4º bim -​ Ética na Pesquisa Científica com Seres Humanos Flashcards

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Q

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A

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2
Q

​Ética na Pesquisa Científica com Seres Humanos - ​

Definição - SLIDE

A

​Pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais.

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3
Q

​Material Coletado - É de quem?

A

​Não é do laboratório, e sim do paciente

Se o paciente solicitar o material, o laboratório é obrigado a dar para ele

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4
Q

​Material Coletado - Armazenamento

A

​Obrigatórios ser mantidos por um longo período de tempo

De 5 a 20 anos

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5
Q

​Randomização

A

​Pegar, aleatoriamente, as pessoas.

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6
Q

​Duplamente Cego

A

​Quando tanto paciente quanto pesquisador não sabe que aquilo está acontecendo.

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7
Q

Estudos Observacionais - Tipos

A

​Estudo de Coorte

Estudo Caso-Controle

Estudo Seccional

Estudo Ecológico

Estudo Transversais

Estudo de Campo

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8
Q

​Estudos Observacionais - Estudos de Coorte

A

​Dados secundários já coletados: uso de dados que já foram coletados para um novo estudo

.

O investigador parte do fator de exposição (causa) para descrever a incidência e analisar associações entre causas e doenças

Fornece melhores informações sobre as causas de uma doença

Alto custo e longo período de tempo

Pode ser dividido em Coorte Histórica, quando utiliza dados secundários já coletados

E Coorte Contemporânea, quando os dados são coletados ao longo do próprio estudo

São estudos longitudinais que permitem medir a incidência dos efeitos da exposição

Permitem ainda estudar a história natural de uma doença

São muito úteis para a determinação de fatores de risco associados

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9
Q

​Estudos Observacionais - Estudo Caso-Controle

A

​O investigador parte de indivíduos com e sem doença

Busca no passado a presença/ausência do fator de exposição (causa)

Analisa os possíveis fatores associados à doença em questão

Melhor estudo para doenças raras

É rápido e barato

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10
Q

​Estudos Observacionais - Estudo Ecológico

A

​Descreve as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo

Compara as frequências da doença entre os diferentes grupos num determinado espaço de tempo

Informações desejadas são retiradas de registros de dados coletados rotineiramente como fonte de dados oficiais

(OMS, registros nacionais)

São rápidos e de baixo custo, já que dispensam amostragens, entrevistas, fichas ou exames clínicos.

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11
Q

​Estudos Observacionais - Estudo Transversais

A

​Usados em saúde pública para avaliar e planejar programas de controle de doenças

Medem a prevalência da doença

Muito difundida em epidemiologia

Dados levantados num determinado ponto no tempo, especificamente para a obtenção de informações desejadas de grandes populações

São fáceis e econômicos

Com duração de tempo relativamente curta

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12
Q

​Estudos Observacionais - Estudo de Campo

A


Está sendo feito para a febre amarela

Temos uma epidemia e está sendo feito um estudo de campo para identificar a população em risco.

.

Semelhante ao ENSAIO CLÍNICO

A população estudada não são pacientes e sim pessoas livres de doenças e presumivelmente sob risco

Os dados são coletados na população em geral

São mais caros e de maior duração de tempo

Também devem buscar a randomização

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13
Q

​Ensaios - Tipos

A

​Ensaio de Comunidade

Ensaio Clínico

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14
Q

​Ensaios - Ensaio de Comunidade

A

​Envolve a intervenção em nível de comunidades, ao invés de indivíduos, apenas

Usado para avaliar a eficácia e efetividade de intervenções que busquem a prevenção primária através da modificação dos fatores de risco numa população

É conduzido dentro de um contexto sócio-econômico de uma população naturalmente formada

Limitações: pequeno número de comunidades podem ser incluídas; difícil de isolar uma comunidade.

