(S + A) NC I e II Flashcards

1
Q

Única modalidade sensitiva não processada no tálamo

A

Olfato

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2
Q

Sd de Foster Kennedy

A
  • Tumor (+ comum sendo um meningioma da goteira olfatória) leva a anosmia e atrofia óptica ipsilateral (neuropatia óptica compressiva), com papiledema contralateral (HIC)
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3
Q

Anosmia e doenças neurodegenerativas

A

Anosmia pode preceder em anos o surgimento de doença do grupo das alfassinucleinopatias:

  • Parkinson
  • Atrofia de múltiplos sistemas
  • Demência por corpúsculos de Lewy
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4
Q

Crises uncinadas

A
  • Crises parciais complexas, precedidas por aura olfatória ou gustativa, com movimentos oromastigatórios e alt da consciência.
  • Secundária a lesões expansivas na região temporal mesial (especialmente úncus)
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5
Q

Componentes do exame do II NC

A

1) Acuidade visual
2) Campimetria
3) Percepção de cores
4) Função pupilar
5) Fundo de olho

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6
Q

Estruturas importantes da retina

A
  • Mácula&raquo_space; ponto de fixação central
  • Fóvea&raquo_space; circundada pela mácula, ponto de acuidade máxima
  • Disco óptico&raquo_space; ponto cego, onde os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico
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7
Q

Caminho da via óptica:

A

Luz incide na retina > fotorreceptores > células bipolares > células ganglionares > nervo óptico > quiasma (decussação das fibras nasais) > trato óptico > CGL do tálamo > radiações ópticas > córtex visual 1º (margens do sulco calcarino)

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8
Q

Distribuição das radiações ópticas e somatotopia do córtex visual

A
  • Fibras da retina inferior (hemicampo superior) passam ao longo do lobo temporal, a alça de Meyer, até a língula.
  • As radiações ópticas superiores (hemicampo inferior) passam ao longo do lobo parietal, até o cúneo.
  • No lobo occipital, visão periférica é mais anterior e a central é mais posterior, sendo que esta possui mais representação cortical.
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9
Q

Caminho do reflexo fotomotor

A

As fibras aferentes se destacam no trato óptico, seguindo para o teto do mesencéfalo, onde ocorre uma sinapse com o núcleo de Edinger-Westphal. Dele, emergem fibras parassimpáticas do NC III, que inervam o m. esfíncter da pupila.

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10
Q

Caminho da informação simpática para a pupila

A
# 1º neurônio vai do hipotálamo à medula cervical > 
# 2º neurônio, na substância cinzenta intermédio-lateral de C8-T2 > prolongamento ascendente pelas raízes ventrais > cadeia simpática cervical, faz um arco sobre o ápice pulmonar > gânglio simpático superior. >
# 3º neurônio > na bifurcação carotídea, fibras de sudorese acompanham a carótida externa, enquanto as fibras pupilares acompanham a carótida interna > seio cavernoso (passa a acompanhar os nervos V e VI) > músculos dilatadores da pupila e detratores palpebrais superiores (m. tarsal de Müller).
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11
Q
A
1 = Amaurose
2 = Hemianopsia heterônima bitemporal
3 = Escotoma juncional + quadrantonopsia temporal superior contralateral (joelho de Wilbrand)
4 = Hemianopsia homônima contralateral
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12
Q
A
5 = Quadrantonopsia homônima superior contralateral (alça de meyer)
6 = Quadrantonopsia homônima inferior contralateral (pode se associar a heminegligência se lesão à D)
7 = Hemianopsia homônima contralateral (preserva visão central, de maior representação cortical)
8 = perda do campo mais periférico contralateral (defeito em crescente temporal) - só ocorre perda em um olho.
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13
Q

Teste de Pinhole

A
# Melhora da acuidade visual >> déficit se dá por erro refrativo. 
# Sem melhora com o pinhole >> déficit secundário a maculopatia ou neuropatia óptica
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14
Q

Dessaturação do vermelho

A
  • Teste monocular, nos 4 quadrantes, sendo que a visão central oferece maior intensidade de cor.
  • Difere de distúrbios congênitos pela assimetria entre os olhos.
  • Pode conferir conotação nosológica (inflamatória).
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15
Q

