GASTRO Flashcards

1
Q

Fisiopatologia da acalasia

A

Ausência de relaxamento do esfíncter esofageano inferior

Destruição do plexo de Auerbach
90% idiopática

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2
Q

Etiologia da acalasia

A

Idiopática 80-90%

Chagas&raquo_space; suspeita: epidemiologia (BA/MG), ECG: BRD + HBAE

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3
Q

Clínica da acalasia (3)

A

Disfagia
Regurgitação
Perda de peso (mais lenta)

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4
Q

Principal exame a realizar na acalasia

A

Esofagomanometria

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5
Q

Alterações na esofagomanometria da acalasia ( principal + 2)

A

Principal: Ausência de relaxamento do EEI

Hipertonia do EEI
Peristalse anormal

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6
Q

Tratamento da acalasia (4)

A

Clínico: nitrato, BCC

Dilatação endoscópica

Miotomia

Esofagectomia (dolicomegaesôfago)

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7
Q

Epidemiologia do espasmo esofagiano distal (2)

A

Mulher

Distúrbio psiquiátrico

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8
Q

Clínica do espasmo esofagiano distal (2)

A
Dor retroesternal (DD: IAM?)
Disfagia
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9
Q

Esofagografia baritada no espasmo esofagiano distal

A

Aspecto em “saca-rolhas”

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10
Q

Alterações na manometria do espasmo esofagiano distal

A

Contrações simultâneas, não peristálticas

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11
Q

Tratamento do espasmo esofagiano distal (3)

A

Clínico: nitrato, BCC, tricíclico

Dilatação/ toxina botulínica (EDA)

Esofagomiotomia longitudinal

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12
Q

Características do esôfago em quebra nozes

A

Peristalse intensa

Pressão > 180mmHg

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13
Q

Sintomas de DRGE
Típicos (2)
Atípicos (5)

A

Típicas: pirose (queimação retroesternal) + regurgitação

Atípicas: faringite, rouquidão, tosse crônica, broncoespasmo, pneumonia

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14
Q

Diagnóstico de DRGE

A

Clínico (sintomas + prova terapêutica)

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15
Q

Padrão ouro para Dx de DRGE/

Exame antes da cirurgia

A

pH-impedanciometria de 24h (refluxo ácido + básico)

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16
Q

Indicações de EDA na DRGE (3)

A

> > Esofagite de refluxo (50% dos casos)

Idade > 40/45 anos
Sinais de alarme (odinofagia, perda de peso)
Refratário ao tratamento

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17
Q

Classificação de Los Angeles

A

A: 1 ou mais erosões até 5mm
B: 1 ou mais erosões > 5mm
C: erosões continuas entre os ápices de duas pregas
D: >= 75% da circunferência

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18
Q

Tratamento de DRGE

A

Medidas comportamentais/ perda de peso

IBP 8 semanas (sem melhora 4 sem: dose dobrada!)

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19
Q

Principais efeitos colaterais dos IBPs (8)

A
Cefaleia + diarreia
Osteopenia
Hipergastrinemia
Deficiência de ferro
Deficiência de vitamina B12
Hipomagnesemia
Nefrite intersticial aguda 
Doença renal crônica 

Demência???

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20
Q

Mancha vermelho salmao no esôfago na EDA

A

Sugere esôfago de Barret&raquo_space; diagnóstico histopatológico

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21
Q

Esôfago de Barret: o que é

A

Epitélio escamoso&raquo_space; colunar

Metaplasia intestinal: risco de adenocarcinoma

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22
Q

Tratamento do esôfago de Barret

A

Sem displasia: EDA 3-5 anos
Displasia de baixo grau: EDA anual ou ablação
Displasia de alto grau: ablação

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23
Q

Manifestações da esofagite eosinofilica (3)

A

Pirose
Disfagia
Atopia (rinite, dermatite…)

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24
Q

EDA na esofagite eosinofilica

A

Estenose
Anéis (aspecto de traqueia)

Bx: infiltrado eosinofilico (>15/ campo)

