NEFRO Flashcards

1
Q

Exantema maculopapular + disfunção renal aguda + eosinofilia + uso de drogas nefrotóxicas&raquo_space; Dx

A

NIA (nefrite intersticial aguda)

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2
Q

NIA por Oxacilina&raquo_space; substituo por…?

A

Teicoplanina

CI: Vanco devido a nefrotoxicidade renal

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3
Q

Síndrome nefrítica (4)

A

Oligúria
Hipertensão arterial
Edema
Hematúria dismórfica/ cilindros hemáticos

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4
Q

GNPE (4)

A

Infecção estreptocócica recente (faringite ou piodermite)
Tempo de incubação compatível (faringite 1-3sem; piodermite 2-6sem)
Steptococos: ASLO (faringite)/ anti-DNAse (piodermite)
Diminuição transitória do complemento (8 sem)

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5
Q

Recuperação das alterações em GNPE
Hematúria
Proteinúria
Oligúria

A

Hematúria até 2 anos
Proteinúria leve até 4 anos
Oligúria até 7 dias

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6
Q

Biopsia na GNPE: quando fazer e quais alterações

A

Quando a história natural está diferente

Gibas/ humps

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7
Q

Tratamento de GNPE (3)

A

Restrição hidrossalina
Diurético (furosemida)

> > ATB: para interromper a transmissão de cepa nefrogênica

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8
Q

Doença de Berger: associações (5)

A

= Nefropatia por IgA

Relação com infecção sem tempo de incubação 
Cirrose
Doença celíaca
HIV
Dermatite herpetiforme
Asiáticos
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9
Q

Dx de Berger

A

Clínica + IgA aumentando no sangue ou na pele

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10
Q

Tratamento Berger

A

Observação

Se proteinúria (>1g/dia): iECA
Alteração da função renal: Corticoide/ ciclofosfamida

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11
Q

Fatores de pior prognóstico em Berger (7)

A
Idade
Homem
Proteinúria > 1g/dia
Hematuria macroscópica 
HAS
Cr > 1,5
Crescentes
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12
Q

Mal de Alport

A

Berger + surdez neurossensorial

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13
Q

GNRP: tipos (3)

A

Anti-membrana basal glomerular: Goodpasture
Imunocomplexos: LES, GNPE, Berger
Pauci-imune: Wegener, poliangeite

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14
Q

Síndrome pulmão-rim: principais diagnósticos (5)

A
Goodpasture 
Wegener
Poliangeite
LES
Leptospirose
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15
Q

Doença de Goodpasture
Clínica (2)
Tratamento (3)

A

Clínica: pneumonia hemorrágica + perda de função renal

Tratamento: corticoide + ciclofosfamida + plasmaférese

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16
Q

Trombose glomerular

Clínica
Etiologia

A

= Síndrome hemolítico urêmica

Clínica: hemólise + uremia + plaquepenia

Diarreia por E.coli enterohemorrágica

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17
Q

Diagnósticos diferenciais de SHU (3)

A

PTT - alteração neurológica + febre
PTI - plaquetopenia e mais nada
Henoch-Schonlein - dor abdominal, púrpura, SEM plaquetopenia

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18
Q

Síndrome nefrótica (8)

A
Proteinúria > 3,5g/dia 
\+
Hipoalbuminemia/ edema 
Hipogamaglobulinemia/ infecções 
Eventos trombóticos
Anemia ferropriva
Hiperlipidemia
Hipotireoidismo
HipoCa (por redução da albumina)/ hiperparatireoidismo secundário
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19
Q

Trombose da veia renal: tipos associados

A

Membranosa
Membranoproliferativa
Amiloidose

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20
Q

Principal infecção complicação da síndrome nefrótica

A

PBE por pneumococo

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21
Q

Trombose de veia renal: clínica (5)

A
Hematúria 
Dor lombar 
Proteinúria
Piora da creatinina
Homem: varicocele súbita a E
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22
Q
Lesão mínima: características 
Idade
Condições relacionadas
Biopsia
Complemento
Tratamento
A
Crianças 1-8 anos
Relação com: Hodgkin e AINE
ME: fusão podocitária
Complemento: normal 
Conduta: corticoide - resposta dramática
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23
Q

