Bioética Flashcards

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1
Q

Defina Bioética

A

É a ética da vida.

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Q

Etimologia - Bioética

A

Vem do grego: bios (vida) + ethike (ética)

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3
Q

Conceito da Bioética

A

A bioética trata de termos éticos, morais e legais atinentes à vida, que se originam na prática médica (área da saúde) e nas atividades da pesquisa biomédicas.

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4
Q

Objetivo da Bioética

A

Visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde.

Reflete a tensão entre:

Ética x Técnica
Ciência x Consciência

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5
Q

Com o que a bioética está atrelada?

A

A bioética está atrelada com:

→ às leis constituídas (discussão do Aborto),
→ à religião (Testemunhas de Jeová),
→ características culturais de determinados grupo (Transplantes de órgão post mortem),
→ às vivências e experiências profissionais,
→ e às perspectivas pessoais (Eutanásia).

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6
Q

Bioética x Religião

A

Muitas de nossas atividades geram conflitos em diversas religiões.

​Não permite transplante de órgãos ou que os seus corpos sejam movidos após a morte.

Adventistas do sétimo dia não permitem a transfusão do sangue.

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7
Q

Princípios Fundamentais da Ética

A

Autonomia (Respeito pelas pessoas)

Beneficência

Justiça

Não-Maleficência

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8
Q

Defina Autonomia

A

Autonomia é o respeito pelas pessoas.

Para se ter autonomia, se faz necessário as diferentes opções de tratamento; a pessoa é livre para escolher, não se pode influenciar na escolha da pessoa.

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9
Q

Etimologia - Autonomia

A

A palavra autonomia, segundo base etimológico, provém do grego: auto, (próprio) + nonos, (lei, regra, norma).

Sinônimo: autodeterminação, autogoverno,
liberdade, independência.

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10
Q

Características da Autonomia

A

A pessoa autônoma tem:

Liberdade de Pensamento,
Liberdade Moral,
Liberdade Intelectual,
Liberdade de Opção e
Ação livre de coações.
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11
Q

Defina Beneficência

A

​Beneficência é a escuta à queixa do paciente para trazer conforto ao mesmo.

Estabelece que devemos fazer o bem aos outros,
independentemente de desejá-lo ou não.

Visa maximizar os benefícios possíveis.

Pode gerar conflito com a Autonomia do Paciente ou
Pesquisado.

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12
Q

Beneficência → ?

Benevolência → ?

Benemerência → ?

A

Beneficência → é fazer o bem.

Benevolência → é desejar o bem.

Benemerência → é merecer o bem.

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13
Q

Defina Não-Maleficência

A

Deixar de causar o mal intencional a uma pessoa.

Considerado beneficência negativa.

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14
Q

Defina Justiça

A

​Justiça é entender que o paciente é alguém que precisa de cuidado, independente de custos, convênio.

Justiça é um princípio moral.

Resumida pelo questionamento: Quem deve receber os benefícios da pesquisa e os riscos que ela acarreta?

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15
Q

Defina Justiça Distributiva

A

Entendida como distribuição justa;

Equitativa e apropriada na sociedade.

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16
Q

Princípio da Justiça Distributiva

A

O princípio da Justiça Distributiva trás como propostas de distribuição o que cada pessoa deve receber de benefício (questão de merecimento):

→ a cada pessoa uma parte igual?

→ a cada pessoa de acordo com a sua necessidade?

→ a cada pessoa de acordo com o seu esforço individual?

→ a cada pessoa de acordo com a sua contribuição à
sociedade?

→ a cada pessoa de acordo com o seu mérito?

17
Q

Autonomia e a Pesquisa

A

Exige cuidado com grupos vulneráveis.

Exige Consentimento Informado

18
Q

Defina Grupos Vulneráveis

A

Deficientes mentais (Autonomia e a Pesquisa)

Crianças (Autonomia e a Pesquisa)

Pessoas de baixa escolaridade (Autonomia e a Pesquisa)

Pobres (Justiça e a Pesquisa)

Prisioneiros (Justiça e a Pesquisa)

19
Q

Defina Consentimento Informado

A

É o ato de promover a informação necessária ao indivíduo para que ele possa tomar uma decisão voluntária e consentir, se quiser, com o que for solicitado.

​Consentimento informado -> informar o paciente o que será feito com o material coletado.

Se realiza a cultura de algumas células tumorosas possuem um padrão internacional -> o paciente libera o material tanto para pesquisa quanto para royalties que possam ser adquiridos futuramente.

Muitas vezes, vamos querer fazer trabalhos no material que estamos trabalhando, e isso necessita de consentimento informado.