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25
Tratamento da esofagite eosinofilica
Dieta + dilatação endoscópica + IBP +/- corticoide tópico
26
Principais causas de úlcera peptica (2)
Infecção pelo H. pylori | Uso de AINE
27
Tratamento clínico da úlcera péptica (3)
IBP 4-8 semanas Suspender AINE ou substituir por inibidores da COX-2 Tratar H. pylori
28
Quando pesquisar H. pylori (2)
Linfoma MALT | Úlcera péptica
29
Como pesquisar H. pylori (5)
EDA: teste rápido da urease/ histologia Sem EDA: urease respiratória (padrão ouro)/ antígeno fecal (investigar erradicação)/ sorologia
30
Tratamento para H. pylori
14 dias IBP (Omeprazol 20mg 12/12h) + Claritromicina 500mg 12/12h + Amoxicilina 1g 12/12h
31
Quando/ como fazer teste para controle de cura para H. pylori
Úlcera gástrica: nova EDA Úlcera duodenal: teste não invasivo Avaliar 4 semanas depois Não usar sorologia para avaliar cura
32
Padrão de lesão: RCU x Crohn
RCU: acometimento continuo; cólon e reto; somente mucosa Crohn: descontínuo, todo o TGI (íleo: mais comum); transmural
33
Alteração endoscópica: RCU x Crohn
RCU: erosão + pólipo inflamatório Crohn: úlcera aftoide + pedra em calçamento/ mosaico
34
Biopsia: RCU x Crohn
RCU: criptite Crohn: granuloma não caseoso (específico)
35
Principais complicações: RCU (2) + Crohn (4)
RCU: megacólon tóxico; câncer (maior risco) Crohn: má absorção, fístula, estenose, câncer
36
Sorologia/ atividade de doença: RCU x Crohn
Calprotectina fecal (atividade) RCU: p-ANCA (não Crohn) Crohn: ASCA (sim Crohn) >> sensibilidade 60-70%
37
Principais manifestações extra-intestinais: RCU + Crohn
RCU: colangite esclerosante Crohn: cálculos (biliar e renal)
38
Tratamento de DII Leve a moderada Moderada a grave
Leve a moderada: Aminossalicitatos (efeito anti-inflamatório: 5-ASA) Crohn: sulfassalazina RCU: mesalamina Moderada a grave: Imunobiológico (anti-TNF: infliximab, adalimumab/ anti-integrina) + Imunomodulador (Azatioprina, metotrexato) - evitar anticorpos contra imunobiológicos
39
Atenção: antes de prescrever Azatioprina!!!
Avaliar atividade da tiopurina metiltransferase | Se deficiente, não usar!!!
40
Características da colite pseudomembranosa
Diarreia aquosa (não invasiva) Alta frequência de evacuações Após uso de ATB
41
Diagnóstico de colite pseudomembranosa (4)
Pseudomembranas (colonoscopia) Toxinas A/B >> confirmatório Antígeno GDH >> triagem PCR >> não confirma presença de toxina
42
Tratamento da colite pseudomembranasa (3)
Suspender ATB Precaução de contato Antibiótico 10 dias: Vancomicina VO Grave: Vancomicina VO + metronidazol EV
43
Principal ATB relacionado a colite pseudomembranosa
Clindamicina
44
Colite pseudomembranosa fulminante (4)
Hipotensão Choque Íleo paralítico Megacólon
45
Paciente com clínica sugestiva de colite pseudomembranosa mas toxinas A/B negativas: conduta (2)
Realizar pesquisa por PCR + Se clínica sugestiva: manter tratamento para colite (exame não é 100%)
46
Paciente com indicação cirúrgica para tratamento de DRGE: importante antes da cirurgia
Manometria Se hérnia de hiato: estudo radiológico contrastado
47
Classificação da acalasia
Mascarenhas I: calibre normal (até 4cm) - tratamento medicamentoso ou endoscópico II: pequeno aumento (4-7cm) com retenção de contraste - miotomia III: dilatação 7-10cm - miotomia IV: dolicomegaesofago > 10cm - esofagectomia
48
Análise do resultado de teste de tolerância a lactose
50g lactose >> medidas de glicemia 0-60-120min Aumento < 20 + sintomas: teste positivo
49
Por quanto tempo IBPs devem ser suspensos antes de EDA/ investigação de H. pylori
