SEMIOLOGIA DA VISÃO, MOTRICIDADE OCULAR Flashcards

1
Q

QUANDO A DIPLOPIA É CONSIDERADA NEUROLÓGICA?

A

QUANDO É BINOCULAR

  • Ocluindo um dos olhos melhora a diplopia
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2
Q

QUAL É A REGIÃO DA RETINA RESPONSÁVEL PELA MAIOR ACUIDADE VISUAL?

A

FÓVEA

  • SE ENCONTRA NA MÁCULA

(Maior conteúdo de cones)

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3
Q

QUAIS AS PORÇÕES DO NERVO ÓPTICO? (4)

A

INTRA-OCULAR

INTRA-ORBITAL

INTRA-CANALICULAR

INTRACRANIANO

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4
Q

NÚCLEO GENICULADO LATERAL

A

Lateral = Light

Vai até o lobo occipital (margens do sulco calcarino) através das radiações ópticas

20% estão relacionados ao reflexo pupilar -> sinapse na região pretectal

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5
Q

É VERDADE OU FALSO?

CAMPO VISUAL REFLETIDO NA RETINA É O OPOSTO?

A

VERDADEIRO

*Visão superior e inferior
- Porção inferior do objeto chega na retina superior e segue até a margem superior do
sulco calcarino
- Porção superior do objeto chega na retina inferior e segue até a porção inferior do
sulco calcarino

*Visão central e periférica

Campo nasal vai para retina temporal

Campo temporal vai para retina nasal

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6
Q

VERDADEIRO OU FALSO?

IMAGENS MAIS CENTRAIS DA RETINA FICAM NA REGIÃO MAIS POSTERIOR DO LOBO OCCIPITAL

IMAGENS MAIS PERIFÉRICAS DA RETINA FICAM NA REGIAO MAIS ANTERIOR DO LOBO OCCIPITAL

A

VERDADEIRO

Imagens retina mais central -> ficam na região mais posterior do córtex

Imagens retina mais periférica -> ficam na região mais anterior do córtex

*lesões pequenas em posição anterior extrema podem acometer apenas o crescente temporal no olho contralateral

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7
Q

QUAIS SÃO OS LOCAIS E NOMES DAS ALTERAÇÕES NOS CAMPOS VISUAIS 1 - 4

A

1 - Nervo óptico

2 - Quiasma - HEMIANOPSIA BITEMPORAL

3 - Diferente - ESCOTOMA JUNCIONA*

Uma parte da fibra nasal cruza o quiasma e faz um joelho se aproximando do nervo
óptico do outro lado - pode causar lesão e gerar um componente diferente (tipo 3 da
imagem)

4 - Trato óptico - HEMIANOPSIA HOMONIMA

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8
Q

5 - 8

QUAL O NOME DAS ALTERAÇÕES E LOCAIS AFETADOS?

A

5 - RADIAÇÕES OPTICAS INFERIORES ESQUERDAS - Quadrantanopsia superior

  • Alça de Meyer (temporal)

6 - RADIAÇÕES ÓPTICAS SUPERIORES - Quadrantanopsia inferior

7 - CÓRTEX OCCIPITAL PRIMÁRIO - Hemicampo poupando centro

  • Poupa visão central - pois ela é representada em praticamente todo cortex

8 - PARTE MAIS ANTERIOR DO CORTEX VISUAL - Defeito em crescente

  • pega apenas a parte mais
    periférica da visão de um dos lados
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9
Q

O QUE É A ALÇA DE MEYER?

A

Alças de Meyer: descoberto pelo Adolf Meyer -> um neurologista superior e atemporal ->
alças temporais; relacionada a visão superior

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10
Q

SEMIOTÉCNICA DO NERVO ÓPTICA

Quais são os 5 passos para avaliação?

A

ACUIDADE VISUAL

VISÃO DE CORES

CAMPIMETRIA

FUNDO DE OLHO5

PUPILAS E PESQUISA DE DAR

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11
Q

ACUIDADE VISUAL

QUAL CARTÃO NOS PODEMOS UTILIZAR?

PACIENTE PODE UTILIZAR OCULOS/PIN HOLE?

A

CARTÃO DE ROSEMBAUM - CERCA DE 30 CM DO PACIENTE

DEVE USAR OCULOS OU PIN0HOLE SE TIVER ALTERAÇÃO DA REFRAÇÃO

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12
Q

ACUIDADE VISUAL

  • ALTERA EM LESÕES PRÉ-QUIASMÁTICAS?
A

SIM

NÃO ALTERA ME LESÕES RETRO-QUIASMÁTICAS?

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13
Q

ACUIDADE VISUAL?

QUAL É O NORMAL?

A

20/20

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14
Q

VISUAL PARA CORES

DESSATURAÇÃO DO VERMELHO

É UMA ALTERAÇÃO TARDIA DE DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO?

A

ALTERAÇÃO PRECOCE

  • Pode ver vermelho sem vida; alterado
  • Pode ser comparado a região central com a periférica -> normal na periférica o
    vermelho estar mais desbotado e no centro mais bonito
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15
Q

ACROMATOPSIA

COMO DIFERENCIAR AGNOSIA VISUAL DE CEGUEIRA PARA CORES?

A

CEGUEIRA VISUAL:

Não enxerga cores

AGNOSIA VISUAL

  • Enxerga cores, mas não consegue reconhecer
  • Não consegue nomear, mas consegue separar por tonalidades
  • Teste de Ishihara:
  • Paciente com cegueira para cores vai ver tudo preto e branco e não vai enxergar o
    número
  • Paciente com agnosia para cores vai enxergar o número, ele só não sabe dizer qual o
    nome da cor
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16
Q

CAMPO VISUAL

O que é escotoma?

A

ÁREA VISUAL COMPROMETIDA COM VISÃO CIRCUNDANTE NORMAL

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17
Q

CAMPO VISUAL

O QUE É HEMIANOPSIA?

A

VISÃO COMPROMETIDA EM METADE DO CAMPO VISUAL DE CADA OLHO

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18
Q

CAMPO VISUAL

O QUE É DÉFICIT ALTITUDINAL?

A

ENVOLVE A METADE SUPERIOR OU INFERIOR DO CAMPO VISUAL

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19
Q

ESCOTOMA CENTRAL

  • ÁREAS ATINGIDAS?
A

MÁCULA OU NERVO ÓPTICO

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20
Q

ESCOTOMA CECO CENTRAL

ÁREA ANTIGIDA

A

do centro e se estende à mancha cega

MÁCULA OU NERVO ÓPTICO

(é composto por maioria de fibras centrais - 90%)

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21
Q

ESCOTOMAS CENTRAIS, PARACENTRAIS E CECO-CENTRAIS, SUGEREM ACOMETIMENTO DO FEIXE PAPILOMACULAR?

V OU F?

A

VERDADEIRO

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22
Q

ONDE SE LOCALIZA O PONTO CEGO (Escotoma fisiológico)?

A

escotoma fisiológico -> área que o nervo óptico entrou no ralo

  • Se localiza no nervo óptico que é medial e para cima: ponto cego fica mais para lateral
    e baixo
  • Pode aumentar quando há aumento do nervo óptico. ex: edema de papila
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23
Q

HEMIANOPSIA HOMONIMA vs HETERONIMA

  • Locais responsáveis?
A

Homônima: lesões retro-quiasmáticas

Heterônima: lesão quiasmática

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24
Q

ALCA DE MEYER E RADIAÇÕES PARIETAIS SÃO VASCULARIZADAS POR QUAIS VASOS?

A

ALÇA DE MEYER (TEMPORAL): ACM - RAMO INFERIOR

RADIAÇÕES PARIETAIS: ACM - RAMO SUPERIOR

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25
Q

CONSTRIÇÃO DO CAMPO (Visão em funil)

  • Indica acometimento onde?
  • Prováveis causas?
A

Indica que há acometimento de nervos ópticos de fora para dentro
*o lado mais externo do nervo óptico corresponde a visão periférica

causas:

  • Atenção com uso de vigabatrina
  • Atenção com glaucoma = causa mais comum
  • Atenção com hipertensão intracraniana = edema da bainha do n.o lesa as fibras mais laterais
    inicialmente
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26
Q

PAPILEDEMA

  • Médico vê, paciente não vê

V ou F

  • Qual é a principal alteração de campo visual?
A

Médico Vê -> podemos ver no fundo de olho

Paciente Vê -> não costuma alterar acuidade visual

Principal alteração de campo visual é a constrição de campo (visão em funil)

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27
Q

PAPILITE

  • O médico não vê e o paciente vê

V ou F?

  • Quais principais causas e alterações de campos visuais (se houver?)
A

Médico vê -> afinal papila óptica é intra-ocular

Paciente não vê -> há redução da acuidade visual

Causas: neuropatias ópticas

As principais alterações de campo visual: escotoma centrais/ceco centrais

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28
Q

QUAIS POSSIVEIS CAUSAS DE EDEMA DE PAPILA FALSO?

A

DRUSAS

  • Depósitos hialinos calcificados

(2% da população - 70% bilateral)

FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS

  • Normalmente os axônios não são mielinizados na retina e superfície papilar

(1% da população)

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29
Q

PRESENÇA DE PULSO VENOSO NA FUNDOSCOPIA INDICA HIC?

A

FALSO

Indica Pressão intracraniana normal (<20)

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30
Q

ATROFIA ÓPTICA

A

Nervo fica mais pálido

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31
Q

LESÃO DO NERVO ÓPTICO NÃO CAUSA ANISOCORIA

V OU F?

A

VERDADEIRO

A informação que chegar em um dos lados sadios gera a constrição da pupila
bilateralmente, mesmo com lesão em um dos nervos opticos

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32
Q

O QUE É O DEFEITO PUPILAR AFERENTE RELATIVO (Pupila de marcos-gunn)?

ESTÁ PRESENTE EM QUAIS DOENÇAS?

A

há defeito na aferencia do olho ipsilateral-> não gera reflexo fotomotor consensual
lado contralateral preservado

Lado preservado -> luz no olho bom -> reflexo fotomotor direto e consensual preservados

R: DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO

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33
Q

EXAME DO NERVO ÓPTICO :

COMO DIFERENCIAR LESÕES PRÉ-QUIASMÁTICAS DE RETRO-QUIASMÁTICAS?

  • ACUIDADE VISUAL
  • VISÃO PARA CORES
  • CAMPIMETRIA
  • FUNDO DE OLHO
  • REFLEXOS PUPILARES
A

LESÕES RETROQUIASMÁTICAS POSSUEM TUDO NORMAL, EXCETO CAMPO VISUAL

OBS:

FUNDOSCOPIA PODE ESTAR NORMAL NA PRÉ-QUIASMÁTICA, SE PEGAR NERVO OPTICO EXTRA-OCULAR/ORBITAL

OBS²

LESÕES DE MÁCULA PODEM SIMULAR NERVO OPTICO, MAIOR PARTE DO NERVO OPTICO É FORMADO POR FIBRAS ADVINDAS DA MÁCULA

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34
Q

BAIXA ACUIDADE VISUAL + DEFEITO AFERENTE RELATIVO

TOPOGRAFA QUAL LESÃO?

A

NERVO ÓPTICO

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35
Q

NEURITE ÓPTICA

TÍPICA VS ATÍPICA

Qual é o protótipo de neurite óptica típica?

A
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36
Q

QUAL CAMPO VISUAL É MAIOR, TEMPORAL OU NASAL?

A

porção temporal é maior que a nasal, lembre!

