CARDIO Flashcards

1
Q

Sopro cardíaco rude
x
Sopro cardíaco ejetivo

A

Rude: comunicação interventricular

Ejetivo (obstrução da via de saída do VE): estenose aórtica
Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva

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2
Q

Características da retinopatia hipertensiva

1 > 2 > 3 > 4

A
  1. Estreitamento arteriolar
  2. Cruzamento AV patológico
  3. Hemorragia e exsudato
  4. Papiledema
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3
Q

Principal causa de DRC no Brasil x no mundo

A

Brasil: nefropatia hipertensiva
Mundo: DM

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4
Q

HAS acelerada maligna (2 critérios)

Conduta

A

Retinopatia 3/4 + LRA

Nitroprussiato

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5
Q

Diagnóstico de HAS (3)

A
PA >= 140/90 2 medidas
Ou
Lesão de órgão alvo
Ou 
PA >= 180/100
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6
Q

Estágios de PA

Brasil x EUA

A
BRA
PRÉ HAS 120-139 x 81-89
EST I >=140x90
EST II >= 160x100
EST III >= 180x110

EUA
PA elevada 120-129 x 80
EST I >= 130x80
EST II >= 140x90

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7
Q

Associação de escolha na HAS

A

iECA + BCC

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8
Q

Indicações iECA (5)

A
  • Branco/ jovem
  • Nefropata
  • Pós AVC/ IAM
  • Hiperuricemia
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9
Q

Contraindicações iECA (3)

A

Cr > 3
K > 5,5
Estenose bilateral da artéria renal

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10
Q

Indicações de tiazidico (4)

A
  • Negro
  • Idoso
  • Osteoporose
  • Nefrolitíase (reduz calciúria)
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11
Q

Exemplos de diurético tiazidico (3)

A

Hidrocloratiazida
Clortalidona
Indapamida

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12
Q

Efeitos adversos tiazidicos (7)

A

4 HIPO
Volemia/ K/ Na/ Mg

3 HIPER
Glicemia/ lipidemia/ uricemia

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13
Q

Indicações de BCC (4)

A
  • Negro
  • Idoso
  • FA
  • Doença arterial periférica
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14
Q

BCC cardiosseletivos (2)

A

Verapamil e diltiazem

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15
Q

HAS resistente

A

PA não controlada com 3 drogas ou controlada com 4 ou mais drogas
INCLUINDO TIAZIDICO E ANTAGONISTA DE MINERALOCORTICOIDE

> > Principal causa: má adesão

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16
Q

Quando pensar em HAS secundária

A

HAS resistente + < 30 ou > 50 anos

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17
Q

Principais causas de HAS secundária

Principal + 6

A

Principal: DRC

  • Hiperaldosteronismo (adenina de suprarrenal, estenose de artéria renal)
  • Feocromocitoma
  • Apneia do sono
  • Síndrome de Cushing
  • Acromegalia
  • Coarctação de aorta
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18
Q

Exames para pesquisa de HAS secundária

A
  • DRC: EAS, US rins e VU, escórias renais
  • Hiperaldosteronismo: aldosterona, atividade de renina
  • Feocromocitoma: metanefrinas urinárias
  • Apneia do sono: polissonografia
  • Cushing: cortisol salivar, teste pós dexametasona, urina 24h
  • Acromegalia: aumento GH
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19
Q

Crise hipertensiva: valor de PA

A

PA > 180x120

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20
Q

Emergência hipertensiva (4)

Conduta: drogas (3) e meta de PA (3 + 2 situações especiais)

A

Lesão de órgão alvo (encefalopatia)/ dissecção de aorta, AVC, IAM

NITROPRUSSIATO (monitorizar PIA) ou nitroglicerina ou betabloqueador (esmolol)

META: reduzir 25% na 1ª hora
< 160x100-110: próx 2-6h
< 135x85: próx 24-48h

Se dissecção de aorta ou AVEh: normalizar PA
Se AVEi: < 220x120 ou <185x110 para trombólise

