Trauma Flashcards

1
Q

SCORE ABC (assesment blood consumption)

A
2 ou mais
PAS <90
FC > 120
Fast (+) 
Lesao penetrante
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2
Q

Ácido Tranexamico

A

1g em 10min (até 3h)

Segunda dose 1 g em 8h.

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3
Q

Indicações laparo exploradora trauma penetrante

A

Instabilidade hemodinamica
Irritaçao peritoneal
Evisceraçao
Sangramento anal

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4
Q

Sequencia rapida IOT

A

Pre oxigenoterapia com 100%
Pressao sobre cartilagem cricoide
Infusao de anestesico de açao rapida (etomidato 0,3mg/kg)
Bloq neuromuscular (succinilcolina 1-2mg/kg)
IOT

Remover pressao sobre cartilagem cricoide
Pode fazer anestesico fentanil ( diminui resposta adrenergica)

Obs: via aérea definitiva é: cânula endotraqueal com balão + sistema de ventilação assistida com mistura com o2

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5
Q

Nao passou iot

Qual o proximo passo?

A

Cirurgico ( cricovirurgica)

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6
Q

qual é o Politraumatizado

A

lesões em 2 ou mais sistemas de orgãos ( torax, abd, etc); pelo menos uma apresenta risco de vida.

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7
Q

mortes pelo trauma são trimodais, quais os tempos?

A

1- dentro de minutos ( 50% óbitos.
2- minutos a horas ( 30% dos óbitos)
3- horas a semanas.

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8
Q

características do primeiro tempo do trauma e medidas redução mortalidade:

A

mais comuns: laceramento de aorta, trauma cardíaco e lesões em espinha e tronco cerebral ( leva apneia) reduz com medidas preventivas ( sinalização, cinto de segurança, etc)

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9
Q

características segundo tempo trauma:

A

principais causas de obito:
hemorragias ( ruptura esplenica, lacerações hepáticas, fraturas pélvicas)
principais lesões encontradas: hemopneumotorax e epidural e subdural.
“golden hour” nesse período que as medidas aumentam chance de sucesso.

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10
Q

terceiro tempo de mortalidade no trauma:

A

horas a semanas, principais causas: sepse e disfunção multipla de orgãos.

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11
Q

avaliação inicial no politrauma?

A
1- Preparação
2- triagem
3- Exame Primário
4- Reanimação
5- Medidas auxiliares ao exame primário e a reanimação
6- Exame secundário
7- medidas auxiliares ao exame secundário
8- Reavaliação e monitorização continua
9- Cuidados definitivos
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12
Q

Preparação na avaliação hospitalar do politrauma?

A

cenário pré-hosp.
1- sinalizar via publica (segurança da cena)
2- enfase manutenção vias aereas, estabilização da coluna cervical, controle hemorragia externa e imobilização do paciente ( prancha longa)

cenário hosp. ( definir lider, toda equipe protegida contra doenças transmissíveis, Ringer aquecido.

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13
Q

Triagem no politrauma ( duas situações)

A

multiplas vítimas e hospital da conta ( primeiro os mais graves)
multiplas vítimas e hospital não da conta ( primeiro quem tem mais chance de viver).

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14
Q

Exame Primario, diferença do pré-hosp para hosp.

A

A- avaliação e manutenção de via aérea com restrição de cervical
B- resp e ventilação
C- circulação com controle hemorragia
D- incapacidade e estado neurológico
E- exposição e controle do ambiente
X- (no pré hosp) contensão imediata perda sanguinea

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15
Q

Exame primario->A

A

cervical com colar rígido e prancha longa ( que imobiliza coluna) ( mais coxins laterais)

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16
Q

fratura de coluna: epidemio

A

homens jovens (15-35) e >65 e veiculos alta velocidade
se precisa iot, segura cabeça com mãos e iot, depois coloca colar.
tira da prancha na sala de trauma só

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17
Q

Critérios para tirar colar cervical

A

ECG=15, sem dor cervical, sem uso de drogas/alcool e exame neurológico normal

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18
Q

Critérios para exame de imagem em cervical:

A
  • > 65a,
  • parestesias em extremidade,
  • mecanismo de trauma ( queda >1m, sobrecarga axial sobre cabeça, colisão em veiculo incluindo bicicleta)
  • incapacidade de rotar o pescoço 45 graus para qualquer lado
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19
Q

Qual exame para avaliar cervical e segunda opção.