(Ou seja, retina nasal)

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37
Q

NOIA NÃO ARTERÍTICA

  • Qual déficit altitudinal é mais comum?
  • Qual o momento típico?
  • Qual a epidemiologia?
  • Tem edema de papila?
A

1) inferior
2) ao acordar (hipotensão noturna)
3) paciente com síndrome metabólica
4) SIM, o nome ANTERIOR sugere que a lesão é de nervo óptico anterior -> causa edema de papila

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38
Q

Defeito altitudinal inferior + despertou com BAV + edema de papila

pensar em?

qual tratamento?

A

NOIA NÃO ARTERÍTICA

  • não tem tratamento
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39
Q

O QUE LEVA A PENSAR EM NOIA ARTERÍTICA?

O TRATAMENTO É APENAS PARA PREVENIR ACOMETIMENTO DO OUTRO OLHO?

A

Geralmente idosos > 70 anos + Alta relação com arterite temporal (Cefaleia, polimialgia reumática, claudicação de mandíbula)

SIM

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40
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE NOIA ARTERÍTICA E NÃO ARTERÍTICA?

A
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41
Q

ESTRELA MACULAR

  • O que é?
  • Principais causas?
A

1) Estrela Macular -> depósito na mácula em distribuição radial como estrela

Paciente com edema de papila + estrela macular; pensar em causa
infecciosa (ex: bartonella (doença da arranhadura do gato); lyme; sífilis;
toxoplasmose)

  • Neurorretinite
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42
Q

QUAIS SÃO CAUSAS DE NEUROPATIA ÓPTICA METABÓLICO/TOXICO?

A

Etambutol

Amiodarona

Metanol

Deficiência complexo B

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43
Q

NEUROPATIA OPTICA HEREDITÁRIA DE LABER (LHON)

  • O que é?
  • quadro clinico clássico?
A

LHON: Mitocondriopatia
DICA: Evolução subaguda; com acometimento unilateral inicialmente e acometimento do
outro olho em semanas-meses; indolor

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44
Q

ATROFIA IPSILATERAL + PAPILEDEMA CONTRALATERAL

  • QUAL É A SÍNDROME?
A

SÍNDROME DE FOSTER-KENNEDY

  • Causada geralmente por meningioma de sulco olfatório
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45
Q

O QUE É UM PSEUDO FOSTER-KENNEDY?

A

Causado por neuropatia óptica bilateral em tempos diferentes -> uma já atrofiou e outra está
em andamento

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46
Q

Na abdução o obliquo superior faz a inciclo-adução?

A

Verdadeiro

  • gira o olho para baixo
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47
Q

Na abdução o obliquo inferior faz a inciclo-adução?

A

FALSO

Faz a exciclo-adução

gira o olho para cima

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48
Q

Na adução

os obliquos fazem os movimentos verticais para cima e baixo?

A

verdadeiro

na abdução fazem a inciclo e exciclo adução

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49
Q

QUAIS SÃO OS 9 PASSES PARA AVALIAÇÃO DA MOTRICIDADE OCULAR?

A

1 - INSPEÇÃO

2 - REFLEXO DE HISCHBERG

3 - NOVE POSIÇÕES

4 - TESTE DE COBERTURA

5 - VERGÊNCIA

6 - SEGUIMENTO

7 - SACADA

8 - NISTAGMO OPTTICO-CINÉTICO

9 - REFLEXO VESTICULO-OCULAR

*Não esquecer de avaliar a acuidade visual

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50
Q

QUAIS SÃO OS QUATRO PASSOS MAIS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DA MOTRICIDADE OCULAR?

A

1 - INSPEÇÃO

2 - REFLEXO DE HISCHBERG

3 - NOVE POSIÇÕES

4 - TESTE DE COBERTURA

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51
Q
A
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52
Q

O QUE É AVALIADO NA INSPEÇÃO DA MOTRICIDADE OCULAR?

A

POSIÇÃO DA CABEÇA (Ex: head tilt)

PÁLPEBRAS

GLOBO OCULAR (proptose, enoftalmia)

ALINHAMENTO OCULAR (exotropia, esotropia)

MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (nistagmo etc…)

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53
Q

COMO AVALIA O REFLEXO DE HIRSCHBERG?

A

Luz na frente do paciente (+- 50 cm) –> o normal é a luz cair em pontos simétricos na pupila
do paciente

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54
Q

QUAIS SÃO AS POSIÇÕES AVALIADAS DA MOTRICIDADE OCULAR?

A

SÃO 09 POSIÇÕES

  • PERGUNTAR SOBRE DIPLOPIA EM CADA POSIÇÃO
  • AVALIAR DESALINHAMENTO
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55
Q

NÃO VIU ALTERAÇÃO EVIDENTE DO ALINHAMENTO OCULAR, MAS PACIENTE RELATA DIPLOPIA.

COMO COMPROVAR?

A

1 - SEPARAÇÃO DAS IMAGENS É MAIOR NO SENTIDO DO MÚSCULO PARÉTICO

2 - A IMAGEM FALSA É MAIS PERIFÉRICA

3 - A IMAGEM FALSA VEM DO OLHO PARÉTICO

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56
Q

SE A VISÃO DUPLA PIORA AO OLHAR PARA ESQUERDA HORIZONTAL.

QUAIS SÃO AS POSSIBILIDADES?

COMO POSSO SABER QUAIS DOS MÚSCULOS É RESPONSÁVEL?

A

RETO LATERAL ESQUERDO

RETO MEDIAL ESQUERDO

AVALIAR SE PIORA DE LONGE (ABDUÇÃO) OU PERTO (ADUÇÃO)

FAZER TESTE DO COVER-UNCOVER

  • VEJA SE DESAPARECEU A IMAGEM MAIS PERIFÉRICA
  • AVALIE MOVIMENTO DE CORREÇÃO
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57
Q

COMO É UTILIZADO O BASTÃO DE MADDOX?

A

PARA AVALIAR OLHAR HORIZONTAL -> LISTRAS HORIZONTAIS

PARA AVALIAR OLHAR VERTICAL -> LINHAS VERTICAIS

COLOCAR SOBRE UM OLHO DOS PACIENTE E INCIDIR UMA LUZ SOBRE

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58
Q

QUAL OLHO ESTÁ PARÉTICO?

*Ponto brilhante é o olho não coberto

A

Na olhada lateral do olho esquerdo há imagem fica mais periférica  indicando musculo parético

  • repare que a listra fica mais periférica

PARESIA DO RETO MEDIAL DIREITO

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59
Q

TESTE DA COBERTURA ALTERNADA

  • Como interpretar?
  • Tem alguma forma de sensibiliza-lo?
A

Excelente semiologia

  • Oclui e desoclui cada olho consecutivamente -> atenção no momento que retira

*se concentre em um dos olhos

  • Verifique o movimento de correção -> o lado parético faz movimento para o lado normal

*esoforia, exoforia

- Para sensibilizar: teste na posição que a visão dupla piora

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60
Q

TESTE DE COBERTURA ALTERNADA

  • QUAL O MÚSCULO PARÉTICO?
A

EXOFORIA DO OLHO ESQUERDO

PARESIA DO RETO MEDIAL ESQUERDO

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61
Q

QUAL A PEGADINHA QUE O COVER-UNCOVER PODE PREGAR?

A

LEI DE HERING

  • Músculos pares recebem inveração equivalente e com forças iguais

Ex: paciente com paralisia reto lateral direito, oclui OD no coverm faz fixação ocular com OE

  • quando ocluimos o olho bom, a força do estimulo para o reto lateral direito manter a fixação é muito maior. este estímulo terá a mesma intensidade no reto medial esquerdo, causando uma esoforia acentuada no OE - notada na desoclusão
  • Concluindo: o desvio secundário tenderá a ser maior que o primário no cover-uncover em pacientes com paresia de um musculo.
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62
Q

O QUE É A VERGÊNCIA?

DIVERGENCIA AJUDA NA AVALIAÇÃO DA DIPLOPIA?

A

CONVERGÊNCIA: SE APROXIMA

*Lembrar que olhos aduzem e fazem miose

DIVERGÊNCIA: SE AFASTA

  • Divergência serve pra saber se a diplopia piora à distancia (lembrar do reto
    lateral)
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63
Q

SEGUIMENTO/PERSEGUIÇÃO

  • O QUE É?
  • QUAL É A VIA?
  • O HEMISFÉRIO RESPONSÁVEL É IPSILATERAL AO SENTIDO DA VISÃO?
A

Tem muita influencia do cerebelo, vias vestibulares e vias cerebelares do
tronco

1) Acompanhamento de um objeto/alvo que nós propomos

2) Ou seja: alterações estão relacionadas a transtornos cerebelares e
vestibulares principalmente

3) O hemisfério cerebral responsável pelo seguimento é o ipsilateral ao
sentido da visão

EX: Perseguição para direita, controle do córtex direito

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64
Q

SACADAS

  • O QUE SÃO?
  • O HEMISFÉRIO É IPSILATERAL AO SENTIDO DA VISÃO?
  • ALTERADO PRINCIPALMENTE EM SINDROMES CEREBELARES?
A

1) Movimento mais rápido e grosseiro, não precisa de um alvo
o Ex: olha no dedo e olha no nariz
o Ex: movimento da leitura

2) Aqui o lado do hemisfério responsável é contralateral ao sentido do movimento
- sacada para esquerda, controle cortical direito
3) Verdadeiro
- Alterado é sacada dismétrica (hipometrica, hipermetrica)

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65
Q

NISTAGMO OPTICOCINÉTICO

  • O QUE É?
A

Fenômeno fisiológico
o Relacionado a acompanhamento de objetos que passam rápido (ex: estando
no carro e olhando para os postes)
o Perseguição seguida por sacade corretiva
o Teste: objeto listrado

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66
Q

QUAL A CURIOSIDADE SOBRE O NISTAGMO OPTICO-CINÉTICO?

A

NOC ele junta perseguição para o lado do hemisfério + sacada contralateral ao
hemisfério => avalia um hemisfério

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67
Q

REFLEXO VESTIBULO-OCULAR

  • O QUE É?
  • O QUE DIFERE ELE DOS OUTROS?
A

Fenômeno fisiológico; relacionado a manter os olhos no lugar independente da
movimentação da cabeça

*Pode ser vertical ou horizontal

VIA: NÃO passa pelo cerebro e pelo cerebelo

*Alterado em lesão vestibular e de tronco

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68
Q

LESÕES CEREBRAIS E SUPRANUCLEARES NÃO ALTERAM O REFLEXO OCULO-VESTIBULAR

A

VERDADEIRO
Lesões cerebrais não alteram VOR!!!

Lesão nuclear ou infranuclear alteram VOR!!

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69
Q

QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS TOPOGRAFIAS PARA ALTERAÇÃO DA MOTRICIDADE OCULAR?

A
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70
Q

QUAL A CLÍNICA DA LESÃO DO CENTRO OCULAR FRONTAL?

A

Lesão do COF Esquerdo -|>> Paresia
do olhar conjugado para direita

  • Desvio do olhar para lesão

*VOR normal (supranuclear); hemiparesia contralateral se houver, sinais corticais superiores

Por isso pode ter aquele clássico
de olhar em direção à lesão no AVC
(Área do COF)!!

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71
Q

PARESIA DO OCULOMOTOR

QUAL A CLÍNICA NA PARALISIA COMPLETA?

A

PTOSE + MIDRIASE + DÉFICIT DA MOE

*Se dúvidas: cover-uncover

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72
Q

LESÃO DO OCULOMOTOR

LESÃO MICROVASCULARES TENDEM A ACOMETER A PUPILA INICIALMENTE

V OU F?