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21
Q

Urgência hipertensiva

Conduta: drogas (3) e meta

A

Sem lesão de órgão alvo

Clonidina/ iECA/ furosemida&raquo_space; meta 160x110 em 24-48h

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22
Q

Intoxicação por nitroprussiato
Fatores de risco (4)
Clínica (3)
Conduta (4)

A

FR: uso > 48h, altas doses, nefropatia ou hepatopatia
Clínica: alteração mental, acidose metabólica, dor abdominal
Conduta: reduzir ou suspender + vitamina B12&raquo_space; refratário: nitrito ou tiossulfato Na

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23
Q

Fatores de risco para dissecção aortica (3)

A

HAS
Trauma
Sd Marfan

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24
Q

Clinica de dissecção aórtica (3) + clínica de cada porção acometida (3)

A

Dor retroesternal súbita intensa irradiando para dorso
Alteração de PA nos MMSS
Sopro carotídeo

> > Ao ascendente: IAM (parede inferior), insuficiência aortica, tamponamento cardíaco
Arco aórtico: síncope, AVEi
Ao descendente: hemotórax, isquemia mesentérica

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25
Q

Dx de dissecção aórtica

A

Eco TE (instável) ou TC/RNM (estável)

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26
Q

Tratamento da dissecção aórtica (3)

A

Betabloqueador +/- nitroprussiato&raquo_space;> PA 110x70 e FC < 60

+ Cirurgia (ascendente: sempre/ B: complicada)

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27
Q

Meta de triglicérides e colesterol LDL (3)

A

TG < 150

LDL <= 50&raquo_space; muito alto risco: DAC, DAP, DRC, aneurisma de aorta abdominal
LDL <= 70&raquo_space; DM, alto RCV
LDL <= 100&raquo_space; baixo RCV

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28
Q

Opções de medicamento para hipercolesterolemia refratária a estatina

A

Ezetimibe

Alirocumabe (inib PCSK9)

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29
Q

Em qual nível de CPK suspender estatina?

A

CK > 1700

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30
Q

Síndrome metabólica (5)

A

3 dos 5 critérios

  1. PA >= 130/80 ou anti-hipertensivos
  2. HDL < 40 em homens e < 50 em mulheres
  3. GJ >= 100 ou DM
  4. Cintura abd > 102cm (H) ou > 88cm (M)
  5. TG >= 150
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31
Q

Clínica de estenose mitral (9)

A
Clínica de ICC (dispneia/ congestão pulmonar) >> não afeta o VE
Hemoptise
Dor torácica
FA (aumento do AE)
Disfagia/ rouquidão
Hiperfonese de B1
Ruflar diastólico
Estalido de abertura
Reforço pré-sistólico
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32
Q

Tratamento de estenose mitral

A

Beta bloqueador ou BCC não diidropiridinicos (cardiosseletivos) + diurético

CIRURGIA: comissurotomia ou cirurgia
Se estenose grave (<1,5cm) sintomático
ou com complicadores: FA de início recente
ou HP (PSAP >= 50mmHg)
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33
Q

Clínica da estenose aórtica (9)

A
Angina
Síncope
Dispneia
Morte súbita por TV
Sopro mesossistolico em diamante
Pulso parvus tardus
PA convergente 
B4 (hipertrofia do VE)
Desdobramento paradoxal de B2
\+ sopro mitral
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34
Q

Conduta na estenose aórtica

A

Troca valvar cirurgica ou TARV (substituição transcateter)

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35
Q

Clínica da insuficiência mitral (5)

A
Clínica de ICC
B1 hipofonetica
Sopro holossistolico
B3
Ictus aumentado e desviado pra esquerda
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36
Q

Conduta na insuficiência mitral

A

Se cardite reumática: corticoide

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37
Q

Clínica da insuficiência aórtica (4)

A

ICC com PA divergente
“Tudo pulsa”
(Musset: cabeça; Quincke: unha; Müller: úvula)
Pulso em martelo d’água
Sopro de Austin Flint (sopro diastólico de estenose mitral sem estalido - retorno de sangue com fechamento da válvula )

