REUMATO Flashcards

1
Q

Diferencial inicial dos tipos de artrite (3)

A

Artrite reumatoide: aditiva, pequenas articulações
Febre reumática: migratória, grandes articulações
Colagenoses: migratória, pequenas articulações

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2
Q

Fator reumatoide é um anticorpo do tipo…?

A

IgM contra IgG

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3
Q

Marcadores imunológicos da artrite reumatoide (3)

A
Fator reumatoide
Anti CCP (mais específico)

HLA-DR4

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4
Q

Fisiopatologia da artrite reumatoide

A

Sinovite crônica (pannus: membrana sinovial espessada)

+ destruição da cartilagem
Erosão subcondral

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5
Q

Principais características da artrite reumatoide

A

Pequenas articulações/ simétrica > 6 semanas
Rigidez matinal > 60min
Mão, pé e punho
Poupa IF distais

Cervica: Subluxação atlanto-axial

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6
Q

Manifestações extra-articulares da artrite reumatoide

A

PEGUEI NOJO DE VASCA

Pericardite
Nódulos SC
Sjogren
Derrame pleural
Vasculite
Caplan (+ pneumoconiose)
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7
Q

Critérios diagnósticos para artrite reumatoide

A

> = 6

Número de articulações/ grandes ou pequenas
Anticorpos
Provas inflamatórias (VHS/ PCR)
Duração < ou > 6 semanas

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8
Q

Tratamento de artrite reumatoide

A

Sintomáticos: AINE, corticoide

DARMD: 1ª escolha Metotrexate (+ ac fólico)
2ª opção: Leflunomida
Hidroxicloroquina

Falha: associar Biológicos
1º Anti-TNF alfa: infliximab, adalimumab, certolizumabe, etanercept
Anti-CD20: rituximab

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9
Q

Esclerose sistêmica: formas clínicas

A

Cutânea difusa

Cutânea limitada: anti-centromero
CREST: calcinose, Raynauld, DRGE, sclerodactilia, telangiectasia
Hipertensão pulmonar

Sem acometimento cutâneo

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10
Q

Tratamento de SAAF na gestante

A

HBPM 12/12h

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11
Q

FAN característico de autoimunidade

A

Pontilhado grosso
Homogêneo

Normal: pontilhado fino denso

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12
Q

Efeitos “colaterais” benéficos da hidroxicloroquina (2)

A

Melhora do perfil lipídico e glicêmico

Redução do risco de trombose

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13
Q

Toxicidade da hidroxicloroquina

A

Mais frequente: ocular

Rara: cardíaca&raquo_space; alargamento do intervalo QT

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14
Q

Melhor exame para diagnóstico de osteonecrose da cabeça do fêmur

A

RNM

Cintilografia tem menor sensibilidade ~ 75%

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15
Q

Manifestação extra-articular da espondilite anquilosante principal

A

Uveíte anterior (olho vermelho, lacrimejamento, fotofobia, turvação visual)
Psoríase
Doença inflamatória

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16
Q

Critérios diagnósticos de espondilite anquilosante

A

Achado de sacroileite na imagem ou HLA-B27 + sinais clínicos de espondilite axial (dor lombar de padrão inflamatório, entesite, uveíte, boa resposta aos AINEs…)

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17
Q

Principais causas do fenômeno de Raynauld

A
Reumatológicas (esclerose sistêmica)
Crioglobulinemia
Hipotireoidismo
Vasculares
Neurológicas
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18
Q

Medicamento que melhora fenômeno de Raynauld

A

Sildenafil

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19
Q

Padrão de artrite reumatoide + acometimento de IF distais

A

Artrite psoriática

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20
Q

Teste de Patrick

A

Calcanhar de um lado no joelho do outro lado&raquo_space; dor posterior&raquo_space; acometimento da articulação sacro-ilíaca

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21
Q

Livedo reticular é mais característico de…

A

LES

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22
Q

Anticorpo mais específico para artrite reumatoide

A

Anti-peptídeo citrulinado cítrico (anti-CCP)

