Eutanásia Flashcards
Eutanásia
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Objetivos da Aula
→ Analisar as s questões envolvendo pacientes terminais à luz dos princípios da bioética
→ Analisar o problema da Eutanásia em face da Bioética
Decisões Médicas Relacionadas ao Final da Vida
→ Decisões de não-tratar, que resultam em morte
→ Alívio da dor e do sofrimento, resultando em abreviação da vida
→ Ações que abreviam a vida da pessoa sem pedido explícito
→ Eutanásia é suicídio assistido ?
Etapas na Evolução de uma Doença
→ Salvável
→ Inversão de expectativas
→ Morte inevitável
Sobre a Morte e o Morrer
→ Qualidade de vida
→ O sofrimento no fim da vida diante da medicalização da morte e do poder que as novas tecnologias dão a profissão médica para abreviar ou prolongar o processo de morrer
→ O sentido da morte do ser humano, principalmente
quando acompanhada de fortes dores e sofrimento:
-Psíquico
-Espiritual
Significado de Paradigma
Paradigma = Modelo
Paradigmas da Prática Médica no Brasil
→ Tecno-Científico
→ Comercial-Empresarial
→ Da Benignidade Humanitária
Modelos de Profissionais Médicos
→ Médico Humano
→ Médico Empresário
→ Médico Tecnológico
Conceituando Pacientes Terminais
Pacientes nos quais a evolução do tratamento vai, sem dúvida nenhuma, levar à morte, não importando o que seja feito.
É o momento no qual as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida do paciente, ou seja, as medidas terapêuticas apenas prolongam o o longo processo de morte.
Neste caso, as medidas terapêuticas se tornam inúteis e, como a morte inevitável, somente prologam o sofrimento do paciente.
→ Pacientes nos quais cuja evolução, em dado momento, mesmo que se disponha de todos os recursos, o paciente não é mais salvável
→ Este conceito não abrange a potencialidade de cura ou reversibilidade de uma função orgânica atingida
→ Refere-se aquele momento em que as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas apenas prolongam o processo lento de morrer
→ Neste caso a terapêutica torna-se inútil e prolonga o sofrimento
Critérios para a identificação do período de inversão de expectativas.
→ Critérios Objetivos
→ Critérios Subjetivos
→ Critérios Intuitivos
Critérios Objetivos
Obtidos por meios de imagens, exames laboratoriais e aná-tomo-patológicos, assim como mensuração de variáveis fisiológicas que confirmem o estádio avançado e irreversível da doença.
Critérios Subjetivos
Obtidos por meio da verificação de reações observadas no exame clínico, como ausência de interação com o meio ambiente, resposta à dor, pulso, perfusão, padrão ventilatório, etc.
Critérios Intuitivos
Sendo estes avaliados tanto no grupo médico como no paciente.
Paciente Terminal: Priorização de Internações em UTI
→ Prioridade 1
→ Prioridade 2
→ Prioridade 3
→ Prioridade 4
Prioridade 1
Pacientes criticamente enfermos e instáveis que necessitam de cuidados de terapia intensiva e monitorização que não pode ser provida fora de ambiente de UTI.
→ Nesses pacientes não há limites em se iniciar ou introduzir terapêutica necessária
Prioridade 2
Pacientes que necessitam de monitorização intensiva e potencialmente necessitar de intervenção imediata
→ Não existe limite terapêutico geralmente estipulado para estes pacientes.
Prioridade 3
Pacientes criticamente doentes mas que tem uma probabilidade reduzida de sobrevida pela doença de base ou natureza da sua doença aguda.
→ Esses pacientes podem necessitar de tratamento intensivo para aliviar uma doença aguda
→ Mas limites ou esforços terapêuticos podem ser estabelecidos como não intubação ou reanimação cardio-pulmonar.
Prioridade 4
Pacientes que geralmente não são apropriados para admissão à UTI.
→ Prioridade 4A: pacientes com estado muito bom para se beneficiar de UTI.
→ Prioridade 4B: Pacientes com doença terminal irreversível com probabilidade de morte iminente.