Escotomas

A
  • Central&raquo_space; envolve o ponto de fixação do olhar (lesão na mácula, n. óptico)
  • Cecocentral&raquo_space; se estende do ponto de fixação ao ponto cego fisiológico
  • Paracentral&raquo_space; envolve área próxima ao ponto de fixação
    # Se associam com redução de acuidade e DPAR.
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16
Q

Defeitos de campo visual altitudinal

A
  • Lesões microvasculares da retina, comprometendo mais frequentemente o campo inferior.
  • Instalação súbita e indolor.
  • Pp etiologia: NOIA-NA, com dç de pequenos vasos e isquemia das artérias ciliares posteriores curtas&raquo_space; hipoperfusão da cabeça do nervo óptico.
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17
Q

1ª alteração do exame oftalmoscópico na HIC e alteração visual precoce

A
  • Abolição do pulso venoso

- Constrição de campo (fibras externas são as dos campos mais periféricos)

18
Q

Papiledema x Neuropatia Óptica x Neuropatia Óptica Retrobulbar (quanto à fundoscopia)

A
# Papiledema: "médico vê e paciente vê" - agudamente não há prejuízo à visão. Bilateral, simétrico, com cefaleia, pulso venoso ausente. 
# Neuropatia óptica: "médico vê e paciente não vê" - escotomas, redução de acuidade. Pode haver dor ocular. Pulso venoso presente. Monocular > binocular. 
# Neuropatia óptica retrobulbar: "médico não vê e paciente não vê", poupa a região anterior do nervo óptico
19
Q

Nosologia do Edema de Papila

A
  • Inflamatório: EM, NMO
  • Vascular: NOIA
  • Infeccioso: Sífilis
  • Hereditária: neuropatia óptica de Leber
  • Compressiva tumoral
    OBS: na neurite óptica retrobulbar, as mesmas causas são possíveis, com atenção especial para causas desmielinizantes e compressivas.
20
Q

Dissociação luz-perto

A

Lesão do mesencéfalo dorsal, preservando fibras do reflexo de convergência (mais ventrais)

  • Argyll-Robertson (pp. neurossífilis)
  • Sd de Parinaud
  • Pupila tônica de Adie
  • Neuropatia autonômica diabética
  • Amiloidose e sarcoidose
21
Q

Síndrome de Parinaud

A

1) Dissociação luz-perto
2) Sinal de Collier (retração palpebral)
3) Paresia do olhar vertical para cima
4) Nistagmo de convergência-retração
- Ex: Pinealoma

22
Q

Pupila de Marcus-Gunn

A

= DPAR - dilatação pupilar paradoxal no teste de iluminação alternada (olho doente)&raquo_space; disfunção da via visual aferente.
- Lesões maculares e de neuropatia óptica (papilar e retrobulbar)

23
Q

Lesões da via visual que preservam o reflexo fotomotor

A
  • Fibras do trato óptico descem para o mesencéfalo afim de mediar o reflexo fotomotor. Assim, lesões do CGL em diante preservam o reflexo (radiações ópticas, alça de meyer, lobo occipital).
24
Q

ANISOCORIA: como diferenciar qual o olho está com o problema?

A
  • Ideal avaliar no claro e escuro:
    1: Se o olho miótico for o problema, avalia-lo no escuro ajuda.
    2: Se o olho midriático for o problema, o problema se torna mais evidente no claro.
25
Q

Pupila tônica de Adie

A
  • Causa mais frequente de midríase - pupila anormalmente grande, com pouca reação à luz. Reflexo de convergência preservado.
  • Disfunção da via autonômica oculoparassimpática (Núcleo de EW > sinapse no gânglio ciliar > n. ciliar > m. esfíncter da pupila).
  • Maioria idiopática
  • Sd de Holmes-Adie: pupila de Adie + hiporreflexia.
26
Q

Causas da Sd de Horner

A

1º = iatrogênica - punção da VJI

  • Dissecção carotídea
  • Tumor de Pancoast
27
Q

Pupila de Hutchinson

A

Midríase por compressão do NC III ipsilateral, decorrente de herniação do úncus por HIC