Sensibilidade igual a do fator reumatoide, mas mais específico

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23
Q

Principais acometimentos extra-cutâneos da esclerose sistêmica forma cutânea difusa

A

Pneumonite intersticial difusa

Atrofia parenquimatosa progressiva

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24
Q

Crise renal na esclerose sistêmica

A

15% dos casos (primeiros 4 anos de doença)

IRA oligoanurica
HAS acelerada
Anemia hemolítica microangiopatica
Plaquetopenia
Proteinúria em níveis subnefroticos
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25
Fator de risco para crise renal esclerodérmica (4)
Principal: Uso de corticoide em altas doses Outros: acometimento cutâneo difuso, anticorpos anti-RNA polimerase III, uso de ciclosporina
26
Tratamento da crise renal esclerodermica
iECA
27
Principais anticorpos do LES
``` Anti SM Anti DNA (lesão renal) ```
28
Manifestações extra-articulares da espondilite anquilosante (além da uveíte anterior)
``` Insuficiência aortica Nefropatia por IgA Fibrose pulmonar nos lobos superiores/ fibrose bolhosa/ invasão por Aspergillus Psoríase Doença inflamatória ```
29
Drogas de escolha no tratamento inicial do LES
Corticoide (+/- AINE) Manutenção: cloroquina/ hidroxicloroquina Casos graves: Micofenolato/ ciclofosfamida Refratários: rituximab
30
Quadro suspeito de nefrite lupica dispensa biopsia
Falso. Indicações de biopsia: Proteinúria > 500 Hematúria persistente ou cilindros Elevação de creatinina Bx de urgência: grande elevação de Cr ou proteinúria nefrótica
31
Características da osteoartrite (4)
Osteófitos Redução do espaço articular Esclerose do osso subcondral Cistos subcondrais
32
Artrite mutilante/ dedos “em telescópio”
Artrite psoriásica Forma rara, mas característica
33
Monoartrite
Gota ou artrite séptica Gota: principalmente hálux Séptica: principalmente joelho, sintomas sistêmicos
34
Artropatia de Jaccoud
Deformidades sem erosão | Ex.: LES
35
Artropatia da hemocromatose (3)
Principalmente metacarpofalangeanas Semelhante a osteoartrite degenerativa Cristais de pirofosfato de cálcio
36
Síndrome de felty
Neutropenia Esplenomegalia Artrite reumatoide (nódulos SC)
37
Lúpus farmacoinduzido (5)
Principais: Procainamida Hidralazina Isoniazida Carbamazepina Metildopa
38
Paciente lupica com padrão restritivo na espirometria e redução da difusão de CO, mas sem fibrose na TC: HD
Síndrome do pulmão encolhido | Miosite do diafragma
39
Nefrite lupica classe V
Glomerulonefrite membranosa: síndrome nefrotica “pura” | Proteinúria, cilindros hialinos
40
Tratamento de SAAF
Varfarina + AAS >> RNI 2-3 | Varfarina >> RNI 3-3,5
41
Anti-histona
Lúpus farmacoinduzido
42
Anti-RNP
Doença mista do tecido conjuntivo
43
Manifestações mais frequentes do LES
Fadiga Mialgia Artralgia
44
Drogas para tratamento de LES na gestação
Escolha: corticoide Opção: azatioprina (micofenolato, hidroxicloroquina... ciclofosfamida?) Evitar ciclosporina Contraindicação absoluta: metotrexato
45
V ou F: VHS e PCR são marcadores inespecíficos com boa relação com a atividade de doença da artrite reumatoide.
Verdadeiro.
46
Acometimento pulmonar nas formas de esclerose sistêmica
Forma cutânea difusa: doença intersticial/ fibrose + alveolite Forma cutânea limitada: vasculopatia + hipertensão pulmonar
47
