Revisão 3º Bimestre Flashcards

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Q

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A

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2
Q

Áreas de Atuação do Biomédico

A

→ Análises Clínicas

→ Microbiologia

→ Hematologia

→ ​Sorologia

→ Parasitologia

→ Banco de Sangue

→ Imunohematologia

→ Análises Ambientais

→ Industrias

→ Acupuntura

→ Biologia Molecular

→ Reprodução Humana / Embriologia

→ Fisiologia

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3
Q

Objetivo da Bioética

A

Visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde.

Reflete a tensão entre:

Ética x Técnica
Ciência x Consciência

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4
Q

Com o que a bioética está atrelada?

A

A bioética está atrelada com:

→ às leis constituídas (discussão do Aborto),
→ à religião (Testemunhas de Jeová),
→ características culturais de determinados grupo (Transplantes de órgão post mortem),
→ às vivências e experiências profissionais,
→ e às perspectivas pessoais (Eutanásia).

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5
Q

Princípios Fundamentais da Ética

A

Autonomia (Respeito pelas pessoas)

Beneficência

Justiça

Não-Maleficência

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6
Q

Autonomia

A

Autonomia é o respeito pelas pessoas.

Para se ter autonomia, se faz necessário as diferentes opções de tratamento; a pessoa é livre para escolher, não se pode influenciar na escolha da pessoa.

A palavra autonomia, segundo base etimológico, provém do grego: auto, (próprio) + nonos, (lei, regra, norma).

Sinônimo: autodeterminação, autogoverno,
liberdade, independência.

A pessoa autônoma tem:

Liberdade de Pensamento,
Liberdade Moral,
Liberdade Intelectual,
Liberdade de Opção e
Ação livre de coações.Beneficência → ?

Benevolência → ?

Benemerência → ?

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7
Q

Beneficência

A

​Beneficência é a escuta à queixa do paciente para trazer conforto ao mesmo.

Estabelece que devemos fazer o bem aos outros,
independentemente de desejá-lo ou não.

Visa maximizar os benefícios possíveis.

Pode gerar conflito com a Autonomia do Paciente ou
Pesquisado.

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8
Q

Beneficência → ?

Benevolência → ?

Benemerência → ?

A

Beneficência → é fazer o bem.

Benevolência → é desejar o bem.

Benemerência → é merecer o bem.

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9
Q

Não-Maleficência

A

Deixar de causar o mal intencional a uma pessoa.

Considerado beneficência negativa.

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10
Q

Defina Justiça

A

​Justiça é entender que o paciente é alguém que precisa de cuidado, independente de custos, convênio.

Justiça é um princípio moral.

Resumida pelo questionamento: Quem deve receber os benefícios da pesquisa e os riscos que ela acarreta?

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11
Q

Justiça Distributiva

A

Entendida como distribuição justa;

Equitativa e apropriada na sociedade.

O princípio da Justiça Distributiva trás como propostas de distribuição o que cada pessoa deve receber de benefício (questão de merecimento):

→ a cada pessoa uma parte igual?

→ a cada pessoa de acordo com a sua necessidade?

→ a cada pessoa de acordo com o seu esforço individual?

→ a cada pessoa de acordo com a sua contribuição à
sociedade?

→ a cada pessoa de acordo com o seu mérito?

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12
Q

Grupos Vulneráveis

A

Deficientes mentais (Autonomia e a Pesquisa)

Crianças (Autonomia e a Pesquisa)

Pessoas de baixa escolaridade (Autonomia e a Pesquisa)

Pobres (Justiça e a Pesquisa)

Prisioneiros (Justiça e a Pesquisa)

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13
Q

Consentimento Informado

A

Promover a capacitação necessária ao indivíduo para
que ele possa tomar uma decisão voluntária, baseada
em informações e esclarecimentos pertinentes no que
diz respeito à sua participação na pesquisa.

.

É o ato de promover a informação necessária ao indivíduo para que ele possa tomar uma decisão voluntária e consentir, se quiser, com o que for solicitado.

​Consentimento informado -> informar o paciente o que será feito com o material coletado.

Se realiza a cultura de algumas células tumorosas possuem um padrão internacional -> o paciente libera o material tanto para pesquisa quanto para royalties que possam ser adquiridos futuramente.

Muitas vezes, vamos querer fazer trabalhos no material que estamos trabalhando, e isso necessita de consentimento informado.

O material não é do laboratório, é do paciente.

Se o paciente pedir o sangue de volta, deve-se devolvar. ​Biópsias, se solicitadas, vão ser devolvidas.

​Lab é fiel depositório do material, e o material deve ser armazenado por um bom tempo.

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14
Q

Comitê de Ética

A

​Comite de Ética é formado por professores, funcionários e, às vezes, advogados, que conhecem os conceitos éticos.