GEFS

A

Forma mais comum em adultos

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24
Q
Glomerulonefrite membranosa
Idade
Condições relacionadas
Biopsia
Tratamento
A

Forma mais comum em idosos
Relação com neoplasia oculta, LES, hepatite B, sais de ouro, D-penicilamina, captopril e malária
MO: espessamento difuso da MB/ ME: apagamento dos processos podocitarios
Conduta: corticoide&raquo_space; se houver piora, pensar em trombose de veia renal!

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25
Q

Glomerulonefrite membranoproliferativa/ mesangiocapilar

A

GNPE com síndrome nefrótica e consumo de complemento > 8 semanas
Relação com hepatite C, crioglobulinemia e nefrite lupica classe IV

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26
Q

Nefrite intersticial aguda : clínica (6)

A

Febre
Dor lombar
Oligúria
Edema

Rash
Eosinofiluria

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27
Q

Drogas mais relacionadas com NIA (5)

A
AINE 
Beta lactamico
AntiConvulsivante
Diurético tiazidico
Erre de Rifampicina
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28
Q

Alterações laboratoriais na NIA (4)

A

Hematúria não dismorfica
Proteinúria subnefrótica
Eosinofilia
Aumento de IgE

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29
Q

NIA: tratamento (2)

A

Afastar a causa +/- corticoide

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30
Q

Nefrite intersticial crônica:

Clínica e condições associadas (7)

A

Perda da função renal dissociada da creatinina (anemia precoce…)

Evolução da NIA, chumbo, gota, AINE, anemia falciforme, nefrocalcinose, TB renal

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31
Q

Necrose tubular aguda: laboratório (4)

A

FeNa > 1%
NaUr > 40 (não reabsorve)
Osm < 350
Densidade ur < 1015

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32
Q

NTA isquêmica x nefrotóxica

A

Isquemica: oligúria
Rabdomiolise, ciclosporina, choque, contraste

Nefrotoxica: não oligurica
Aminoglicosideo, anfotericina B, leptospirose, veneno de cobra

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33
Q

Tratamento da NTA

A

Depende da causa

Rabdomiolise: volume, manitol, bicarbonato

Sd lise tumoral: volume, alopurinol, rasburicase (lesão por hiperuricemia)

Contraste: volume, bicarbonato, N-acetilcisteina

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34
Q

Necrose de papila: causas (5)

A
Pielonefrite 
Hemoglobinopatias
Obstrução
DM
AINE/ álcool
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35
Q

Necrose de papila: diagnóstico

A

Urografia excretora&raquo_space; sombras em anel

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36
Q

Necrose de papila: tratamento

A

Tratar a causa de base

ATB (ITU associada)

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37
Q

Síndrome de Fanconi

A

Disfunção do túbulo contorcido proximal

Glicosuria + aminoaciduria + ATR2 + hipofosfatemia

Associação com mieloma múltiplo

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38
Q

Síndrome de Barter

A

Lesão na alça de Henle

Incapacidade de concentrar a urina

Poliuria + hipovolemia + hipoK

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39
Q

Síndrome de Gitelman

A

Lesão no túbulo contorcido distal (reabsorção de Na e Ca)/ intoxicação por tiazidico

Alcalose metabólica + hipoK + hipoMg

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40
Q

ATR tipo I (5)

A
Alteração distal 
Não elimina H+
pH urinário alcalino
HipoK + hipercalciuria 
Sjogren
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41
Q

ATR tipo II

A
Não reabsorve HCO3
Alteração proximal 
pH urinário ácido
Alcalose 
Fanconi e mieloma múltiplo
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42
Q

ATR tipo IV

A

Hipoaldosteronismo
pH urinário ácido
HiperK
Assoc. DM

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43
Q

IRA + alteração de nível de consciência + livedo reticular + eosinofilia + consumo de complemento