2 semanas | ATB: 4 semanas
50
Tratamento cirúrgico de obesidade + doença do refluxo
Gastroplastia com derivação em Y de Roux > Gastrectomia vertical aumenta refluxo > Hiatoplastias/ fundoplicatura não trata obesidade
51
O que o exame de defecografia identifica? Como tratar a alteração?
Disfunção do assoalho pélvico (dificuldade em eliminar bário injetado no reto do paciente) Tratamento: biofeedback (treinamento comportamental)
52
Frequência de dispepsia funcional
80% dos casos
53
Características da gastrite por H. pylori (5)
Mucosa ANTRAL eritematosa Infiltrado inflamatório/ abscessos de cripta Aumento de linfócitos e macrófagos/ plasmócitos Agregados linfoides Atrofia da mucosa
54
Redução da relação vilo-cripta duodenal: hipótese diagnóstica
Doença celíaca
55
Disfagia intermitente: hipótese diagnóstica
Anel de Schatzki
56
Indicação de EDA na suspeita de DRGE
Idade > 45-55 anos Sintomas refratários ao tratamento Sinal de alarme: disfagia, odinofagia, emagrecimento, náuseas e vômitos, anemia, hematemese, HF de câncer gástrico
57
Regurgitação + halitose + massa cervical em homens mais velhos: principal HD
Divertículo de Zenker
58
Disfagia para sólidos + saciedade precoce + palpitação após as refeições: principal HD
Hérnia hiatal para-esofageana
59
Paciente com DRGE evoluindo com disfagia para sólidos: principal HD
Estenose péptica
60
Tratamento de náuseas/ vômitos Agentes antieméticos (4) Agentes procinéticos (4)
Antieméticos: Anti-histamínicos: dimenidrato Anticolinérgicos: escopolamina Antagonistas do receptor 5HT3: ondasetrona Antagonistas do receptor NK1: aprepitanto Procinéticos Agonista do receptor 5HT4: metoclopramida Eritromicina: agonista receptor da motilidade Antagonistas do receptor D2: domperidona (procinético e antiemético) Inibidores da acetilcolinesterase: piridostigmina
61
Tratamento para síndrome do intestino irritável forma diarreica
Antibióticos não absorvíveis | Rifaximina
62
Supercrescimento bacteriano: clínica (5) + tratamento
Clínica: eructações frequentes, flatulência, desconforto abdominal, diarreia, ma absorção (vitamina B12, vitaminas lipossoluveis..) Tratamento: Rifaximina 14 dias Ou bactrim/ ciprofloxacino/ metronidazol/ clavulin
63
Dor epigastrica Aliviada pela alimentação/ dor que desperta de madrugada X Dor desencadeado pela alimentação
Alívio com alimentação: úlcera duodenal Piora com alimentação: úlcera gástrica
64
Dor torácica não cardíaca + contrações simultâneas do esôfago com pressão > 30mmHg: principal HD
Espasmo esofagiano distal
65
Tratamento de esofagite de refluxo
IBP
66
Esofagite + eosinofilia + elevação de IgE: principal HD
Esofagite eosinofilica
67
Alterações endoscópicas que sugerem esofagite eosinofilica (3)
Aneis esofágicos Estrias longitudinais Exsudato puntiforme
68
Diagnóstico de esofagite eosinofilia na biopsia
>= 15 eosinofilos por campo | <15 pode aparecer em DRGE
69
Metaplasia intestinal/ esôfago de Barret: fator de risco para qual câncer?
Adenocarcinoma de esôfago
70
V ou F: gastrectomia vertical é contraindicada em pacientes com antecedentes de DRGE tratado
Falso. Somente em casos refratários ao tratamento.
71
Corticoide de escolha no tratamento da esofagite eosinofilica
Fluticasona
72
Síndrome de Mallory Weiss
Sangramento pós vômito | Mais comum em etilista
73
Síndrome de Boerhaave
Ruptura espontânea do esôfago Principal causa: vômitos Dor torácica + Enfisema subcutâneo + pneumomediastino Local mais comum: esôfago distal, próximo ao esfíncter esofageano inferior
74
Principais efeitos colaterais dos IBPs (5)