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38
Q

Doença valvar relacionada a angiodisplasia

A

Estenose aortica

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39
Q

Doença valvar relacionada com espondilite anquilosante

A

Insuficiência aortica

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40
Q

Sopro diastólico com reforço pré sistólico + hiperfonese de B1

A

Estenose mitral

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41
Q

Sopro diastólico sem estalido, B1 normofonetica + pulso em martelo d’água

A

Insuficiência aortica

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42
Q

Sopro mesossistolico + B4 + desdobramento paradoxal de B2

A

Estenose aortica

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43
Q

Sopro holossistolico + B3 + B1 hipofonética

A

Insuficiência mitral

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44
Q

Efeito da manobra de Valsalva no sopro

A

DIMINUI
Exceto prolapso mitral

Diminui retorno venoso

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45
Q

Efeito do agachamento no sopro

A

AUMENTA
Aumenta o retorno venoso (= decúbito dorsal)

Exceção: cardiopatia hipertrofica

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46
Q

Efeito da manobra de hand-grip (exercícios isométricos) no sopro

A

Aumenta sopro de IAo
Diminui sopro de EAo
Não influencia no sopro mitral

Aumenta RVP

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47
Q

Efeito de vasodilatadores no sopro

A

Diminui o de IAo
Aumenta o de EAo

Reduz RVP

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48
Q

Efeito da inspiração ou manobra de Rivero-Carvalho (pausa inspiratória) nos sopros

A

Aumenta sopros tricúspide e pulmonar

Aumenta fluxo do lado direito!!

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49
Q

B1: fechamento das válvulas ________
B2: fechamento das válvulas ________

A

B1: fechamento da mitral e tricúspide
B2: fechamento da aortica e pulmonar

> > Sístole: entre B1 e B2
Diástole: entre B2 e B1

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50
Q

Desdobramento de B1 (2)

A

Fisiológico

Bloqueio de ramo direito (atraso no fechamento da tricúspide)

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51
Q

Hiperfonese de B1: causas (4)

A

Indivíduos magros
Síndrome hiperdinamica
Estenose mitral
Intervalo PR curto

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52
Q

Hipofonese de B1: causas (7)

A
Obesidade
DPOC
Derrame pericárdico
Degeneração valvar importante 
Regurgitação mitral
BAV 1º grau (aumento do intervalo PR)
IC de baixo débito
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53
Q

Desdobramento fisiológico de B2

A
A inspiração
Foco pulmonar (borda esternal esquerda)
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54
Q

Desdobramento fixo de B2: causas (4)

A

BRD
Disfunção de VD
CIA
Estenose pulmonar

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55
Q

Desdobramento paradoxal de B2: causas (3)

A

(Na expiração)
BRE/ disfunção de VE
Estenose aortica

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56
Q

Hiperfonese de B2: causas (4)

A

Síndromes hiperdinamicas
HAP
HAS
Dilatação aórtica ou pulmonar

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57
Q

Hipofonese de B2: causas (6)

A
Estenose aortica
Estenose pulmonar
Hipotensão arterial
Derrame pericárdico
Obesidade
DPOC
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58
Q

B3: características e situações (4)

A

Bulha protodiastolica
Significa sobrecarga volumétrica ventricular

> > Fisiológica: crianças, adolescentes, atletas, anemia, hipertireoidismo, febre

> > Sobrecarga de volume crônica: CIA, CIV, insuficiência mitral, insuficiencia aortica

> > Redução da complacência: miocardiopatia dilatada, hipertrófica e restritiva

> > Descompensação de IC sistólica

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59
Q

B4: características e situações (3)

A

Bulha pré-sistólica
Relacionada a contração atrial vigorosa

> > Hipertrofia ventricular esquerda concêntrica (idoso, HAS, estenose aortica, cardiopatia hipertrofica, atletas)

> > Doença isquêmica do miocárdio

> > Cardiopatias restritivas ou dilatadas

** B4 não ocorre na FA!!!

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60
Q

Ruído de ejeção aórtico (4)

A

Valva aortica bicuspide!!

