PNEUMO Flashcards

1
Q

Fatores de risco para DPOC (3)

A

Tabagismo
Fogão a lenha
Deficiência alfa 1 antitripsina

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2
Q

VEF1 reduzido + CVF reduzido + Tiffenau reduzido < 0,70: padrão espirométrico

A

Doença obstrutiva

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3
Q

VEF1 reduzido + CVF reduzido + VEF1/CVF variável (pode ser normal): padrão espirométrico

A

Doença restritiva

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4
Q

Diferença de asma e DPOC na espirometria

A

Asma: Aumento de VEF1 > 200mL E > 12% (prova broncodilatadora positiva)

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5
Q

Grupos GOLD se DPOC

A

Grupo A: pouco sintoma, 0-1 exacerbação/ ano
Grupo B: mais sintomas, 0-1 exacerbação/ano
Grupo C: pouco sintoma, >= 2 exacerbações ou 1 internação/ ano
Grupo D: mais sintomas, >= 2 exacerbações ou 1 internação/ ano

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6
Q

Tratamento geral de DPOC (4)

A

Cessar tabagismo - redução de mortalidade
Vacina (Pneumo + Influenza)
Avaliar O2 domiciliar - redução de mortalidade
Broncodilatador SOS

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7
Q

Tratamento para grupos B, C e D de DPOC (2)

A

Broncodilatador de longa duração (beta 2 agonista - formoterol ou anticolinérgico - tiotropio)

Grupo C: ESCOLHA ANTICOLINÉRGICO

Reabilitação pulmonar

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8
Q

Indicação de O2 domiciliar

A

PaO2 <= 55% ou sat <= 88%

PaO2 56-59% + policitemia (HT > 55%) ou cor pulmonar

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9
Q

Tratamento para grupo D

A

Corticoide inalatorio (se eosinofilia)

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10
Q

Opções medicamentosas em pacientes que mantém exacerbações apesar da terapia inalatória otimizada (2)

A

Roflumilaste

Azitromicina

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11
Q

Escores de sintomas no DPOC

A

mMRC : pouco sintomático 0-1

CAT: pouco sintomático < 10

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12
Q

Tratamento de exacerbação aguda do DPOC (ABCD)

A

ATB 5-7 dias (escarro purulento, VNI/ IOT)

Broncodilatador inalatorio de curta duração (beta 2 agonista ou anticolinérgico - ipratropio)

Corticoide sistêmico 5-7 dias (Prednisona VO ou metilprednisolona IV)

Dar O2 (O2 em baixo fluxo - sat 88-92%
VNI: pH <= 7,35 e PaCO2 >= 45
Hipoxemia persistente ou sinais de fadiga
IOT: redução da consciência/ falha da VNI

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13
Q

Classificação de CONTROLE de asma - parâmetros + níveis de controle

A

Nas últimos 4 semanas:

Atividades limitadas?
Broncodilatador > 2x/sem ?
Calada da noite?
Diurno > 2x/sem?

CONTROLADA 0
PARCIALMENTE CONTROLADA 1-2
NÃO CONTROLADA 3-4

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14
Q

Tratamento SOS de asma

A
1ª escolha: “BUD-FORM”
Corticoide inalatorio (dose baixa) + formorerol

2ª escolha: beta 2 agonista de curta duração
(Nesse caso, adicionar corticoide inalatorio na etapa 1)

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15
Q

Tratamento de controle de asma (etapas 1-5)

A

Etapa 1/2: apenas SOS
(2ª opção: corticoide inalatorio isolado etapa 2)

Etapa 3: corticoide inalatorio em dose baixa + B2 longa

Etapa 4: aumento da dose do corticoide inalatorio (dose média)

Etapa 5: especialista (anti-IgE/IL-5, tiotropio, corticoide oral…)

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16
Q

Classificação da GRAVIDADE da asma

A

Leve (etapas 1/2)
Moderada (etapas 3/4)
Grave (etapa 5)

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17
Q

Ajuste de etapas no tratamento da asma

A

Controle por 3 meses: reduzir etapa
Parcialmente controlada: avaliar subir etapa
Não controlada: subir etapa
&raquo_space; 1° avaliar adesão e técnica correta

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18
Q

Tratamento da crise asmática (3)

A

Alvo satO2: 93-95%

Beta 2 agonista de curta: 3 doses 20/20’
Sem melhora ou crise grave/muito grave: + ipratropio

Corticoide sistêmico (1ª hora de tratamento)