``` Osteoporose Hipomagnesemia Pneumonia bacteriana Diarreia infecciosa (colite) Doença renal crônica ```
75
Principal causa de gastrite crônica SEM infecção pelo H. pylori
Gastrite atrófica/ autoimune
76
Padrão de acometimento mais comum da gastrite atrófica
Poupa antro Destruição das células parietais do corpo e fundo Acloridria + hipergastrinemia 80% apresenta anticorpos anti-célula parietal e anti/fator intrínseco
77
Causas de disfagia orofaríngea (3)
Esclerose lateral amiotrófica Miastenia gravis Esclerose múltipla
78
Fisiologia do aumento da motilidade intestinal pós alimentação
1º distensão gástrica >> estímulo do nervo vago | 2º: estimulação calórica/ hormônios
79
V ou F: pacientes coronariopatas que desenvolvem úlceras péptica em uso de AAS devem reiniciar seu uso assim que possível, após episódio de sangramento
Verdadeiro. Benefício > risco
80
Lacerações de Mallory-Weiss Sangramento diverticular Porcentagem de resolução espontânea
Lacerações de Mallory-Weiss: 90% | Sangramento diverticular: 70-80%
81
Local mais comum de sangramento diverticular
Cólon DIREITO (90%)
82
Sinal endoscópico que indica maior risco de recidiva após HDA
Sangramento ativo
83
Classificação de Forrest (HDA ulcerosa)
I: sangramento ativo (90% ressangramento) II: sinais de sangramento recente IIa: vaso visível não sangrante IIb: coágulo aderido IIc: hematina na base da úlcera III: base clara, sem sangramento
84
Procedimento pós ingestão de soda cáustica ha > 2 horas, sem sinais de lesão oral/ sialorreia
EDA após 12h | < 12h: risco de perfuração
85
Fatores estimulantes e inibidores da secreção ácida no estômago
Estimulantes Histamina: células enterocromafins Gastrina: células G (antro gástrico) Acetilcolina: neurônios pós ganglionares entéricos Inibidores Somatostatina: células oxínticas/ células D
86
Principal exame a ser realizado em paciente com queixa de “engasgo”/ dificuldade para engolir
(Trata-se de disfagia alta/ orofaringea) Videodeglutograma
87
Classificação das úlceras gástricas: localização/ cloridria
I: pequena curvatura (mais comum) // normo/hipocloridria, gastrite atrófica/ H. pylori II: corpo gástrico (hipercloridria) III: pré-pilórica (hipercloridria) IV: pequena curvatura alta/ junção esofagogástrica (mais rara): normocloridria
88
Linfoma MALT: infecção associada
H. pylori
89
Principais etiologias de pancreatite aguda (2)
1ª biliar | 2º alcoólica
90
Diagnóstico de pancreatite aguda
2 de 3 critérios: Dor em faixa, irradiação para dorso + vômitos Elevação de enzimas > 3x VR (amilase ou lipase) Imagem compatível (TC abdome)
91
Exame de imagem nos casos de pancreatite aguda
USG: sempre >> pesquisar cálculo biliar | TC abdome: 48-72h >> pesquisar complicações
92
Tratamento da pancreatite (4) | Leve x grave
Leve: analgesia (opioide IV), hidratação, jejum/ dieta VO após melhora da dor COLECISTECTOMIA na internação Grave: analgesia, hidratação, nutrição ENTERAL Colecistectomia >= 6 semanas
93
Indicação de CPRE precoce na pancreatite
Somente se associado a COLANGITE
94
Indicação de ATB na pancreatite
Necrose infectada >> gás na TC | Carbapenemicos: Imipenem/Cilastatina
95
ATB de escolha na pancreatite (necrose infectada)
Imipenem/ cilastatina
96
Clínica de pancreatite crônica (3)
Dor abdominal crônica Ma absorção/ esteatorreia Diabetes
97
Diagnóstico de pancreatite crônica
Clínica | TC com calcificações + irregularidades + teste de secretina
98
Principal diagnóstico diferencial de pancreatite crônica
Câncer de pâncreas
99
Tratamento da pancreatite crônica (5)
Abstinência etílica Correção da dislipidemia Esteatorreia: fracionar refeições + IBP + enzimas DM: hipoglicemiante oral +/- insulinoterapia Alívio da dor: esfincterotomia ou cirurgia (Puestow)
