Intoxicaçao Flashcards
Avaliação ACENA
A Avaliar: Arredores, A casa e a presença de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Álcool e drogas; Altura e a Aparência da vítima
C Observar a presença de sinais de Confl ito e Crise na rede social da vítima
E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do próprio paciente sobre a Equipe de atendimento.
N Avaliar o Nível de consciência, a adequação à realidade e a capacidade de escolha e Nível de sofrimento.
A AAvaliar a presença de sinais de uso de Álcool e drogas, a presença de Agressividade (atual ou anterior) e a presença de sinais de Autoagressão.
Atentar para situações especiais que podem ocorrer
Crises convulsivas• Depressão do centro respiratório• Taquicardia com repercussão hemodinâmica• Bradicardia com alteração hemodinâmica• Hipo e hipertermia• Parada cardiorrespiratória.
Causas de intoxicação em adultos
Tentativas de suicídio por via oral constituem na principal causa;• Frequente é a intoxicação por abuso de drogas ou medicamentos sem intenção de suicídio;• Atenção ao uso de múltiplas medicações por idosos e em pacientes que apresentam metabolização diminuída, como na insufi ciência renal;• Atenção também para as intoxicações relacionadas ao tipo de trabalho, como por exemplo na exposição a agrotóxicos e pesticidas em geral.
Causas de intoxicação em kid
Em geral são acidentais ou não intencionais; • Em crianças até os 4 anos de idade, são mais frequentes as intoxicações por produtos químicos de uso doméstico (como os de higiene pessoal ou de limpeza), por medicamentos ou plantas tóxicas, ou ainda por pesticidas de uso doméstico;• Nos adolescentes de 15 a 19 anos, as intoxicações por drogas de abuso são as mais observadas.
SLMDCE
sialorreia, lacrimejamento, micção, diarreia, cólica gástrica, emese);
Intoxicação neurotóxicos ACRH ASE
DUMBELS
Diarreia, urina, náusea, miose, bradicardia, brocorreia, broncoespasmo, êmese, lacrimejamento, salivação, sudorese, associados a efeitos muscarinicos glândulas e músculo liso
MTWHF
Midríase, taquicardia, weakness, hypertensao, hiperglicemia, fasiculacoes
Após avaliação primária e secundária
Dar ênfase para
Frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR), temperatura (T), pupilas, pele e mucosas; • Sudorese, rubor; • SLMDCE (sialorreia, lacrimejamento, micção, diarreia, cólica gástrica, emese); • Tremores, fasciculação; • Presença ou ausência de ruídos hidroaéreos, distensão abdominal.
Simpatomimética ou adrenérgica
Síndrome tóxica
Agitação FC PA T aumentadas Tremores sudorese Midríase Agente: Cocaína, anfetamínicos (derivados e análogos), descongestionantes nasais, cafeína, inibidores da monoamionoxidase (MAO) e teofi lina
Anticolinérgica
Resultante do antagonismo da ACTH nos receptores muscarinicos
Delírio alucinações
FC PA T AUM
Midríase
Rubor, retenção urinária, pele seca, convulsão, diminuição do peristaltismo intestinal (até ileo paralítico e distensão abdominal.
Agente: Atropina, antidepressivos tricíclicos, hioscina (escopolamina), ipratrópio, antipsicóticos, relaxantes musculares, neurolépticos, antiparkinsonianos e plantas da família Solanaceae
Colinergica
Anticolinesterasica
Sonolência e coma FR aum Miose sLMDCE FASCICULACOES Agente: Inseticidas organofosforados, carbamatos como o aldicarbe (chumbinho), fi sostigmina e algumas espécies de cogumelos
Narcótica ou opioide
Sonolência ou coma FC FR DIMINUÍDA Depressao respiratória Agente: Morfi na, codeína, meperidina, tramadol, fentanil, propoxifeno, metadona, papaverina, heroína, buprenorfi na, oxicodona, hidrocodona, elixir paregórico, difenoxilato e loperamida
Depressiva sedativo
Hipnótica
Sonolência ou coma
Diminuição da PA FR.
Agente:
Fenobarbital, tiopental, benzodiazepínicos e etanol
Extrapiramidal
Hipertonia muscular, desvio conjugado do olhar, trisma, opistótono.
Agentes:
Fenotiazínicos, butirofenonas, metoclopramida, bromoprida, fenciclidina e lítio
Metahemoglobinêmica
Confusão mental e depressão neurológica
Cianose de pele e mucosas, de tonalidade e localização peculiar, palidez de pele e mucosas.