A

FALSO

  • Atenção!!  fibras pupilares ficam na região mais externa do nervo

Lesões expansivas acometem primeiro a parte pupilar

Lesões microvasculares podem poupar a pupila (ex: DM, infarto microvascular)

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73
Q

PARESIA DO TROCLEAR

  • ELE SAI ANTERIORMENTE?
  • INERVA QUAIS MÚSCULOS?
  • QUAL A FUNÇÃO?
A

ELE SAI POSTERIORMENTE

INERVA OBLIQUO SUPERIOR

EM ABDUÇÃO: INCICLO-ADUÇÃO

EM ADUÇÃO: EMPURRA PARA BAIXO

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74
Q

QUAL A ALTERAÇÃO TÍPICA DA LESAO DO TROCLEAR?

A

HIPERTROPIA DO OLHO ACOMETIDO

E

Diplopia vertical e máxima ao olhar para baixo

E

SINAL DE de Bielschowsky - HEAD TILT

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75
Q

O QUE É O SINAL DE BIELSCHOWSKY - HEAD TILT NA LESÃO DO TROCLEAR?

QUAL A ALTERAÇÃO NO COVER-UNCOVER?

COMO SENSIBILIZAR O EXAME?

A
  • Paciente tenta corrigir simulando o movimento que o musculo faz
  • > SIMULA UMA INCICLOADUÇÃO
  • > ALTERAÇÃO É A HIPERFORIA: Tenta corrigir para baixo

–> INCLINAR A CABEÇA PARA O LADO RUIM

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76
Q

NERVO ABDUCENTE

  • INERVA QUAL MÚSCULO, QUAL A FUNÇÃO?
  • O QUE ACONTECE NA ALTERAÇÃO
A

RETO LATERAL

ALTERAÇÃO: ESOTROPIA OU ESOFORIA

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77
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ALTERAÇÃO ISOLADA DO TROCLEAR?

A

1 - CONGENITA (38%)

2 - TRAUMA (29%)

3 - MICROVASCULAR (23%)

4 - TUMOR (1%)

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78
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ALTERAÇÃO ISOLADA DO OCULOMOTOR?

A

1 - MICROVASCULAR (49%)

2 - ANEURISMA (9%)

3 - TUMOR (7%)

4 - TRAUMA (6%)

5 - ESCLEROSE MÚLTIPLA (3%)

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79
Q

QUAIS SÃOS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ALTERAÇÃO ISOLADA DO ABDUCENTE?

A

1 - MICROVASCULAR (45%)

2 - TRAUMA (15%)

3 - ESCLEROSE MULTIPLA (7%)

4 - TUMOR

*Não esquecer de hipertensão intracraniana

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80
Q

PARESIA DE MÚLTIPLOS NERVOS CRANIANOS

QUAIS AS POSSIVEIS CAUSAS?

A

PROCESSOS MENÍNGEOS

  • Infecciosos
  • inflamatórios
  • oncológicos

LESÕES DA BASE DE CRÂNIO

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81
Q

QUAIS ESTRUTURAS PASSAM POR DENTRO DO SEIO CAVERNOSO?

A

CARÓTIDA INTERNA

NERVOS DA MOE (III, IV, VI)

V1 e V2

Fibras simpáticas pupilares e tarsais

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82
Q

SÍNDROME DO SEIO CAVERNOSO

´- QUAL A CLÍNICA E POR QUE?

A
  • Alteração da motricidade ocular (quase congelado) + Horner + Alteração da sensibilidade da face

*acometimento de fibras simpáticas pupilares; V1/V2 + NNCC da MOE

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83
Q

QUAIS AS POSSIVEIS CAUSAS DA SÍNDROME DO SEIO CAVERNOSO?

A
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84
Q

SÍNDROME DA FISSURA ORBITAL SUPERIOR

  • QUAIS AS ESTRUTURAS ACOMETIDAS?
A
  • SEIO CAVERNOSO SEM SIMPÁTICO ou TRIGÊMEO (Pode ter)
  • Quando pensar?
    • OM; Troclear; Abducente e trigêmeo
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85
Q

SÍNDROME DO ÁPICE ORBITÁRIO

QUANDO SUSPEITAR?

A
  • União dos nervos da motricidade extrínseca + nervo óptico
  • Alteração da motricidade + ‘’perda da visão’’

Fissura orbital superior (V1, III, IV, VI) + Nervo óptico

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86
Q

QUANDO SUSPEITAR DE PARESIA NA DIVISÃO SUPERIOR DO OCULOMOTOR?

A

PARESIA DO RETO SUPERIOR

PTOSE PALPEBRAL

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87
Q

QUANDO SUSPEITAR DE ALTERAÇÃO NA ORBITA EM LESÃO DA MOE?

A
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88
Q

QUANDO SUSPEITAR DE LESÃO DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR EM ALTERAÇÃO DA MOE?

A
  • Fatigabilidade; Flutuação; Variabilidade são as marcas!!
  • Prototipo: miastenia gravis: não acomete pupila (botulismo sim)
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89
Q

PODE TER ALTERAÇÃO DA MOE POR ALTERAÇÃO INTRINSECA DA MUSCULATURA OCULAR?

A

SIM

  • Miopatias e distrofias musculares
  • Oftalmoplegia externa progressiva (OEPC) -> Mitocondriopatia
  • Distrofia muscular oculofaringea -> autossômico dominante
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90
Q

SÍNDROME DE FOVILLE

QUAL A CLÍNICA E LOCAL AFETADO?

A

Lesão na Ponte

  • Lesão no núcleo do sexto + Hemiparesia contralateral + Facial ipsilateral (estão próximos)
  • paresia do olhar conjugado para um dos lados + Hemiparesia contralateral + Facial ipsilateral
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91
Q

COMO DIFERENCIAR UMA LESÃO DO CENTRO OCULAR FRONTAL (COF) DE LESÃO DOS NÚCLEOS PONTINOS?

A

LESÃO DO COF

  • VOR NORMAL
  • SINAIS CORTICAIS
  • OLHAR PARA LESÃO

LESÃO DA FRPP

  • VOR ALTERADO
  • SINAIS DO TRONCO
  • OLHAR PARA A PARESIA
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92
Q

ONDE SE LOCALIZA O CENTRO DO OLHAR CONJUGADO VERTICAL??

Qual estrutura é responsável para o olhar para cima e qual é responsável para olhar para baixo?

A

MESENCÉFALO - ÁREA PRÉ TECTAL

  • Comissura posterior = vertical para cima
  • Nucleo intersticial Rostral do FLM: vertical para baixo
  • Nucleo intersticial de Cajal
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93
Q

SÍNDROME DE PARINAUD

  • QUAL A CLÍNICA?
  • QUAL O LOCAL ACOMETIDO?
A
  • LESÃO DO MESENCÉFALO POSTERIOR
  • DISSOCIAÇÃO LUZ-PERTO + PARESIA DO OLHAR PARA CIMA + NISTAGMO CONVERG|ÊNCIA-RETRAÇÃO

*Por que há dissociação luz perto?

As fibras da convergência são mais anteriores no mesencéfalo

As fibras do fotomotor são mais posteriores no mesencéfalo (assim como vertical para cima)

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94
Q

qual outra causa comum de paresia do olhar vertical?

A

Paralisia supranuclear Progressiva (PSP)

  • Doença Neurodegenerativa – depósito de proteínas anomalas
  • Acomete substancia negra -> Parkinsonismo
  • Acomete regiões do olhar vertical -> paralisia do olhar vertical
    • Principalmente do núcleo intersticial rostral do Fasciculo longitudinal medial
      • Paralisia do olhar vertical (ppt para BAIXO)
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95
Q

QUAL OUTRA ALTERAÇÃO DO OLHAR VERTICAL, ALÉM DE PSP E PARINAUD?

A

LOCKED-IN

  • Lesão extensa na ponte (ex: avc de basilar)-> mesencéfalo e cérebro preservados
  • Clínica: preservação da cognição, olhar vertical e piscamento
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96
Q

FASCICULO LONGITUDINAL MEDIAL

  • PARA QUE SERVE?
  • QUAL A VIA?
A

1 - Recebe inervação do nucleo do abducente e inerva o reto medial

Ele serve como meio-campo: comunica os núcleos do nervo craniano

COF -> FRPP/NNCC 6º -> FLM -> RETO MEDIAL E RETO LATERAL

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97
Q

O QUE É OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR (OIN)

  • QUAL O LOCAL ACOMETIDO?
  • QUAL A CLÍNICA?
  • QUAIS SÃO CAUSAS COMUNS?
A
  • Nistagmo em abdução do olho bom que mata a charada
  • +
  • Déficit da adução do olho acometido

causas: doenças desmilienizantes; causas vasculares

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98
Q

O QUE É WEBINO??

  • QUAL A CLÍNICA?
A
  • ======Wall-Eyed BIlateral InterNuclear Ofphtalmoplegia============

LESÃO BILATERAL DO FLM

  • Retos mediais não acionam por lesão bilateral do FLM
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99
Q

SÍNDROME DO UM E MEIO

  • QUAL O LOCAL DA LESÃO?

´- QUAL A CLÍNICA?

A
  • Lesão do Nucleo do 6º/FRPM + FLM IPSILATERAL

Um olho fica congelado, o outro só funciona o reto lateral

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100
Q

SÍNDROME DO OITO E MEIO

- QUAL O LOCAL DA LESÃO?

- QUAL A CLÍNICA?

A

Núcleo do facial + Núcleo do abducenteº/FRPM+FLM

UM e MEIO + Paresia facial periférica

(Olho congelado + reto lateral preservado do outro lado + paralisia facial periférica ipsilateral)

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101
Q

COMO OCORRE O MOVIMENTO DE CORREÇÃO DO OLHO NA INCLINAÇÃO DA CABEÇA?

A
  • Quando a gente inclina a cabeça à olho que está mais baixo sobe e o olho que está acima desce à para manter a imagem sobreposta
  • Utriculo/Sistema vestibular comunica a alteração cefálica com o Reto Inferior e Obliquo Superior (não inferior igual na img) E Abaixam o olho que está acima

Lesão central em algum local dessa via causa o skew deviation

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102
Q

DESVIO SKEW = LESÃO DO TRONCO = VERTIGEM CENTRAL

v ou f

A

verdadeiro

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103
Q

LESÃO PONTOMESENCEFÁLICA (PONTO/MESENCÉFALO) CAUSA HIPERTROPIA IPSILATERAL

V OU F

A

VERDADEIRO

Lesão mais alta (Após cruzamento):

  • Olho do lado da lesão fica hipertropico (deixa de ser puxado para baixo)
    • E o outro hipotrópico

*na imagem quer dizer obliquo superior

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104
Q

DESVIO SKEW

LESÃO BULBOPONTINA (MAIS BAIXA) CAUSA HIPERTROPIA DO OLHO IPSILATERAL?

A

FALSO

CAUSA HIPOTROPIA DO OLHO IPSILATERAL

  • Porque o sistema do outro lado (que move o olho ipsilateral) predomina, puxando o olho para baixo
105
Q

QUANDO SUSPEITAR QUE A DIPLOPIA OU ESTRABISMO ESTÁ NO TRONCO?

A

PARESIA DE NERVO CRANIANO + SINAIS DE PROJEÇÃO/SINDROMES ALTERNAS (Hemiparesia, paresia facial, hipoestesia, ataxia)

Ex: AVC, Doenças desmielinizantes, neoplasias, rombencefalite

106
Q

QUAIS SÃO OS SUBNÚCLEOS DO OCULOMOTOR?

A
  • Cada musculo, pálpebra, pupila tem um subnúcleo
  • Núcleos únicos com inervação bilateral
  • Subnucleo de Edinger-Westphal: pupila
  • Levantador da pálpebra
  • Núcleo cruzado
    1. Reto SUPERIOR

- Núcleos Ipsilaterais

  1. Restante
107
Q

QUAIS SUBNUCLEOS DO OCULOMOTOR POSSUEM INERVAÇÃO BILATERAL?