A

tc de cervical até t1

2-> rx lateral, anteroposterior e odontoide

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20
Q

qual lesão cervical mais mata, e a segunda

A

80% luxação atlanto-occipital e fratura c1-c2

segunda: fratura de hangman ( avulsão de arcos de c2 e fratura c2sobre c3 )

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21
Q

Primeiro sinal da via aérea e sinais secundários

A

se fonação -> mascara facial a 11L/min

hipoxia: agitação
letargia: hipercapnia

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22
Q

manobras de patência de via aérea:

A

elevação queixo e tração de mandíbula

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23
Q

Indicação de via aérea definitiva:

A

Apneia
Proteção vias aéreas ( contra aspiração sangue//refluxo)
-comprometimento iminente das vias aéreas
-TCE que necessita hiperventilação
- Dessaturação apesar mascara

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24
Q

Via aereas definitivas ( quais e significado)

A

Intubação endotraqueal: IOT e Nasotraqueal

Via Aérea Cirúrgica: Cricotireoidostomia cirúrgica e Traqueostomia

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25
Q

Intubação nasotraqueal:

A

paciente alerta e colaborativo: complicações: necrose por pressão do tubo em partes moles e sinusite
CI: trauma face e apneia

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26
Q

Vias Aéreas temporarias:

A

Combitubo ( tubu esôfago-traqueal) e mascara laringea

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27
Q

Indicações de via aérea cirúrgica:

A
  • Trauma Maxilofacial extenso
  • distorção anatômica após trauma em pescoço
  • Incapacidade de visualizar cordas vocais ( secreções ou edema de via aerea)
28
Q

Via aérea cirúrgica

A

cricotireoidostomia cirúrgica e traqueostomia

29
Q

Cricotireoidostomia cirurgica: onde faz a incisão, qual tubo

A

corte transversal sobre membrana cricotireoide.
orificio dilatado com pinça hemostática. canula 7-8
ci relativa: <12anos

30
Q

traqueostomia:

A

principal método cirurgico para acessar via aérea em <12anos
CI: fratura laringe ( ai faz IOT)

31
Q

Cricotireoidostomia por punção

A

agulha na membrana cricotireoidea-> ventilação a jato ( o2 a 40-50psi a 15l/min. dura 30min
pode <12a
exemplo classico: trauma de face + apneia

32
Q

dessaturação subita DOPE:

A

D: deslocamento do tubo ( extubação quanto seletividade)
O: Obstrução
P: Pneumotórax (Agravou por barotrauma ou Ventilação positiva
E: Equipamento

33
Q

ATLS “B”:

A

ventilação: máscara facial (11lmin ou iot) + monitorização
se tudo ok-> rx toráx
iniciar VM se lesão grave a parede toracica com diminuição drive e hipoxemia com infiltrado parenquima

34
Q

Lesões compremetem agudamente e as outras:

A

agudamente: Pneumotórax hipertensivo e aberto, hemotórax maciço, e lesão bronquica ou traqueal ( devem ser tratadas na hora)
secundario: fratura arcos costais, tórax instável, contusão pulmonar, pneumotórax simples e hemotórax simples.

35
Q

Pneumotórax hipertensivo definições e consequencias:

A

ar faz fluxo unidirecional,

consequencia: Colapso do pulmão ipsilateral
- Desvio de mediastino com compressão pulmão saldavel
- Angulação vasos bases ( menor retorno venoso -> hipotensão e choque)
- aumento P torácica ( menor retorno venoso)

36
Q

Pneumotórax hipertensivo QC:

A
  • Desvio contralateral da traqueia
  • enfisema subcutaneo
  • hipertimpanismo
  • diminuição do MV
  • Turgencia jugular ( nao tem retorno venoso)
  • Hipotensão e/ou choque
37
Q

Causa mais comum de Pneumotórax hipertensivo e dx:

A

causa mais comum: VM com VPP em pacientes com lesão nao percebidas
mais comum em trauma fechado que aberto
Dx: clínico ( se tiver um US na mão usar, se não for na mão nao usa)

38
Q

TTO pneumotórax hipertensivo

A

Punção (toracocentese) com agulha em 4-5 espaço intercostal entre linha axilar media e anterior.

kids: 2 EIC na linha hemiclavicular
definitivo: toracostomia com drenagem em selo dágua entre 4-5 EIC entre linha axilar anterior e média.
obs: feixe neurovasc passa embaixo das costelas ( protegidos)

39
Q

Pneumotorax aberto (ferida toracica aspirativa) causa e tto

A

ferida de 2/3 ou mas do diametro traqueia. tto: curativo em três pontas,
tto definitivo: toracostomia em drenagem em selo dágua + fechamento cirurgico ferida

40
Q

Hemotórax maciço: def e qc:

A

> 1.500ML de sangue (1/3 volemia)

percussão maciça, sem desvio traqueia, jugulares colabadas

41
Q

Hemotórax maciço tto:

A

transfusão e restauração volemia + descompressão com (dreno em selo dágua)

42
Q

Indicação para toracotomia de urgência:

A

saída >1.500L de sangue pelo dreno ou drenagem >200ML/hor 2 horas.

