ROTEIRO 06 – PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA E GASOMETRIA ARTERIAL Flashcards

1
Q

Contraindicação de Punção venosa periférica (10)

A

via oral (quando possível)
infecção do sítio de punção
lesões de pele ou queimaduras
veias trombosadas
presença de flebite
hematomas
edema
fístula arteriovenosa para hemodiálise
história de mastectomia
exérese de linfonodos ipsilateral

evitar também o acesso em membro que será submetido a cirurgia.

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2
Q

Fatores que comumente dificultam o acesso venoso periférico são (6)

A

Inexperiência

Obesidade do paciente

Poucas veias visíveis ao exame físico idosos

Portadores de diabetes

Pacientes em anasarca

Pacientes internados há muito tempo

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3
Q

Introdução de agulha ou cateter em veia periférica para coleta de sangue; transfusão; administração de medicações; ou, para hidratação do paciente.

A

Punção Venosa Periférica

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4
Q

LOCAL DA PUNÇÃO:
Como regra geral, orienta-se sempre iniciar pelas veias mais distais dos membros superiores, preservando o quanto possível as veias proximais, em se tratando de acessos de permanência. Evitar também áreas de veias com válvula ou alterações anatômicas (tortuosidades).

V ou F?

A

Verdadeiro

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5
Q

Punção - Evitar (3)

A

Puncionar novamente a veia no mesmo dia
Articulações
Membro dominante

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6
Q

A primeira escolha para a punção venosa visando à coleta de sangue ou para emergência é ____

A

a fossa cubital - por apresentar veias periféricas de maior calibre e melhor visualização.

**não indicada para acessos de longa permanência

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7
Q

O uso das veias das pernas aumenta o risco do paciente para a___

A

Tromboflebite

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8
Q

LOCAIS USUALMENTE UTILIZADOS - PVP(3)

A

Membro superior
Pescoço (Jugular externa)
Membros inferiores (Veia safena magna.)

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9
Q

LOCAIS USUALMENTE UTILIZADOS - PVP - Membro superior (6)

A

Plexo venoso dorsal da mão
Radial superficial
Ulnar superficial
Antecubital
Basílica
Cefálica

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10
Q

Veias___são situadas na hipoderme, entre a pele e a fáscia muscular superficial.

A

Superficiais

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11
Q

Veias _____ acompanham as artérias e estão situadas no interior dos estojos miofaciais.

A

Profundas

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12
Q

As veias superficiais do membro superior são (5)

A

Digital
Metacarpiana
Cefálica
Basílica
Mediana ou intermédia

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13
Q

DISPOSITIVOS - PVP (3)

A

Abocath/Gelco

Scalp/Borboleta

Agulha simples

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14
Q

Uso mais prolongado (dias); É um dispositivo de plástico flexível com agulha metálica interna. Durante o procedimento a agulha é retirada após a punção, ficando apenas o plástico flexível na veia do paciente.

A

Abocath/Gelco

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15
Q

Uso curto (algumas horas) ou coleta; É um dispositivo de agulha metálica com alça plástica para facilitar manuseio e equipo (mangueira) curto acoplado;

A

Scalp/Borboleta

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16
Q

Uso por tempo mais curto possível, uma injeção ou coleta. Dispositivo composto por agulha metálica simples e bocal plástico

A

Agulha simples

17
Q

MATERIAIS NECESSÁRIOS para PVP (8)

A

● Agulha de tamanho apropriado;
● Garrote;
● Luva de procedimento (não precisa ser estéril);
● Algodão;
● Antisséptico (geralmente álcool 70);
● Micropore / esparadrapo;
● Seringa ou dispositivo de vácuo (para coleta de exames);
● Equipo e soro (para infusão de medicações);

18
Q

PROCEDIMENTO - No caso de Abocath

A

● Introduza a parte plástica na veia até o final, mantendo a agulha metálica firme na posição;
● Depois retire a agulha metálica;
● Comprima a veia com o dedo para evitar extravasamento de sangue;
● Conecte o equipo de soro na parte plástica.

19
Q

PROCEDIMENTO - No caso de borboleta ou agulha

A

● Introduza a parte metálica na veia;
● Conecte a seringa para coleta de sangue;
● Ou o equipo para infusão de medicação.