​Tudo na pesquisa deve ser visto com bastente atenção para não se prejudicar o paciente, por isso existe o comitê.

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15
Q

​Privacidade

A

Privacidade é um princípio derivado da autonomia.

Engloba:
→ intimidade
→ vida privada
→ honra
→e a imagem das pessoas.

É a privacidade do paciente; temos acesso a informação, e temos que manter isso em sigilo; não devemos expor o paciente.

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16
Q

Garantia da Privacidade

A

Profissional da saúde deve garantir a privacidade do paciente.

Estabelecer condições para que o paciente possa decidir quais informações quer manter sob seu exclusivo controle ou comunicar aos familiares, colegas ou à própria sociedade.

A Garantia da Privacidade é de responsabilidade dos Profissionais e administradores de serviços de saúde, que estabelecem condições para que o paciente possa decidir quais informações quer manter sob seu exclusivo controle ou comunicar aos familiares, colegas ou à própria sociedade.

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17
Q

Quando o Segredo Pode Ser Rompido

A

→ Consentimento do Paciente

→ Dever Legal

.

Se o paciente consentir, podemos romper o segredo.

O segredo serve para, justamente, proteger o paciente.

.

→ Notificação compulsória

→ Verificação de maus tratos

→ Apuração de omissão de socorro

→ Homicídio ou lesão corporal causados por integrantes da equipe de saúde.

Quando for legal, nós (equipe multiprofissional) temos que colaborar com a justiça.

18
Q

Aborto

A

O aborto é a interrupção da gravidez antes da 28ª semana.

19
Q

Quais os aspectos legais que permitem a realização do aborto, no Brasil?

A

Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto em três situações:

1- Estupro
2- Risco de vida materno.
3- Quando se tem constatação de anomalias fetais

Descaracterizando-o como aborto, mas denominando o procedimento de antecipação terapêutica de parto.

20
Q

Antecipação Terapêutica de Parto

A

→ Abortamento Eugênico

→ Abortamento Sentimental

→ Aborto Terapêutico

.

→ RISCO DE VIDA MATERNO (ABORTO TERAPÊUTICO)

→ ESTUPRO (ABORTO SENTIMENTAL)

→ ANOMALIAS FETAIS (ABORTO EUGÊNICO)

Estes temas têm sido discutido com inúmeras perspectivas, variando desde a sua condenação até a sua liberação.

Descaracterizando-o como aborto, mas denominando o procedimento de antecipação terapêutica de parto.

.

O aborto pode ser realizado em três situações:

Quando existe o RISCO DE VIDA MATERNO (ABORTO TERAPÊUTICO), quando ocorre o ESTUPRO (ABORTO SENTIMENTAL), e quando se constata, ANOMALIAS FETAIS (ABORTO EUGÊNICO).

​Questionamento: ao se priorizar o feto, se a mãe morre, quem cuida do feto? Por esse motivo, quando a mulher corre risco de vida, o médico vai priorizar a mãe.

21
Q

Tipos de Aborto

A

→ Abortamento Espontâneo

→ Abortamento Provocado

→ Aborto Terapêutico

22
Q

Tipos de Abortamento Provocado

A

Esquartejamento;

Sucção ou Aspiração;

Curetagem;

Drogas e Plantas;

Envenenamento Salino;

Sufocamento ou Parto Parcial;

23
Q

Consequências Psicológicas do Aborto

A

→ Queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho

→ Frigidez (perda do desejo sexual)

→ Aversão ao companheiro

→ Desordens nervosas, insônia, neuroses diversas

→ Doenças psicossomáticas

→ Depressão (a mulher se sente culpada)

24
Q

Terapia Gênica

A

→ Terapia gênica é o tratamento de doenças baseado na transferência de material genético.

→ Consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, para substituir ou complementar esses genes causadores de doenças.

Por terapia gênica se entende a transferência de material genético com o propósito de prevenir ou curar uma enfermidade qualquer.

No caso de enfermidades genéticas, nas quais um gene está defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar o defeito.

25
Q

Alvos da Terapia Gênica

A

→ Tratamento de doenças hereditárias.

→ Tratamento de doenças até hoje consideradas incuráveis por métodos convencionais.

26
Q

Justificativas da Terapia Gênica

A

→ As doenças genéticas são doenças incuráveis, contudo algumas terão tratamento por terapia genica

→ Em vários casos existem genes que aumentam os fatores de risco para outras doenças

→ Entre os adultos com doenças crônicas, 10% tem algum problema de origem genética

→ 33% das internações pediátricas tem problemas genéticos associados

27
Q

Tipos de Terapia Gênica

A

→ Nível Somático

→ Nível Germinativo

28
Q

Terapia Gênica: Nível Somático

A

Utilizada para tratar doenças genéticas recessivas em células de diferentes tecidos não relacionados a produção de gametas.