Paciente reumatológico com quadro de dor na virilha, pode ter limitação de movimento: HD
Pensar em necrose avascular da cabeça do fêmur! Associado a uso prolongado de corticoide
48
Complicação hematológica de Sjogren
Linfoma (manifestação tardia)
49
Fatores preditores de linfoma em pacientes com Sjogren (7)
``` Aumento persistente da parótida Púrpura Leucopenia Crioglobulinemia Baixos níveis séricos de C4 Anti-Ro e anti-La Formação de centros germinativos ectopicos em glândulas salivares menores ```
50
Principais manifestações de SAAF (7)
Trombose venosa (TVP, TEP) Trombose arterial (AVE, IAM) Neuro: migranea, epilepsia Renais: trombose de veia renal/ artéria renal Artralgia e artrite Obstétricas: perda fetal precoce (3 ou mais com menos de 10sem) ou tardia > 10sem, prematuridade Hemato: anemia hemolítica autoimune, trombocitopenia
51
SAAF catastrófica: o que é? Tratamento
Acometimento grave de 3 ou mais órgãos Antifosfolipideos positivos Tratamento: corticoide (pulsoterapia) + heparina terapêutica + plasmaférese (retirar anticorpos)
52
Diagnóstico de Sjogren: exame
Biopsia de lábio inferior (glândulas salivares menores)
53
Anticorpos de Sjogren
Anti-ro e anti-la
54
Sjogren grave: sinais (3)
Crioglobulinemia Hipocomplementenemia Púrpura (vasculite leucocitoclastica cutânea)
55
Tratamento de Sjogren
Lágrima artificial/ óculos de proteção Rituximab Manifestações extra-glandulares (fadiga, artralgia, rash): hidroxicloroquina >> refratários: metotrexato
56
Fatores de mau prognóstico na artrite reumatoide (3)
Anti CCP e FR em altos títulos Tabagismo Nódulos subcutâneos
57
Fatores de risco para manifestação extra-articular da artrite reumatoide (8)
``` Idade Presença de fator reumatoide Anticorpos antinucleares HLA DRB1 Duração de doença Incapacidade funcional precoce Tabagismo ``` Anti CCP (menor relação)
58
Contraindicações para inibidores de TNF alfa (3)
Hepatite B Tuberculose/ infecções ativas Insuficiência cardíaca NYHA III/IV
59
Principal causa de morte em indivíduos com artrite reumatoide
Doença aterosclerótica (inflamação crônica)
60
Nefrite lupica classe IV
Glomerulonefrite proliferativa difusa
61
Tratamento da nefrite lupica
Pulsoterapia + micofenolato ou ciclofosfamida Manutenção: redução do corticoide + micofenolato ou Azatioprina + Hidroxicloroquina para todos os pacientes com LES
62
Diagnóstico de SAAF
1 critério clínico + 1 laboratorial (duas medidas >= 12 semanas)
63
V ou F: a trombocitopenia é mais comum na SAAF associada ao LES do que em sua forma primária
Verdadeiro
64
V ou F: no lúpus ocorre normalmente anemia hemolítica com reticulocitose.
Falso. LES é marcado por anemia de doença crônica, com baixos reticulócitos e reserva de ferro preservada. Anemia hemolítica ocorre em 10% dos casos somente.
65
Fisiopatologia das manifestações neuopsiquiatricas do LES
Infiltrado linfocítico no parênquima cerebral ou fenômenos vasculares (não por meningite)
66
V ou F: anti SM é o anticorpo mais específico de LES e sua positividade indica doença em atividade
Falso. Atividade de doença tem relação com anti DNA (nefrite lupica), anti-Sm não
67
Pesquisa de BAV em feto de gestante com LES e anti-Ro positivo: quando?
18ª a 24ª semana
68
V ou F: em caso de lúpus neonatal é importante contraindicar novas gestações
Falso. O mais comum do LES neonatal são manifestações cutâneas. O mais grave é BAVT, mas o risco seria de cerca de 15-20% - importante orientar!