20
Q

PROCEDIMENTO - Caso ocorra edema local (5)

A

● Provável rompimento da veia;
● Retire a agulha;
● Comprima o local para reduzir formação de hematoma;
● Faça um curativo no local;
● Tente a punção em outro local

21
Q

Cuidados pós punção (2)

A
  1. Fixação:
    ● Fixar com micropore ou esparadrapo
    ● Ou com adesivos específicos
  2. Mantendo a patência
    ● Quando uso de soro: manter fluxo contínuo
    ● Quando uso intermitente fazer “flush” com 10 ml de soro fisiológico após cada uso ou “heparinizar” com 1 ml de solução de heparina após cada uso.
22
Q

Complicações - PVP comuns e raras (4+3)

A
  1. Mais comuns:
    ● Obstrução do acesso;
    ● Hematoma local;
    ● Extravasamento de soro / medicamentos;
    ● Flebite.
  2. Mais raras:
    ● Celulite;
    ● Sepse;
    ● Necrose de pele.
23
Q

O pH normal do sangue oscila entre

A

7,34 e 7,44

24
Q

MATERIAIS NECESSÁRIOS - Gasometria (6)

A

● Seringa de 1 a 5 mL e agulha 13x4,5, 25x7, 25x8 ou scalpe nº 21, 23, 25 conforme a artéria a ser puncionada (existem seringas com agulhas acopladas exclusivas para coletas de sangue arterial preparadas com anticoagulante);
● Heparina sódica 5.000 UI/mL;
● Alcool 70% ou Clorexidina alcóolico;
● Gaze;
● Micropore;
● Bandeja.

25
Q

Riscos e Prevenção- Gasometrial (3+3)

A
  1. Riscos:
    ● Hematoma
    ● Dissecção arterial
    ● Sangramento
  2. Prevenção de agravo:
    ● Seguir procedimento técnico
    ● Assegurar completa hemostasia pós-punção
    ● Nunca realizar movimentos laterais com a agulha em punção
26
Q

Punção Venosa - PROCEDIMENTO (23)

A
  1. Checar a prescrição médica;
  2. Checar e testar todo material a ser utilizado;
  3. Checar a identificação do paciente;
  4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
  5. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
  6. Evitar ambiente frio, o estímulo simpático promove vasoconstricção;
  7. Se houver pelos em excesso: Cortar o excesso, não raspar, pois aumenta risco de infecção;
  8. Posicionar do paciente de forma confortável;
  9. Membro a ser puncionado apoiado (na maca ou braço da cadeira);
  10. Preparo do profissional: Lavagem simples das mãos com solução degermante, colocação das luvas de procedimento (não estéreis), uso de jaleco e depois equipamentos de proteção individuais necessários;
  11. Selecionar o local de punção;
  12. Limpeza da pele com solução apropriada: geralmente algodão com álcool 70 ou clorexidina;
  13. Manter membro a ser puncionado mais baixo que o nível do coração;
  14. Uso de garrote (torniquete) e compressão proximal para dilatação da veia. Aplicar o garrote aproximadamente 10 centímetros do local de punção;
  15. Pedir ao paciente que abra e feche a mão seguidamente;
  16. Fixe a pele e a veia com a mão não dominante
  17. Evite pressão excessiva para não colabar a veia;
  18. Segure a agulha com a mão dominante;
  19. Com o bisel para cima;
  20. Aproxime da veia em ângulo de 10 a 30° da pele tangente ao vaso;
  21. Perfure a pele suavemente;
  22. Continue progredindo até penetrar na veia, normalmente há saída de sangue;
  23. Continue progredindo mais 2 mm até ter certeza de que a agulha está na veia.
27
Q

Gasometria Arterial - PROCEDIMENTO (19)

A
  1. Checar a prescrição médica;
  2. Checar e testar todo material a ser utilizado;
  3. Checar a identificação do paciente;
  4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
  5. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
  6. Higienizar as mãos.
  7. Adaptar a agulha a seringa e aspirar 0,1 - 0,2ml de heparina sódica, lubrificando a seringa em toda sua extensão;
  8. Em seguida, empurrar o êmbolo de volta até o fim, desprezando a heparina e trocar a agulha. Caso utilizar a seringa específica para gasometria (pré-lubrificada com anticoagulante), este procedimento é desnecessário;
  9. Posicionar confortavelmente o paciente em decúbito dorsal ou sentado;
  10. Calçar luvas de procedimento e óculos de proteção;
  11. Realizar o Teste de Allen: comprimir simultaneamente as duas artérias (radial e ulnar) pedindo ao paciente que feche e abra várias vezes a mão; esta ficará isquemiada e pálida. Em seguida com a mão do paciente aberta, retira-se os dedos da artéria ulnar. A coloração rósea deve voltar, indicando boa circulação colateral;
  12. Palpar o pulso radial. Em caso de debilidade pensar nos demais locais de punção, em ordem de prioridade: ulnar, braquial, pedioso e femoral
  13. Realizar antissepsia do local da punção com algodão e gaze embebida em Clorexidina alcóolica;
  14. Posicionar a agulha inclinada a 45° e o bisel voltado para cima, tangente ao vaso. Observar o enchimento espontâneo de sangue na seringa ou realizar aspiração até o volume predeterminado. Para os demais locais a angulação da agulha deve respeitar: 45-60º para braquial, 30-45º para pedioso e 60-90º para femoral;
  15. Retirar a agulha e pressionar o local até hemostasia completa;
  16. Remover imediatamente as bolhas de ar da seringa;
  17. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
  18. Encaminhar imediatamente a seringa ao laboratório, de preferência em gelo;
  19. Organizar os materiais e descartá-los de forma adequada.