Trauma Flashcards

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1
Q

Vacinação na esplenectomia: quando realizar e quais vacinas fornecer?

A

Eletiva? 14 dias antes
Urgência? 14 dias após
Vacinas: H. influenzae, S. pneumoniae, N. meningiditis

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2
Q

Indicação de profilaxia anti-tetânica no trauma?

A

Calendário vacinal desconhecido/incompleto, ferimento de alto risco, comprometimento imunológico (idoso, desnutrição, HIV)

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3
Q

O que é a escala MESS?

A

Avaliação do comprometimento de um membro no trauma

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4
Q

V ou F: Em caso de paciente que chega vivo ao PS com diagnóstico de ruptura de aorta, devemos buscar outro dx em caso de choque

A

V

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5
Q

V ou F: Traqueostomia é procedimento de urgência?

A

F

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6
Q

Critérios da Revised Trauma Score (RTS) para avaliar sobrevida no trauma?

A

Glasgow, PAS, FR

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7
Q

Critério para embolização arterial no trauma

A

Presença de blush na TC

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8
Q

Critérios para TNO no trauma de órgão parenquimatoso, com paciente estável

A

Centro de referência com UTI e cirurgião 24h;
Suporte diagnóstico e terapêutico;
Ausência de indicações cirúrgicas claras;
Ausência de lesões associadas (TCE)

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9
Q

Indicação de transfusão maciça pelo ABC score

A

Pontuação >= 2

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10
Q

Quando retirar o colar cervical no trauma?
NEXUS Criteria // Canadian-C-Spine Rule (ATLS)

A

Ausência de lesão confundidora
Ausência de deformidade em coluna cervical
Ausência de déficit nervoso
Ausência de dor à palpação e à movimentação ativa
Ausência de etilismo e outras drogas
Glasgow 15
Ausência de outros sintomas
Idade < 65 anos
Ausência de mecanismo perigoso
Caso algum desses: apenas após exame de imagem da coluna cervical

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11
Q

Classificação do trauma renal

A

I: contusão - hematúria sem outros achados; hematoma - subcapsular, não expansivo
II: hematoma - perirrenal, não expansivo, confinado ao retroperitônio; laceração < 1cm, sem extravasamento do contraste
III: laceração > 1cm sem acometimento do sistema coletor ou extravasamento do contraste
IV: laceração acometendo parênquima, córtex, medula e sistema coletor; vascular - lesão arterial ou venosa com hemorragia contida
V: vascular - avulsão do hilo com desvascularização; laceração - rim completamente fragmentado

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12
Q

Em que consiste a manobra de Pringle?

A

Oclusão/clampeamento do hilo hepático - colédoco, veia porta e artéria hepática própria

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13
Q

Qual o tempo máximo para operação de fratura exposta de MS sem contaminação grosseira?

A

24 horas

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14
Q

Quando retirar dreno de tórax?

A

Ausência de escape aéreo
Melhora clínica do paciente, do quantitativo e aspecto do conteúdo drenado
Melhora radiológica

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15
Q

Quando indicar toracotomia em caso de hemotórax?

A

Hemotórax maciço (1.500mL imediato)
Débito de 200-400mL/hora, em 2-4 horas consecutivas
Instabilidade hemodinâmica

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16
Q

Conduta em hemotórax retido?

A

Videotoracoscopia ou VATS (video-assisted toracic surgery) para evacuação da cavidade pleural e drenagem

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17
Q

V ou F: FAST tem boa sensibilidade para detecção de líquido no espaço pericárdico?

A

V

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18
Q

Quando suspeitar de ruptura de aorta?

A

Choque + alargamento do mediastino em rx de tórax

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19
Q

Fratura pélvica + instabilidade hemodinâmica: conduta?

A

Lençol no nível dos trocânteres maiores do fêmur > tamponamento extra-peritoneal > fixação externa

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20
Q

Qual a indicação de embolização arterial?

A

Blush arterial na TC

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21
Q

Conduta na lesão de bexiga intraperitoneal?

A

Cirurgia e sutura de bexiga

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22
Q

Conduta em trauma pelviperineal em paciente politraumatizado?

A

Desbridamento + hemostasia + fechamento temporário + avaliar necessidade de derivação intestinal e urinária

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23
Q

Tromboelastografia: o que é?