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19
Q

Tratamento mais agressivo na crise de asma

A

Sulfato de magnésio IV

Adrenalina IM - se associação com anafilaxia e angioedema

Aminofilina - pouca recomendação

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20
Q

Tratamento para alta após crise de asma

A

Corticoide VO 5-7 dias

Iniciar ou otimizar tratamento crônico

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21
Q

Suspeita de TEP

A

Fatores de risco: pós operatório, restrição ao leito, anticoncepcional

Dor torácica/ dispneia/ taquipneia súbitas

Alteração ECG: mais comum taquicardia sinusal
Mais específica: S1q3T3

Disfunção de VD

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22
Q

Escore de Wells para TEP

A
Clínica TVP 3
Sem outro Dx mais provável 3
FC > 100 1,5
Imobilização/ cirurgia recente 1,5
Episódio prévio de TVP/TEP 1,5
Hemoptise 1
Malignidade 1

Baixa probabilidade <= 4
Alta probabilidade > 4

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23
Q

Conduta na suspeita de TEP

A
Baixa probabilidade (Wells <= 4)
    PERC/ D-dimero
Alta probabilidade (Wells > 4)
    Imagem
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24
Q

Toxicidade pulmonar por amiodarona

A

Principalmente pneumonite intersticial
Pneumonia eosinofilica, pneumonia com organização, hemorragia alveolar difusa, SDRA

Dose dependente (cumulativa e diaria)