Agente: Dapsona, fenazopiridina, nitratos, nitritos, nitrofurantoína, acetanilida, azul de metileno, furazolidona, piridina e sulfametoxazol
Salicilato
Confusão
FC FR T AU
Sudorese e vômitos
Agente: ácido acetilsalicílico
Bloqueador do canal de cálcio
Diminuição da FC PA.
Verapamil
Agente intoxicante é seu antídoto
Cianeto Hidroxocobalamina
7Organofosforado carbamato: Aropina
Opioide: Naloxona
1 (Intoxicação por medicamentos depressores do SNC)Benzodiazepínico: Flumazenil
extrapiramidal por depressores do SNC:Biperideno
Drogas de abusoMidazolam, diazepam
Álcool: tiamina e glicose
Síndrome anticolinérgica
Sintomas e sinais
De ação anticolinérgica. Inibem a ação da acetilcolina em efetores autônomos e na musculatura lisa, causando também um quadro alucinógeno. ASPECTOS GERAIS Utilizadas em rituais religiosos, efeitos medicinais e alucinógenos com fi nalidade recreativa.AGENTES Atropina, hioscina (escopolamina), ipratrópio, antipsicóticos, relaxantes musculares, neurolépticos, antidepressivos tricíclicos, antiparkinsonianos e plantas da família Solanaceae. SINAIS E SINTOMAS Rubor facial, pele seca, quente e avermelhada, mucosas secas, hipertermia, hipertensão, taquicardia, arritmias, midríase, retenção urinária, agitação psicomotora, ataxia, confusão, alucinações, delírios, desordens do movimento e coma.
Simpatomimetica
Sinais e sintomas
ASPECTOS GERAIS Hiperatividade adrenérgica e consequente excitação do SNC. AGENTES Cocaína, anfetamínicos (derivados e análogos), descongestionantes nasais, cafeína, inibidores da MAO e teofi lina. SINAIS E SINTOMAS Midríase, hiperrefl exia, hipertensão, taquicardia e arritmias, retenção urinária, piloereção, hipertermia, pele úmida com sudorese, mucosas secas, diminuição de ruídos intestinais, agitação psicomotora, convulsões, coma.
Síndrome anticolinesterásica ou colinérgica
Sinais e sintomas
PRINCÍPIOS ATIVOS Há diminuição da atividade da acetilcolinesterase. Sintomas são causados pela atividade excessiva da acetilcolina e variam de acordo com o receptor estimulado. ASPECTOS GERAIS Inseticidas organofosforados, inseticidas, carbamatos como o aldicarbe (chumbinho), fi sostigmina e algumas espécies de cogumelos. AGENTES Risco é maior entre trabalhadores rurais. Militares e antiterroristas devem se preocupar com os gases neurotóxicos (p. ex.: sarin). SINAIS E SINTOMAS Miose/midríase, sudorese, bradicardia/taquicardia, salivação, sudorese, lacrimejamento, aumento das secreções brônquicas, edema pulmonar e broncoespasmo, diarreia e vômitos, incontinência urinária, hipertensão, fasciculações musculares, agitação, convulsões, coma.
Síndrome narcótica ou opioide
Sinais e sintomas
ASPECTOS GERAIS Se caracteriza pela depressão neurológica. AGENTES Risco é maior entre trabalhadores rurais. Opiáceos: morfi na, codeína, meperidina, tramadol, fentanil, propoxifeno, metadona, papaverina, heroína, buprenorfi na, oxicodona, hidrocodona, elixir paregórico, difenoxilato e loperamida. SINAIS E SINTOMAS Miose, depressão neurológica, depressão respiratória, sudorese, bradicardia, hipotermia, hipotensão, hiporrefl exia, náuseas, vômitos, edema pulmonar, diminuição dos ruídos intestinais, retenção urinária, convulsões.
Síndrome depressiva
AGENTES Fenobarbital, tiopental, benzodiazepínicos e etanol. SINAIS E SINTOMAS Miose, depressão neurológica (sonolência, torpor, coma), depressão respiratória, cianose, hipotensão, bradicardia, hiporrefl exia, normo/hipotermia.
Síndrome extrapiramidal
ASPECTOS GERAIS Ampla gama de alterações motoras. AGENTES Fenotiazínicos, butirofenonas, metoclopramida, bromoprida, fenciclidina e lítio SINAIS E SINTOMAS Distúrbios do equilíbrio, distúrbios da movimentação, hipertonia, distonia orofacial, mioclonias, trismo, parkinsonismo e até opistótono.
