Feridas e Curativos Flashcards

1
Q

Recuperação Adequada da Ferida (4)

A

Leito bem vascularizado
 Sem tecidos desvitalizados
 Sem infecção
 Úmida

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2
Q

Desbridamento da Ferida

A

Tecidos desvitalizados, Contaminantes, Material de síntese
 Feridas Agudas: Bordas desvitalizadas, corpos estranhos, exsudatos
 Feridas Crônicas: Acúmulo de tecido desvitalizado, formação de biofilme, redução de angiogênese, tecido hiperqueratinizado

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3
Q

Desbridamento Sob Irrigação (3)

A

 Redução da população bacteriana, desbridamento
 Pressão
 Solução X temperatura

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4
Q

Desbridamento Cirúrgico (5)

A

 Remoção de tecidos desvitalizados
 Incisões tangenciais
 Redução de biofilme
 Estímulo à contração e epitelização
 Celulite / Sepse

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5
Q

Desbridamento Enzimático

A

 Collagenase, Safgel, Papaina
 Pacientes não eletivos para procedimentos cirúrgicos

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6
Q

Feridas Cavitárias (5)

A

 Mensurar profundidade e extensão das feridas
 Reduzir espaço morto
 Gaze úmida
 Espumas, alginatos, hidrogel
 Curativo a vácuo

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7
Q

Fatores de Crescimento (3)

A

PDGF (Fator de crescimento
derivado de plaquetas) - Proliferação celular e angiogênese Risco de malignização

FGF (Fator de crescimento de fibroblastos) Tendência a fechamento mais rápido

GM – CSF (Fator estimulador de colônia de macrófago e granulócito) Maior taxa de epitelização em úlceras venosas

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8
Q

Antissépticos e Antimicrobianos (4)

A

** Iodo**
 Reduz carga bacteriana
 Mantem umidade → cicatrização
 Bactericida: gram-postivos e gram-negativos
 Curto período
Prata
 Toxicidade bacteriana
Mel
 Alta osmolaridade e concentração de peróxido de hidrogênio
 Largo espectro
Beta Bloqueadores
 Timolol
 Migração de queratinócitos

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9
Q

Curativos (3)

A

 Velocidade de cicatrização
 Força e função da pele
 Aparência estética da cicatriz

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10
Q

Curativo Ideal

A

Absorve o excesso de fluído e mantem
umidade
 Proteção química e mecânica
 Previne invasão e proliferação bacteriana
 Elimina espaços mortos
 Desbrida tecidos necróticos
 Não causa maceração de bordas e tecidos
viáveis
 Confere hemostasia e reduz edema pela
compressão
 Não deixa restos de fibras como corpo
estranho
 Não causa reação de hipersensibilidade
 Exige poucas trocas
 Elimina a dor durante uso e trocas
 Barato, amplamente disponível, alta
durabilidade
 Transparente para acompanhamento da
evolução

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11
Q

Princípios Gerais para a Escolha - Curativo

A

 Manter ambiente úmido para fase de desbridamento

 Curativo pouco absorvente que mantenha a umidade na fase de granulação

 Curativo pouco aderente para a fase de epitelização

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12
Q

Tipos de Curativos (3)

A

Aberto
 Gaze simples com soro
 AGE
Semi-aberto
 Gaze com petrolato
 Gaze vaseliniada
 Cobertura sedundária
Semi-Oclusivo
 Gestão de Fluídos / Desbridamento
 Propriedades oclusivas / absortivas
 Adaptável ao leito / Bacteriostaticos
 Filmes, espumas, alginatos, hidrocoloides, hidrogel

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13
Q

Filmes

A

 Polímero transparente
 Permeável à gases e vapor de água
 Tegaderm, Bioclusive
 Área doadora de enxerto de pele parcial

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14
Q

Filmes - Vantagens e desvantagens

A

 Mantem umidade → epitelização
 Transparência / Autoadesividade

 Absorção limitada
 Maceração de tecido no entorno
 Pode ser oloroso e danoso na retirada

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15
Q

Espumas (Foams)