O material não é do laboratório, é do paciente.

Se o paciente pedir o sangue de volta, deve-se devolvar. ​Biópsias, se solicitadas, vão ser devolvidas.

​Lab é fiel depositório do material, e o material deve ser armazenado por um bom tempo.

20
Q

Conceito Consentimento Informado

A

Promover a capacitação necessária ao indivíduo para
que ele possa tomar uma decisão voluntária, baseada
em informações e esclarecimentos pertinentes no que
diz respeito à sua participação na pesquisa.

21
Q

Beneficência e a Pesquisa

A

Torna o pesquisador responsável pelo bem estar físico, mental e social do participante.

Os riscos para uma pessoa que participa de uma pesquisa específica devem ser avaliados em contraposição aos potenciais benefícios para a mesma.

A proteção do bem-estar do participante deve ser considerada como responsabilidade primordial do pesquisador.

Muitas vezes, os pacientes se oferecem à pesquisa e, dependendo da pesquisa, o paciente pode ser prejudicado.

Os riscos para uma pessoa que participa de uma pesquisa específica devem ser avaliados em contraposição aos potenciais benefícios para a mesma.

Proteger o participante é mais importante do que:
→ a busca de novos conhecimentos
→ o benefício para a ciência que será resultante da
pesquisa
→ o interesse pessoal ou profissional

​Tudo na pesquisa deve ser visto com bastante atenção para não se prejudicar o paciente.

22
Q

Justiça e a Pesquisa

A

Distribuição de Riscos e Benefícios

Seleção equitativa dos participantes da
pesquisa, ou seja, o princípio de justiça proíbe que determinado grupo de pessoas seja colocado em risco para que outras pessoas possam se beneficiar.

Proteção a grupos vulneráveis.

23
Q

Autonomia x Beneficência

A

Não somos 100% autônomos, vivemos em sociedade… Nem mesmo em nossas ações profissionais. A autonomia do paciente poderá ser confrontada com a autonomia do profissional da saúde.

24
Q

De quem é a responsabilidade do paciente?

A

​A responsabilidade do paciente é do médico que o trata; se o paciente for tratado, ele passa a ser responsabilidade do médico e, por isso, o médico, às vezes, se abstêm.

25
Q

Ação Livre de Coerção

A

​Ação livre de coerção, ou seja, não deve ser coargido por outra pessoa; cada um possui a sua liberdade moral, seus conceitos, e não se deve interferir nas decisões do indivíduo.

26
Q

Liberdade do Paciente

A

O paciente é livre para escolher; não se pode influenciar na escolha da pessoa.

27
Q

Omissão da Informação ao Paciente

A

Ao se pegar o indicativo, não se pode informar isso ao paciente, pois o paciente sai do hospital e se joga da ponte → isso é muito comum.

O paciente sai do hospital e se joga da ponte → isso é muito comum.

Em condições de doenças graves, se faz necessário omitir a informação do paciente, para o bem do mesmo

​A pessoa, às vezes, não tem capacidade de entender a condição de saúde que ela tem pois ela não possui conhecimento sobre a doença.

28
Q

Explicação do Profissional da Saúde à respeito da doença

A

​Profissional de saúde deve falar claramente e simplificadamente para que o paciente não tome medidas extremas, como a tentativa de suicídio.

Se faz necessário dar uma visão clara o paciente sobre a condição do mesmo, sobre a sua doença.

29
Q

Doentes Mentais

A

Muitas vezes, essas pessoas não tem condições de entender e aceitar o diagnóstico.

​Doentes mentais acham que estão bem; eles não aceitam o seu diagnóstico.

​Como se trata um doente mental que não entende e/ou aceita ou seu diagnóstico?

À força, realizando a internação do mesmo em um hospital psiquiátrico e administrando medicamentos

30
Q

Se a pessoa se recusar a retirar o sangue, o que pode ser feito?

A

​Se força a retirar o sangue, pois o sangue é fundamental para a confirmação do diagnóstico; acima dele só está a biópsia do tecido.

31
Q

Comitê de Ética

A

​Comite de Ética é formado por professores, funcionários e, às vezes, advogados, que conhecem os conceitos éticos.

​Tudo na pesquisa deve ser visto com bastente atenção para não se prejudicar o paciente, por isso existe o comitê.

32
Q

Placebo

A

​​Placebo bala de açúcar.

Quem recebe o placebo também está doente, ou seja, também precisa do princípio ativo, porém só recebe açúcar.

​Placebo deixa de tratar, colocando os pacientes em risco; o seu uso é feito para se ter a confirmação de que o medicamento está funcionando.