A
  • Núcleos únicos com inervação bilateral
  • Subnucleo de Edinger-Westphal: pupila
  • Levantador da pálpebra
108
Q

QUAL SUBNUCLEO DO OCULOMOTOR É CRUZADO?

A
  • Núcleo cruzado
    1. Reto SUPERIOR
109
Q

QUAIS SUBNUCLEOS DO OCULOMOTOR SÃO IPSILAREAIS E UNICOS?

A

O restante

(exceto levantador da palpebra e edinger - westphal (bilaterais) e reto superior (contralateral) )

110
Q

LESÃO DO OCULOMOTOR IPSILATERAL NO MESENCÉFALO

  • QUAL A CLÍNICA ESPERADA?
A

PTOSE PALPEBRAL BILATERAL (Inervação única bilateral do subnucleo)

PARESIA DO RETO SUPERIOR CONTRALATERAL (Inervação contralateral)

PARESIA VARIÁVEL DOS DEMAIS

+

NÃO CONTRAÇÃO PUPILAR BILATERAL (Lesão do núcleo de edinger-westphal - inerva bilateral)

111
Q

LESÃO DO FASCÍCULO DO OCULOMOTOR (Clássico)

  • Qual a clínica esperada?
A

Lesão do trajeto do nervo

(passa pela fossa interpeduncular)

síndrome de weber / claude / benedikt

- Paresia do OM ipsilateral

  • Hemiparesia contralateral (compressão do pedunculo)

- Ataxia contralateral e tremor rubral contralateral (nucleo rubro)

112
Q

LESÃO DO NUCLEO DO ABDUCENTE CAUSA DIPLOPIA?

A

FALSO

  • CAUSA ALTERAÇÃO DO OLHAR CONJUGADO
113
Q

LESÃO FASCICULAR DO ABDUCENTE

  • QUAL A CLÍNICA?
A
  1. Paresia do reto ipsilateral
    • Pode ter estrabismo e diplopia
    • Pode ter outras lesões no tronco
114
Q

QUAL A VIA SIMPÁTICA DA PUPILA?

A

>> Hipotálamo -> Medula espinhal cervical (centro de Bougie) -> Passa próximo do ápice pulmonar à Acompanha a carótida e vai para o gânglio cervical superior -> seio cavernoso, orbita -> Pupila

115
Q

QUAL A VIA PARASSIMPÁTICA DA PUPILA?

A

Via Parassimpático da Pupila

>> Nervo óptico -> mesencéfalo -> Nervo oculomotor -> _contração pupilar (_m.constritor da pupila)

116
Q

COMO AVALIAR O TAMANHO DA PUPILA?

A

VER NO CLARO E ESCURO

Miose < 2mm

normal 2 - 6 mm

Midríase > 6 mm

117
Q

UMA PUPILA QUE NÃO REAGE A LUZ

MAS QUANDO INCIDE LUZ SOBRE O OUTRO OLHO HÁ CONTRAÇÃO PUPILAR BILATERAL O PROBLEMA ESTÁ NO OCULOMOTOR

V OU F?

A

FALSO

Se tiver contração pupilar bilateral significa que não é problema no oculomotor

118
Q

UMA PUPILA QUE NÃO REAGE A LUZ

INDEPENDENTE DO REFLEXO CONSENSUAL SIGNIFICA LESÃO DO OCULOMOTOR (Vias)?

A

VERDADEIRO

O olho não doente não contrai de forma alguma -> consensual ou direto

119
Q

LESÃO DO NERVO ÓPTICO

O ESTÍMULO LUMINOSO NO OLHO DOENTE NÃO CAUSA CONTRAÇÃO ALGUMA?

LESÃO DO NERVO OCULOMOTOR

ESTIMULO LUMINOSO NÃO GERA CONTRAÇÃO NO OLHO DOENTE

V OU F

A

VERDADEIRO

120
Q

QUAIS AS POSSIVEIS TOPOGRAFIAS PARA MIDRÍASE?

A

Disfunção da via parassimpática

  • Topografias possíveis:
    • Núcleo do III -> mesencéfalo
    • Fasciculo do III -> Mesencéfalo
    • III nervo -> subaracnoide
    • Gânglio Ciliar -> pupila tônica de Adie
    • Olho -> drogas
121
Q

PUPILA TÔNICA DE ADIE

  • CLÍNICA?
  • LOCAL AFETADO?
  • O QUE É SÍNDROME DE ADIE?
A

PUPILA TÔNICA DE ADIE

_Doença no gânglio ciliar; idiopática (pós-viral?)

  • Alteração pupilar isolada
  • Mais frequente em mulheres jovens
  • Apresenta Midríase unilateral c/ dissociação luz-perto: não responde à luz; responde à convergência
  • a dissociação luz-perto ocorre principalmente na fase crônica
  • fotofobia, dor ocular e borramento visual

SINDROME DE ADIE
- Pupila de Adie + Hiporreflexia ROT

122
Q

PUPILA PEQUENA (Miose)

  • Possiveis causas/topografias?
A
  • Disfunção simpática: tronco encefálico, medula espinhal, ápice pulmonar, carótida, seio cavernoso –> horner
123
Q

SÍNDROME DE HORNER

CLÍNICA E TOPOGRAFIAS

COMO SENSIBILIZAR?

A
  • ANISOCORIA
  • SEMIPTOSE
  • ANIDROSE
  • ENOFTALMIA
  • PERDA DO REFLEXO CILIOESPINHAL

Veja no escuro -> aumenta anisocoria

Possiveis causas/topografias:

Tronco encefálico (fibras simpáticas descendentes)

Medula cervical

Ápice pulmonar

Artéria carótida

Seio cavernoso

Wallemberg

Dissecção carotídea

124
Q

PUPILA DE ARGYLL-ROBERTSON

  • CAUSA CLÁSSICA
  • CLÍNICA
A
  • Miose bilateral
  • Dissociação luz-perto: já é pequena e fica menor
  • Relacionado a neurossífilis
125
Q

ANISOCORIA

PENSAR EM?

A
  • Pensar em horner, fisiológica, adie e paresia do III
126
Q

ANISOCORIA

COMO SABER SE O PROBLEMA É A PUPILA MENOR OU A MAIOR?

A
  • Dica:
    • Apague a luz: testando o simpático
    • Teste o fotomotor: testando o parassimpático
127
Q

PUPILAS TECTAIS

COMO SÃO?

A
  • Lesão mesencefálica posterior (pré-tectal): integração do reflexo fotomotor
128
Q

QUAIS SÃO AS FAMOSAS CAUSAS DE DISSOCIAÇÃO LUZ-PERTO?

A

PUPILA TÔNICA DE ADIE

SINDROME DE PARINAUD

NEUROSSÍFILIS (ARGYLL-ROBERTSON)

129
Q

TRANSTORNOS PUPILARES - COMA

UNCAL

Como é?

A

MIDRIASE FIXA IPSILATERAL À COMPRESSÃO

130
Q

TRANSTORNOS PUPILARES - COMA

PUPILA MÉDIO-FIXA

LOCAL?

A

PARTE MÉDIA DO MESENCÉFALO

(Lesão simpática e parasipática)

131
Q

TRANSTORNOS PUPILARES

  • PUPILAS MIDRIÁTICAS E FIXAS

LOCAL?

A

PUPILA PRETECTAL

  • MIDRIASE FIXA, HIPPUS
132
Q

PUPILA PONTINA

COMO É?

A

PUNTIFORME

133
Q

PUPILA DIENCEFÁLICA, COMO É?

A

PEQUENAS E REATIVAS

134
Q

TRANSTORNOS PALPEBRAIS

QUEM É RESPONSÁVEL POR FECHAR AS PALPEBRAS?

A
  • Fechar as pálpebras: nervo facial – orbicular dos olhos
135
Q

ABRIR AS PÁLPEBRAS

  • MÚSCULOS E ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS?
A
  • Levantador da pálpebra: recebe inervação do 3º nervo
  • Musculo Tarsal de Muller: recebe a via simpática
136
Q

PTOSE BILATERAL

PENSAR EM? (3 coisas)

A

pensar em núcleo do III, Miopatias, Doenças da junção neuromuscular

  • Ptose bilateral por lesão do subnúcleo do III é raro, tem que ser bem caprichada
  • Miopatia: insidiosa, crônica, sintomas somáticos associados
    • OEPC (Oftalmoparesia externa progressiva crônica)
    • Distrofia oculofaringea
  • Junção: assimétrica, flutuante, muda de lado
137
Q

SEMIPTOSE

PENSAR EM?

A

semiptose; miose; enoftalmia; anidrose -> pensar em horner

138
Q

Ptose unilateral completa:

PENSAR EM?

A
  • se tiver aqueles outros comemorativos -> pensar em III
139
Q
  • Retração palpebral: orla esclerótica acima do limbo

PENSAR EM?

A
  • Doença tireoidiana; proptose…
  • Sinal de collier – síndrome de parinaud: paciente com retração palpebral
140
Q

SÍNDROME DE HORNER

COMO DIFERENCIAR PRÉ-GANGLIONAR DE PÓS GANGLIONAR?

A

1º Para confirmar horner: cocaína colírio -> reverte miose (inibe reabsorção de nora)

2º: teste com hidroxianfetamina 1% após 48h: libera nora na fenda -> dilatará se for pré-ganglionar

*não temos os dois acima no HC

Teste com fenilefrina 1% (no HC temos 10%, tem que diluir em 10 ml)

  • causa midríase no Horner - mais sensível após 07 dias

- confirma horner com a reversão

141
Q

SÍNDROME DE HORNER

  • QUAIS SÃO OS NEURONIOS PRÉ-GANGLIONARES
A

SÃO OS NEURÔNIOS DE PRIMEIRA ORDEM: Aqueles descendentes (do tálamo até bulbo)

e os

NEURÔNIOS DE SEGUNDA ORDEM: C8-T2 (centro cilioespinhal de budge), passando por apice pulmonar

Horner pré-ganglionar pode ser diagnosticado pela infusão de hidroxianfetamina 1% -> causa midriase se for pré-ganglionar, pois a fenda sinaptica está aberta para receber

142
Q

SINDROME DE HORNER

  • QUAIS SÃO OS NEURONIOS PÓS-GANGLIONARES/TERCEIRA ORDEM?
A

A PARTIR DA SINAPSE COM O GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR ->
ASCENDEM PELA CARÓTIDA

(Os últimos)

são pós-ganglionares

143
Q

Quais são os 3 passos para definir qual o músculo alterado e causador da hipertropia?

Parks-Bielchowsk

A

1) definir qual olho é hipertropico na posição primária
2) definir se a hipertropia piora no olhar conjugado para o lado oposto ao olho hipertropico
3) definir se a hipertropia piora quando a cabeça do paciente é inclinada para o lado do olho hipertropico

olho hipertropico piora com olhar para o lado contralateral e tilt para o mesmo lado

144
Q

Como diferenciar Head tilt do skew deviation para paresia do quarto?

A

Piora do Head tilt ao fechar os olhos: skew deviation
decubito: redução de 50% ou mais na assimetria

145
Q

QUAIS TÉCNICAS PODEMOS UTILIZAR PARA IDENTIFICAR CEGUEIRA FUNCIONAL?

A

PEDIR PARA OLHAR PARA A PRÓPRIA MÃO

  • Cego: olha para onde ele acha que a mão está (propriocepção)
  • Funcional: olha para qualquer lugar e talvez nunca para onde a mão está

TOCAR A PONTA DOS DEDOS

  • Cego: toca a ponta dos dedos
  • Funcional: pode fazer movimentos inexatos

REFLEXO VISUAL, DE AMAÇA

  • Presença descarta cegueira

REFLEXO OPTOCINÉTICO

  • instruir o paciente a olhar para um espelho grande que se possa segurar e movimentar. A inclinação e a movimentação do espelho provocam respostas de NOC porque há movimento de todo o ambiente visual. O paciente não consegue inibir ou “encobrir’’ o reflexo
146
Q

DISCROMATOPSIA - Dessaturação do vermelho

COMO PODEMOS IDENTIFICAR?