A

Ateroembolismo

Pós procedimento na aorta

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44
Q

Doença de Goodpasture: biopsia

A

(Anti membrana basal glomerular)

Bx: > 50% crescentes
Deposição linear de IgG nos capilares glomerulares (patognomônico)

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45
Q

Característica da nefropatia obstrutiva

A

Secundária a obstrução crônica (exemplo: prostratismo)

//NIC
Nefropatia perdedora de sal e água 

Sistema coletor: resistência ao ADH
Alça de Henle: perda do mecanismo de contra-corrente e concentração urinária

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46
Q

Diabético + hiperK + acidose metabólica leve: Dx

A

Acidose tubular renal tipo IV (hipoaldosteronismo)

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47
Q

Débito urinário alvo na rabdomiolise

A

200-300ml/h

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48
Q

Em qual momento acrescentar bicarbonato no tratamento da rabdomiolise

A

Após hidratação vigorosa com volume urinário adequado

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49
Q

Síndrome nefrótica + anticorpo anti-PLAR2 (anti-receptor da fosfolipase A2): Dx

A

Nefropatia membranosa primária

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50
Q

Dor lombar + hematúria + densidade urinária baixa: hipóteses diagnósticas (3)

A

Litíase
Neoplasia urológica

Densidade baixa: forte associação com hemoglobinopatias

> > TC + eletroforese de Hb

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51
Q

Efeito das variações de resistência das artérias aferente e eferente

A

Aumento da resistência aferente: reduz fluxo e pressão intraglomerular&raquo_space; redução da TFG

Aumento da resistência eferente: reduz fluxo, mas aumenta pressão intraglumerular&raquo_space; aumento da TFG

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52
Q

Osmolaridade final da urina é determinada por…

A

Permeabilidade dos ductos coletores e mecanismo de concentração na alça de Henle
Diluição: passagem de soluto para o interstício

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53
Q

Causas de GEFS colapsante (7)

A
HIV
Parvovirus B19/ CMV
Pamidronato
Microangiopatia trombótica
LES
Mieloma múltiplo/ LMA
Covid / TB
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54
Q

Cilindros na síndrome nefrótica

A

Cilindros gordurosos

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55
Q

Nefrite em mulheres jovens + febre + emagrecimento + mialgia…

A
// uveíte = síndrome TINU 
Diagnóstico de exclusão
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56
Q

Nefropatias que consomem complemento (5)

A
GNPE
Glomerulonefrite membranoproliferativa 
Nefrite lupica (princ tipo IV)
Crioglobulinemia mista
Nefropatias infecciosas
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57
Q

Medicamentos para cálculo renal

Com comprovação (2)
Sem comprovação (1)

A
Com comprovação:
Bloqueador de canal de cálcio (nifedipina)
Alfa bloqueador (tansulosina)

Sem comprovação:
Inibidores da fosfodiesterase 5 (tadalafila)

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58
Q

Fatores de risco para lesão renal por aminoglicosideo (9)

A
Idade avançada
Infecção 
Hipomagnesemia
Hipocalemia
Doença renal prévia
Disfunção hepática
Doses elevadas/ frequentes
DM
Hipovolemia
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59
Q

V ou F: proteinúria maciça pode ocorrer em NIA

A

Falso. Lesão intersticial não costuma cursar com proteinúria maciça. A proteinúria maciça indica lesão glomerular

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60
Q

Barreiras para perda de proteínas no glomérulo (2)

A

Seletividade aniônica (repele albumina)

Barreira de tamanho

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61
Q

Síndrome pulmão rim - GNRP + hemorragia alveolar&raquo_space; alteração mais provável no exame de urina

A

Glomerulonefrite = hemácias dismorficas (acantocitos)/ cilindros hematicos

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62
Q

Relação de disabsorcao/ esteatorreia com litíase renal?

A

Hiperoxalúria

Aumento de ácidos graxos na luz intestinal - ligação com Ca/ mais oxalato livre para absorção

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63
Q

Proteinúria acentuada + exame de fita urinário normal: pensar em…?

