Síndrome Ictérica Flashcards
Tipo de necrose hepatite viral
Necrose periportal e em ponte
Infiltrado mononuclear (linfócitos/monócitos)
Tipo de necrose hepatite alcoólica e isquêmica
Necrose centrolobular
Infiltrado polimorfonuclear (hepatite alcoólica)
Glucuroniltransferase “preguiçosa”
Fatores precipitante: estresse, abuso de álcool, exercício, jejum prolongado
Melhora: dieta hipercalórico, fenobarbital
SÍNDROME DE GILBERT
Tipo 1 - deficiência total de glucuroniltransferase. Complica com Kernicterus. Tratamento: transplante hepático
Tipo 2 - deficiência parcial de glucuroniltransferase. Tratamento: fenobarbital
CRIGLER-NAJJAR
Problema na excreção de bilirrubina direta, causado seu acúmulo
Doenças benignas
DUBIN-JOHNSON e ROTOR
Período de incubação vírus hepatotrópicos
Vírus A - 4 sem
Vírus E - 5 sem
Vírus C - 7 sem
Vírus B e D - 8-12 sem
COMPLICAÇÕES HEPATITES VIRAIS
Colestase Maior gravidade em gestantes Nunca cronifica Mais “fulmina” \+ manif. Extra-hepáticas Associada a PAN Crioglobulinemia tipo II Mais cronifica Maior causa de cirrose e Tx
A E A B B B C C C
Transmissão: via sexual (mais comum)
Cronificação
Adultos: 1-5%
Crianças: 10-20%
RN: 90%
HEPATITE B
É o primeiro marcador (antígeno Austrália). Na hepatite aguda B, ele cai a níveis indetectáveis em até seis meses. Quando mais 6 meses = hepatite crônica
HBsAg
Marcador presente nas infecções agudas pela presença de IgM e crônicas pela presença de IgG na hepatite B. Representa contato prévio com o vírus.
Anti-HBc total
Marcador de infeção recente d hepatite B, encontrado no soro até 32 semanas após infecção
Anti-HBc IgM
Marcador de replicação viral d hepatite B. Sua positividade indica alta infecciosidade
HBeAg
Surge após o desaparecimento do HBeAg, indica o fim da fase replicativa
Anti-HBe
Único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro após o desaparecimento do HBsAg, sendo indicador de cura ou imunidade e, isoladamente, em pessoas vacinadas
Anti-HBs
Profilaxia para hepatite B
- Pré-exposição
- Pós-exposição
Pré-exposição
- Vacina (3 doses)
- Vacina com esquema especial (4 doses dobradas): imunodeprimidos, IRC, Tx de órgãos
Pós-exposição: Vacina + imunoglobulina
- infecção perinatal: em até 12h de vida do RN
- vítimas sexuais/acidentes biológicos em pessoas não vacinadas
- imunodeprimidos expostos, mesmo os que foram vacinados
Complicações extra-hepáticas:
- Poliarterite nodosa (PAN)
- Glomerulonefrite (principalmente MEMBRANOSA)
- Doença de Gianotti-Crosti (acrodermatite papular)
HEPATITE B
Falha de expressão do antígeno “e”, tem pior prognóstico, levando a mais cirrose e CHC -> aumento de transaminases + HBsAg positivo + HBeAg negativo + anti-HBe positivo -> confirmação: alta cara viral por DNAHBV
MUTANTE PRÉ-CORE
Infecção aguda simultânea pelo vírus B e D. Não aumenta o risco de cronificação. Só tem pior prognóstico em usuários de drogas injetáveis.
COINFECÇÃO HBV-HDV
Infecção pelo vírus D em pacientes já portadores crônicos do vírus B. Traz um prognóstico pior, aumentando a chance de cirrose e hepatite fulminate (20% dos casos)
SUPERINFECÇÃO HBV-HDV
Formas de apresentação
- assintomática: forma mais comum (principalmente em crianças)
- sintomática clássica: trifásica (prodrômica + icterícia + convalescência)
- colestática: padrão clínicolaboratorial compatível com obstrução biliar
- recidivante: 2 ou + ataques de hepatite aguda dentro de 2-3 meses
- fulminante: 0,3% dos casos
HEPATITE A
Hepatite A
Período de isolamento
Nelson - 1 semana após surgimento da icterícia
MS - 15 dias após surgimento da icterícia
Profilaxia hepatite A
- Pré exposição
- Pós exposição
Pré-exposição
- Menores de 1 ano, onde a vacina está contraindicada -> imunoglobulina
Pós-exposição
- Entre 1-40 anos: Vacina
- Menores de 1 ano e maiores 40: imunoglobulina
- imunodeprimidos, hepatopatias crônicas e contraindicação a vacina: imunoglobulina
Semelhante ao vírus A
Em gestantes tem 20% de chance de se tornar fulminante
HEPATITE E
Via de transmissão: parenteral (principal), não se identifica a via em 50% dos casos
Cronificação em 80-90%
Doenças associadas: crioglobulinemia tipo II, GN mesangiocapilar, líquen plano, porfiria
- pode ter anti-LKM1 positivo (presente da hepatite autoimune)
HEPATITE C
Agressão autoimune do tecido hepático, compondo uma das três “grandes doenças autoimunes hepáticas”, ao lado da colangite esclerosante e da colangite biliar primária
HEPATITE AUTOIMUNE
Clínica hepatite autoimune
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1 - síndrome hepatocelular clássica + artralgias + estigma de autoimunidade (lembrar do vitiligo)
2 - hepatite fulminante
3 - hepatite crônica: oligossintomática ou flutuante
Condições associadas a hepatite autoimune
Doença celíaca, anemia perniciosa, síndrome de Sjögren, DM tipo I, tireoidites, vitiligo, RCU, artrite reumatoide…
O que caracteriza a hepatite autoimune?
Hepatite crônica + hipergamaglobulinemia (acima de 2,5 com predomínio de IgG) e marcadores imunológicos (FAN, anti-músculo liso).
Pode ocorrer hipoalbuminemia
Indicações de tratamento na hepatite autoimune são…
Se trata a hepatite autoimune com…
Crianças (alto risco de progressão), pessoas com diagnóstico provável ou definitivo com (aminotransferase > 10LSN ou aminostranferases > 5LSN com globulinas > 2LSN), bx hepática com necrose em ponte ou multilobular, cirrose com atividade inflamatória presente, presença de sintomas constitucionais incapacitante
Imunossupressão (prednisona + azatioprina)
Recorrência -> tx hepático