Bioética nos Transplantes Flashcards

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A

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2
Q

CRONOGRAMA

A
 Dados Estatísticos
 Tipos de Doadores
 Pagamentos de Órgãos
 Critérios de Inscrição na Lista de Espera
 Dilemas Éticos
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3
Q

INTRODUÇÃO

A

 Início: 1960 (Procedimentos Experimentais)
 1964: Rio de Janeiro – 1º transplante
 1965: São Paulo – 2º transplante
 1968: São Paulo – 1º transplante de Coração
 Lei 9434/97: Política Nacional de Transplantes de Órgãos e Tecidos
 Transplante: métodos Terapêuticos
 Contribuição: Aumento da Perspectiva e Qualidade de Vida
 Vantagem Econômica
 Transplante x Manutenção Terapêutica

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4
Q

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A

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5
Q

 Contribuição: Aumento da Perspectiva e Qualidade de Vida

A

​Vantagem Econômica

→ Pela doença, o transplantado era uma pessoa inválida.

→ Ao realizar o transplante, volta a ser um indivíduo funcional.

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6
Q

 Transplante x Manutenção Terapêutica

A


Uma vez que ocorre o transplante, o paciente tende a rejeitar o órgão.


Paciente sempre irá tomar medicamento para evitar rejeitar o órgão.

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7
Q

​Estatística

A

→ Demonstra que existem muito mais pessoas precisando de órgãos do que doadores em si.

→ A demanda é muito maior que a oferta.

→ Muitas pessoas que necessitam do transplante vão a óbito por não receberem o órgão.

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8
Q

NOVAS TECNOLOGIAS

A

A Evolução Técnico-Científica possibilitou que ocorre um Aumento dos Transplantes.

 Padronização da Técnica;
 Soluções de Preservação do Órgão;
 Novos Imunossupressores;
 Avanços nas técnicas de Anestesia;
 Novos Antibióticos;
 Novos Métodos Diagnósticos
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9
Q

ESTATÍSTICA - 2016

A
RECEPTORES ATIVOS
 27951 Total de Receptores Ativos
 6629 Receptores Ativos Córnea
 197 Receptores Ativos Coração
 1138 Receptores Ativos Fígado
 17 Receptores Ativos Pâncreas
 142 Receptores Ativos Pulmão
 19393 Receptores Ativos Rim
 435 Receptores Ativos Rim/Pâncreas
DOADORES
 11 Transplantes de Coração
 753 Transplantes de Córnea
 80 Transplantes de Fígado
 2 Transplantes de Pâncreas
 4 Transplantes de Pulmão
 194 Transplantes de Rim
 2 Transplantes de
Rim/Pâncreas
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10
Q

DADOS ESTATÍSTICOS

A

Análise dos dados:

 Aumento da Necessidade
 Poucos Doadores
 Aumento da Lista de Espera
 Aumento da Mortalidade

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11
Q

Morte Encefálica

A


Lei da morte encefálica

→ Ao ocorrer uma morte encefálica, o hospital notifica para que se inicie o processo de uma possível doação.
→ A família pode ser um empecilho.

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12
Q

Motivos da Escassez de Doadores com Morte Encefálica

A

 40% dos casos negação dos familiares

 Notificações diminuídas por parte dos Estabelecimentos de
Saúde (Equipes de Saúde) às Centrais de notificação, de
captação e de distribuição de órgãos (CNCDO)

 (A obrigatoriedade da notificação de morte encefálica é
prevista pela Lei 9.434/97)

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13
Q

Índices de Doadores Efetivos em Morte Encefálica

A

 Brasil: aproximadamente 4 doações/milhões de hab.

 São Paulo: 20,7 doações/milhões de hab.

 Espanha: 31,5 doações/milhões de hab.

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14
Q

TIPOS DE DOADORES

A

I) Convencionais

II) Não-Ideais ou Limítrofes

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15
Q

TIPOS DE DOADORES: Convencionais

A

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16
Q

TIPOS DE DOADORES: Não-Ideais ou Limítrofes

A

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17
Q

Tipos de DOADORES CONVENCIONAIS

A
  1. Doadores Vivos

2. Doadores em Morte Encefálica

18
Q

Tipos de DOADORES CONVENCIONAIS: Doadores Vivos

A

A. Relacionados
→​ Até a 4ª via de parentesco.

B. Não-Relacionados

19
Q

Tipos de DOADORES CONVENCIONAIS: Doadores em Morte Encefálica

A

A. Com coração batendo

B. Com coração parado

  1. Controlado
  2. Não-controlado
20
Q

DOADORES CONVENCIONAIS (VIVOS)

A

 Previsto na Legislação Brasileira (Lei 9.434/97)

 Indivíduos Relacionados (consanguíneos até 4ª geração e cônjuges)

 Indivíduos Não-Relacionados (permissão Judicial)

Órgãos Doados Permitidos
 Duplos
 Partes de órgãos (​alguns órgãos podem ser fragmentados)

 Restrições: comprometimento das funções vitais,
aptidões físicas ou mentais do doador.