69
Características mais comuns da artrite psoriasica
Oligoarticular/ parecida com artrite reumatoide Acometimento axial: sacroileite assimétrica
70
Quando pensar em imunodeficiência?
Infecções recorrentes ou anormalmente graves
71
Sinais de alerta para imunodeficiência primária em adultos (10)
>= 2 otites/ ano >= 2 sinusites/ ano, na ausência de alergia 1 pneumonia/ano, mais de um ano Diarreia crônica com perda de peso Infecções virais recorrentes (herpes, verrugas...) ATB EV recorrente para tratamento Abscessos profundos ou recorrentes de pele Candidíase oral persistente ou infecção fúngica de pele Infecções por micobacterias normalmente não patogênicas HF de imunodeficiência primária
72
Infecções associadas a deficiência do sistema imune inato
Mais rara | Abscessos e infecções cutâneas
73
Imunidade adaptativa: componentes
Linfócitos T (imunidade celular) Linfócitos B (imunidade humoral) Regulação (autoimunidade)
74
Infecções associadas a imunodeficiência adaptativa
Linfócitos T (celular): virus, micobacterias (TB, Sd Wiskott-Aldrich: eczema + plaquetopenia/ microplaquetas), candidíase Linfócitos B (humoral, mais comum): bactérias encapsuladas (pneumococo, Haemophilus, moraxella) Mais comum: deficiência de IgA (associação com doença celíaca)
75
V ou F: infecções respiratórias tem relação com imunodeficiência celular
Falso. Deficiência humoral.
76
V ou F: infecções oportunistas tem relação com deficiência da imunidade humoral.
Falso. Imunodeficiência celular.
77
Lesões de urticária
Reações mucocutaneas súbitas, pruriginosas
78
Fisiopatologia do angioedema
Vasodilatação | Aumento da permeabilidade
79
Diferença de extensão: urticária x angioedema
Urticária: derme superficial Angioedema: derme profunda/ subcutâneo
80
Urticária/ angioedema agudo
< 6 semanas | Atopia: alimento, droga (iECA) ou ambiental
81
Urticária crônica
> 6 semanas Mulher, 20-50 anos Idiopático, física ou hereditária
82
Tratamento da urticária (2)
Anti-histamínico (2ª geração: Loratadina - dose máxima possível) Refratários/ crônico: anticorpo anti IgE (omalizumabe)
83
Angioedema isolado: fisiopatologia e clínica
Genética (angioedema hereditário/ autossômica dominante) ou adquirida (paraneoplasica) Deficiência de inibidor de C1 (C1 esterase) Aumento de bradicinina Ativação da via clássica do complemento (consumo de C4) Quadro crônico, sem urticária Ataques de dor abdominal (abdome agudo?)
84
Tratamento do angioedema isolado
Plasma Inibidor de C1 recombinante Icatibanto (inibidor de bradicinina)
85
Anafilaxia
Reação aguda multissistemica grave potencialmente fatal > Alérgica: IgE (alimentos, veneno de inseto, droga: penicilina) Não mediado por IgE > Não alérgica: ativação de mastócito (exercício, AINE, morfina, contraste) > Idiopática
86
Critérios diagnósticos de anafilaxia
>> Início agudo com envolvimento cutâneo e/ou mucoso + uma alteração - Comprometimento respiratório - Hipotensão ou disfunção orgânica - Sintomas TGI graves >> Início agudo de hipotensão, broncoespasmo ou envolvimento laríngeo após exposição a alergênico conhecido, mesmo na ausência de envolvimento cutâneo típico
87
Investigar alergênico (IgE) na anafilaxia
Pode demorar semanas para aparecer >> 4 semanas após quadro agudo
88
Tratamento de anafilaxia (7)