A

Pegar algum objeto vermelho -> comparar o brilho do vermelho em cada hemicampo e da periferia com o centro

  • Normalmente, não há dessaturação direita/esquerda ou temporal/nasal do vermelho
  • Mas geralmente o normal é o vermelho estar mais vivo no centro da visão -> se houver inversão –> sugere comprometimento da visão central
147
Q

QUANDO PODEMOS AVALIAR O CAMPO VISUAL CENTRAL?

A

Uma das formas: Instruir para o paciente olhar para o rosto do examinar e dizer se há algum efeito (ausência ou borramento do nariz)

148
Q

O QUE É ESCOTOMA?

A

Do grego: escuridão

  • área de comprometimento da visão no campo, com visão circundante normal.

Subtipos:

escotoma relativo, a função visual está diminuída, mas não ausente

escotoma negativo é a ausência de visão, um ponto branco, como se parte do campo tivesse se apagado

escotoma positivo produz escuridão ou sensação de impedimento da visão, como se houvesse um objeto interposto

149
Q

ESCOTOMAS SUBJETIVOS

  • O QUE SÃO?
A

incluem os escotomas cintilantes (teicopsias) da enxaqueca

e

miiodopsias (moscas volantes) presentes em muitas pessoas normais.

150
Q

Hemianopsia com preservação da mácula poupa a área imediatamente ao redor do ponto de fixação; indica?

A

Lesão occipital

Ainda não há explicação para a preservação da mácula. Conjecturou-se acerca da representação dupla

151
Q

FUNDOSCOPIA DIRETA

  • QUAL É A TÉCNICA?
A

1) . A abertura pequena destina-se ao exame da pupila não dilatada e a abertura grande, ao exame da pupila dilatada
2) O reflexo vermelho pode ser avaliado a uma distância de 30 a38 cm. Opacidades dos meios (p.ex., catarata)aparecem como pontos pretos sobre o fundo vermelho.
3) No exame neurológico, as áreas de interesse primário são o disco, a mácula e as artérias.

>> A mácula é uma área escura situada a uma distância correspondente a cerca de dois diâmetros do disco em direção temporal e um pouco abaixo do disco.

>> Às vezes, é mais fácil ver a mácula se o paciente olhar diretamente para a luz.

>> . Uma técnica útil para localizar o disco é encontrar um vaso sanguíneo retiniano, concentrar-se nele e acompanhá-lo até o disco

>> A escavação do disco é uma leve depressão no centro do disco

  • A razão normal entre escavação e disco é de 0,1 a 0,5.
152
Q

ESTRELAR MACULAR

  • PRESENÇA INDICA NEUROINFECÇÃO?
A

NAO

A estrela macular é um padrão radial de exsudatos na retina perimacular

Ela é comum na hipertensão, no papiledema e em outros distúrbios

  • A neurorretinite é a associação de neurite optica e estrela macular,

(TB, toxoplasmsoe, CMV, HIV, sifilis)

153
Q

MACULOPATIA

  • QUAL A CLÍNICA?
A

Quadro clínico as vezes é dificil distinguir da neuropatia óptica

  • Comprometimento acentuado da acuidade central e da visão de cores.
  • Escotoma central bem definido com campo normal entre o defeito central e o ponto cego é mais comum na doença macular do que na do nervo óptico
  • Maculopatia só causa DPA se for grave
154
Q

LESÕES QUIASMÁTICAS E RETROQUIASMÁTICAS

  • Não alteram acuidade visual, nem escotomas, nem DPAR
A

VERDADEIRO

lesões pré-quiasmáticas causam alteração da acuidade visual, escotomas e DPAR

155
Q

TESTE DE FOTOESTRESSE:

  • Como é feito?
  • Qual o intuito?
A

Incidir uma luz luz intensa no olho por cerca de 10 segundos (ex: lanterna nova) -> verifica-se o tempo para recuperação da acuidade visual

*compara-se com o olho normal

  • Teste é util principalmente nas doenças unilaterais –> é normal na doença de nervo óptico e alterado nas maculopatias
156
Q

PULSO VENOSO

  • AUSÊNCIA PODE INDICAR O QUE?
A

O melhor local de observação do pulso venoso é o ponto em que as grandes veias mergulham no disco central.

  • Primeira alteração no papiledema pode ser a perda do pulso venoso (que é ausente em 10% das pessoas normais)
157
Q

NOIP

  • O QUE É?
A

síndrome de neuropatia óptica isquêmica posterior, sem edema de disco, mas que é rara e muito menos definida do que as síndromes isquêmicas anteriores

158
Q

MÉDICO VÊ (alterado Fundoscopia) E PACIENTE VÊ (ENXERGA) = PAPILEDEMA

MÉDICO NÃO VÊ E PACIENTE NÃO VE = NEUROPATIA OPTICA RETROBULBAR

MEDICO VE E PACIENTE NÃ OVE = NEUROPATIA OPTICA BULBAR/PAPILITE

V OU F

A

VERDADEIRO

159
Q
A
160
Q

As lesões do lobo occipital causam hemianopsias homônimas contralaterais altamente congruentes, tendem a poupar a mácula

V OU F

A

VERDADEIRO

A representação macular é substancial, ocupando o polo occipital e cerca de 40 a 50% do córtex contíguo.

161
Q

PTOSE PODE OCORRER EM LESÃO SUPRANUCLEAR?

A

SIM!

PTOSE CEREBRAL é causada por lesões supranucleares.

unilateral ocorre nas lesões, geralmente isquêmicas, do hemisfério oposto e é mais comum nas lesões do hemisfério direito.

162
Q

AVALIAÇÃO DE ANISOCORIA

1) Se apenas a pupila menor NÃO reagir a luz, porém reagir ao estimulo de aproximação

qual o diagnóstico?

A

Pupila de Argyll Robertsojn

163
Q

AVALIAÇÃO DE ANISOCORIA

1) Se apenas a pupila maior NÃO reagir a luz, porém reage ao estimulo de aproximação

qual o diagnóstico?

A

Pupila de Adie

164
Q

AVALIAÇÃO DE ANISOCORIA

1) Se apenas a pupila maior NÃO reagir a luz e nem a aproximação

Pensar em?

A

Paralisia do terceiro

ou

Doença da íris

ou

Bloqueio farmacológico

165
Q

AVALIAÇÃO DE ANISOCORIA

1) As duas pupilas reagem à luz
2) Anisocoria piora na penumbra
3) Há atraso de dilatação

pensar em?

A

Possível Síndrome de Horner

166
Q

Como confirmar síndrome de Horner

  • Voce já viu que as pupilas reagem a luz e há aumento da anisocoria na penumbra
  • qual próximo passo?
A

Colírio de cocaína 5% –> aumento da anisocoria (pupila menor não dilata)

  • Confirma Horner
167
Q

Você confirmou Horner após aplicação do colírio de cocaína

  • como diferenciar pré-ganglionar de pós-ganglionar?
A

Aplicação de Hidroxianfetamina 10% (aguarda pelo menos 24h após cocaína)

  • > se dilatar pupila**: síndrome de horner pré-ganglionar (1ª ou 2ª ordem)
  • > Se não dilatar pupila: síndrome de horner pós-ganglionar (3ª ordem)
  • O colírio de hidroxianfetamina causa liberação de norepinefrina, mas apenas das terminações nervosas intactas*
  • Em uma síndrome de Horner de terceira ordem, não há terminações nervosas sobreviventes no olho para liberar norepinefrina e a pupila não se dilata.*
168
Q

. O reflexo fotomotor pupilar normal é a constrição brusca seguida por ligeira dilatação de volta a um estado intermediário

V OU F?

A

VERDADEIRA

O escape pode ser consequência da adaptação do sistema visual ao nível de iluminação

169
Q

Como realizar o exame do reflexo fotomotor corretamente?

A

luz deve incidir obliquamente no olho enquanto o paciente mantém o olhar fixo em um ponto distante para evitar que um reflexo de aproximação cause confusão

170
Q

Como podemos avaliar o reflexo da acomodação corretamente?

A

o instruindo-se o paciente a olhar para longe, o que relaxa a acomodação, e depois para algum objeto próximo. O melhor objeto próximo é o dedo do próprio paciente. A resposta é o espessamento da lente (acomodação), a convergência dos olhos e a miose.

171
Q

Como ativa o reflexo cilioespinal?

A

Dilatação da pupila em resposta à estimulação dolorosa da pele do pescoço ipsilateral

estimulação cutânea local (p. ex., arranhar o pescoço) ativa vias simpáticas, por conexões com o centro cilioespinal em C8-T2, que causam dilatação da pupila ipsilateral.

172
Q

ANISOCORIA POR PARALISIA DO TERCEIRO NERVO OU PUPILA TONICA DE ADIE:

  • ANISOCORIA AUMENTA COM CLARIDADE?
A

VERDADEIRO

  • Pois há dificuldade na miose, aumentando a anisocoria

(diferente da sínd de horner, que anisocoria fica mais evidente na penumbra)

173
Q

HÁ UMA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DIFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR E DO CONSENSUAL?

V OU F?

A

VERDADEIRO

As fibras do reflexo fotomotor entram na parte dorsal do tronco

As fibras do reflexo consensual ascendem da parte rostral até o nucleo de EW

Os distúrbios que afetam a parte dorsal rostral do tronco encefálico podem afetar o reflexo fotomotor, mas preservar o reflexo de aproximação.

174
Q

Como realizar o teste para defeito pupilar aferente?

A

Primeira técnica:

  • Lanterna a cerca de 2.5 cm dos olhos, pedindo para o paciente olhar para ponto distante (evitando reflexo de acomodação)
  • Examinador observa apenas o olho estimulado -> luz é alternada rapidamente (1 seg a cada lado)
  • Observar a amplitude e velocidade de constrição: mais fraca no olho acometido

Segunda técnica

  • Luz mantida por mais tempo (3 - 5 seg) -> depois desse tempo passa para o outro olho –> avaliar se há ligeira dilatação pupilar no olho doente (por redução da luz que chega ao encéfalo)
  • ao voltar para pupila normal: constrição da pupila
  • ao voltar para o olho doente: pupila dilata-se, porque o reflexo fotomotor direto é mais fraco do que o consensual que mantinha a constrição
175
Q

O que é a lei de Hering?

A

afirma que o músculo extraocular e o músculo conjugado a ele recebem o mesmo grau de inervação.

ATENÇÃO!!

O GRAU DE INERVAÇÃO DO PAR CONJUGADO É DETERMINADO PELO OLHO RESPONSÁVEL PELA FIXAÇÃO

176
Q

A IMAGEM FALSA NA DIPLOPIA É MAIS PERIFÉRICA

POR QUE?

A

PORQUE É FORMADA FORA DA MÁCULA

O encéfalo está acostumado ao fato de que as imagens formadas fora da mácula provêm da visão periférica e, portanto, projeta a imagem falsa na periferia.

*Quando o olho se move na direção do músculo parético, a separação das imagens aumenta, e a imagem falsa parece ser cada vez mais periférica.

* a imagem falsa também é mais fraca do que a verdadeira porque a visão extramacular não é tão aguçada.

177
Q

técncia para avaliar diplopia

A mais simples é mover os olhos do paciente para a posição em que há máxima separação de imagens e ocluir um olho. Se a imagem mais periférica desaparecer, o olho ocluído é o olho parético.

v ou f?