A

 “Filmes com capacidade absortiva”
 Silicone hidrofílico ou poliuretano em contato com leito
 Cobertura hidrofóbica, permeável a gás (filme)
 Allevyn, Spyrosorb, Adhesive, Lyofoam

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16
Q

Espumas - vantagens e desvantagens

A

Vantagens
 Absorção
 Modelagem → cavitação
Desvantagens
 Não visualização do leito
 Pode levar ao ressecamento

17
Q

Alginatos de Cálcio

A

 Complexo polissacarídeo de algas
 Insolúvel em água
 Solúvel em ambiente rico em Sódio
 Fitas, Grânulos, Almofadas, Gel
 Moderado ou alto volume de exsudato
 Jeltrate, Kaltostat, Saf Gel

18
Q

Alginatos de Cálcio - vantagens e desvantagens

A

Vantagens
 Aumenta hemostasia
 Trocas espaçadas (SF a 0,9%)
 Acelera desbridamento
Desvantagens
 Odor desagradável
 Necessita de cobertura secundária
 Pode ressecar a ferida

19
Q

Hidrocoloide

A

 Gel ou espuma com filme auto aderente
 Retém exsudato→ ambiente úmido
 Duoderm, Tegasorb,

20
Q

Hidrocoloide - vantagens e desvantagens

A

Vantagens
 Desbridamento e Reduz carga bacteriana
 Indolor ou pouco doloroso
 Associação medicamentosa – Iodo (Cadexomer)
Desvantagem
 Odor, Troca diária, Alergia de contato

21
Q

Hidrogel

A

 Matriz de polímeros com > 95% de água
 Folhas, gel ou espuma
 Gestão de líquidos → absorção ou hidratação do leito
 IntraSite Gel, Vigilion, Carrinton Gel, Elastogel

22
Q

Hidrogel - vantagens e desvantagens

A

Vantagens
 Feridas secas
 Frescor na aplicação → reduz dor
Desvantagem
 Aumento de infecção por gram-negativos

23
Q

Curativo a Vácuo - indicações (6)

A

 Feridas agudas e feridas traumáticas
 As úlceras de pressão(escaras)
 As feridas crônicas abertas (úlceras de
estase e úlceras diabéticas)
 Enxertos em malha
 Deiscência
 Queimadura

24
Q

Curativo a Vácuo - Contra-indicações

A

Fístulas para órgãos ou cavidades do corpo
Tecido necrosado em escara
Osteomielite (sem tratamento)
Malignidade na ferida

25
Q

1º Passo: Avaliação da Ferida (5)

A

 Localização
 Tamanho
 Profundidade
 Qualidade do Leito
- Infecção
- Contaminação grosseira
 Integridade e viabilidade das bordas

26
Q

2º Passo: Estruturas Afetadas / Expostas

A

Avaliação dos nervos da face

Ducto de Stenson

Exposição óssea / neurovascular

Avulsão Palpebral

Couro Cabeludo

Planos Acometidos

27
Q

Manejo Inicial - Trauma

A

Fechamento precoce
 Menor edema e distorção estrutural
 Melhor resultado estético
 Menor risco de infecção
 Primeiras 8 horas (IDEAL → Provas!)

28
Q

Cuidados Específicos - Trauma

A

 Degermação com gluconato de clorexidina
 Irrigação copiosa com soro fisiológico
- Feridas com mais de 6 horas
 Antibioticoterapia de amplo espectro
- Mordeduras animais / humana
- Alcoolismo, tabagismo, DM, imunossupressão
 Profilaxia para tétano
 Desbridamento / bordas / sutura adequada

29
Q

Erros Comuns - Trauma

A

 Exploração da ferida insuficiente
 Analgesia do paciente → Anestésicos locais
 Baixa suspeição ao exame
 Ambiente de atendimento → limitações físicas e insumos

30
Q

Quando não fazer?

A

 Tensão excessiva
 Reconstrução complexa
 Contaminação grosseira em grande área ou cavitária
 Avulsão tecidual
 Difícil visualização / hemostasia
 Indicação cirúrgica de lesão concomitante
 Pacientes pediátricos