``` Adrenalina IM (face interna da coxa) - repetir em 5-15min (Não fazer subcutânea. Pode ser feita intravenosa. ) ``` Decúbito dorsal com MMII elevados Suporte de O2 se sat<= 95% Manutenção da volemia + anti-histamínico, beta-2-agonista Corticoide (?) - mais para evitar quadro bifásico
89
Artrite reumatoide >> droga principal
Metotrexato
90
Fisiopatologia da espondilite anquilosante
Entesite
91
V ou F: a dor da espondilite anquilosante melhora com repouso
Falso. Melhora com atividade física
92
Fator reumatoide na espondilite anquilosante
FR e anti-CCP negativos
93
Tratamento da espondilite anquilosante
AINE/ fisioterapia Anti-TNF alfa: Infliximabe Opção: anti-IL17 (secuquimumabe) Corticoide não tem benefício!
94
Artrite reativa: características - Gene - Agentes - Clínica
HLA-B27 Pós infecção urogenital ou gastrointestinal Shigella, Salmonella, Campylobacter, Yersinia, Clamídia Incubação: 1-4 semanas Artrite aguda, intensa, assimétrica, ADITIVA, principalmente em MMII Dedo em salsicha Uretrite (reação inflamatória)
95
Sd Reiter
Subtipo de artrite reativa | Artrite + uretrite + conjuntivite
96
Diagnóstico de artrite reativa
Clínico
97
Tratamento de artrite reativa
AINE | Auto-limitada
98
Fisiopatologia da síndrome de Sjogren
Doença auto imune contra glândulas exócrinas (principalmente lacrimal e salivar)
99
Clínica de Sjogren
Cáries de repetição Sensação de areia nos olhos + artralgia, mialgia, vasculite cutânea
100
Diagnóstico de Sjogren
Clínica de síndrome seca (teste de rosa bengala/ cintilografia de parótida) + anticorpos (anti-Ro/ anti-La; SSA/SSB) Ou biopsia de lábio inferior
101
Tratamento de Sjogren
Suporte | Muito grave: imunossupressores
102
Principais anticorpos do LES (10)
Antinucleares (FAN) - anti-DNA (nefrite, 2º mais específico, relação com atividade de doença) - anti-histona (farmacoinduzido) - anti-Sm - anti-RNP (doença mista do tecido conjuntivo) - anti-La (sem nefrite, Sjogren) - anti-Ro (lúpus neonatal, fotossensibilidade, lúpus cutâneo subagudo, FAN negativo) Anti-citoplasmáticos (tb positiva FAN) - anti-P: psicose Anti-membrana - anti-fosfolipideos: anticoagulante lupico, anti beta2 glicoproteína, anticardiolipina
103
Paciente com anticoagulante lupico positivo: alteração laboratorial
PTT alargado!
104
Critérios diagnósticos de LES
FAN >= 1:80 + critérios clínicos (10): >= 10 pontos ou nefrite lupica ``` Febre Pele/mucosa Articulação Serosa Hematológico Renal Neuropsiquiátrico Anticorpo antifosfolipideo Complemento Anticorpo específico ```
105
Nefrite lupica: principais tipos
IV - Proliferativa difusa Mais comum e mais grave Sd nefrítica/ GNRP V - Membranosa Proteinúria (nefrótica)
106
Doença mais relacionada com fenômeno de Raynauld
Esclerose sistêmica
107
Características da forma cutânea difusa da esclerose sistêmica
Antitopoisomerase I Crise renal (HAS, oligúria, hemólise) Alveolite com fibrose
108
Dermatomiosite: clínica (4)
Fraqueza crônica, proximal e simétrica (pescoço, cintura escapular e pélvica) Mialgia, artralgia, disfagia Manifestações dermatológicas: Gottron (pápulas eritematosas nas mãos) e heliotropo (pálpebra arroxeada) >> patognomônicas Associação com câncer (sd paraneoplasica: mais comum câncer surgindo no 1º ano após dermatomiosite)
109
Dermatomiosite: diagnóstico (4)
``` Enzimas musculares Eletromiografia Biopsia muscular (padrão ouro) Anticorpos: anti-Mi2 (anti-MDA5/ anti-TIF1/ anti-NXP2) + FAN ```
