Reumato - Laboratorio Flashcards
Exames realizados na fase aguda da inflamação
VHS
PCR
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS
Proteínas que sobem na fase aguda da inflamação
Fibrinogênio (por ser positivo aumenta o VHS)
Amilóide sérica
Haptoglobina
PCR
alfa-1
Alfa-2 macroglobulina
Ceruloplasmina
Ferritina
C3
Proteínas que diminuem na inflamação fase aguda
Albumina
Transferrina
Citocinas inflamatórias que sinalizam no hepatocito
IL1
IL 6
TNF -a
VHS oq é?
Velocidade de hemossedimentação. Na inflamação por exemplo, perde as cargas negativas que mantém as hemácias separadas (potencial zeta). Com isso elas formam de forma mais rápida o rouleaux.
Quais proteínas aumentam o VHS
Fibrinogênio
Gamaglobulina
O VHS É ESPECÍFICO E NÃO SOFRE INTERFERÊNCIA
F OU V
Falso.
Situações que aumentam o VHS
Idade
Anemia
Menstruação
Gravidez
DRC
Situações que diminuem o VHS
ICC
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
poliglobulia
Hipofibrinogenemia
Valores de referência VHS
Proteína C reativa onde é produzida e quem estimula
Produzida no fígado sob estímulo de IL 1 e 6
VHS x PCR
PCR aumenta mais precoce (4hr) pico rápido (48-72hr) e rápida remissão após quadro inflamatório. Não sofre tanta influência de outros fatores.
Dicas de referência à beira leito
VHS
H: idade/2
M: idade +10/2
PCR
H: idade /50
M: idade +30/50
Dicas a beira leito da situação do LÊS
VHS/PCR >15 = inflamação
VHS/PCR <3 = infecção
Eletroforese de proteínas quais as bandas?
Albumina (maior de todas)
Alfa-1
Alfa-2
Beta
Gama
Componentes da alfa-2
Haptoglobina
Macroglobulina
Ceruplasmina
Componentes da banda Beta
Transferrina
C3
Como fica a eletroforese de proteínas na inflamação aguda
Diminui albumina
Aumenta mais as bandas alfa
Aumenta pouco a gama
Como fica a eletroforese de proteínas na inflamação crônica
Diminui bastante albumina
Aumenta bastante a banda gama
Conformações alteradas da banda gama (2)
Policlonal (base larga): pensar em doença auto imune (LES)
Monoclonal (base estreita e pico acentuado): pensar em mieloma múltiplo
O que analisar no líquido sinovial
Atividade inflamatória
Etiologia
Tratamento
Alívio
Indicação de artrocentese
• Artrite inexplicável com derrame articular
• Suspeita de artrite séptica
•Drenagem de artrite séptica
• Alivio na pressão intra-articular > O que dói na articulação é a distensão da cápsula articular
• Aspecto viscoso
Na análise do líquido sinovial oq pode indicar a viscosidade
Espesso é normal
Fluido é inflamatório
Na análise do líquido sinovial oq indica a quantidade de proteína
1/3 das proteínas do plasma: normal
Mais que 1/3: inflamação (aumenta a permeabilidade da membrana, fica igual ao plasma)
Na análise do líquido sinovial oq indica a quantidade de glicose
10% menos que o plasma: normal
Quando a diferença é maior que 10% significa inflamação (aumento do consumo)
Na análise do líquido sinovial pra que serve a pesquisa de cristais
Diferenciar gota de pseudogota
Quando o líquido sinovial inflamatório oq pensar?
AR
Espondiloartrite
Gota
Artrite viral
Quando o líquido sinovial inflamatório e purulento oq pensar?
Artrite infecciosa(bactérias)
Quando o líquido sinovial hemorragico oq pensar?
Trauma
Hemofilia
Anticoagulante
Sinovite vilonodular
Vias clássica do complemento como inicia
C1 se liga ao complexo IgG ou IgM/antígeno na superfície do celular
Formação da C3 convertase na via clássica do complemento
C1/anticorpo/antígeno quebra C4— C4b fica na membrana e inicia a cascata
C4b quebra C2
C4b2b (C3 convertase)
Outras formas de ativar a via clássica sem o anticorpo?
Pelas pentraxinas:
PCR
Amilóide sérica P
Via alternativa do complemento como inicia?