43
Q

Lesão traqueia ou bronquio fonte:

A

normalmente na carina
qd: hemoptise, enfisema subcutâneo no pescoço, pneumotórax hipertensivo e/ou cianose
tto cirurgico

44
Q

ATLS “C” como começa:

A
acesso periferico ( veia antecubital e veias do antebraço) segunda opção é acesso venoso profundo técnica de Seldinges ou dissecção de veia safena.
sempre teste de gravidez, gaso venosa, lactato e testes toxicológicos .
coagulopatia em 30% dos politrauma: inr, PTTa, PT e contagem de plaquetas tem q pedir
45
Q

acesso intraósseo:

A

após 2 tentativas de pegar veia.
3 dedos da tuberosidade tibial (ci: fratura ou infecção)
acesso intraósseo é temp.

46
Q

como fazer controle de ferida sangrante:

A

compressão ferida -> curativos compressivos
abordagem somente em CC ( se possível)
Pode fazer torniquete

47
Q

Fratura pélvica

A

envolver a pelve com lençol ( passando pelos trocanteres)

fixação externa somente em CC

48
Q

Sinais de hipovolemia em criança

A

taquicardia e má perfusão ele; desaparecimento de pulsos periféricos, estreitamento Pressão de pulso ( menos de 20mmHG), pele mosqueada, pele fria (comparando ao tronco), resposta lenta aos estimulos algicos.
PaS normal é 70 + 2xIdade
sf ou ringer= 20ML/kg, a cada 20 min, 3 vezes.

49
Q
classe de hemorragia 
perda sanguinea
%
pulso
PA
PP
FR
diurese
ECG
BE
hemoderivados?
onde sangra mais?
A
Classe:
I              II             III             IV
<750   750-1.5  1.5-2          >2
<15      15-30     31-40          >40
<100     >100     >120          >140
n            N           N/dim.    dim
N           red          red        red
14-20     20-30     30-40   >35
>30        20-30       5-15    olig.
N            N             dim.    dim.
0- -2      -2-6         -6-10     -10
sn          s/n             s          protocolo de transfusão maciça
50
Q

Hemorragia classe i

A

cristaloide

51
Q

Hemorragia classe II ( não complicada)

A

750-1500ML

taquicardia (100-120), taquipneia e redução pressão de pulso (aumento pa diastolica)

52
Q

hemorragia classe III

A

31-40 sangue ( alteração ecg, queda pa)

prioridade interromper sangramento ( cx imediata ou embolização)

53
Q

hemorragia classe IV

A

diminuição significativa pa sist.

54
Q

qual cristaloide e o que tem nele?
Quanto?
Criterio de resposta?

A

Ringer lactato = cloreto de potassio, NaCL, NaCa e lactato de sodio a 39graus
***SF= acidose hipercloremica ( principalmente se Inf. Renal)
1L adulto e 20ML/kg kids
-Debito urinário: 0,5ml/kg/h em adultos, 1ml/kg/h em menores 12 anos e 2ml/kg/h em menores 1 ano.

55
Q

Ressucitação Balanceada:

A

evitar muito volume em trauma penetrante para evitar aumento sangramento.

56
Q

Protocolo transfusão maciça

A

> 10UI concentrado hemácias em 24h ou >4UI em 1h.

tto definitivo é cx

57
Q

ATLS “D”

A

Disability: ecg + pupilas + extremidades

58
Q

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

A

abertura ocular:
ausente: 0 a pressão:1 a som:2 espontânea:3
Resposta Verbal:
Ausente: 1 Sons:2 Palavras: 3 Confuso: 4 Orientado:5
Resposta Motora: Ausente:1
extensão:2 flexão anormal:3 flexão normal:4 localiza: 5 obedece comandos:6
NT= Não testada

59
Q

ATLS “E”:

A

despido e avaliado pés cabeça, aquecido cobertor térmico e temperatura da sala adequada.

60
Q

medidas auxiliares:

A

monitorização ecg + cateter urinário

- cateter gastrico (descomprime e evita broncoaspiração)

61
Q

CI: cateter urinário (lesão uretral) como dx e como seguir tto:

A
1- sangue meato uretral
2- equimose perineal
3- sangue no escroto
4- fratura pélvica
obs: prostata alta não é critério
Dx: uretrografia retrógrada
instavel: punção suprapúbica
estavel cistostomia suprapúbica
62
Q

CI cateter gastrico:

A

fratura base cranio e/ou lamina crivosa

faz passagem orogastrica

63
Q

exames iniciais no trauma estavel:

A

fechado: rx torax ap e pelve ap

Fast e LPD

64
Q

Exame secundario? mneumonico

exames cmplementares

A
A- alergias
M- MUC
P- hmp
L- LAST MEAL
A- ambiente trauma

Complementares: TC e Rx cervical e extremidades, TC coluna vertebral, cranio, torax e abd. ecocardio transesofágico, broncospocpia, esofagoscopia, urografia excretora

65
Q

triade da embolia gordurosa:

A

alteração neurologica, petequias e hipoxemia

normalmente 24-72h após

66
Q

qual a conduta em via aerea em paciente com fratura de mandibula (pequena) e de base de cranio:

A

IOT