110
Dermatomiosite: tratamento
Corticoide +/- imunossupressor
111
Polimiosite: clínica
Semelhante a dermatomiosite Sem lesão dermatológica Associação FRACA com o câncer
112
Miosite por corpúsculos de inclusão: características (3)
Diagnóstico diferencial de polimiosite Homem idoso Fraqueza DISTAL EM MMSS e PROXIMAL EM MMII Resposta ruim a corticoide e imunossupressores
113
Miopatia necrotizante imunomediada (3)
Quadro agudo ou subagudo Associação com câncer Resposta fraca a corticoide/ imunossupressor Desencadeada por uso de estatina (anti-HMG ) (diferente da miopatia por agressão direta da estatina que melhora com a suspensão da droga) Ou forma associada a anti-SRP
114
Síndrome antissintetase (3)
Miosite + artrite + pneumonite + Raynauld + mãos de mecânico + febre Anticorpo anti-Jo1 Sem relação com câncer
115
Granulomatose com poliangeite
Wegener Pulmão-rim + via aérea superior (rinossinusite piossanguinolenta) C-ANCA/ anti-PR3
116
Diagnóstico de granulomatose de Wegener
Biopsia do pulmão: vasculite granulomatosa necrotizante | Pouca alteração na Bx renal
117
Poliangeite microscópica
Sd pulmão-RIM Não acomete via aérea superior p-ANCA, anti-MPO Dx: Bx renal >> vasculite não granulomatosa
118
Granulomatose eosinofilica com poliangeite
Doença de Churg-Strauss ASMA + mononeurite múltipla + rinossinusite Eosinofilia + p-ANCA DX: asma + eosinofilia + sinais de vasculite
119
Poliarterite nodosa (PAN)
Poupa pulmão e glomérulo Afeta artéria renal >> HAS acelerada + IR progressiva Mononeurite múltipla Associação com HEPATITE B e hep C Dx: Arteriografia (estenoses segmentares sequenciais)
120
Arterite de células gigantes
Arterite temporal Idoso, cefaleia, febre, anemia, VHS aumentado Associação com polimialgia reumática Dx: Bx da artéria temporal Tratamento: corticoide
121
Arterite de Takayasu
Mulher jovem Subclávia Doença “sem pulso”/ claudicação de MMSS Dx: Arteriografia
122
Crioglobulinemia
Púrpura palpável + sd nefritica (GNMP) + mononeurite múltipla + fenômeno de Raynauld Associação com hepatite C
123
Sd Behcet
Úlceras orais e genitais Hipópio Patergia
124
Vasculites de vasos de pequeno calibre
Granulomatose com poliangeite (Wegener) Poliangeite microscopica Granulomatose eosinofilica (Churg-Strauss)
125
Vasculites de médio calibre
Poliarterite nodosa >> artéria renal
126
Vasculites de grande calibre
Arterite de células gigantes (temporal) | Arterite de Takayasu
127
Vasculite da microcirculaçao
Crioglobulinemia
128
Vasculite de calibre variável
Behcet
129
Osteoartrite: fisiopatologia
Destruição da cartilagem >> lesão subcondral >> osteofitos
130
Osteoartrite: clínica (6)
``` Idoso acima do peso Dor crônica, rigidez matinal < 30min Melhora com repouso Sem manifestações sistêmicas VHS normal, FR negativo Mais comum: coluna vertebral, quadril, joelho, interfalangeanas ```
131
Dx de OA
Imagem: Rx/ RNM Osteófito Redução do espaço articular
132
Tratamento de osteoartrite (6)
``` Reforço muscular/ fisioterapia Perda de peso Analgésico + AINE (inclusive TOPICO) - pomada Duloxetina (modulação da dor) Órtese/ prótese ```
133
Fisiopatologia de gota
Artrite por urato monossódico (hiperuricemia) Limite: 7,0
134
Gota: clínica
Homem de meia idade, sobrepeso, HAS, uso de tiazidico (diminui liberação), etilista Monoartrite aguda Mais comum: 1ª metatarsofalangeana (podagra) Duração: 3-10 dias