100
Características de doença de Crohn que indicam início precoce de agentes biológicos (3)
Idade jovem Presença de doença perianal Presença de doença estenosante
101
Uso de budesonida na doença inflamatória intestinal: dose/ duração/ via de administração
RCU leve/ moderada: 9mg VO 6-10 sem DC: 9mg VO 4-8 sem Doença de sigmoide/cólon E: formulação retal de 2mg por 4 semanas
102
Diarreia aquosa crônica/ dor abdominal + paciente de meia idade + colonoscopia normal + Bx com infiltrado mononuclear: Dx
Colite microscópica
103
Tratamento da colite microscópica (3)
Retirar fatores precipitantes (principais: AINE e tabagismo) Corticoide: budesonida oral 9mg 6-8sem Refratários: biológicos, imunomoduladores, cirurgia
104
Paciente pós gastrectomia com reconstrução a Billroth II + dispepsia/ regurgitação + esofagite grave: conduta
Conversão de Billroth II a Y de Roux
105
Paciente jovem + diarreia aquosa crônica + perda de peso + distensão abdominal + anemia ferropriva: principal HD
Doença celíaca
106
Principal anticorpo para Dx de doença celíaca
Anti-transglutaminase tecidual IgA Outros: antigliadina IgA e IgG (baixa S/E) Antiendomisio IgA ASCA (60-70%)
107
Principais alterações endoscópicas na doença celíaca (4)
Lesão em mosaico Mucosa atrófica com perda das vilosidades Infiltrado linfocitário intraepitelial Hiperplasia das criptas
108
Diagnóstico de H. pylori: melhores testes x pior teste
Melhores: biopsia com teste de urease/ histopatologico/ teste respiratório da urease Pior: sorologia (sensibilidade e especificidade menores, não diferencia infecção ativa de prévia)
109
Tratamento de diarreia pós QT (3)
Hidratação venosa Loperamida (ação antiperistáltica e antissecretória) Octreotide (refratários a loperamida)
110
Exames para diagnóstico de supercrescimento bacteriano | Padrão ouro
Teste respiratório: hidrogênio/ metano expirado com substrato oral de glicose ou lactulose Padrão ouro: contagem do número de colônias bacterianas por cultura do aspirado jejunal
111
DII mais associada ao eritema nodoso
Doença de Crohn
112
Critérios diagnósticos para síndrome do intestino irritável (3)
Dor abdominal recorrente >1x na semana nos últimos 3 meses Relacionada a defecação, mudança na frequência ou consistência das fezes Sintomas > 6 meses
113
Tratamento da SII (6)
Exercício físico Psicoterapia Dieta (pobre em FODMAP: farinha de trigo, bolos, maionese, grãos, carnes processadas...) Redução de cafeína Antiespasmódicos antidiarreicos (loperamida, colestiramina) Suplemento de fibras
114
V ou F: a nutrição enteral precoce é fator de proteção contra úlcera TGI de estresse
Verdadeiro
115
V ou F: IBPs são superiores a antagonistas de receptor H2 na profilaxia de úlcera de estresse
Falso. Para profilaxia, IBP = antagonista H2. Como tratamento, IBP é superior
116
Indicação de nutrição parenteral
Quando a dieta enteral for insuficiente para suprir 60% da meta calórica diária por mais de 7 dias
117
V ou F: a presença de dispepsia ou piora, náuseas e vômitos não são queixas de SII, sugerindo outro diagnóstico
Falso. A síndrome do intestino irritável pode cursar também com sintomas gastrointestinais altos Dispepsia: 1/3 dos pacientes Refluxo gastroesofágico: 1/3 dos pacientes
118
Estreitamentos na DII: quando pensar em malignidade (3)
Aparecimento tardio no curso da doença Localização próxima a flexura esplênica Presença de obstrução intestinal pela estenose
119
V ou F: fissuras e abscessos perianais não ocorrem na retocolite ulcerativa