Estenose aortica congênita
Dilatação da aorta ascendente (HAS, aneurisma, IAo crônica, ectasia, coarctação da aorta, PCA)
Síndromes hiperdinamicas

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61
Q

Ruído de ejeção pulmonar (3)

A

Estenose pulmonar congênita
Dilatação da artéria pulmonar (HAP, insuficiência pulmonar)
Síndromes hiperdinamicas (CIA)

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62
Q

Click sistolico: causa

A

Prolapso mitral

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63
Q

Estalido de abertura

A

Relacionado a estenose mitral e tricúspide

A ausência de estalido de abertura sugere maior gravidade (maior calcificação e deformidade)

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64
Q

Diâmetros: estenose mitral
Estenose grave
Muito grave

A

Estenose < 4cm
Grave < 1,5cm
Muito grave < 1,0 cm

ESTENOSE GRAVE: também determinada por gradiente diastólico transvalvar médio AE/VE >= 10mmHg

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65
Q

V ou F: quanto maior a intensidade do sopro diastólico maior a gravidade da estenose mitral

A

Falso.

Quanto maior a DURAÇÃO do sopro (mais próximo de B2), pior a estenose

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66
Q

Estenose mitral: Comissurotomia percutânea ou cirurgia de troca valvar ?

A

Para comissurotomia percutânea com balão: escore de Block/ Wilkins <= 8

Se 9 ou 10: individualizar

(Gestante ou alto risco cirúrgico <= 10)

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67
Q

Causas de insuficiência mitral
Crônica (4)
Aguda (3)

A
CRÔNICA 
Prolapso mitral
Febre reumática
Doença isquemica do miocárdio
ICC sistólica 

AGUDA
Ruptura de cordoalha
Endocardite infecciosa
IAM

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68
Q

Insuficiência mitral grave (2)

A

Fração regurgitante >= 50%

Jato regurgitante > 60ml

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69
Q

V ou F: prolapso mitral é mais comum no sexo masculino

A

Falso. Mais comum em mulheres

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70
Q

Características do prolapso mitral

A

Click sistolico
Se aproxima de B1: em posição ortostática e manobra de Valsalva
Se aproxima de B2: agachamento, em posição de cócoras

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71
Q

Indicações de cirurgia na IM

A

IM sintomática grave
ou
IM crônica grave assintomáticos com disfunção de VE (FEVE 30-60% ou medida diastólica final do VÊ>= 40mm)

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72
Q

Diâmetro na estenose aortica

Estenose aortica grave

A

Estenose: < 2,5cm
EAo grave: área valvar < 1,0cm
Ou gradiente pressórico médio VE/Ao > 40

Diretriz BRASILEIRA
Área valvar < 0,7cm
Velocidade máxima do jato aórtico > 5m/s
Gradiente médio VE/Ao > 60

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73
Q

Principal causa de estenose aortica

+ 2 causas

A

Principal: calcificação aortica (idosos)
+ Valva bicúspide
+ Sequela de febre reumática

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74
Q

Indicações de tratamento na EAo

A

Estenose grave sintomático ou assintomático com FEVE < 50%

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75
Q

Exame a ser realizado antes da cirurgia de troca de valva aórtica

A

Coronariografia

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76
Q

Insuficiência aórtica grave (2)

A

Refluxo > 50-60% do débito sistolico
ou
Jato regurgitante >= 65% do trato de saída do VE

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77
Q

Principais causas de insuficiência aórtica
AGUDA (2)
CRÔNICA (5)

A

AGUDA
Endocardite infecciosa
Dissecção aórtica

CRÔNICA 
Aneurisma aterosclerótico
Síndrome de Marfan
Sd de Takayasu
Sífilis (aortite sifilítica)
Febre reumática
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78
Q

Doença valvar relacionada a Sd de Marfan e sífilis

A

Insuficiência aortica

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79
Q

Sopro que aumenta com a inclinação do tronco pra frente

A

Sopro da insuficiência aórtica

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80
Q

Isquemia bradicárdico-dependente: típico de qual alteração cardíaca?