A

Avaliação dinâmica da coagulação

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24
Q

Tromboelastografia: o que é ângulo alfa?

A

Velocidade inicial da subida da firmeza do coágulo, resultado da conversão de fibrinogênio em fibrina na cascata de coagulação
Firmeza > Fibrina

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25
Q

Tromboelastografia: o que é o tempo de reação?

A

Início da formação do coágulo, relacionado aos fatores da coagulação
Formação > Fatores de coagulação

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26
Q

Tromboelastografia: o que é a amplitude máxima?

A

Força máxima do coágulo, resultado da ação plaquetária

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27
Q

Tromboelastografia: o que é o índice LY30?

A

Velocidade de degradação do coágulo, resultado da fibrinólise (se hiperativado > ácido tranexâmico)

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28
Q

Conduta em ferida por arma branca em região lombar com paciente estável?

A

Internamento + exame físico seriado
USG abdominal
TC abdominal com duplo ou triplo contraste

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29
Q

Quando não está indicada exploração digital da ferida em trauma abdominal?

A

Ferida em flanco ou dorso

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30
Q

Quais as principais janelas a serem avaliadas no FAST?

A

Pericárdica, hepatorrenal, esplenorrenal e pelve

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31
Q

TTO no trauma pelviperineal complexo?

A

Hemostasia + limpeza cirúrgica + desbridamento amplo de tecidos desvitalizados + fechamento temporário com curativo a vácuo + derivação intestinal com colostomia em alça (transversotomia) em ângulo hepático + derivação urinária com cistostomia, SN

32
Q

Quais as zonas do retroperitônio e a conduta em caso de trauma?

A

Zona 1: central > sempre explorar (contuso ou penetrante)
Zona 2: flancos > explorar a depender da estrutura lesada (penetrante) ou se hematoma em expansão/falha no controle de hemorragia (contuso)
Zona 3: hipogástrio > explorar/arteriografia (penetrante) ou não explorar (contuso)

33
Q

Qual a via de acesso de lesão traumática no terço distal do esôfago torácico?

A

Toracotomia no 6º EIC E

34
Q

O que é REMIT?

A

Reações endócrinas, metabólicas e imunológicas em resposta ao trauma

35
Q

Quais os melhores exames de imagem para lesão de aorta?

A

TC com contraste em fase arterial
ECO-TT

36
Q

Quais os melhores exames de imagem para avaliar lesão de bexiga?

A

Uretrocistografia retrógrada
UroTC com contraste em fase arterial, nefrográfica e excretora
CistoTC com contraste via SVD

37
Q

Qual o TTO de lesão de bexiga intra-peritoneal?

A

Sutura

38
Q

Qual o TTO de lesão de bexiga extra-peritoneal?

A

SVD por período prolongado

39
Q

Qual a incidência de raio x de tórax e bacia no trauma?

A

AP

40
Q

Qual o órgão mais lesado em trauma abdominal contuso?

A

Baço

41
Q

Qual a tríade clássica da embolia gordurosa?

A

RNC, hipoxemia e petéquias em região torácica alta, axilas, pescoço e subconjuntival

42
Q

Qual o principal trauma relacionado à queda de altura?

A

Fratura de ossos longos, com energia do trauma sendo transmitida caudal-cranial

43
Q

Quando realizar toracotomia na sala de emergência?

A

Trauma torácico penetrante com < 15 min de PCR pré-hospitalar
Trauma extra-torácico penetrante com < 05 minutos de PCR pré-hospitalar
Trauma contuso com < 10 min de PCR pré-hospitalar
Choque hemorrágico refratário com PAM < 65

44
Q

Quais são os itens do soft pack?

A

PAS > 100-110 (PAM > 80)
Tax > 36
HGT 80-180
SatO2 > 95%
PaO2 100%
Plaq > 75 mil
Na 135-145
pH 7,35 - 7,45
PaCo2 35-45
Cabeceira elevada 45º
PICC < 15 e PPC > 60
Analgesia e sedação RASS 0
RNI < 1,4
Hb > 7

45
Q

Qual a indicação de monitorização da PICC no TCE?

A

Glaasgow < 9 + achados anormais na TC de crânio

46
Q

Qual a classificação do TCE pelo glasgow?