Falso. Apesar de mais comuns no Crohn (48% tem doença perianal), pode ocorrer na RCU
120
Dilatação endoscópica de estenose na DC: quando fazer?
Estenose fibrotica | A estenose com inflamação ativa normalmente responde a terapia medicamentosa
121
Qual doença inflamatória intestinal é mais associada a espondilite anquilosante?
Doença de Crohn
122
DII mais associada ao pioderma gangrenoso
Retocolite ulcerativa
123
Paciente com dermatite herpetiforme: qual doença associada devemos pesquisar?
Doença celíaca
124
V ou F: úlceras gástricas estão mais relacionadas ao H pylori que as duodenais
Falso. Duodenais > 80%; gástricas > 60%
125
Tratamento para doença celíaca
Dieta sem glúten | Repetir EDA em 6 meses
126
Indicação de realização de HLA DQ2 e DQ8
Discordância entre exames de sorologia e biopsia na investigação de doença celíaca
127
Agente etiológico da doença de Whipple
Tropheryma whipplei
128
Clínica da doença de Whipple (3)
Diarreia crônica/ má absorção: perda de peso, distensão abdominal Manifestações articulares (podem preceder em anos a diarreia) - artralgia migratória de grandes articulações, soronegativa Evolução: acometimento SNC - ataxia, demência, miorritmia oculomastigatoria
129
Sinal patognomônico da doença de Whipple
Mioarritmia oculomastigatoria e oculofacialesquelética
130
Tratamento de diarreia invasiva por E. coli produtora da toxina Shiga
Suporte ATB pode predispor a ocorrência de SHU!!!
131
Conduta após tratamento endoscópico de HDA ulcerosa com grande risco
IBP bolus + BIC 72h | Monitorização 72h
132
V ou F: EDA é indicada para todos os pacientes na abordagem inicial de doença de Crohn
Falso. Ileocolonoscopia para todos. | EDA se houver sintomas digestivos altos
133
Diagnóstico de esteatorreia
Gordura fecal > 7%
134
Principais causas de esteatorreia (9)
``` Doença celíaca Doença de Whipple Abetalipoproteinemia Doença de Crohn Giardíase Linfoma intestinal Cirrose Pancreatite crônica Linfangectasia intestinal ```
135
Indicações clássicas para erradicação do H. pylori (3)
Dispepsia Doença ulcerosa péptica Linfoma MALT
136
Porque alguns pacientes com DII apresentam alguma melhora dos sintomas com uso de ATB?
Supercrescimento bacteriano associado
137
Características da diarreia osmótica (4)
Presença de solutos não absorvíveis Melhora com o jejum Melhora com a retirada da substância GAP osmolar fecal > 125
138
Principal ATB de escolha para diarreia invasiva de etiologia possivelmente bacteriana
Quinolona (Ciprofloxacino) Opção: Ceftriaxona; Bactrim Ceftriaxona + Metronidazol
139
``` Tratamento de RCU: classes Inibidor de TNF alfa Anti-integrina Inibidor da Janus kinase Anticorpo monoclonal anti interleucina ```
Inibidor de TNF alfa: adalimumabe Anti-integrina: vedolizumabe Inibidor da Janus kinase: tofacitinibe Anticorpo monoclonal anti interleucina: ustequinumabe
140
Fistula na doença de Crohn que menos responde ao tratamento
Retovaginal
141
Indicação de cirurgia na RCU sem tentar outras terapias medicamentosas: refratariedade a...
Corticoide sistêmico + ciclosporina
142
Diarreia secretória: gap osmolar fecal
Gap osmolar fecal < 50
143
Paciente com diarreia crônica, sem dor abdominal e colonoscopia normal: HD e conduta
Colite microscópica | Colonoscopia com biópsias seriadas (Dx histológico)
144
Fatores de risco para colite microscópica (5)
``` IBP AINE Estatina ISRS Tabagismo ```
145
Investigação para paciente com queixa de constipação crônica (4)
Investigar função tireoideana Rastreio de câncer colorretal, a depender da idade Avaliação do trânsito colônico Avaliar distúrbios anorretais (manometria anorretal)