A

Eliminação de outras proteínas que não a albumina&raquo_space; pensar em produção monoclonal de imunoglobulinas

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64
Q

Petequias + plaquetopenia + HAS + edema + disfunção renal + anemia/ aumento de LDH + redução de C3: Dx provável (2)

A

Se Coombs positivo + FAN: LES

Se Coombs negativo: microangiopatia trombotica (anemia hemolítica microangiopatica/ não imune)

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65
Q

Nefrolitíase + hipoK

A

Acidose tubular renal tipo I

66
Q

Nefrolitíase + aumento de vitamina D

A

Sarcoidose

67
Q

Hematúria/ cilindros hematicos + evoluindo com proteinúria leve

A

Doença de Berger

> > Nefropatia diabética não cursa normalmente com hematúria

68
Q

Disfunção renal + hiperK + hiperCa: pode ser amiloidose?

A

Amiloidose não costuma cursar com hiperCa

Exceção amiloidose no mieloma múltiplo

69
Q

Tratamento do edema da síndrome nefrótica

A

Diurético
(Altas doses: a hipoproteinemia reduz a eficácia dos diuréticos)

Albumina EV???

Restrição hídrica: ineficaz

70
Q

Tratamento de pielonefrite - ATB que não é útil

A

Nitrofurantoina

71
Q

Conduta após diagnóstico de glomerulonefrite membranosa

A

Pesquisa de neoplasia/ hepatite B

72
Q

Nefropatia associada a Sjogren

A

Nefropatia membranosa ou membranoproliferativa
Deposição de imunocomplexos
Relacionada a crioglobulinemia

73
Q

Síndrome urêmica: clínica (8)

A
Pericardite hemorrágica
Encefalopatia
Alteração plaquetária
Acidose metabólica + hiperK + hiperMg
HipoNa + hipoCa
DRC: anemia, baixa vit D, aumento de TG
74
Q

IRA: KDIGO

A

KDIGO I: aumento Cr 0,3 ou >= 1,5x E DU < 0,5ml/kg/h por 6h

II: aumento Cr 2-3x E DU < 0,5ml/kg/h por 12h

III: aumento Cr 3x ou >= 4 ou diálise E DU < 0,3ml/kg/h em 24h ou anúria em 12h

75
Q

Diferenciação IRA pré renal e NTA (5)

A
Pré renal
NaUr < 20
FeNa < 1%
OsmUr > 500
DenUr > 1020
FeUr < 35%
NTA
NaUr > 40
FeNa > 2%
OsmUr < 350
DenUr < 1015
FeUr > 50%
Cilindros epiteliais
76
Q

Indicações de diálise de urgência (7)

A
HiperK refratária
Acidose refratária
Hipervolemia refratária
Intoxicação
Encefalopatia urêmica
Pericardite urêmica
Hemorragia
77
Q

IRA hipoK (4)

A

Leptospirose
Anfotericina B
Aminoglicosideos
HAS maligna acelerada

78
Q

TFG: Cockcroft-Gault

A

(140-idade)x peso / Crx72

Mulher: x 0,85

79
Q

Principal causa de DRC no mundo x no Brasil

A

Mundo: DM
Brasil: HAS

80
Q

Tratamento da anemia no DRC

A

Eritropoetina

Alvo de Hb: 10-11
Se ferritina <= 500 ou IST <= 30%: + sulfato ferroso

81
Q

Doença óssea na DRC

A

Hiperparatireoidismo secundário&raquo_space; osteíte fibrosa ou osteodistrofia renal

Menos ativação de vitamina D&raquo_space; hipoCa&raquo_space; aumenta PTH&raquo_space; reabsorção óssea

82
Q

Tratamento da doença óssea na DRC

A

G3: Reduzir fosfato da dieta

G4/5: quelante (sevelamer) ((ou calcitriol))

83
Q

Indicações de paratireoidectomia na doença óssea da DRC (4)

A

Dor ou prurido intratável
Fratura recorrente
Lesão orgânica por cálcio
Hiperparatireoidismo terciário

84
Q

Doença óssea adinâmica na DRC

A

Excesso de tratamento: baixo PTH/ baixo turn over ósseo&raquo_space; ajustar tratamento