 Necessidade do Consentimento Livre e Esclarecido


Permissão judicial
→ Devemos ir à frente de um juiz e declarar que queremos doar de livre e espontânea vontade.


Fígado
→ Pode ser doado até 70%
→ Ele se regenera


Restrições
→ Se a pessoa tem um órgão comprometido, essa pessoa não pode doar esse órgão.
→ Pessoa com doença mental não pode ser doadora.
→ Paciente com neoplasia, mesmo que seja em outro órgão, ele não pode ser um doador pois existe o risco de transplantar, junto, as células tumorais.
→ Paciente com câncer curado há um determinado período de tempo pode doar
→ Paciente que teve hepatite não pode doar pois ele ainda é portador do vírus.

21
Q

DOADORES CONVENCIONAIS

MORTE ENCEFÁLICA

A

 Previsto na Legislação Brasileira (Lei 9.434/97)

 Necessidade de Consentimento Livre e Esclarecido Familiar;

 Outros Países: Doação Presumida

 Dilema Ético: Morte Causada por Agente Externo
Necropsia Obrigatória

(Ex.: acidente automobilístico)
→ Necropsia Obrigatória (retirada de órgãos e tecidos)
→ Por que não da Doação Presumida?

22
Q

Morte Encefálica e Equipes Transplantadas

A

→ ​Até que haja a morte encefálica a equipe de transplantes não pode estar envolvida.

Até ser estabelecido morte encefálica as equipes transplantadoras não podem estar envolvidas no processo clínico do paciente

23
Q

DOADORES CONVENCIONAIS (MORTE ENCEFÁLICA): Captação do Órgão

A

 Com coração batendo: organismo vivo por respiração artificial para preservação dos órgãos (Familiares permitem a doação mesmo com o coração batendo).

24
Q

DOADORES CONVENCIONAIS (MORTE ENCEFÁLICA): Captação do Órgão: Com coração batendo

A

 Com coração batendo: organismo vivo por respiração artificial para preservação dos órgãos (Familiares permitem a doação mesmo com o coração batendo).

25
Q

DOADORES CONVENCIONAIS (MORTE ENCEFÁLICA): Captação do Órgão: Com coração parado:

A

Com coração parado:

 Após parada cardíaca Controlada (Consentimento Familiar prévio): instalação imediata de circulação extra-corpórea para evitar lesão isquêmica.

 Após parada cardíaca Não-Controlada: grande risco de insucesso.

26
Q

Jusficativas para PAGAMENTO DE ÓRGÃOS

A

Justificativa do Governo:
↓ Doações ↑Candidatos e ↑Mortalidade

Justificativa dos Familiares:
 Vantagem “material” futura para receptores
 Equipe médica recebe honorários pelo procedimento

27
Q

PAGAMENTO DE ÓRGÃOS

A

Hipótese:
 Criação de Fundo;
 pagamento de valor único e pré-estabelecido/doação
 Facilidade financeira nos procedimentos
fúnebres

Objetivo:
 Aumentar doadores e diminuir mortalidade

Problemas:
 Venda de órgãos
 Coações
 Sequestros (tráfico de órgãos)

28
Q

DOADORES NÃO-IDEAIS OU

LIMÍTROFES

A

Quem são?
 Doadores que apresentam exames sorológicos positivo para alguma doença sem qualquer repercussão para os órgãos a serem retirados
 Doadores que apresentaram alterações importantes em Exames Bioquímicos
 Doadores que apresentaram parada cardíaca, choque (hipotensão), trauma.

Quem são os receptores?
 Paciente com a mesma doença sorológica
 Doentes Hepatopatas graves (últimos da fila)

Xenotransplantes?
 Animais de outras espécies (parte de órgão ou membranas)


Porcos
→ São muito semelhantes aos humanos: seus órgãos/partes deles podem ser transplantados em humanos.

29
Q

CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO NA

LISTA DE ESPERA

A

→ ​Cronológica, ou seja, quem chegou primeiro tem prioridade

 Estabelecido pela Lei 9.434/97 e pelo Decreto 2.268/97

 Centrais de Transplantes das Secretarias de Saúde do Estado (24 estados)

 Posicionamento por ordem cronológica

 Paciente deve assinar um consentimento livre e esclarecido de todos os danos possíveis (Pré, Intra e Pós-Operatório).

30
Q

DILEMAS ÉTICOS

A

 Exposição do Doador Vivo (riscos)

 Não há benefício ao Doador Vivo (somente moral)

 Necessidade do Consentimento Livre e Esclarecido

 Solidariedade x Coações

 Comercialização de Órgãos (Sequestros)

 Transplantes de Urgência (Ex.: Hepatite fulminante)

 TEMPO

 Gravidade da doença ?

 Paciente já transplantado que precisa de
retransplante (priorizá-lo?).

31
Q

​Fígado

A

​Pode ser doado até 70%

Ele se regenera

32
Q

​Manutenção do Órgão Transplantado

A

​Supressores do Sistema Imunológico