O PAPEL DO MÉDICO NO PROCESSO DE DECISÃO EM
FACE DE UM PACIENTE TERMINAL
→ Segurança quanto à racionalização efetuada pela equipe médica para entender o atual estádio da enfermidade do paciente
→ Apresentação à família, de forma imparcial, a evolução do caso
→ Discutindo pormenorizadamente as possíveis opções, sempre sob o prisma dos princípios éticos e morais
→ A equipe médica deve, de alguma forma, orientar e recomendar uma opção, para que a família se associe à decisão
→ Não pode ser permitido neste momento um ato inconsequente como o de jogar toda a responsabilidade da decisão para a família
→ Caso não se obtenha uma decisão de consenso, reinicia-se o processo, com a ajuda, inclusive de outros profissionais, e com a ajuda de outras pessoas que tenham credibilidade no círculo familiar
Bioética e Final de Vida: Conceitos
→ Mistanásia
→ Eutanásia
→ Distanásia
→ Ortotanásia
Defina Mistanásia
É a morte miserável, fora e antes da hora
→ Mistanásia em doentes e deficientes que não chegam a ter atendimento médico.
→ Mistanásia em pacientes vítimas de erro médico
→ Mistanásia em pacientes vítimas de má prática.
Defina Eutanásia
Ato médico que tem por finalidade acabar com a dor e a indignidade na doença crônica e no morrer, eliminando o portador da dor.
→ Elementos éticos favoráveis: direito ao alívio da dor, preservação da autonomia e da dignidade da pessoa, e o sentido que se dá ao fim da vida é a morte
→ Dificuldade do ponto de vista da ética médica e codificada e da teologia moral, na eutanásia, se elimina a dor eliminando o portador da dor
→ Eutanásia praticada em pacientes em fase terminal (investimento na morte), e eutanásia praticada em pessoas que estão sofrendo física ou psicologicamente, mas cuja condição não ameace imediatamente a vida (resgate da vida)
→ Eutanásia e homicídio por misericórdia movidos por fortes emoções: o juízo ético-jurídico
Defina Distanásia
Prolongamento penoso e inútil, através da tecnologia médica, do processo de agonizar e morrer.
→ A distanásia e os paradigmas tecno-científico (o valor absoluto da vida humana como motivação)
→ Comercial-empresarial (o lucro como motivação)
Defina Ortotanásia
Cuidado ao doente terminal, respeitando o bem-estar global da pessoa, garantindo dignidade no seu viver e no seu morrer.
→ Permite ao doente que já entrou na fase final de sua doença, e àqueles que o cercam, enfrentar seu destino com certa tranquilidade, porque, nesta perspectiva, a morte não é uma doença a curar, mas sim algo que faz parte da vida.
Mistanásia: em pacientes vítimas de má prática.
Maldade humana.
Consiste no uso maldoso da medicina contra o ser humano para tirar proveito dele, em lugar de usá-la para promover seu bem-estar
Conceito de Tratamento
→ Eficácia
→ Benefício
Conceitos de Tratamento
→ Eficácia
→ Benefício
→ Onerosidade
Conceito de Tratamento: Benefício
Centra-se na avaliação do paciente sobre seu próprio bem – seus objetivos e valores no tratamento que está sendo aplicado.
Conceito de Tratamento: Benefício
Centra-se na avaliação do paciente sobre seu próprio bem – seus objetivos e valores no tratamento que está sendo aplicado.
Conceito de Tratamento: Onerosidade
Refere-se aos custos físicos, emocionais, econômicos ou sociais impostos ao paciente pelo tratamento
O “bem do paciente” como conceito complexo.
→ Bem-estar físico
→ A própria avaliação do paciente
→ O bem do paciente como pessoa (tem como referência a lei natural)
→ O bem espiritual
Alguns Desafios Éticos na Utilização do Conceito de Tratamento
→ Tratamento e qualidade de vida
→ Tratamento e economia
→ Tratamento e autonomia da pessoa
→ Ressuscitação e morte cerebral
Princípios Éticos da Medicina Paliativa
→ Princípio da veracidade
→ Princípio da proporcionalidade terapêutica
→ Princípio do duplo efeito
→ Princípio da prevenção
→ Princípio do não-abandono e o tratamento da dor