A

Insuficiência aortica

Bradicardia aumenta o tempo diastólico > aumenta fração regurgitante > reduz a perfusão coronariana

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81
Q

Medicamentos indicados na insuficiência aortica

Medicamento contraindicado

A

Vasodilatadores (BCC e iECA)

CI: betabloqueador

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82
Q

Indicações de cirurgia na IAo

A

IAo grave sintomática ou assintomática com FEVE < 50%

|&raquo_space; Troca valvar

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83
Q

Insuficiência tricúspide

A

Hiperfonese de P2
B3
Sopro holossistolico&raquo_space; aumenta com inspiração (Rivero-Carvalho)
Pulso venoso: onda V proeminente - pulsação visível no pescoço

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84
Q

Características do sopro inocente

A

Sistólico
Timbre musical
Ausência de frêmito
Mais audíveis no foco pulmonar
Pode estar associado a desdobramento de B2 a inspiração
Variam muito com manobras que aumentam ou reduzem o retorno venoso

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85
Q

Sopro que AUMENTA com manobra de Valsalva/ ortostatismo

A

Cardiomiopatia HIPERTROFICA

Redução do retorno venoso APROXIMA O SEPTO HIPERTROFIADO DA VÁLVULA MITRAL

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86
Q

Indicação de eco de estresse com dobutamina na estenose aortica

A

Área valvar <= 1,0 com FEVE < 50% e gradiente médio VE/Ao <= 40

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87
Q

Início de tratamento anti-hipertensivo não gestante

A

PA > 150-160x 100-110

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88
Q

Dissecção aortica&raquo_space; sopro?

A

Sopro de IAo aguda

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89
Q

Contraindicação uso de tiazidicos

A

ClCr <= 30

Gota

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90
Q

Melhor anti-hipertensivo para usar em usuário crônico de AINE

A

Anlodipino (BCC)&raquo_space; não tem o efeito inibido pelo AINE

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91
Q

Medicamentos que elevam a PA (6)

A
Contraceptivos orais
Corticosteroides
Descongestionantes
Antidepressivos triciclicos
Inibidores da receptação de serotonina
Anti inflamatórios
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92
Q

Fatores de risco para pré eclampsia (4)

A

SAF
DM tipo 1
Pré eclampsia anterior
Gestação multifetal

TABAGISMO NÃO É FR!

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93
Q

Alterações relacionadas a CIA (3)

A

Arritmias supraventriculares recorrentes
Sopro sistolico de ejeção em foco pulmonar
Desdobramento amplo e fixo de B2

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94
Q

Possível efeito colateral dos beta bloqueadores

A

Disfunção erétil

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95
Q

Diferença entre volume diastólico final e volume sistolico final, dividida pelo volume diastólico final corresponde a

A

Fração de ejeção

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96
Q

Comportamento da PA noturna na SAOS

A

PA sistólica reduz < 10%

PA diastólica eleva-se em comparação a PA de vigília

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97
Q

Fisiopatologia da HAS em jovens x idosos

A

Jovens: alteração da RVP
Idosos: rigidez de grandes vasos arteriais centrais

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98
Q

Dose otimizada
Captopril
Indapamida
Anlodipino

A

Captopril 150-200mg/dia
Indapamida 2,5mg/dia
Anlodipino 10mg/dia

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99
Q

Exames para diagnóstico de estenose de artéria renal aterosclerótica (4)

A

US Doppler de artérias renais
Cintilografia renal com e sem captopril
AngioRNM renal
Angio TC

> > > Arteriografia é indicada em casos cirúrgicos ou dúvida diagnóstica

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100
Q

Tratamento de estenose da artéria renal (2)