85
Q

Mecanismo de ação de iECA no rim

A

Diminui a vasoconstrição na arteríola eferente&raquo_space; reduz a pressão intraglomerular (pode levar a redução da TFG)

86
Q

Paciente em IRA na UTI&raquo_space; parâmetro hemodinâmico para verificar necessidade/ responsividade a volume

A

Delta PP&raquo_space; variação da pressão em relação ao ciclo respiratório (PIA + ventilação mecânica modo controlado)

Se delta PP > 12&raquo_space; responsividade a volume

87
Q

Principal causa de morte em paciente com DRC

A

Causas cardiovasculares

88
Q

Células da mucosa do trato urinário

A

Células transicionais

89
Q

Esterase leucocitária = presença de bactérias na urina?

A

Não. Indica ativação de leucócitos: ITU, inflamações idiopáticas ou autoimunes

90
Q

Causas de urina turva

A

Piuria ou lipiduria

Pigmentos biliares, melanina, porfiria e fármacos alteram a COR e não a translucidez

91
Q

Cilindros céreos: o que indicam

A

Patognomônicos de DRC

92
Q

V ou F: DRC estágio V é indicação de suspensão de iECA/ BRA

A

Falso.
A DRC V por si só não indica suspensão dos medicamentos, que ainda podem ter efeito nefroprotetor. A indicação é de monitorizar e suspender em caso de piora da função renal progressiva.

93
Q

Paciente com DRC e vitamina D < 20 tem indicação de reposicao?

A

Repor com colecalciferol (alvo 20-40), desde que não haja hiperfosfatemia ou hiperCa

94
Q

Fisiopatologia do aumento de PTH na DRC (3)

A

Hiperfosfatemia
Diminuição do calcitriol
Diminuição da calcemia

95
Q

Doença óssea adinâmica
Nível de PTH
Nível de fosfatase alcalina

A

PTH < 100

Fosfatase alcalina reduzida (marcador de turn over ósseo)

96
Q

Indicações de retirada do cateter de diálise peritoneal (5)

A
  1. Peritonite fúngica ou micobacteriana
  2. Peritonite refratária (sem resposta pós 5 dias de ATB adequado)
  3. Peritonite relapsante/ recidivante
  4. Patologia intra-abdominal grave (abscesso, perfuração de víscera oca)
  5. Peritonite persistente, com cultura negativa mas elevada contagem de leucocitos no líquido
97
Q

Sepse // cateter HD

A

ATB anti-pseudomonas + anti-MRSA

Ceftazidima + Vanco > melhor opção

> > > melhor que pipe-tazo
Penicilinas são raramente usadas em pacientes em diálise devido a sua importante eliminação extra-renal, levando a dificuldade de manutenção dos níveis séricos entre as sessões

98
Q

Cálculo da TFG com creatinina urinária e volume urinário

A

Cr urinária X volume urinário
_______________________________
Cr sérica X 1440

99
Q

Consequências da acidose metabólica crônica na DRC (5)

A
  1. Aumento do catabolismo muscular
    • Sarcopenia e desnutrição
    • Aumento de fosfato e magnésio
  2. Aumento da desmineralização óssea
    • Osteopenia e osteoporose
  3. Inflamação sistêmica
    • Resistência à insulina
    • Resistência ao PTH&raquo_space; hiperparatireoidismo secundário
100
Q

Paciente DRC estágio 4 com DM mal controlado: empaglifozina ou linagliptina

A

Empaglifozina é contraindicada se TFG < 30

Logo, gliptina

101
Q

Pós transplante renal
Função retardada do enxerto
Função lentificada do enxerto

A

Função retardada: uma ou mais sessões de diálise na 1ª semana pós transplante

Função lentificada: Cr > 3 uma semana após a cirurgia

102
Q

Disfunções da DRC (9)

A
Perda de massa muscular/ soluços/ mioclonia
Prurido
Alteração da função neutrofilica
Respiração de kusmaul
Disfunção plaquetaria
Neuropatia sensitivo-motora
Anemia normocitica e normocromica
Doença óssea 
Dislipidemia
103
Q

Opioides de escolha em caso de DRC

A

Fentanil

Metadona

104
Q

O que a proteinúria indica na disfunção renal - prognóstico?