Clivagem espontânea de C3 até achar um microorganismo no meio
Formação da C3 convertase na via alternativa
C3b quebrado espontaneamente, quebra Fator B (com ajuda do fator D) formando
C3bBb (C3 convertase)
Fase inicial da ativação do complemento na via da Lectina
A lectina ligadora de manose (manose é um açúcar que a espécie humana não tem). Que vai fazer a mesma coisa que C1 so que sem anticorpo.
Formação do C3 convertase na via da lectina
Lectina ligada a monose quebra C4— C4b fica na membrana e inicia a cascata
C4b quebra C2
C4b2b (C3 convertase)
Ação dos pequenos produtos do complemento C3a C4a C5a
Aumentando a permeabilidade celular e as moléculas de adesão, levando a migração leucocitária
Quando o complemento diminui
• Diminuir produção (EX Doença hepática,produção deficiência hereditária)
• Aumento no consumo, com ativação do do complemento (EX Doenças reumatológicas e auto-imunes)
O que o exame FAN
Analisa a presença de auto anticorpos anti-nucleares na soro do paciente. Contra componentes do núcleo, nucléolo, citoplasma, centrômero. Vem na forma de titulação e padrão de marcação. Ele sozinho não diz nada.
Utilidade de fazer exame de autoanticorpos
Diagnóstico
Atividade da doença
Acompanhar tratamento
Prognóstico
Questão de prognóstico com auto anticorpo oq lembrar
Anti- jo muito alto pior a polimiosite
Anti-CCP pior prognóstico da AR
Anti-RNP melhor pro lúpus
Situações que o FAN é positivo
Doença auto imune sistêmica (Sd. Sjogren, AR, LES, Esclerose sistêmica, dermatopolimiosite)
Doença autoimune localizada (Hashimoto, Graves)
Infecções (tuberculose, hanseniase)
Viroses (HIV, hepatite B C, Epstein barr)
Pessoas sem doença
Estratégia para pedir FAN
Triagem quando tem clínica—FAN
Confirmação — teste específico (blot)
Padrões do FAN indica oq?
Indica qual anticorpo pode está presente
Padrões nuclear homogêneo do FAN
• FAN homogêneo ›› anticorpos anti-DNA ou anti-histona
Doença relacionada: LES, LES por droga, artrite idiopática infantil
Padrão nuclear pontilhado
• FAN nuclear pontilhado ›› anticorpos SSA/Ro, SSB/La ou anti-mi2
Doenças relacionadas: LES (anti-La), LES
neonatal e cutâneo subagugo (anti-Ro), Síndrome de Sjögren (anti-Ro e anti-La), Dermatomiosite (anti-Mi2)
Padrão nuclear centromerico
• FAN centromerico›› anticorpos anti-centrômero
Doença relacionada: esclerose sistêmica forma CREST
Padrão pontilhado grosso
• FAN pontilhado grosso›› anticorpos anti-Sm e Anti-RNP
Doença relacionada: esclerose sistêmica e doença do mista tecido conjuntivo (anti RNP), LES (anti-Sm)
Padrão citoplasmático fino no FAN
• FAN citoplasmático fino›› anticorpos anti-Jo1
Doença relacionada: polimiosite
Padrão nucleolar no FAN
Anti topoisomerase 1(Scl70): esclerose sistêmica
Anti To/Th: esclerose sistêmica
O que são anticorpo antiestrepto
Quando positivo fala que o paciente tem ou teve contato com estreptococo beta hemolítico do grupo A
Exame ASLO
A antiestreptolisina O mede a capacidade do soro do paciente em neutralizar estreptolisina O.
Densitometria Óssea como analisar os resultados
O que é o fator reumatoide
É um autoanticorpo, uma IgM contra uma IgG, pode ser IgA IgG. A mais comum é uma IgM
Importância do FR na AR
Sensibilidade alta: até 90%
Especificidade alta: 85%
Ou anti corpo usado para diagnóstico e prognóstico de AR
Anti CCP
PIOR PROGNÓSTICO, maior manifestação extra articulares é mais erosão óssea
Papel fisiológica do FR em doenças infecciosas
Papel fisiológico
1. Promoção da estabilidade da IgG ligada a superficies sólidas, como paredes
bacterianas
2. Aumenta a depuração de imunocomplexo aumentando sua estabilidade e
tamanho
3. Ajuda as células B a absorver complexos imunes e, assim, apresentar antígenos de forma eficiente às células T
4. Facilita a fixação do complemento pela ligação a imunocomplexos contendo IgG