28
Q

Porções do nervo óptico

A
  1. intra-ocular
  2. intra-orbital
  3. intracanalicular
  4. intracraniana
29
Q

Lesão na Alça de Meyer

A
  • Quadrantonopsia homônima superior contralateral.
  • Fibras geniculado-calcarinas que passam pelo lobo temporal e vão até o lábio inferior do sulco calcarino.
    “Meyer é atemporal e de intelecto superior”
30
Q

Vascularização da via visual

A
  • Trato Óptico: coroideia anterior (CI) e artérias perfurantes do tálamo (ACP), difícil comprometimento isquêmico.
  • Corpo Geniculado Lateral: coroideia anterior (CI) e artérias tálamogeniculadas (ACP)
  • Alça de Meyer: divisão inferior da ACM, lesão típica de AVE.
  • Radiações parietais: divisão superior da ACM.
  • Lobo Occipital: ACP.
31
Q

Como graduar acuidade visual pior que 20/800?

A
  • 20/800&raquo_space; conta dedos&raquo_space; movimento de mãos&raquo_space; percepção luminosa&raquo_space; sem percepção luminosa.
32
Q

Acromatopsia x Agnosia para cores

A
# Acromatopsia: cegueira para cores. Não consegue ler ishihara, nem separar cores diferentes ou agrupar as iguais. 
# Agnosia para cores: Sd de desconexão. Consegue ler ishihara, consegue diferenciar e separar cores idênticas, porém não nomeá-las .
33
Q

Hemianopsias:

  • Homônima
  • Heterônima bitemporal
  • heterônima bisanal
A
  • Homônima: lesões retro-quiasmáticas
  • Heterônima bitemporal: lesão quiasmática
  • heterônima bisanal: muito raro. Neuropatia óptica bilateral, aneurisma carotídeo bilateral.
34
Q

Por que neuropatia óptica não causa anisocoria?

A

A informação luminosa chega ao mesencéfalo pelo lado sadio, e a via eferente do reflexo está preservada dos dois lados.

35
Q

Lesão pré-quiasmática x retro-quiasmática?

A
# Pré-quiasmática: acuidade ↓, dessat 🔴, escotoma central, altera reflexos pupilares, DPAR. Pode alterar fundo de olho.
# Retro-quiasmática: acuidade e visão de cores normais, defeitos de campo, fundo de olho normal e reflexos pupilares normais.
36
Q

Neurite Óptica Típica x Atípica

A

(típica em relação a EM)

37
Q

Irrigação do Nervo Óptico

A
  • CI > A. oftálmica > A. central da retina, que penetra no nervo, se divide em ramos superior e inferior, suprindo também a retina.
  • Artérias ciliares posteriores curtas irrigam ainda a cabeça do nervo óptico (porção correspondente à papila).
38
Q

NOIA arterítica, NOIA não-artrítica e NOIP

A
# NOIA arterítica: processo inflamatório (ex: arterite de células gigantes). Escotoma, defeito altitudinal.   
# NOIA não-artrítica: pp causa de edema de papila > 50 anos, doença de pequenos vasos com hipoperfusão da cabeça do nervo óptico (hipotensão durante HD, choque, anemia, hipotensão noturna...). Defeito de campo altitudinal inferior.    
# NOIP: retro-orbitária, não pega a porção intra-ocular do II NC >> não há edema de papila.
39
Q

Causa de edema de papila bilateral não - HIC

A

Neurossífilis, sendo o LCR com pleocitose e ↑ gama globulinas na eletroforese de ptns, pressão de abertura normal.

40
Q

Como testar perda visual funcional

A
  • Fita NOC
  • Olhar para a própria mão, assinar o próprio nome, unir as pontas dos dedos
  • Testar reflexo de ameaça / luminoso
  • Teste do espelho
    OBS: perda orgânica é “em funil”, melhora ao afastar o objeto. Já a perda funcional é “tubular”.
41
Q

Macroadenoma de Hipófise e a lesão do quiasma óptico

A

Gera hemianopsia bitemporal, que inicialmente pode ser pior nos quadrantes superiores (hemianopsia de cima para baixo), pois a lesão é compressiva de baixo para cima.

42
Q

Nosologia das Neuropatias Ópticas

A

.