A

Fator de risco independente para progressão do dano renal
Aumento do risco cardiovascular
Redução da proteinúria = redução da taxa de progressão da doença renal terminal

105
Q

V ou F: não se deve utilizar albumina na ressuscitação volemica de pacientes sépticos

A

Falso. Pôde-se usar cristaloide ou coloide (sem muita diferença de resultado)

106
Q

Metabolismo da vitamina D

A

10% dieta + 90% produção endógena
Pre- vitamina D3&raquo_space; sol&raquo_space; vitamina D3
Vitamina D3&raquo_space; fígado&raquo_space; 25-OH-vit D (reserva)
25-OH-vit D&raquo_space; rim&raquo_space; 1,25-OH-vit D (ativa)

107
Q
Mecanismo de lesão renal das drogas
Cefalosporinas
Anfotericina B
Aminoglicosideo
Contraste
Vancomicina
AINE
Alopurinol
A
Cefalosporinas >> NIA
Anfotericina B >> NIA
Vancomicina >> NIA
AINE >> NIA
Alopurinol >> NIA

Aminoglicosideo&raquo_space; lesão tubular direta
Contraste&raquo_space; vasoconstrição

108
Q

Principal causa de DRC em mulheres jovens 18-30 anos

A

HAS

109
Q

V ou F: em lesão renal aguda, o início precoce da TSR melhora as taxas de recuperação e reduz o risco de DRC

A

Falso. A TSR pode dificultar a recuperação renal (ativação de mediadores inflamatórios?)

110
Q

Indivíduos com maior risco de desenvolver doença óssea adinâmica

A

Diabéticos
Desnutridos
Idosos

(Excessiva supressão do PTH pelo tratamento com calcitriol)

111
Q

Indicações de Bx na IRA

A

Suspeita de causa intrínseca: glomerulopatias, nefrites intersticiais, microangiopatias/vasculites

Exclusão: pré renal, pós renal, isquemia ou toxicidade

112
Q

Agente osmótico mais usado na diálise peritoneal

A

Glicose

113
Q

V ou F: a medida da proteinúria mais adequada é pela urina de 24h, sendo a microalbuminuria reservada para triagem.

A

Falso. A microalbuminuria pode ser usada como triagem ou seguimento de pacientes com DRC

114
Q

V ou F: a TFG < 60 por mais de 3 meses é sempre considerada anormal, independente da idade

A

Verdadeiro

115
Q

Alterações relacionadas a DRC

Cálcio/ sódio/ vitamina D/ PTH/ FGF-23/ Mg/ fosfato

A
Baixo Ca e Na
Baixa vitamina D (aumento de FGF-23)
Aumento do PTH
HiperMg
Hiperfosfatemia
116
Q

Características dos cistos renais (7)

A
  • US: paredes lisas, conteúdo anecoico, reforço acústico posterior
  • Maioria únicos
  • Mais prevalente em homens
  • Associação com HAS
  • Prevalência aumenta com a idade
  • A taxa de crescimento não muda com a idade
  • Cistos loculados tem mais chance de serem malignos
117
Q

Causas de DRC com rins de tamanho aumentado (7)

A
DM
Amiloidose
Nefropatia obstrutiva crônica
Rins policísticos
Anemia falciforme 
Esclerodermia
HIV
118
Q

Pós Tx renal
+ lesões múltiplas SNC (hemiparesia, afasia, cefaleia)
+ linfonomegalia mediastino/ tórax
+ LCR aumento de proteínas

Dx e tratamento

A

Doença linfoproliferativa pós transplante&raquo_space; EBV

Tratamento: Ganciclovir

119
Q

Paciente com síndrome nefrótica em uso de prednisona 1mg/kg desenvolve dor lombar intensa e piora da proteinúria…