A

VERDADEIRO

Lembrar das 3 regras da diplopia

1) separação das imagens é máxima na direção da ação do musculo parético
2) a imagem falsa é mais parética
3) a imagem falsa provém do olho parético

178
Q

EXOFORIA

ESOFORIA

QUAL É A DIFERENÇA?

A

Um movimento de adução indica que o olho havia se desviado para fora quando ocluído (exoforia).

Um movimento de abdução significa que o olho havia se desviado para dentro (esoforia)

!!FORIA: TESTE COM UM DOS OLHOS OCLUIDOS!!

179
Q

ESOTROPIA

EXOTROPIA

HIPERTROPIA

HIPOTROPIA

QUAL A DIFERENÇA?

A

esotropia é um desvio medial evidente (estrabismo convergente ou interno; “olhos cruzados”)

exotropia é desvio lateral evidente

hipertropia é a elevação e a hipotropia, adepressão.

180
Q

QUAL A UTILIDADE DA AVALIAÇÃO DO NISTAGMO OPTOCINÉTICO NA PRÁTICA CLÍNICA?

A

Investigar lesões parieto-occipitais

  • Pacientes com hemianopsias causadas por doença do lobo occipital têm resposta normal de NOC,
  • pacientes com hemianopsias por doença das radiações ópticas no lobo parietal profundo têm respostas de NOC anormalmente diminuídas ou ausentes.

e

perda visual psicogênica

181
Q

PARALISIA DA DIVISÃO SUPERIOR DO OCULOMOTOR CAUSA?

PARALISIA DA DIVISÃO INFERIOR DO OCULOMOTOR CAUSA?

A

PARALISIA DA DIVISÃO SUPERIOR: PTOSE E PARESIA DO RETO SUPERIOR

PARALISIA DA DIVISÃO INFERIOR: PARESIA DO RETO MEDIAL, INFERIOR E DISFUNÇÃO PUPILAR (Sem alteração palpebral e reto superior)

182
Q

A OIN PRESERVA A CONVERGÊNCIA?

A

NEM SEMPRE

Alguns pacientes com OIN ainda são capazes de fazer a convergência.

Os centros de convergência estão no mesencéfalo e quando há comprometimento da adução em convergência, a OIN pode ser classificada como rostral (anterior). Quando há preservação da convergência, a OIN pode ser classificada como caudal (posterior).

183
Q

ESCALA DE FRISEN (PAPILEDEMA)

QUAL A ESCALA?

A

0 - AUSENTE

1 - DISCRETO BORRAMENTO EM C

2 - BORRAMENTO CIRCUFERENCIAL

3 - BORRAMENTO C/ OBSCURAÇÃO DE 1 OU MAIS VASOS MAIORES

4 - OBSCURAÇÃO TOTAL DE UM SEGMENTO DO VASO NO DISCO

5 - OBSURAÇÃO DE TODOS VASOS DO DISCO

184
Q

O controle supranuclear involuntário do movimento facial: emocional, inconsciente, segue pela mesma via?

A

NÃO

SEGUE POR OUTRA VIA DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO

185
Q

Qual alteração pode causar déficit central monocular?

A

Cortex occipital anteromedial: mais anterior

Causa déficit visual temporal em crescente contralateral

186
Q

Supraducao Infraducao Se referem a que movimento?

A

Olhar pra cima e pra baixo

187
Q

Uma paresia de abducente que revertou com VOR/oculocefalico topografa nuclear/infranuclear?

A

Falso

Reverteu com VOR: significa que o problema era supranuclear

188
Q

Uma redução de quantos % na assimetria ao colocar o paciente em decúbito fala a favor de desvio skew

A

REDUÇÃO DE 50% OU MAIS

189
Q

ANEURISMA ENVOLVENDO AS 2 SEGUINTES ARTERIAS:
PODE CAUSAR ACOMETIMENTO DO OCULOMOTOR

A

Arteria cerebelar superior e ACP
- Pois fibras do OM passam entre elas

190
Q

QUAL A AÇÃO SECUNDÁRIA DOS MÚSCULOS SUPERIORES (RETO SUPERIOR E OBLIQUO SUPERIOR)?

A

INTORÇÃO

191
Q

QUAL A AÇÃO SECUNDÁRIA DOS MÚSCULOS INFERIOR (RETO INFERIOR E OBLIQUO INFERIOR)?

A

EXTORÇÃO

192
Q

HORNER É ASSOCIADO COM DEPRESSÃO DA PÁLPEBRA INFERIOR

V OU F

A

FALSO

  • NO HORNER OCORRE JUSTAMENTE ELEVAÇÃO LEVE DA PÁLPEBRA INFERIOR
  • POR ACOMETIMENTO DO MUSCULO TARSAL INFERIOR, QUE POSSUI VIA SIMPÁTICA.
193
Q

ANIDROSE NA SÍNDROME DE HORNER
TOPOGRAFA QUE REGIÃO?

A

LESÕES PROXIMAIS A BIFURCAÇÃO DA CARÓTIDA!!
(ou seja, todo o trato simpático, mesmo na porção da carotida interna)

  • POIS A PARTIR DA ACI NÃO HÁ FIBRAS SUDOMOTORAS, MAS APENAS AS FIBRAS OCULOSIMPÁTICAS
194
Q

OLHO COM HORNER
- APÓS A APLICAÇÃO DA COCAINA, O QUE OCORRE?

  • ISSO CONFIRMA O HORNER EM UM PACIENTE SUSPEITO?
A

NADA NO OLHO DO HORNER
**AUMENTA A ANISOCORIA (A PUPILA NÃO AFETADA VAI DILATAR MAIS AINDA)

  • ISSO CONFIRMA O HORNER, MAS NÃO LOCALIZA SE É PRÉ OU PÓS-GANGLIONAR
195
Q

QUAL COLÍRIO LOCALIZA O HORNER EM PRÉ (1ª E 2ª ORDEM) OU PÓS-GANGLIONAR (3ª ORDEM)?

A

COLÍRIO DE HIDROXIANFETAMINA

  • SE REVERTER MIOSE: LESÃO PRÉ-GANGLIONAR
196
Q

SUBNÚCLEOS DO OCULOMOTOR

  • ELES SÃO TIPICAMENTE ACOMETIDOS SEPARADOS
    V OU F
A

FALSO

  • APESAR DE EXISTIREM SUBNUCLEOS DO OM E COM FUNÇÕES DIFERENTES, RARAMENTE ELES SÃO ACOMETIDOS ISOLADOS DEVIDO A SUA PROXIMIDADE UM COM OUTRO.
197
Q

NA VIA AFERENTE DO REFLEXO PUPILAR OS NÚCLEOS GENICULADOS LATERAIS PARTICIPAM

V OU F

A

FALSO
- DO TRATO ÓPTICO, ALGUNS NEURÔNIOS VÃO PARA O NUCLEO GENICULADO LATERAL (VISÃO) E OUTROS VÃO PARA O COLÍCULO SUPERIOR E FAZEM SINAPSE NOS NÚCLEOS PRÉ-TECTAIS (RESPOSTA PUPILAR)

198
Q

O NÚCLEO DE EDINGER-WESTPHAL MANDA FIBRAS PARA O:

A

MANDA FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES PARA O GÂNGLIO CILIAR -> MUSCULO ESFINCTER DA ÍRIS e MUSCULO CILIAR -> ACOMODAÇÃO E CONSTRIÇÃO PUPILAR

199
Q

NERVO TROCLEAR INERVA O MUSCULO OBLIQUO SUPERIOR IPSILATERAL

V OU F

A

FALSO

  • O CONTRALATERAL

(ELE DECUSSA ASSIM QUE SAI DO MESENCÉFALO A NIVEL DO COLICULO INFERIOR)

200
Q

ANEURISMA NA PICA, TOPO DE BASILAR, ACS, ACP, UNCUS DO LOBO TEMPORAL E AcoP PODEM CAUSAR COMPRESSÃO DO OCULOMOTOR

V OU F

A

VERDADEIRO - EXCETO A PICA

’’ nervo oculomotor passa entre a artéria cérebral posterior e
artérias cerebelares superiores (perto da ponta basilar), nas proximidades de
a artéria comunicante posterior, bem como o uncus da
Lobo temporal.’’

201
Q

QUAL A VIA DO OLHAR CONJUGADO HORIZONTAL?

A

CAMPO OCULAR FRONTAL -> FORMAÇÃO RETICULAR PONTINA PARAMEDIANA CONTRALATERAL -> NÚCLEO ABDUCENTE IPSILATERAL -> RETO LATERAL IPSILATERAL E FASCICULO LONGITUDINAL MEDIAL CONTRALATERAL -> NUCLEO DO OCULOMOTOR -> RETO MEDIAL

202
Q

PARESIA DO SEXTO POR HIPERTENSÃO INTRACRANIANA É GERALMENTE UNILATERAL

V OU F

A

FALSO

BILATERAL

203
Q

PUPILA TONICA DE ADIE

  • NA FASE AGUDA POSSUI DISSOCIAÇÃO LUZ-PERTO

V OU F

A

FALSO

  • TENDE A SER NUMA FASE MAIS TARDIA E CRÔNICA, QUANDO HÁ MELHORA DO REFLEXO DE ACOMODAÇÃO!
204
Q

PUPILA TONICA DE ADIE

  • HÁ UM COLÍRIO QUE AUXILIE NO DIAGNÓSTICO?
A

SIM!
- COLÍRIOS AGONISTAS COLINÉRGICOS EM BAIXA DOSE-> porque há aumento da hipersensibilidade -> constrição da pupila de ADIE com pouca alteração da pupila normal

205
Q

LESÃO NO NÚCLEO GENICULADO LATERAL CAUSA:

A

ALTERAÇÃO VISUAL
(Depende da porção acometida)
- clássico é hemianopsia homônima contralateral

206
Q

O DISCO ÓPTICO DA ARTERITE POR CÉLULAS GIGANTES TENDE A SER MAIS HIPEREMIA DO QUE O DE NOIA-NA , POIS ESSE É USUALMENTE PÁLIDO

V OU F

A

FALSO

  • O CONTRÁRIO, NA ARTERITE O DISCO TENDE A SER MAIS PÁLIDO
207
Q

LESÃO DA PORÇÃO SUPERIOR DA FISSURA CALCARINA CAUSA QUAL DISTURBIO VISUAL?

A

QUADRANTANOPSIA INFERIOR CONTRALATERAL

208
Q

MOVIMENTOS CEFÁLICOS E DA CABEÇA SÃO TRANSMITIDOS PELO APARELHO VESTIBULAR AO NÚCLEO OCULOMOTOR QUE RESULTA EM MOVIMENTO OCULAR OPOSTO A VIRADA DA CABEÇA, ESSE FENÔMENO É CHAMADO:

A

REFLEXO VESTIBULO-OCULAR (VOR)

-MANTÉM A LINHA DE VISÃO ESTÁVEL

209
Q

QUANDO A CABEÇA VIRA PARA DIREITA, O CANAL SEMICIRCULAR HORIZONTAL DIREITO É ESTIMULADO, ISSO LEVA A EXCITAÇÃO E INIBIÇÃO DE QUAIS MÚSCULOS EXTRAOCULARES?

A

EXCITAÇÃO DO RETO MEDIAL DIREITO e RETO LATERAL ESQUERDO
+
INIBIÇÃO DO RETO LATERAL DIREITO e RETO MEDIAL ESQUERDO

210
Q

O QUE É SKEW DEVIATION ALTERNANTE?

A

Alteração do olho hipertropico a depender se o olhar conjugado está para a direita ou esquerda.

211
Q

QUAIS SAO DUAS CAUSAS DE PSEUDO OIN BEM IMPORTANTES?