29
Q

Terapia Gênica: Nível Germinativo

A

Baseia-se na alteração de células reprodutivas (óvulos, espermatozoides ou células precursoras).

30
Q

Tipos de Terapia Gênica de Nível Somático

A

→ ex vivo
As células são modificadas fora do corpo e, então, transplantadas novamente para o paciente.

→ in vivo
Os genes são modificados nas células ainda dentro do corpo).

Abordagens in vivo baseadas em recombinação são especialmente incomuns.

31
Q

Vetores da Terapia Gênica

A

→ Micro injeção Direta

→ Injeção DNA com Plasmídeo

→ Método Bio-balística

→ Retrovírus

→ Adenovírus

→ Lipossomos

32
Q

Limites e Consequências da Terapia Gênica

A

→ A eficiência da transferência: Vetores adequados

→ A duração e intensidade da expressão do gene: a expressão do gene “funcional” deve ser mantida por um bom período de tempo.

→ Potencial oncogênico: controle da expressão do gene

→ A dificuldade de atingir o tecido alvo

→ O tempo de vida da célula hospedeira

→ A reação imunológica

33
Q

Questões Éticas da Terapia Gênica

A

→ Podemos manipular os genes?

→ É válido utilizar a terapia gênica?

→ Determinar o sexo do seu filho?

→ É eticamente adequado realizar testes em portadores assintomáticos para descobrir os riscos para prole?

→ Manipular o DNA deles para evitar males incuráveis?

→ A discussão bioética em terapia gênica estende-se do respeito ao princípio da autonomia sobre o genoma individual aos prováveis malefícios advindos das técnicas empregadas.

34
Q

Eutanásia

A

→ Decisões de não-tratar, que resultam em morte

→ Alívio da dor e do sofrimento, resultando em abreviação da vida

→ Ações que abreviam a vida da pessoa sem pedido explícito

→ Eutanásia é suicídio assistido?

35
Q

Paradigmas da Prática Médica no Brasil

A

Médico Tecnológico → Tecno-Científico

Médico Empresário → Comercial-Empresarial

Médico Humano → Da Benignidade Humanitária

36
Q

Conceituando Pacientes Terminais

A

Pacientes nos quais a evolução do tratamento vai, sem dúvida nenhuma, levar à morte, não importando o que seja feito.

É o momento no qual as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida do paciente, ou seja, as medidas terapêuticas apenas prolongam o o longo processo de morte.

Neste caso, as medidas terapêuticas se tornam inúteis e, como a morte inevitável, somente prologam o sofrimento do paciente.

→ Pacientes nos quais cuja evolução, em dado momento, mesmo que se disponha de todos os recursos, o paciente não é mais salvável

→ Este conceito não abrange a potencialidade de cura ou reversibilidade de uma função orgânica atingida

→ Refere-se aquele momento em que as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas apenas prolongam o processo lento de morrer

→ Neste caso a terapêutica torna-se inútil e prolonga o sofrimento

37
Q

Bioética e Final de Vida: Conceitos

A

→ Mistanásia

→ Eutanásia

→ Distanásia

→ Ortotanásia

38
Q

Defina Mistanásia

A

É a morte miserável, fora e antes da hora

→ Mistanásia em doentes e deficientes que não chegam a ter atendimento médico.

→ Mistanásia em pacientes vítimas de erro médico

→ Mistanásia em pacientes vítimas de má prática.

39
Q

Defina Eutanásia

A

Ato médico que tem por finalidade acabar com a dor e a indignidade na doença crônica e no morrer, eliminando o portador da dor.

→ Elementos éticos favoráveis: direito ao alívio da dor, preservação da autonomia e da dignidade da pessoa, e o sentido que se dá ao fim da vida é a morte

→ Dificuldade do ponto de vista da ética médica e codificada e da teologia moral, na eutanásia, se elimina a dor eliminando o portador da dor

→ Eutanásia praticada em pacientes em fase terminal (investimento na morte), e eutanásia praticada em pessoas que estão sofrendo física ou psicologicamente, mas cuja condição não ameace imediatamente a vida (resgate da vida)

→ Eutanásia e homicídio por misericórdia movidos por fortes emoções: o juízo ético-jurídico

40
Q

Defina Distanásia

A

Prolongamento penoso e inútil, através da tecnologia médica, do processo de agonizar e morrer.

→ A distanásia e os paradigmas tecno-científico (o valor absoluto da vida humana como motivação)

→ Comercial-empresarial (o lucro como motivação)

41
Q

Defina Ortotanásia

A

Cuidado ao doente terminal, respeitando o bem-estar global da pessoa, garantindo dignidade no seu viver e no seu morrer.

→ Permite ao doente que já entrou na fase final de sua doença, e àqueles que o cercam, enfrentar seu destino com certa tranquilidade, porque, nesta perspectiva, a morte não é uma doença a curar, mas sim algo que faz parte da vida.