A

Trombose de veia renal

Anticoagulação

120
Q

Variáveis consideradas na fórmula CKD-EPI

A

Creatinina
Idade
Raça
Sexo

121
Q

Infecções mais comuns em transplantados renais ha um ano

A

Infecções comuns/ não oportunistas (redução da imunossupressão)

122
Q

Tratamento de CMV em indivíduos transplantados

A

Receptor positivo OU
receptor negativo + doador positivo

Profilaxia primária com valganciclovir 3-6m
ou
Tratamento preemptivo: viremia positiva

123
Q

Local de escolha de fístula arteriovenosa

A

Inicialmente o mais distal possível: radiocefalica&raquo_space; progressão proximal
Membro não dominante

Exceção: vasculopatia - grande chance de falha de fístula distal&raquo_space; braquiocefalica

124
Q

Tratamento da osteodistrofia renal

A

Quelantes intestinais: sevelamer (correção do fósforo)

Colecalciferol somente se deficiência de vitamina D

125
Q

Avaliação acidose metabólica: anion gap

A

AG = Na - Cl - HCO3

Se AG aumentado: delta-delta
Delta AG/ delta HCO3
Se < 1: AG aumentado + AG normal
Se > 2: AG aumentado + alcalose

126
Q

Indicação de reposicao de bicarbonato na DRC

A

HCO3 < 20

> > Bicarbonato ou citrato de sódio 0,5-1mEq/kg/dia

127
Q

Sangramento no paciente dialitico sem alteração nas provas de hemostasia

> > Tratamento

A

Toxinas dialisáveis podem alterar a hemostasia primária/ agregação de plaquetas

> > Tratamento: ddAVP (análogo de ADH que induz ativação do fVW)
Grave: crioprecipitado / Definitivo: diálise

128
Q

Rim esponja medular

  • Alteração anatômica
  • Alterações metabólicas
  • Sintomas
A

Alteração anatômica: dilatação dos túbulos coletores&raquo_space; estase urinária

Alterações metabólicas: hipocitraturia, formação de cálculos, ATR I

Sintomas: maioria das vezes assintomáticos. Formação de microcálculos&raquo_space; ITU recorrente + hematúria

129
Q

Disfunção renal Cr 3,0/ Ur 70 + anúria + cilindros granulosos e cristais: droga possivelmente relacionada

A

Bactrim: lesão intrínseca/ cristalização

✖️ Furosemida/ iECA: IRA pré renal

130
Q

DHE causadas pelo lítio

A

HiperNa (resistência ao ADH/ diabetes insipidus)

HiperCa (hiperparatireoidismo)

131
Q

DHE mais comum com cisplatina

A

HipoMg

> > manifestações neuromusculares (tremor, tetania, fraqueza…)
manifestações cardiovasculares (alargamento do QRS, alargamento do PR)
alteração do cálcio: hipoCa, hipoparatireoidismo
hipoK

132
Q

DHE associados a anfotericina B

A

Poliuria
HipoK
HipoMg

HipoCa (consequente a HipoMg, NÃO diretamente)

133
Q

Tratamento da hiperMg

A

Suspender reposição
Diuréticos (HCTZ/ furosemida)

Grave: > 6
Cálcio EV (estabilização de membrana/ reposição da hipoCa secundária a inibição do PTH)
Diálise (refratário)

134
Q

Reposição de Na: volume

A

Déficit Na = 0,6 x peso x alteração de Na pretendida

Se mulher: 0,5

De mEq para gramas: dividir por 17

135
Q

Montagem de soro NaCl 3%

A

NaCl 0,9% 890ml

NaCl 20% 110ml

136
Q

Problemas da alteração rápida do Na

A

HipoNa: correção rápida&raquo_space; mielinolise pontina

HiperNa: correção rápida&raquo_space; edema cerebral

137
Q

Tratamento de SIADH

A

Restrição hídrica

138
Q

Tratamento de SIADH em contexto de HSAE/ hipertensão intracraniana

A

Reposição NaCl 3% (bolus 100-150ml + infusão a 20ml/h)