146
Tratamento de constipação crônica (4)
Aumentar ingestão de água + fibras dietéticas Laxantes osmóticos: Lactulose, manitol, PEG Refratários: agonistas do receptor 5-HT4 (prucaloprida); ativadores dos canais de cloreto tipo 2 (lubiprostone)
147
Paciente com diarreia aguda + eosinofilia intensa: HDs (3)
Toxocariase: síndrome de Loefler (sintomas pulmonares) Esquistossomose aguda: diarreia + hepatoesplenomegalia Estrongiloidiase disseminada: quadro grave + EPF com grande concentração de larvas
148
Paciente refratário ao 1º tratamento de H. pylori: opções (3)
Esomeprazol + Tetraciclina + Metronidazol + Bismuto ou IBP + Claritromicina + Levofloxacino IBP + Doxiciclina + Metronidazol + Bismuto
149
Fatores preditores de maior risco de recidiva de doença de Crohn (9)
``` Tabagismo Cirurgia intestinal prévia Ausência de imunossupressão prévia Doença penetrante/ fistulizante Localização perianal Granulomas Plexite mioenterica Anastomose término-terminal Necessidade de cirurgia na fase inicial da doença ```
150
Diarreia líquida + rubor facial + hipotensão: HD e exames
HD: síndrome carcinoide/ tumor carcinoide TGI Exames: dosagem de ácido 5-indoli-acetico na urina (metabólito da serotonina) + TC abdome
151
Megacólon tóxico: clínica (4) + exame + tratamento (5)
Clínica: febre + diminuição da peristalse + dor e distensão abdominal Exame: RX > dilatação de transverso ou cólon direito > 5-6cm e perda de haustrações Tratamento: dieta zero, SNG, hidratação, corticoide venoso e ATB
152
Local mais comum para isquemia mesenterica - artéria
Artéria mesenterica superior (maior angulação com aorta)
153
Paciente em tratamento para doença inflamatória intestinal apresentando surto de doença ativa: primeira conduta!
Afastar infecção
154
Paciente com diarreia aguda de causa identificada e tratada, após tratamento persiste com diarreia: HD
Intolerância à lactose secundária
155
Critérios de Ranson - pancreatite aguda
Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa ``` Admissão Idade > 55 anos Leucócitos > 16.000 TGO > 250 Glicemia > 200 LDH > 350 ``` ``` 48h PaO2 < 60 Excesso de base > 4 Sequestro líquido > 6L Ht - queda > 10 Ureia - aumento > 5 Cálcio < 8 ```
156
Tratamento específico na pancreatite por hipertrigliceridemia (4)
1. Plasmaférese - indicações: - Hipocalcemia - Acidose lática - 2 sinais de inflamação sistêmica (febre/ hipotermia, FC > 90, FR > 20, GL > 12.000 ou < 4.000) - Sinais de disfunção orgânica 2. Pacientes sem essas indicações: insulina (reduz os níveis de TG) >> até TG < 500 3. Heparina (uso controverso: redução temporária) 4. Tratamento crônico: fibratos + dieta
157
Tratamento de pancreatite + necrose infectada (3)
ATB amplo espectro 4 semanas Posterior drenagem da área infectada Debridamento cirúrgico aberto - pacientes com deterioração clínica
158
Valor de amilase no derrame pleural que sugere pancreatite
Amilase > 200
159
Sinais tomográficos de pancreatite crônica (3)
Calcificação pancreática Atrofia glandular Dilatação do ducto pancreático principal
160
Cirurgia de Puestow
Para alívio da dor em casos de pancreatite crônica | Pancreatojejunostomia latero-lateral
161
Diagnóstico de pseudocisto pancreático
Recorrência de dor abdominal e/ou massa epigastrica palpável, novo aumento de amilase/lipase Coleção líquida intra ou peripancreática não infectada, com cápsula de fibrose e tecido de granulação, após 4 semanas do início da pancreatite aguda
162
Necrose pancreática infectada: características/ conduta
Geralmente 10 dias do início da pancreatite Punção guiada por TC + ATB TC: presença de gás