Indicações de revascularização (6)

A

iECA/BRA

Revascularização: não controlada por medicamentos, hipertensão acelerada maligna, IC de início recente, EAP hipertensivo recorrente, nefropatia isquemica, piora recente da função renal

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101
Q

Paciente hipertenso + ECG com sinais de HVE&raquo_space; conduta

A

Eco TT

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102
Q

Paciente em PO de troca valvar com colocação de válvula mecânica: alvo de RNI

A

RNI 2-3

Se outro fator de risco: FA, TEP previo, trombofilia…: RNI 2,5-3,5

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103
Q

Causas de pericardite (5)

A
Viral (Coxsakie)
Bacteriana (Pneumococo/ Stafilococo)
AIDS
Sd urêmica
Pós cirurgia cardíaca
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104
Q

Clínica da pericardite (5)

A
Dor torácica continua 
Melhora em posição genitupeitoral
Piora com decúbito, tosse ou expiração profunda
Atrito pericárdico 
Rx: coração em moringa
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105
Q

ECG da pericardite (3)

A

Supra ST difuso e côncavo
Sem onda Q
Infra de PR

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106
Q

Tratamento de pericardite

A

Viral: AINE + corticoide + colchicina
Bacteriana: drenagem + Oxacilina + Gentamicina

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107
Q

Causas de pericardite constritiva (5)

A
Tuberculose
Uremia
LES
AR
IAM
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108
Q

Clínica da pericardite constritiva

A

Sinal de Kussmaul
(Turgência jugular a inspiração)
Pulso paradoxal
Hipofonese de bulhas

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109
Q

Tratamento da pericardite constritiva

A

Pericardiectomia precoce

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110
Q

Causas de cardiopatia dilatada (4)

A

Álcool
Chagas
Periparto
Beribéri

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111
Q

Cardiopatia hipertrofica (4)

A

Jovem
Síncope
Sobrecarga de VE ao ECG
Sopro sistolico que piora com Valsalva e melhora com agachamento

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112
Q

Tratamento cardiopatia hipertrofica (3)

A

Beta bloqueador ou BCC

CDI - morte súbita abortada ou PCR

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113
Q

Causas de cardiomiopatia restritiva (2)

A

Amiloidose

Hemocromatose

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114
Q

Causas de miocardite (5)

A
Viral (Coxsakie)
HIV
LES
Febre reumática
Vacinação
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115
Q

Conduta na miocardite

A

Suporte

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116
Q

Clínica da miocardite (4)

A

Taquicardia desproporcional a febre
ICC
Elevação de troponinas
Eco: hipocinesia/ disfunção cardíaca

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117
Q

Diferenciação dispneia cardíaca ou pulmonar

A
BNP
NT proBNP (maior VPN)
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118
Q

Medicamentos que alteram sobrevida na IC (6)

A
iECA/BRA
Beta bloqueador 
Hidralazina + nitrato
Espironolactona
Sacubitril-vasartana
Inibidores da SGLT2 (glifozinas)
119
Q

Beta bloqueadores indicados na IC (3)

A

Succinato de metoprolol
Bisoprolol
Carvedilol
Nebivolol

120
Q

Uso de digitálico não IC

A

Sintomático refratário ao tratamento otimizado; FEVE reduzida

121
Q

Uso de espironolactona na IC

A

NYHA 3/4
Toda IC FEVEr de origem isquêmica, independente do NYHA

Cr < 2,5 e K < 5,0

122
Q

Uso de ivabradina na IC

A

FC > 70 com tratamento otimizado

123
Q

IC FEVE < 35% com QRS >= 150

A

Ressincronização ventricular

124
Q

Tratamento descompensação aguda de IC

A

Quente e úmido: diurético + vasodilatador
Frio e seco: hidratação cautelosa
Frio e úmido: dobuta/ nora + furosemida
Se beta bloqueado: levosimendana ou milrinona

