Roteiro 01 - Centro Cirúrgico; Assepsia e Antissepsia; Paramentação cirúrgica Flashcards
É a unidade hospitalar onde estão concentrados recursos que incluem equipamentos, materiais, instrumentos e ferramentas capazes de conferireficiência e segurança à equipe cirúrgica durante a realização do procedimento cirúrgico
Centro Cirúrgico
unidade hospitalar onde se realizam as intervenções cirúrgica envolvendo qualquer espaço no qual se desenvolvem procedimentos cirúrgicos e/ou invasivos, envolvendo um “ritual”
Ambiente Cirúrgico
É um dos componentes do centro cirúrgico e onde
efetivamente se consuma o ato operatório
Sala Cirúrgica
o CC deve seguir o princípio da Centralização… O que significa
deve ser único e ter a capacidade para atender os diversos setores hospitalares
CC é dividido em três zonas
zona de proteção, zona limpa e zona asséptica ou estéril
Zona composta pelos vestiários masculino e feminino e colocam os equipamentos de proteção individual
Proteção
Zona constituída pelas salas de cirurgia (SC).
Asséptica
Zona que fica interposta entre as zonas de proteção e asséptica, incluindo todos os demais componentes do centro cirúrgico
Limpa
Local onde familiares aguardam a realização da cirurgia e recebem as notícias da equipe cirúrgica antes e/ou após o procedimento
Recepção / Área de Acolhimento
Local por onde os pacientes entram no centro cirúrgico, sendo preconizada a passagem do paciente da maca do leito de origem (ex.: enfermaria
Área de Transferência
Local onde os pacientes aguardam antes do procedimento, até serem conduzidos à sala de cirurgia
Sala de Recepção dos Pacientes
Utilizados para antissepsia da equipe cirúrgica, por exemplo por meio da escovação cirúrgica, antes dos procedimentos
Lavabos
Componente não obrigatório, ficando em anexo a sala de operação, podendo ser empregada para a montagem de aparelhos complementares aos procedimentos cirúrgicos
Sala Auxiliar
Ambiente que recebe os pacientes logo após o
procedimento, sob efeito residual da anestesia, necessitando de monitorização e vigilância
Centro de Recuperação Pós Anestésica (CRPA)
Acessado pelo corredor externo, é o local para onde é enviado o material sujo e os resíduos da sala cirúrgica. Deve ser localizado em ponto periférico, para facilitar a saída deste material
do centro cirúrgico.
Expurgo
é o conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que originalmente não os tem. Um ambiente asséptico é aquele que está livre de contaminação.
Assepsia
é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente. Para tal fim faz-se o uso de antissépticos ou germicidas que podem ou não destruir os microrganismos patogênicos.
Antissepsia
remoção parcial dos microrganismos da pele, sejam eles patogênicos ou não, por métodos químicos e mecânicos
Degermação
é a limpeza da pele de sujidades evidentes, precedendo a escovação cirúrgica.
Desinquinação
é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfetantes como gases, líquidos ou sólidos.
Fumigação
é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos, se inibe o seu desenvolvimento e/ou se inativa sua toxina em superfícies inanimadas. Os esporos não são necessariamente destruídos
Desinfecção
é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos
Esterilização
são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc) capazes de matar os esporos e formas vegetativas, isto é, destruir todas as formas microscópicas de vida.
Esterilizantes
são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida e são designados pelos sufixos “cida” ou “lise”
Germicidas
Flora mais difícil de ser removida pela lavagem das mãos, pois localiza-se em camadas mais profundas, mas pode ser inativada por antissépticos. As bactérias comumente encontradas são gram-positivas. Esta flora é de baixa virulência e raramente causa infecção
Residente
Flora: coloniza a camada mais superficial da pele, sendo o alvo principal durante a higienização das mãos com água e sabão e/ou soluções antissépticas. É adquirida durante o contato direto com os pacientes ou superfícies contaminadas, e frequentemente está associada às infecções transmitidas pelas mãos. Geralmente incluem bactérias gramnegativas e estafilococos, microrganismos frequentemente responsáveis pelas infecções hospitalares
Transitória
5 Momentos para higienização das mãos
Antes do contato
Antes da realização do procedimento asséptico
Após risco de exposição a fluidos corporais
Após contato com paciente
Após contato com áreas próx ao paciente
A DURAÇÃO do procedimento HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS deve ser de…
40 a 60 SEGUNDOS
A DURAÇÃO do procedimento HIGIENIZAÇÃO COM SOLUÇÃO ALCÓOLICA deve ser de…
20 a 30 SEGUNDOS
ANTISSEPSIA CIRÚRGICA :
O tempo de exposição MÍNIMA ao antisséptico é de ____MINUTOS para o PRIMEIRO procedimento, e de MINUTOS para as cirurgias subsequentes.