163
Pancreatite grave: Ranson Apache
Ranson >= 3 | Apache II >= 8
164
V ou F: pancreatite aguda grave necrotizante pode lesar o sistema ductal pancreático
Verdadeiro. Pode ocorrer a síndrome da desconexão ductal
165
“Walled off necrose” na pancreatite aguda grave: o que é?
Lesão tardia, cerca de 4 semanas após o quadro inicial, consiste em área circunscrita contendo líquido e restos pancreáticos necróticos substituindo o parênquima pancreático
166
Realização de drenagem da necrose pancreática
Via endoscópica e percutânea | Direcionada ao parênquima, não realizar através da papila
167
Retorno da dieta na pancreatite
Ausência de vômitos Ausência de íleo paralítico Controle da dor
168
Exames laboratoriais que sugerem pancreatite biliar ou alcoólica
Biliar: icterícia + transaminases 3-4x (aumento maior de ALT) Alcoólica: AST > ALT; elevação mais acentuada
169
V ou F: US abdominal sem cálculo exclui etiologia biliar para pancreatite
Falso. | US é ruim para visualizar cálculos distais
170
Realização de colecistectomia em pacientes com pancreatite
Leve: na mesma internação | Grave/ complicada: aguardar 4-6 semanas
171
Indicação de papilotomia endoscópica (CPRE) para retirada de cálculo biliar
Nas primeiras 48h em casos graves associados a colangite ou icterícia persistente Posteriormente: se dilatação de VB (> 6mm)
172
Principais causas de pancreatite aguda
Litíase biliar (70%) > alcoólica (25%) > hipertrigliceridemia > medicamentosa
173
Fatores de risco para gravidade na pancreatite aguda (3)
Idade > 60 anos Obesidade / IMC > 30 Presença de comorbidades
174
Fatores prognósticos da pancreatite aguda
Ranson >= 3 Apache >= 8 Ureia, PCR > 150 em 48h, hematócrito
175
Escore de BISAP - pancreatite aguda
``` Blood urea > 44 Impaired mental status SIRS Age > 60 Pleural derrame ```
176
Principais causas de gastroparesia (3)
Idiopática Diabetes Pós operatório
177
Diagnóstico de esteatorreia
Dosagem de elastase fecal
178
Diferenciação histológica de pancreatite autoimune tipo 1 e 2
Tipo 1: doença relacionada ao IgG4 Infiltrado linfoplasmocitário ESCLEROSANTE Flebite obliterativa Fibrose acinar Tipo 2: idiopática Infiltrado granulocítico DUCTAL
179
Síndrome de Bouveret
Obstrução duodenal por migração de cálculo biliar (fístula biliodigestiva)
180
Complicações locais da pancreatite crônica
Pseudocistos pancreáticos | Hemossucus pancreáticus (ruptura de pseudoaneurisma e sangramento para o lúmen intestinal)
181
Principal neoplasia cística serosa do pâncreas
Cistoadenoma seroso
182
Características IPMN (3)
Neoplasia cística do pâncreas Potencial malignidade Acomete ducto principal ou secundários >> causam dilatação dos ductos
183
Formação cística pancreática em aspecto de “favo de mel”
Cistoadenoma seroso
184
Diferença principal entre eco EDA e CPRE
Eco EDA é mais diagnóstico: estadiamento local de neoplasia, investigação de microlitiase, lesões submucosas CPRE: tratamento - colocação de prótese biliar
185
Principal complicação da CPRE
Pancreatite aguda
186
Tratamento de pseudocisto
Expectante (maioria regride nas primeiras 6 semanas) Intervenção: expansão, sintomas, presença de complicações (infecção)
187
Necrose pancreática Frequência Complicação
20% dos casos de pancreatite aguda Principal complicação: infecção Extensão da necrose: diretamente relacionada ao risco de infecção
188
ATB de escolha na necrose pancreática infectada
Imipenem ou Meropenem (descalonar após cultura)
189
Droga de escolha para tratamento da dor na pancreatite crônica
Moduladores de dor: Gabapentina
190
HLA DQ2 e DQ8: doença associada
Doença celíaca