A

Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave =< 8

47
Q

Quais medidas podem ser utilizadas de forma temporária e heróica no TCE?

A

Salina hipertônica 20%, 0,5 ml/kg ou manitol 20%, 0,25mg/kg, em 5 min
Craniectomia descompressiva em casos refratários

48
Q

Qual a via cirúrgica de acesso para traqueia, carina e brônquios principais?

A

Toracotomia direita em 3º espeço intercostal

49
Q

Qual a conduta em caso de fístula broncopleural?

A

Associar aspiração contínua ao sistema de drenagem

50
Q

O que é a sd. de Brown-Sequard?

A

Hemissecção medular, normalmente penetrante, com perda motora ipsilateral e sensibilidade contralateral

51
Q

Quando pensar em choque neurogênico?

A

TRM + bradicardia e hipotensão

52
Q

Qual o exame para avaliar lesão traumática de bexiga?

A

Uretrocistografia

53
Q

Quais os achados na lesão da medula anterior?

A

Paraplegia e paraparesia abaixo do nível da lesão + perda de sensibilidade de temperaturaa e dor

54
Q

Quais os achados na hemissecção medular?

A

Hemiplagia/hemiparesia no lado acometido, flacidez, arreflexia, perda da propriocepção consciente + perda da sensibilidade de temperatura e dor contralateral

55
Q

Qual o achado na síndrome central da medula?

A

Redução da força desproporcional nos MMSS em relação aos MMII

56
Q

Quais os achados na lesão da medula posterior?

A

Ataxia de marcha, parestesias, associadas ou não a déficit motor caudal

57
Q

Existe indicação de corticoide no TCE/TRM?

A

NÃO!

58
Q

No TRM, quais os achados da síndrome da cauda equina?

A

Anestesia em sela, disfunção vesical e redução do tônus retal

59
Q

O que o sinal do cinto de segurança sugere?

A

Lesão de vísceras retroperitoneais

60
Q

Qual exame deve ser realizado na suspeita de acometimento medular?

A

RNM

61
Q

Qual a medida inicial em caso de choque neurogênico?

A

Reposição volêmica com RL 2-3L > DVA (noradrenalina), em casos refratários

62
Q

Qual a conduta em caso de bexiga acontrátil sec. a choque medular?

A

Cateterismo intermitente, 4-6x/dia, de forma limpa
(medida menos invasiva, com menos taxas de complicações)

63
Q

Intervalo lúcido está presente em qual evento após TCE?

A

Hematoma epidural

64
Q

Quando podemos considerar que “terminou” o choque medular?

A

Ao retorno do reflexo bulbocavernoso

65
Q

Mecanismo de queda a cavaleiro é compatível com lesão de qual porção da uretra?

A

Uretra anterior (uretra bulbar)

66
Q

Qual a conduta em caso de lesão da uretra anterior?

A

Uretrografia retrógrada

67
Q

Qual tipo de fio deve ser utilizado na sutura de bexiga?

A

Poliglactina (vycril) - absorvível

68
Q

Fratura de bacia está relacionada a qual tipo de lesão uretral?

A

Uretra posterior (membranosa)

69
Q

Qual a conduta em caso de trauma contuso de bexiga extra-peritoneal?

A

TNO + SVD por 14-21 dias

70
Q

Qual a conduta em caso de trauma contuso de bexiga intra-peritoneal?

A

Rafia primária

71
Q

O que é e o que indica o sinal da orelha de cachorro?

A

Líquido no recesso peritoneal pélvico
Indica lesão de bexiga intraperitoneal

72
Q

Quais são os critérios para tratamento cirúrgico em trauma renal?

A

Instabilidade hemodinâmica ou hematoma em expansão

73
Q

Qual a PA sistólica mínima na população pediátrica?

A

70 + 2x idade

74
Q

Quais sinais indicam IOT no trauma cervical?

A

Hemorragia importante, hemoptise, enfisema subcutâneo, ferimento soprante, anatomia distorcida, estridor

75
Q

Quais são os hard signs no trauma cervical?

A

Hard signs: hemorragia, hematoma expansivo/pulsátil, choque refratário, redução/ausência do pulso radial, déficit neurológico, ferimento soprante, hemoptise/hematêmese, insuficiência respiratória