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15
Q

​Ensaios - Ensaio Clínico

A


Tem como objetivo testar a eficácia de uma intervenção terapêutica ou preventiva sobre determinada doença

É difícil saber as causas da doença

A randomização possibilita diminuir a variação ocorrida por fatores externos que possam afetar a comparação

Duplamente-cega: quando investigadores e pacientes não sabem a que tipo de intervenção são submetidos

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16
Q

​Estudos Experimentais - Intervenção

A

​Ensaio Clínico Terapêutico

Ensaio Clínico Prognóstico

17
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico

A

​→ Eu vou usar drogas.

18
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fases

A

​Fase Pré-Clínica

Fase Fase I

Fase Fase II

Fase Fase III

Fase Fase IV

19
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fase Pré-Clínica

A

​Utilização de animais

Eu tenho uma droga, suspeito que ela é eficaz

Eu tenho, antes, que testar em animais

20
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fase 1

A

​Voluntários → pacientes com doença sem cura

Existem, em pesquisa, empresas que contratam voluntários

21
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fase 2

A

​Investiga-se a eficácia e segurança da droga

22
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fase 3

A

​Avaliação em larga escala do tratamento

Comparação da droga com o placebo

23
Q

​Ensaio Clínico Terapêutico (com Drogas) - Fase 4

A

​Fase de vigilância pós-comercialização após liberação do Ministério da Saúde

Quando o remédio entra em circulação, passando a ser comercializado

Isso demora um período de cerca de 5 a 10 anos.

Nesse período, o laboratório gasta de 10 a 50 milhões de dólares para que o medicamento possa ser comercializado.

24
Q

Código de Nuremberg

A


Marco Histórico → 19/08/1947
Considerado como Marco Histórico da Humanidade
1ª padronização mundial para as pesquisas biomédicas
Obter consentimento voluntário do paciente
Promover resultados vantajosos para sociedade
O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais
Evitar sofrimento, danos físicos e mentais = Risco mínimo
Paciente tem autonomia para suspensão do experimento
Suspender o experimento na possibilidade de morte ou invalidez
O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas.

25
Q

Declaração de Helsinque - Pesquisa

A


A pesquisa deve buscar aperfeiçoamento de diagnóstico, procedimentos e da compreensão da doença.
O protocolo de pesquisa deve ser submetido à uma comissão para apreciação
Riscos e benefícios devem ser avaliados
Benefício → Risco
A investigação deve ser interrompida se os riscos sobrepuserem os benefícios

26
Q

Declaração de Helsinque - Paciente

A


O paciente deve ser informado sobre a pesquisa e assinar um termo de consentimento livre e esclarecido
Os resultados devem ser reproduzidos com exatidão na publicação da pesquisa
A relação com o paciente não deve ser alterada pela recusa de participar em um estudo

27
Q

Relatório Belmont (1974)

A
​
 Estabeleceu os princípios da Bioética:
→ Respeito pelas pessoas (Autonomia)
→ Beneficência
→ Justiça
28
Q

Normas Internacionais para Pesquisas Biomédicas com Seres Humanos

A
​
Ressaltam os outros dados acrescentando:
→ Considerar as diferentes realidades nos países em desenvolvimento
→ Evitar os grupos vulneráveis
→ Promover privacidade e sigilo
29
Q

​Resolução 196/96 CNS

A

​Respeito aos princípios da bioética (autonomia, beneficência/não maleficência, justiça)

Todo procedimento envolvendo seres humanos cuja aceitação não esteja consagrada na literatura será considerada pesquisa e deverá ser submetida a avaliação de um CEP (Comitê de Ética em Pesquisas) e obedecer as diretrizes da resolução

30
Q

​CEPs

A

​É um órgão colegiado interdisciplinar, deliberativo, consultivo e educativo;

Finalidade maior de defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

Vinculado a CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa)

31
Q

​CEP - Estrutura

A

​Ter composição mínima de 07 membros
Multiprofissionais

Garantir que 50% dos membros sejam representantes dos pesquisadores da Instituição, eleitos pelos seus pares

Ter um membro da sociedade representando os usuários da instituição

Ser transdisciplinar

Representantes masculinos e femininos