3-5
2-3
CAMPO SIMPLES - ___
CAMPO DUPLO - ___
- PACIENTE
- MESA DE INSTRUMENTAL
Para AUMENTAR o campo operatório devemos deslizar o campo cirúrgico em
Bloco
- Para DIMINUIR o campo operatório devemos deslizar a
MARGEM REBATIDA
FUNÇÕES DA EQUIPE: Cirurgião (8)
**Comandar a equipe.
**Manter bom relacionamento médico-paciente e médico-familiar.
**Realizar todo o preparo pré-operatório ambulatorial e acompanhar o pós-operatório.
**Realizar e tomar todas as decisões táticas sobre a operação principal.
**Conhecer plenamente seu paciente e doença.
**Ter conhecimentos de anatomia, de técnica e
clínica cirúrgica.
**Possuir destreza manual e equilíbrio emocional.
**Ser responsável pelo doente.
FUNÇÕES DA EQUIPE: Anestesista (9)
**Realizar a visita pré-anestésica.
**Conhecer a história patológica pregressa, alergias e comorbidades do paciente.
**Conhecer o planejamento cirúrgico proposto pelo cirurgião.
**Quando solicitado, realizar o cateterismo venoso
profundo e nasogástrico.
**Permanecer junto do paciente durante toda a anestesia e acompanhá-lo na recuperação pós-anestésica.
**Manter o cirurgião informado da evolução clínica
e alterações durante o ato anestésico.
**Manter a ficha anestésica completa.
**Monitorar todas as funções vitais.
**Realizar a visita pós-anestésica, principalmente quando o paciente necessita de analgesia pós-
-operatória com cateter peridural.
FUNÇÕES DA EQUIPE: Primeiro auxiliar (8)
**Realizar, quando necessário, cateterismo vesical,
dissecção venosa e colocação das meias elásticas.
**Colocar o paciente na posição operatória correta,
preparar e colocar os coxins nas posições adequadas.
**Realizar a assepsia e antissepsia do campo operatório.
**Auxiliar o cirurgião na colocação e posicionamento dos afastadores presos na cama operatória.
**Abrir e fechar cavidades quando autorizado pelo
cirurgião.
**Expor o campo operatório, auxiliar o cirurgião
nos tempos fundamentais da cirurgia, podendo
realizar a hemostasia, dar pontos e nós.
**Substituir o cirurgião caso seja necessário, quando capacitado.
**Estar familiarizado com todos os tempos cirúrgicos propostos.
FUNÇÕES DA EQUIPE: Segundo auxiliar (8)
**Estar familiarizado com a colocação dos afastadores presos na cama operatória e responsabilizar- se pela fixação das peças na cama antes de sua assepsia.
**Auxiliar o primeiro auxiliar na assepsia e antissepsia do campo operatório.
**Colocar e centralizar os focos de luz no campo operatório, bem como movimentá-los durante o
procedimento cirúrgico se solicitado.
**Ser responsável pelo funcionamento adequado do aspirador e do bisturi elétrico.
**Ajudar na exposição do campo operatório quando solicitado pelo cirurgião.
**Secar o campo operatório e cortar os fios.
**Auxiliar o primeiro auxiliar a abrir e fechar cavidades.
**Estar familiarizado com todos os tempos cirúrgicos propostos.
FUNÇÕES DA EQUIPE: Instrumentador (7)
**Providenciar todo equipamento e instrumental
necessário à cirurgia.
**Arrumar as mesas de instrumentais (principal e auxiliar), conferir o número de compressas grandes e pequenas em cada pacote aberto pela auxiliar de enfermagem.
**Conhecer os principais tempos operatórios.
**Ser responsável pela peça cirúrgica.
**Manter a(s) mesa(s) arrumada(s) até o final da cirurgia (principal e auxiliar), bem como os instrumentais limpos.
**Ser responsável, em conjunto com o auxiliar de
enfermagem, pela contagem e conferência de
compressas antes do fechamento das cavidades.
**Estar atento à movimentação dos auxiliares de
enfermagem e outros profissionais na sala operatória, primando pela atenção quanto ao ambiente estéril das mesas e do campo operatório
O andar supramesocólico contém
o fígado, o estômago, o baço, o ligamento falciforme, o omento menor e a maior parte do omento maior
O andar inframesocólico contém
Raiz do mesentério e contém as alças jejunais e ileais, emolduradas pelos colos ascendente, transverso e descendente