Contraindicada restrição de volume

139
Q

Hipertensão + hipocalemia + alcalose metabólica

+ aldosterona normal
+ cortisol normal

A

Síndrome de Liddle: ganho patológico dos túbulos coletores de sódio sensíveis a amilorida

Hipocalemia + hipernatremia + hipertensão

Tratamento: amilorida

140
Q

HiperNa // IRA não oligúria + K normal + aumento da osmolaridade urinária

A

Diurese osmótica (associada por exemplo a natriurese// reposição volêmica com NaCl ou diurese de ureia// recuperação da função renal)

Diagnósticos diferenciais
Diurético ou diabetes insipidus: osm ur < 300

141
Q

Politrauma: tríade da morte

A

Hipotermia
Acidose metabólica
Coagulopatia

142
Q

NaCl 0,9%

Quantos mEq de Cl? Quantos mEq de Na?

A

154 mEq/L Cl e Na

143
Q

Hipocalemia sem causa definida/ sem alterações no exame/história

Próximo passo na investigação?

A

Potássio urinário

Aumentado: diurético
SF Gittelman/ Barter: Cl urinário normal

Renina/aldosterona: HAS associada
Cortisol: Sd Cushing

144
Q

Intoxicação por tiazidico: Na

A

HipoNa

145
Q

Qual conduta tomar se a reposição de Na na HipoNa estiver muito rápida? (4)

A

Suspender NaCl 3%
Adm desmopressina
Adm soro glicosado
Repetir Na em 2h

146
Q

Intoxicação por metanol
DHE
Tratamento

A

Acidose metabólica com AG elevado + taquipneia + coma/ midríase

Tratamento: etanol

147
Q

DHE relacionados a espironolactona

A

HiperK

Acidose metabólica

148
Q

Fatores de risco alimentares para cálculos renais (6)

A
Alimentação rica em:
Oxalato
Sódio
Proteína animal
Vitamina C

Baixa ingesta:
Cálcio
Potássio

149
Q

Tratamento da alcalose metabólica (4)

A

Tratar causa base (ex: vômitos, drenagem nasogástrica, diuréticos…)

Correção da hipoK

Aumentar excreção de HCO3
» Correção da hipoCl com SF
» Acetazolamida (estados edematosos: aumenta a diurese)

150
Q

DHE relacionados a hiperaldosteronismo (4)

A

HiperNa
HipoK
Alcalose metabólica
Hiperglicemia (hipoK inibe a liberação de insulina; aldosterona aumenta a resistência à insulina)

151
Q

DHE associados a furosemida

A

Alcalose metabólica (perda renal de K e H)

152
Q

Como calcular volume de NaCl 0,45% para tratamento de HiperNa

A

NaCl 0,9% 1L = 154mEq/L
NaCl 0,45% 1L = 77mEq/L

Variação Na (mEq) =Na sérico - Na solução
——————————-
Água corporal + 1
Água corporal: 0,5 ou 0,6 x peso

Ou
Déficit H2O livre = 0,4 x peso x (Na sérico/ Na alvo - 1)

153
Q

Comorbidades que aumentam o risco de mielinolise pontina (3)

A

Etilismo
Insuficiência hepática
Transplante hepático

154
Q

Paciente em tratamento de neoplasia que faz QT CURTO: DHE

A

HiperCa

Tratamento: hidratação + furosemida

155
Q

QT curto: pensar em…

A

Hiper Ca

156
Q

QT longo: pensar em…

A

HipoCa

HipoMg

157
Q

HipoMg grave: drogas (3)

A

Anfotericina B
Cisplatina
Ciclosporina

158
Q

Distúrbio de Na no hipotireoidismo

A

HipoNa (aumento da excreção urinária de sódio)

159
Q

Cálculo de pCO2 esperado

A

Acidose: pCO2 = (HCO3 x 1,5) + 8
Alcalose: pCO2 = HCO3 + 15

160
Q

Alterações em fase “INICIAL” (est 3) de DRC

PTH/ Ca/ P/ FGF-23

A

Aumento do PTH&raquo_space; manter fósforo e cálcio ainda normais

Aumento do FGF-23