Tratamento: suspensão + corticoterapia

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25
Hipoxemia induzida por exercício é TIPICA de qual tipo de doença pulmonar
Fibrose/ doença intersticial
26
Sinal de Signorelli
Macicez à percussão - 7º a 10° EI >> sinal de derrame pleural
27
Doença intersticial linfocitica: padrão tomográfico e tratamento
TC: cistos de paredes finas + opacidade em vidro fosco Tratamento: corticoterapia
28
Capacidade de difusão de CO2 Diminuída Normal/ aumentada
Diminuída: DPOC, sarcoidose, fibrose cística, deficiência de alfa 1 antitripsina, IC, tuberculose miliar, TEP crônico, síndrome hepatopulmonar, anemia Normal/ aumentada: asma, obesidade, policitemia, hemorragia alveolar, derrame pleural
29
Capacidade de difusão de CO2: diferenciação de DPOC e asma
CDCO no DPOC: reduzida; na asma: normal
30
Classificação de DPOC pela espirometria
Sempre Tiffenau < 70% Leve: VEF1 >= 80% Moderada: VEF1 50-80% Grave: VEF1 30-50% Muito grave: VEF1 < 30%
31
Paciente com baixa probabilidade para TEP (Wells <= 4): conduta
``` 1º PERC < 50 anos FC < 100 Sat > 94% Sem edema assimétrico Sem hemoptise, cirurgia ou trauma, HP de TVP ou tratamento hormonal ``` NEM PRECISA PEDIR DIMERO D! Se tiver algum critério do PERC: Dimero D
32
Paciente com alta probabilidade de TEP: conduta
Iniciar tratamento + exame de imagem: Angio TC >> cintilografia V/Q >> duplex MMII >> arteriografia (padrão ouro)
33
Valor de referência para Dimero D
Tradicional <= 500 | Ajustado para idade: <= Idade x 10
34
Tratamento para TEP
Anticoagulação 3 meses (se fator de risco removível): Heparina + Varfarina 5-10mg (Suspender heparina quando tiver 2x RNI 2-3) Heparina 5d >> Dabigatrana 150mg 2x/dia Rivaroxabana 15mg 2x/dia
35
Indicação para trombólise em TEP
TEP maciço (instabilidade/ IVD?) Até 14º dia! rTPA ou estreptoquinase
36
Indicação de filtro de veia cava inferior
Contraindicação | Ou falha na anticoagulação!
37
Paciente asmático: cuidados em casos de cirurgia
Controle dos sintomas Se sintomático: curso de prednisona 3 dias antes a 3 dias após a cirurgia Se fluticasona >= 750mcg ou outros inalatorios >= 1500mcg: hidrocortisona
38
Clínica e imagem de pneumotórax
Hipertimianismo Redução do murmúrio vesicular Rx: imagem hiper transparente e sem vasos pulmonares
39
Fatores que desviam a curva da oxi-hemoglobina para a direita (4)
Desvio para direita: MENOR afinidade pelo O2/ MAIOR liberação nos tecidos Acidose/ redução do pH sanguíneo Aumento de PaCO2 Aumento de temperatura corpórea Aumento de DPG
40
Medicamentos que mais auxiliam na redução de secreção pulmonar (3)
Ação anticolinérgica Escopolamina Atropina Ipratropio
41
Tratamento de asma com Omalizumabe: critérios de inclusão (5)
Anti-IgE Idade > 6 anos Asma moderada e persistente grave Sintomas não controlados com corticoide inalatorio Níveis de IgE 30-700 Teste positivo para sensibilização alérgica
42
Principal causa de sonolência em paciente com DPOC exacerbado
HIPERCAPNIA A hipoxemia é crônica
43
Quadro de DPOC com alteração principalmente em bases: HD
Deficiência de alfa 1 antitripsina
44
Características da aspergilose broncopulmonar alérgica (5)
``` Síndrome pulmonar eosinofilica Infiltrados pulmonares transitórios Predomínio em lobos superiores Bronquiectasias centrais Asma brônquica alérgica (hipersensibilidade ao aspergillus) ```
45
Característica da asma provocada por exercício físico
Ao término do exercício, geralmente | Hiperventilação desidrata a mucosa brônquica
46
Característica da espirometria na fibrose cística
Padrão obstrutivo
47
Característica da espirometria na sarcoidose
30% normal 70% Padrão restritivo (volumes pulmonares reduzidos) 50% com doença obstrutiva associada
48
Características da espirometria na miastenia gravis e espondilite anquilosante
Padrão restritivo
49
V ou F: diagnóstico de DPOC por espirometria com VEF1/ CVF < 0,7 pré broncodilatador
Falso. VEF1/CVF < 0,7 PÓS broncodilatador
50
Mepolizumab
Antagonista de IL 5 Útil em pacientes com eosinofilia ou refratário às outras medicações
51
Exame pulmonar em caso de consolidação (7)
``` Expansibilidade reduzida Fremito toracovocal aumentado Submacicez ou macicez à percussão Sim bronquial à ausculta Pectoriloquia Sopro tubário Estertores finos ```
52
Exame pulmonar de atelectasia (4)
Expansibilidade reduzida Fremito abolido Macicez à percussão Respiração broncovesicular
53
Exame pulmonar no derrame pleural
Expansibilidade diminuída Fremito abolido Macicez à percussão Murmúrio vesicular abolido
54
Exame físico do pneumotórax (3)
Expansibilidade e fremito reduzidos Hipersonoridade/ som timpânico à percussão Murmúrio vesicular diminuído
55
Características da sarcoidose
Doença granulomatosa Hipercalcemia (liberação de vitamina D pelos macrófagos ativados) Acometimento pulmonar 90% Acometimento linfonodal 90% Pode atingir outros órgãos LBA: útil para indicar tratamento Aumento de linfócitos e relação CD4/CD8 > 3,5 Elevação de ECA (baixa sensibilidade/ especificidade)
56
Principais causas de hipertensão pulmonar (4)
Esquistossomose Doença pulmonar intrínseca Doença cardíaca Obstrução tromboembolica crônica
57
Definição de hipertensão pulmonar
PSAP > 25 mmHg
58
Melhor exame para diagnóstico de hipertensão pulmonar
Padrão ouro: cateterismo cardíaco direito
59
Principal exame para diagnóstico de TEP crônico/ HP
Cintilografia ventilação/ perfusão (V/Q)
60
Localização de trombose MMII com maior risco de TEP
Supra patelar
61
Características da embolia gordurosa: clínica e imagem
Clínica: hipoxemia, alterações neurológicas, rash petequial Imagem: opacidades em vidro fosco, nódulos centrolobulares, consolidações
62
Derrame pleural insidioso, sem causa aparente: principal HD
Tuberculose pleural Outros: neoplasia primária ou metastatica IC, hepatopatia, DRC
63
Características da circulação pulmonar (3)
Baixa resistência e alta complacência Menor quantidade de músculo liso Hipóxia local: vasoconstricao das arteríolas pulmonares (sistêmico: vasodilatação)
64
Principais causas de panuveíte bilateral (3)
Doença de Behcet Sarcoidose Infecção
65
Indicação de videotoracoscopia para tratamento de derrame pleural
Derrame loculado
66
Principais lesões pulmonares associadas a esclerose sistêmica
Pneumopatia intersticial difusa Forma cutânea difusa Dessaturacao ao esforço Difusão de carbono reduzida Hipertensão arterial pulmonar Forma cutânea limitada Difusão de carbono normal Dx esclerose sistêmica = eco anual