135
Diagnóstico de gota
Punção articular (DD de artrite séptica) Cristais em forma de agulha com FORTE BIRREFRINGENCIA NEGATIVA
136
V ou F: gota está diretamente relacionada a ácido úrico alto
Falso. 95% dos pacientes com hiperuricemia não terão gota Pode haver gota sem hiperuricemia (variação rápida dos níveis de ácido úrico)
137
Tratamento de gota (5) Crise Manutenção
Crise: AINE 2ª linha: colchicina, corticoide Profilaxia de novas crises: colchicina 12/12h Manutenção: Alopurinol, febuxostat (inibidores da xantina-oxidase - diminui a formação de ácido urico) Ou uricosuricos: probenecida (< 600mg/dia de uricosuria) OBS.: situações de exceção: iniciar alopurinol já com a crise - doença grave, tratamento difícil
138
Pseudogota: clínica
Artrite por pirofosfato de cálcio (condrocalcinose) Maioria assintomático (idoso) Adultos: semelhante a gota (mais comum no JOELHO) Deflagrador de crise: trauma Dx: cristais romboides com FRACA BIRREFRINGENCIA POSITICA Imagem: condrocalcinose (cartilagem calcificada)
139
Tratamento de pseudogota
AINE, colchicina ou corticoide
140
Fibromialgia: clínica (3)
Distúrbio funcional (sem alteração tecidual) Dor generalizada por > 3 meses Associação com distúrbios psiquiátricos (depressão)
141
Fibromialgia: diagnóstico
Dor em 6 ou mais de 9 regiões dolorosas > 3 meses de evolução Fadiga e/ou distúrbio de sono
142
Tratamento de fibromialgia | Medicamentos (5)
Psicoterapia Atividade física ``` Ciclobenzaprina Amitriptilina Duloxetina Pregabalina Tramadol ```
143
Crioglobulinemia e complemento
SEMPRE TEM HIPOCOMPLEMENTENEMIA
144
Fraqueza, febre, mialgia Úlceras digitais, nódulos subcutâneos Claudicação intestinal, insuficiência cardíaca Sem acometimento pulmonar
Poliarterite nodosa
145
Principal diferença entre polimiosite e polimialgia reumática
Ambas acometem articulações proximais | Polimiosite tem fraqueza muscular e polimialgia reumática não!
146
Fibrose tireoideana + fibrose retroperitonial perirrenal com disfunção renal obstrutiva: HD
Doença relacionada a IgG4
147
Fotossensibilidade e rash em asa de borboleta acometendo o sulco nasolabial: HD
Dermatomiosite | LES normalmente POUPA o sulco nasolabial
148
Meningite asséptica + úlcera genital + eritema nodoso: HD
Doença de Behcet
149
Vasculite por IgA
Púrpura de Henoch-Schonlein ``` Mais comum em crianças Púrpura palpável - nadegas e MMII Alterações articulares Hematúria microscópica/ síndrome nefrótica Vômitos, dor abdominal, hemorragias ```
150
Fenômeno de Raynauld, tromboflebite superficial de repetição, úlcera em extremidade distal: HD
Doença de Buerger/ tromboangeite obliterante Homem jovem fumante >> parar de fumar!
151
V ou F: VHS abaixo de 50 afasta o diagnóstico de arterite temporal
Falso, apesar de ser mais comum >100
152
Opção de diagnóstico de arterite temporal sem biopsia
Clínica compatível + US Doppler da artéria temporal (sinal do halo)
153
Até quando posso fazer biopsia no caso de arterite temporal?
Até 2 semanas após início do tratamento
154
Distúrbio articular mais característico em paciente com hiperparatireoidismo
Pseudo-gota | Deposição de cristais de pirofosfato de cálcio
155
V ou F: Líquido articular turvo e leucocitose sugere artrite séptica
Falso. Pode haver líquido turvo e leucocitose em gota e pseudo-gota também!