A

Miastenia gravis

Sindrome de miller-fisher

212
Q

AUSENCIA DE CORRECAO DE PARESIA OCULAR COM O VOR, FALA A FAVOR DE QUAL LOCALIZACAO?

A

Origem NUCLEAR/INFRANUCLEAR

213
Q

UMA LIMITAÇÃO NO OLHAR CONJUGADO PODE SER CORRIGIDO PELO VOR, SE A LOCALIZACAO FOR?

A

SUPRANUCLEAR

  • QUASE SEMPRE É VERTICAL!

(Se a lesão supranuclear for mais leve, ela pode ser corrigida só com a sacade ou perseguição)

214
Q

PARESIA DO OLHAR SUPRANUCLEAR GERALMENTE É VERTICAL.

  • A DEPENDER DA INTENSIDADE, ELE PODE SER CORRIGIDO ATRAVES DE QUAIS MODOS?
A

leve: corrigido por sacade
Moderada: corrigida por perseguição
Severa: somente pelo VOR

215
Q

SACADAS HORIZONTAIS

  • SE VOCÊ FIZER SACADAS HORIZONTAIS PARA A DIREITA, QUAIS AS ESTRUTURAS CORTICAIS QUE INICIAM?
A

CAMPO OCULAR FRONTAL ESQUERDO e JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL ESQUERDO

(na realidade começa na retina -> cortex visual primário -> junção parieto-occipital -> campo ocular frontal …)

216
Q

SACADAS HORIZONTAIS

  • INICIA COM O CAMPO OCULAR FRONTAL E JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL CONTRA-LATERAL A MIRADA SACÁDICA

QUAIS SÃO OS PASSOS - PARA O PULSE (1ª FASE -> VELOCIDADE DA SACADA)?

A

VAI PARA O COLÍCULO SUPERIOR -> FORMAÇÃO RETICULAR PARAMEDIANA PONTINA CONTRALATERAL -> ONDE É SILENCIADO AS ‘‘OMNIPAUSE CELLS’‘E ESTIMULADO AS ‘‘BURST CELLS’’ -> NUCLEO DO ABDUCENTE -> FASCICULO LONGITUDINAL MEDIAL -> RETO LATERAL MEDIAL e RETO MEDIAL DO OUTRO LADO -> SACADA

217
Q

SACADAS HORIZONTAIS - PULSE

  • O SINAL AO CHEGAR NA FORMAÇÃO RETICULAR PARAMEDIANA PONTINA

O QUE OCORRE?

A

HÁ DESLIGAMENTO DOS OMNIPAUSE CELLS, E ESTIMULADO AS BURST CELLS -> QUE ESTIMULA NUCLEO DO SEXTO E ASSIM POR DIANTE

218
Q

SACADAS HORIZONTAIS

  • ASSIM QUE O OLHO MUDA PARA O LADO DA SACADA, COMO É QUE É QUE HÁ A FASE TÔNICA? OU SEJA, MANUTENÇÃO DO OLHAR NAQUELA POSIÇÃO, INDEPENDENTE DAS FORÇAS ELÁSTICAS…

FASE ‘‘STEP’’

A

FORMAÇÃO RETICULAR PARAMEDIANA PONTINA -> NUCLEO VESTIBULAR MEDIAL -> NÚCLEO PREPÓSITO DO HIPOGLOSSO -> VOLTA PARA A FORMAÇÃO RETICULAR PARAMEDIAAN PONTINA -> NUCLEO DO VI -> MANTÉM O OLHO NA POSIÇÃO DA SACADA

*nucleo vestibular medial e preposito do hipoglosso são nucleos integradores

219
Q

QUAIS ESTRUTURAS PERMITEM QUE O SACADA SEJA ACURADA?

A

CEREBELO - VÉRMIS (PRINCIPALMENTE)

220
Q

PACIENTE COM LESÃO SUPRANUCLEAR (EX: AVC HEMISFÉRICO), O OLHO DESVIA PARA O LADO DA LESÃO E HÁ CORREÇÃO DO DESVIO COM MANOBRA VESTIBULO-OCULAR

POR QUE?

A

POR QUE O TRONCO ESTÁ PRESERVADO
- E NA VIA DO REFLEXO VESTIBULO-OCULAR NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DAS ESTRUTURAS CORTICAIS

  • O OLHO DESVIA PARA A LESÃO PORQUE O HEMISFÉRIO CONTRALATERAL (COF…), ATIVA O NUCLEO DO SEXTO, QUE JOGA A MIRADA PARA O OUTRO LADO.
221
Q

A DISSOCIAÇÃO ENTRE INABILIDADE EM REALIZAR SACADAS, PORÉM COM VOR PRESERVADO.
É CHAMADO DE?

A

PARESIA DO OLHAR CONJUGADO SUPRANUCLEAR

222
Q

PACIENTE COM LESÃO DO NUCLEO DO SEXTO ou FRPP, COMO FICA A SACADA, PERSEGUIÇÃO E VOR?

A

TODOS ALTERADOS!!!

223
Q

lesão no núcleo prepósito do hipoglosso ou no núcleo vestibular medial (neuronios integradores da vida da sacada horizontal)

causa o que?
e por que isso ocorre?

A

NISTAGMO EVOCADO PELA MIRADA (SIDEBEAT)

  • OCORRE ISSO PORQUE A LESÃO NESSES NEURÔNIOS INTEGRADORES LEVA A BLOQUEIO DA FASE TÔNICA DA SACADA!!
  • fazendo com que ocorra o nistagmo para tentar manter a fixação!
224
Q

LESÃO DO CEREBELO ou das VIAS CEREBELO PONTINAS, PODE CAUSAR QUAL ALTERAÇÃO SACÁDICA?

A

INTERFERE NA ACURÁCIA DA SACADA

-> DISMETRIA SACÁDICA -> geralmente ultrapassa o alvo, com correção após

225
Q

QUAL A VIA DA SACADA VERTICAL PARA CIMA?

A

VISÃO -> CORTEX VISUAL PRIMÁRIO -> JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL -> CAMPO OCULAR FRONTAL ou JÁ COMEÇA NO CAMPO OCULAR FRONTAL (se você está mirando vertical em um alvo que você não vê) -> JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL
-> VAI PARA O COLÍCULO SUPERIOR -> núcleo intersticial rostral do fascículo longitudinal medial (irFLM) -> NÚCLEO INTERSTICIAL DE CAJAL -> AMBOS OS LADOS MANDAM PARA UMA MESMA COMISSURA POSTERIOR -> SUBNÚCLEO DO RETO SUPERIOR E OBLIQUO INFERIOR DO III NC -> MUSCULO RETO SUPERIOR E OBLIQUO INFERIOR -> OLHO PARA CIMA

226
Q

QUAL A VIA DA SACADA VERTICAL PARA BAIXO?

A

VISÃO -> CORTEX VISUAL PRIMÁRIO -> JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL -> CAMPO OCULAR FRONTAL ou JÁ COMEÇA NO CAMPO OCULAR FRONTAL (se você está mirando vertical em um alvo que você não vê) -> JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL
-> VAI PARA O COLÍCULO SUPERIOR -> núcleo intersticial rostral do fascículo longitudinal medial (irFLM) -> NÚCLEO INTERSTICIAL DE CAJAL -> AMBOS OS LADOS MANDAM PARA UMA MESMA COMISSURA POSTERIOR -> SUBNÚCLEO DO RETO INFERIOR E NUCLEO DO OBLIQUO SUPERIOR-> MUSCULO RETO INFERIOR E OBLIQUO SUPERIOR -> OLHO PARA BAIXO

227
Q

SACADAS VERTICAIS

nucleo intersticial de Cajal

  • há uma fase tônica, ou seja, um circuito para manter o olho na mirada vertical para cima e para baixo.

como funciona?

A

núcleo intersticial rostral do fascículo longitudinal medial -> NUCLEO intersticial de cajal -> volta para o núcleo intersticial rostral do fascículo longitudinal medial -> MANTÉM A MIRADA VERTICAL ‘‘TÔNICA’’

228
Q

PACIENTE COM PARESIA VERTICAL DO OLHAR PARA CIMA, PORÉM REVERTIDO NO VOR VERTICAL

QUAL O NOME DISSO?

A

PARESIA SUPRANUCLEAR DO OLHAR VERTICAL

229
Q

LESÃO NO TÁLAMO, MESENCÉFALO DORSAL OU COMISSA POSTERIOR DO MESENCÉFALO PODE CAUSAR?

A

IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAR MIRADAS VERTICAIS, AS VEZES COM DESVIO OCULAR PARA BAIXO.
- HÁ LESÃO PRINCIPALMENTE DAS VIAS DA SACADA VERTICAL PARA CIMA

'’SUNSET EYES’’

230
Q

O QUE É O ACHADO DE NISTAGMO DE CONVERGÊNCIA-RETRAÇÃO?

EX: PACIENTE COM TUMOR DE PINEAL COMPRIMINDO O MESENCÉFALO DORSAL (PRE-TECTAL)

A

ELICITADA AO PEDIR PARA O PACIENTE OLHAR PARA CIMA -> OLHOS CONVERGEM E RETRAEM

  • HÁ UMA CO-CONTRAÇÃO DE TODOS OS MÚSCULOS EXTRAOCULARES
231
Q

LESÃO DO TEGMENTO DO MESENCÉFALO

  • PODE ACOMETER AS SACADAS VERTICAIS, PRINCIPALMENTE PARA CIMA OU PARA BAIXO?
A

PRINCIPALMENTE PARA BAIXO

  • PODE OCORRER DESVIO OCULAR PARA CIMA
232
Q

PERSEGUIÇÃO VISUAL HORIZONTAL

  • QUAL A VIA?
A

CORTEX VISUAL -> JUNÇÃO PARIETO-OCCIPITAL -> CAMPO OCULAR FRONTAL-> VAI PARA NÚCLEO DORSOLATERAL DA PONTE E CEREBELO -> NUCLEO DO VI IPSILATERAL -> RETO LATERAL E FLM -> RETO MEDIAL CONTRALATERAL
-> GERA PERSEGUIÇÃO PARA O MESMO LADO DO CÓRTEX QUE INICIOU

233
Q

PERSEGUIÇÃO VISUAL VERTICAL

  • QUAL A VIA?
A

MESMA COISA -> MESENCÉFALO ao invés da ponte -> NÚCLEO DO OCULOMOTOR -> MIRADA VERTICAL

234
Q

O QUE VOCÊ IDENTIFICA DE ALTERADO QUANDO HÁ LESÕES EM VIAS DA PERSEGUIÇÃO VISUAL?

A

JERKS!! COMO INTRUSÕES SACÁDICAS

PORQUE O OLHO FICA ATRASADO, AI APARECEM JERKS PARA TENTAR ALCANÇAR O ALVO!

235
Q

LESÃO PARIETAL DO LADO DIREITO, CAUSA DISFUNÇÃO DA PERSEGUIÇÃO VISUAL UNILATERAL PARA O MESMO LADO

V OU F

A

VERDADEIRO!!

236
Q

DÉFICIT PARA PERSEGUIÇÃO VISUAL EM TODAS AS DIREÇÕES NÃO É LOCALIZATÓRIO

V OU F

A

VERDADEIRO - MAS SENSÍVEL PARA DISFUNÇÃO ENCEFÁLICA

237
Q

VERGÊNCIA - ajuda a manter a fixação visual quando o alvo vai em sua direção ou se distancia de você

qual a via da convergencia e divergencia?

