Choque Flashcards
Choque
Metabolismo anaeróbico
Liberação de ácido lático
Estado de mudança na função celular de metabolismo aeróbico secundário em relação a hipoperfusao das células teciduais.
Ausência de perfusão tecidual oxigenação em nível tecidual.
Tolerância dos órgãos a isquemia
Coração, cérebro e pulmões : 4 a 6
Rins fígado tto gastrointestinal : 45 a 90
Músculo osso pele: 4 a 6 hrs
Tipos de choque
Cardiogênico
Obstrutivo
Distributivo
Hipovolêmico
Hemorrágia classe 1
Perda de até 15%
PA e FC normais
Choque neurogênico
Lesão na medula espinhal
Interrupção do sistema nervoso simpático, tipicamente decorrente de uma lesão na medula espinhal resultando em uma dilatação significativa das artérias periféricas.
Choque cardiogênico
Causas intrínsecas Danos no músculo cardíaco Rotura valvar Causas extrínsecas Tamponamento cardíaco Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax hipertensivo
Cria quatro problemas
O vol corrente é reduzido a cada respiração
Os alvéolos em colapso não estão disponíveis para a transferência de oxigênio para as hemácias
Os vasos sanguíneos pulmonares estão em colapso reduzindo o fluxo sanguíneo para pulmão e para o coração é uma força maior de contração cardíaca é necessária p forçar o sangue pelos casos pulmonares
Trauma
Se choque n hemorrágico
Tamponamento cardíaco pneumotórax hipertensivo
Choque compensado
Pulso elevado taquicardia Pele branca fria Úmida Faixa de pressão arterial Nível de consciência
Descompensado
Pulso
Muito elevado taquicardia
Notável de que pode progredir para uma bradicardia
Pele Branca, fria, cerosa PA: reduzida NC: alterada Variando desorientado p o coma
Perda aproximada de sangue
Costela 125 mL Rádio/ ulna 250 500 Úmero 500 a 750 Tíbia fíbula 500 a 1000 Fêmur 1000 a 2 mil Pelve mil a massiva
Etapas do controle de hemorragia externa
Pressão direta Curativos compressivos Bandagem elástica Torniquete em extremidades Agente hemostatico tronco
Qual p tempo para usar o torniquete c segurança
Até 120 a 150 min sem lesar tecido
Anafilaxia
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Anafi laxia é altamente provável quando preencher qualquer um dos 3 critérios a seguir. • 1ºCritério Doença de início agudo (minutos a horas), com envolvimento de pele e/ou mucosas (urticária, prurido ou rubor, inchaço de lábios, língua ou úvula) e pelo menos mais uma das condições a seguir: • acometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor, hipoxemia); e • redução da pressão arterial ou sintomas relacionados à disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência). Obs.: presente em 80% dos casos.
Anafilaxia
2ºCritério Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a horas) após exposição a um provável alérgeno: • envolvimento de pele e/ou mucosas; • comprometimento respiratório; • redução da pressão arterial ou sintomas associados à disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência); e • sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal, diarreia, vômitos).
Anafilaxia
3ºCritério Redução da pressão arterial (minutos a horas) após exposição a alérgeno conhecido para o paciente: PA sistólica menor que 90mmHg ou queda maior que 30% da pressão basal do paciente.
Conduta p Anafilaxia
Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para: • suspender, se possível, a exposição ao provável agente desencadeante; • preservar a permeabilidade das vias aéreas; • considerar intubação orotraqueal precoce se ocorrer rouquidão, edema lingual, estridor, edema de orofaringe ou angioedema;colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar membros inferiores; • se apresentar dispneia ou vômitos, colocar em posição de conforto; enão permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente, nem colocá-lo em posição vertical, pelo risco de morte súbita (síndrome da veia cava e do ventrículo vazio).
Anafilaxia
Realizar abordagem medicamentosa: • oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante se SatO2 < 94%; • administrar Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL), na dose de 0,01 mg/kg, máximo em adultos de 0,5 mg (0,5 ml), via IM (na região anterolateral do terço médio da coxa); pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, baseado na gravidade e na resposta à aplicação anterior; • na presença de choque, repor volemia com 1 a 2 litros de solução salina 0,9%, IV/IO rapidamente, ou seja, 5 a 10ml/kg nos primeiros 5 a 10 minutos (em adulto); e • na persistência do quadro clínico: • Hidrocortisona, via IV/IO, na dose de 5 a 10 mg/kg, máximo de 100 mg; e • Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 1 jato para cada 2 kg de peso (máximo de 10 jatos) a cada 15 a 20 minutos. Alternativa: inalações com Fenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso, máximo de 10 gotas, diluído em 3-5 mL de soro fisiológico) a cada 20 minutos.
Anafilaxia
ObservaçõesConsiderar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).• Preparar a epinefrina preferencialmente em seringa de 1 mL e injetar na coxa utilizando agulha 25 x 7 (se obesidade ou hipertrofi a, considerar agulha 30x8). • O choque vasogênico (distributivo) da anafi laxia pode necessitar de ressuscitação fl uídica mais agressiva. • A dose máxima de Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL) em crianças é de 0,3 mg (0,3 ml) na dose de 0,01 mg/kg, via IM. • Epinefrina via IV: reservada apenas para os casos de iminência de choque ou no choque já estabelecido. Nesses casos: realizar infusão IV/IO lenta de Epinefrina 1:10.000 (1 mL em 9 mL de AD ou SF 0,9% = 0,1 mg/mL) ou titulando a dose, de acordo com a monitorização da frequência e ritmo cardíaco.• Pacientes em uso de betabloqueador podem apresentar quadros mais graves e não apresentar resposta adequada à epinefrina. Nesses casos, se ocorrer bradicardia persistente, utilizar Atropina e Brometo de Ipratrópio em inalação nos casos de broncoespasmo resistente.