Síndrome metahemoglobinêmica
ASPECTOS GERAIS Origina-se da conversão excessiva da hemoglobina em metemoglobina, que é incapaz de se ligar e transportar oxigênio. AGENTES Dapsona, fenazopiridina, nitratos, nitritos, nitrofurantoína, acetanilida, azul de metileno, furazolidona, piridina e sulfametoxazol SINAIS E SINTOMAS Cianose de pele e mucosas, de tonalidade e localização peculiar, palidez de pele e mucosas, confusão mental e depressão neurológica.
Intoxicação p drogas de abuso
Avaliar cena Considerar cenário Pct agressivo Pct agitado mas colaborativo Chocado
Pct agitado porém colaborativo
PACIENTE AGITADO MAS CONSCIENTE E COLABORATIVO • Manejo verbal: aproximar-se de forma tranquila, identifi car-se (nome e função), explicar o motivo da aproximação (Protocolo AC39);• Considerar a administração de benzodiazepínico oral: diazepam 10 mg via oral;• Iniciar hidratação venosa: a desidratação em casos de anfetamina deve ser corrigida de forma lenta; cuidado com a vontade do paciente de beber grandes volumes de água; risco de coma/óbito por hiponatremia;• Se apresentar precordialgia: seguir protocolo Dor torácica não traumática (Protocolo AC17) mas considere que o diazepam melhora a maioria desses quadros.
Pct agitado porém agressivo
• Realizar contenção química exclusivamente com benzodiazepínicos o mais rápido possível, considerando que não há condição de uso endovenoso (EV):• Droga de escolha é o midazolan intramuscular (IM) ou intranasal (IN):• Se IM: 5 a 15 mg, dependendo da intensidade do quadro; há risco de parada respiratória, que deve ser atendida com ventilações com bolsa-valva-máscara (BVM), com retorno em alguns minutos;• Se IN: dose menor pela maior rapidez da absorção;
É recomendado o uso de sonda nasogástrica entérica e lavagem gástrica p pct drogado
. Não provocar vômito, não passar sonda nasográstica, não administrar nada por via oral (exceto o diazepam), não realizar lavagem gástrica.
Intoxicação e abstinência alcoólica
Conduta 1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA). 2. Apresentar-se e realizar a avaliação primária (protocolo AC1) e tratar conforme encontrado. 3. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2): Sinais vitais, Alergias, Medicamentos em uso, Passado médico, Líquidos e alimentos, Ambiente (SAMPLA) sinais vitais; glicemia capilar e exame físico. 4. Valorizar: tipo de substância, via de absorção e histórico psiquiátrico. 5. Não havendo evidência de trauma, manter o paciente em posição de recuperação devido ao risco de aspiração de secreções. 6. Manter o paciente aquecido. 7. Administrar oxigênio. 8. Garantir acesso venoso periférico com solução cristaloide e administrar tiamina 300 mg por via intramuscular, se disponível. 9. Corrigir rapidamente a hipoglicemia se glicemia capilar <70 mg/dL, com 40 mL de glicose a 50% por via intravenosa (IV). 10. Repetir a avaliação da glicemia capilar e repetir a dose de glicose se hipoglicemia persistir. 11. Em caso de agitação e/ou situação de violência resistente ao manejo verbal, considerar Protocolo AC40. 12. Em casos de síndrome de abstinência, sempre administrar diazepam 10 mg IV em bolus de 30 em 30 minutos com dose máxima de 50 mg. 13. Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica atualizada, orientações e defi nição do encaminhamento. 14. Registrar achados e procedimentos na fi cha/boletim de ocorrência.
Intoxicação p monóxido de carbono
Definição
Quando suspeitar ou critérios de inclusãoPaciente em área de risco, p. ex., áreas próximas a sistema de aquecimento avariado em ambiente mal ventilado, garagens de automóveis com o motor ligado ou próximo a focos de incêndio e com presença de sinais e sintomas gerais como: cefaleia, náuseas, vômitos, tonturas, diminuição de acuidade visual, fraqueza, pele e/ou mucosas cor de framboesa ou rosa carminado, dispneia, arritmias cardíacas, dor torácica isquêmica, insufi ciência cardíaca, hipotensão, síncope, confusão mental, convulsão, coma, parada cardiorrespiratória (PCR).
Intoxicação p monóxido de carbono conduta
Av primária
Secundária
Ofertar oxigênio (O2) na máxima concentração disponível, independentemente da leitura da oximetria de pulso, de preferência com uso de máscara não reinalante a 15 L/min.
Considerar intubação orotraqueal com 100% de O2 nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aéreas, instabilidade hemodinâmica, alterações neurológicas ou sinais clínicos de insufi ciência respiratória, independentemente da leitura da oximetria de pulso.