Roteiro - Paracentese Flashcards
A paracentese abdominal é um procedimento diagnóstico e/ou terapêutico
V ou F
verdadeiro
Os principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos na formação de ascite (4)
- Pressão hidrostática elevada: que se apresenta como hipertensão sinusoidal, alterando as forças de Starling e impelindo líquido para dentro do Espaço de Disse, extravasando para a cavidade abdominal;
- Pressão osmótica plasmática reduzida: diversos fatores levam a essa condição, entre as principais estão: hipoalbuminemia, vasodilatação esplâncnica e a desnutrição associada, na maioria dos casos, à doença de base;
- Obstrução linfática: que leva a um vazamento linfático intestinal;
- Retenção de sódio e água: normalmente associada ao hiperaldosteronismo secundário.
Principais causas de ascite
Hipertensão portal
Doença peritoneal
Hipoalbuminemia
Hipertensão portal - causas (6)
❖ Cirrose hepática
❖ Hepatite alcoólica
❖ Insuficiência hepática aguda
❖ Síndrome de Budd-Chiari
❖ Insuficiência cardíaca
❖ Pericardite constritiva
Doença peritoneal (6)
❖ Carcinomatose
❖ Tuberculose
❖ Gastroenterite eosinofílica
❖ Mesotelioma multicístico
❖ Diálise peritoneal
❖ Radioterapia
Hipoalbuminemia (3)
❖ Síndrome nefrótica
❖ Enteropatia perdedora de proteínas
❖ Desnutrição grave
TC x Ascite
A TC, por sua vez, permite o diagnóstico de ascite com segurança e diferencia as coleções líquidas livres das massas sólidas ou císticas; entretanto, devido ao seu alto custo, não costuma ser usada como rotina para tal fim.
USG x Ascite
A USG identifica volumes maiores que 100 mL; no exame físico, volumes superiores a 1,5 L são
identificados pela manobra da macicez móvel e volumes acima de 5 L, pelas técnicas do piparote e
semicírculo de Skoda
De modo geral, a ascite torna-se clinicamente detectável quando, pelo menos, 1500 mL se
acumulam; todavia, mais de 5000 mL podem acumular-se na cavidade e causar distensão abdominal maciça
V ou F?
Verdadeiro
Ascite - Graduação (3)
➢ Grau I: leve, identificada somente por USG abdominal;
➢ Grau II: moderada, determinando distensão abdominal;
➢ Grau III: acentuada, com distensão abdominal maciça.
ascite não relacionada à peritonite bacteriana espontânea (PBE), síndrome hepatorrenal ou refratária;
Não complicada
ascite que recorre pelo menos três vezes em 12 meses, a despeito de restrição de sódio e dose adequada de diurético
Recidivante
ascite que não pode ser mobilizada ou cuja recorrência precoce não pode ser prevenida
por terapia
Refratária
falta de resposta ao tratamento com restrição de sódio e diuréticos
Diurético-resistente
Desenvolvimento de complicações associadas à diureticoterapia impedem a continuação do tratamento (p. ex., injúria renal aguda)
Diurético-intratável