A

OLHO -> CORTEX VISUAL PRIMARIO -> ASSIM QUE ALVO SE APROXIMA HÁ DIPLOPIA TRANSITÓRIA -> ESTIMULA NUCLEOS DO MESENCÉFALO A PARTIR DOS 2 HEMISFÉRIOS -> E OCORRE CONVERGENCIA

SE O ALVO SE DISTANCIAR, O OLHO DIVERGE, ENTÃO É INIBIDO ESSES NUCLEOS

238
Q

O QUE PODE PREJUDICAR A VERGENCIA?
3 MANEIRAS

A

1) DÉFICIT DE ACUIDADE VISUAL -> MANDA ESTÍMULOS ERRADOS PARA O CORTEX VISUAL PRIMARIO E ASSIM POR DIANTEM HÁ INTERFERENCIA DE SINAL PARA MESENCÉFALO -> DESALINHAMENTO

2) LESÃO NAS VIAS DESCENDENTES DO LOBO OCCIPITAL PARA MESENCÉFALO (ex: medicações, HIC, encefalopatia, febre, privação de sono)

3) DANO AO TEGMENTO DO MESENCÉFALO -> esotropia ou exotropia comitante

239
Q

COMO AVALIAR DESSATURAÇÃO DO VERMELHO?

A

Ex: utilizando queen square

Compara um olho com outro
E comparar dentro do mesmo olho, a visão central com a periférica

O normal é o vermelho central ser mais vivo do que o periferico (pois há menos cones periferico)

240
Q

PARA OCORRER O REFLEXO VESTIBULO-OCULAR (VOR)
– QUAL O CAMINHO?

A

LABIRINTO -> NERVO VESTIBULAR -> NÚCLEO VESTIBULAR -> NÚCLEO DO OCULOMOTOR -> NERVO DO OCULOMOTOR -> MUSCULOS EXTRAOCULARES

241
Q

SE TIVER UMA LESÃO DO OUVIDO INTERNO OU NERVO VESTIBULAR, O QUE OCORRE NA SEMIOLOGIA?

A

NO VOR - HEAD IMPULSE TEST: HÁ DESVIO DO OLHAR ACOMPANHANDO O LADO DA VIRADA DA CABEÇA, COM SACADE CORRETIVA COMPENSATÓRIA PARA MANTER IMAGEM NA FÓVEA

NISTAGMO: DESVIO DO OLHAR PARA LADO LESADO, COM CORREÇÃO PARA OUTRO LADO -> NISTAGMO COMPENSATÓRIO, COM FASE RÁPIDA CONTRALATERAL, COM AMPLITUDE AUMENTADA NO OLHAR PARA O LADO BOM

242
Q

REFLEXO VESTIBULO-OCULAR (VOR) VERTICAL

  • COMO OCORRE?
A

SE A CABEÇA SE MEXE PRA CIMA, SISTEMA VESTIBULAR INDUZ OS OLHOS PARA BAIXO

SE A CABEÇA MEXE PARA BAIXO, SISTEMA VESTIBULAR INDUZ OS OLHOS PARA CIMA

OBJETIVO: MANTER A IMAGEM NA FÓVEA

VIA: LABIRINTO -> NERVO VESTIBULAR -> NUCLEO VESTIBULAR -> NUCLEO DO TROCLEAR -> FASCICULO LONGITUDINAL MEDIAL -> NUCLEO DO III e NUCLEO INTERSTICIAL DE CAJAL
(varia os núcleos se o movimento for vertical para cima ou baixo)

243
Q

LESÃO DE UMA PARTE DO NUCLEO VESTIBULAR NOS 2 LADOS, CAUSA QUAL NISTAGMO?

A

DOWN BEAT (fase rápida para baixo)

244
Q

LESÃO DE PARTES DIFERENTES DO NUCLEO VESTIBULAR NOS 2 LADOS, CAUSA QUAL NISTAGMO?

A

UP BEAT

245
Q

QUANDO OCORRE HEAD TILT PARA DIREITA, HÁ ATIVAÇÃO DO NERVO VESTIBULAR DIREITO, ATIVANDO O NUCLEO DO TROCLEAR, FLM (III) E NUCLEO INTERSTICIAL DE CAJAL, LEVANDO A :

A

OLHO DO MESMO LADO SE MOVE PARA CIMA E REALIZA INTORÇÃO

OLHO DO OUTRO ALDO SE MOVE PARA BAIXO E REALIZA EXTORÇÃO

-> MANTÉM OLHOS ALINHADOS COM HORIZONTE

246
Q

LESÃO BILATERAL NO NUCLEO INTERSTICIAL DE CAJAL, PODE CAUSAR QUAL TIPO DE NISTAGMO?

A

NISTAGMO EM GANGORRA -> UM TIPO DE SKEW DEVIATION OSCILANTE

(um tipo de nistagmo pedunlar)

247
Q

FALHA DO REFLEXO VESTIBULO-OCULAR (EX: LESÃO BILATERAL)

CAUSA:

A

PESSOA NÃO CONSEGUE MANTER IMAGEM NA FÓVEA SEMPRE QUE HÁ MOVIMENTO CEFÁLICO!!

  • EX: PIORA DA ACUIDADE VISUAL QUANDO TENTA LER ENQUANTO MEXE A CABEÇA

CAUSA: INTOXICAÇÃO POR AMINOGLICOSÍDEO

248
Q

COMO DIFERENCIAR NA FUNDOSCOPIA UM SKEW DEVIATION DE UMA PARESIA DO TROCLEAR?

A

SKEW: OLHO HIPETROPICO INTORCIONADO

PARESIA DO QUARTO: OLHO HIPETROPICO EXTORCIONADO

(REPARE NA IMAGEM, COMPARE A MÁCULA COM O DISCO ÓPTICO)

249
Q

HEAD TILT PARADOXAL

O QUE SIGNIFICA?
QUAL SUA EXPLICAÇÃO?

A

PACIENTE TILTA PARA O LADO DA PARESIA

  • PORQUE HÁ MAIOR SEPARAÇÃO DE IMAGENS, E EM CASOS MAIS GRAVES ISSO PODE ALIVIAR, POIS PRATICAMENTE ANULA A DIPLOPIA (da para ignorar a segunda imagem, pois elas ficam separadas demais)
250
Q

MUSCULO OBLIQUO SUPERIOR
- QUAL SUA AÇÃO NA POSIÇÃO NEUTRA? NA POSIÇÃO ADUZIDA? NA POSIÇÃO ABDUZIDA?

A

POSIÇÃO NEUTRA/PRIMÁRIA: INTORÇÃO

POSIÇÃO ADUZIDA: DEPRESSÃO

POSIÇÃO ABDUZIDA: NÃO TEM MUITA ATUAÇÃO

251
Q

OS MUSCULOS OBLIQUOS POSSUEM AÇÃO MELHOR EM DEPRESSÃO/ELEVAÇÃO NA POSIÇÃO ADUZIDA OU ABDUZIDA?

OS MUSCULOS RETOS SUPERIORES E INFERIORES POSSUEM AÇÃO MELHOR EM DEPRESSÃO/ELEVAÇÃO NA POSIÇÃO ABDUZIDA OU INDUZIDA?

(IMPORTANTE PARA ENTENDER OS 3 PASSOS DE BIELSCHOWKY)

A

OS OBLIQUOS POSSUEM AÇÃO MELHOR EM ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO NA ADUZIDA

OS RETOS SUPERIORES E INFERIORES POSSUEM AÇÃO MELHOR EM ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO NA POSIÇÃO ABDUZIDA

252
Q

OLHO DIREITO HIPERTROPICO (3 STEP TEST)

1º PASSO: SE O OLHO DIREITO ESTÁ HIPERTROPICO, ISSO PODE SIGNIFICAR 2 CONDIÇÕES, QUAIS?

2º PASSO:
HÁ PIORA DO DESALINHAMENTO COM OLHAR PARA ESQUERDA (olho hipotropico), O QUE ISSO PODE SIGNIFICAR?
E SE HOUVER PIORA DO DESALINHAMENTO COM O OLHAR PARA DIREITA (olho hipertropico), O QUE SIGNIFICA?

3º PASSO
- QUANDO HÁ TILT DA CABEÇA PARA DIREITA,, HOUVE PIORA DO DESALINHAMENTO, O QUE SIGNIFICA?

A

1º PASSO: PODE SIGNIFICAR UM DOS ABAIXOS
–> SIGNIFICA QUE ALGUM DEPRESSOR ESTÁ DEFICIENTE -> RETO INFERIOR DIREITO ou OBLIQUO SUPERIOR DIREITO
OU
–> SIGNIFICA QUE O OLHO ESQUERDO ESTÁ BAIXO/HIPOTRÓPICO -> DEFICIÊNCIA NO RETO SUPERIOR ou OBLIQUO INFERIOR

2º PASSO:
–> SE PIORA NO OLHAR PARA O LADO ESQUERDO (hipotropico), AFUNILA AS POSSIBILIDADES PARA DEFICIENCIA NO RETO SUPERIOR ESQUERDO ou OBLIQUO SUPERIOR DIREITO, POIS ESSES 2 MÚSCULOS AGIRIAM MELHOR NO OLHAR PARA ESQUERDA (obliquo superior tem ação mais importante para depressão do olhar na adução e reto superior esquerdo em colocar o olho para cima, principalmente na abdução)
–> SE PIORA NO OLHAR PARA LADO DIREITO (hipertropico), OCORRE O OPOSTO -> DEFICIÊNCIA NO RETO INFERIOR DIREITO (pois olho direito está para cima) ou OBLIQUO INFERIOR ESQUERDO (pois olho esquerdo está para baixo)

3º PASSO (agora só tem 2 opções - obliquo superior direito ou reto superior esquerdo, pois houve piora da assimetria no olhar para esquerda): PIORA NO HEAD TILT PARA DIREITA -> SIGNIFICA QUE A INTORÇÃO ESTÁ FRACA -> CAUSA DO PROBLEMA É O OBLIQUO SUPERIOR DIREITO!

253
Q

o que pode mimetizar paresia do quarto nervo?
- MESMO REALIZANDO OS 3 STEPS DA AVALIAÇÃO

A

SKEW DEVIATION

TIREOIDITE

MIASTENIA GRAVIS

  • AVALIAÇÃO SE HÁ INTORÇÃO OU EXTORÇÃO AJUDA A DISTINGUIR, NO PROBLEMA DO OBLIQUOR SUPERIOR HÁ FALHA NA INTORÇÃO, OU SEJA: OCORRE EXTORÇÃO (EX: FUNDOSCOPIA)&raquo_space; ESSE SERIA UM QUARTO PASSO
254
Q

QUAIS OUTROS 2 STEPS EXTRAS (TOTAL DE 5) DO 3 STEP TEST?

A

4º PASSO: AVALIAR NA FUNDOSCOPIA OU MADDOX… SE HÁ INTORÇÃO OU EXTORÇÃO DO OLHO SUSPEITO (no acometimento do obliquo superior ocorre extorção)

5º PASSO: AVALIAR SE HÁ ASSIMETRIA REDUZ NO DECÚBITO -> FALA A FAVOR DE SKEW

255
Q

QUAL A IMPORTANCIA DE DIFERENCIAR SE É LESÃO DO OBLIQUO SUPERIOR ou SKEW DEVIATION?

A

A MAIORIA DAS CAUSAS DE LESAO DO TROCLEAR SAO BENIGNAS, ENQUANTO NO SKEW DEVIATION NÃO SÃO!!

256
Q
A
257
Q

FLUTTER E OPSOCLONUS PODEM SER UNILATERAL

V OU F

A

FALSO

Mas nistagmo pendular pode ser unilateral

258
Q

QUAIS SÃO OS 6 SISTEMAS QUE MANTÉM A FIXAÇÃO VISUAL (Luz na fóvea)?

A

Movimentos SACÁDICOS
Movimentos PERSEGUIÇÃO
Movimentos OPTOCINÉTICOS
Reflexos VESTIBULO-OCULARES
Movimentos de VERGÊNCIA