> > Reduzir dose de beta bloqueador pela metade

125
Q

Padrão de Cheyne-Stokes

A

IC descompensada

126
Q

Mecanismo de ação do sacubitril-valsartana

A

Inibidores da neprilisina

Uso em caso de terapia otimizada sem resposta, em substituição a iECA/ BRA

127
Q

Afecções que alteram níveis de BNP (13)

A
Anemia
tireotoxicose
DRC
doença arterial coronariana
valvopatias
hipertensão pulmonar
pneumonia
sepse
miocardite
arritmias
cirrose
TEP
DPOC
128
Q

Uso de hidralazina + nitrato na IC

A

Substituir: CI a iECA/BRA
Adicionar: refratário a terapia otimizada

129
Q

Diferença na fisiopatologia de Takotsubo e angina de Prinzmetal

A

Takotsubo: liberação de catecolaminas&raquo_space; espasmo microvascular/ toxicidade miocárdica direta

Prinzmetal: vasoespasmo coronariano difuso

130
Q

IC FE normal - tratamento

A

Sintomáticos (diurético)
Controle da PA/ comorbidades
Espironolactona (?) - sem evidência clara que benefício

131
Q

Características da ascite cardiogênica

A

GASA > 1,1

Proteínas > 2,5

132
Q

Parâmetro representado pela área da curva pressão-volume do VE

A

Trabalho sistolico do VE

133
Q

Causa mais frequente de morte súbita em atletas jovens

A

Cardiomiopatia hipertrofica

134
Q

Síndrome de Eisenmenger

A

Inversão do fluxo entre as câmaras direitas e esquerdas

135
Q

Cardiopatia que desenvolve síndrome de Eisenmenger mais tardiamente

A

Comunicação interatrial (menor pressão das câmaras)

136
Q

Indicação de reposicao de ferro em IC

A
Ferritina e IST baixas mesmo sem anemia
Reposicao ENDOVENOSA (estado de inflamação crônica da IC pode reduzir absorção)
137
Q

DHE que pode ocorrer na IC descompensada tratado com furosemida

A

Alcalose metabólica = Alcalose de contração:

Depleção volemica com perda de NaCl e pouco HCO3

138
Q

Desmame de dobutamina

A

Introdução de vasodilatador EV

139
Q

Critérios de Framingham para IC
Maiores (7)
Menores (5)

A

Maiores

  • DPN
  • Turgência jugular a 45°
  • Refluxo hepatojugular
  • Estertores pulmonares crepitantes
  • Cardiomegalia ao RX
  • EAP
  • B3

Menores

  • Edema MMII
  • Tosse noturna
  • Dispneia aos mínimos esforços
  • Derrame pleural
  • Taquicardia
140
Q

Droga que causa piora na capacidade física em paciente com IC de FE preservada

A

Nitrato

141
Q

Causas de pulso alternante

A

Disfunção grave de VE

Insuficiência aortica grave

142
Q

Causas de pulso paradoxal

A
Tamponamento cardíaco (comum)
Pericardite constritiva (raro) >> pensar em TB e neoplasia 

Queda inspiratoria na pressão sistólica > 10mmHg

143
Q

Situação em que não se eleva BNP

A

Hipovolemia

144
Q

Principal causa de insuficiência tricúspide

A

Insuficiência cardíaca esquerda

145
Q

Beta bloqueadores cardiosseletivos x não seletivos

A

Seletivos (beta 1): metoprolol, bisoprolol, atenolol

146
Q

Características da RNM na miopericardite

A

Realce tardio pelo contraste

147
Q

Critérios de Light

A

Proteína líquido/ plasma > 0,5
LDH líquido/ plasma > 0,6
LDH líquido > 2/3 limite superior (>200)

148
Q

Exceção aos critérios de Light: preenche critério de exsudato, mas existe forte suspeita de transudato: o que avaliar?

A

Proteína total do sangue - proteína do líquido pleural: se > 3,1 = transudato

(25% dos derrames classificados pelos critérios de Light como exsudativo na verdade são transudativos)

149
Q

Miocardite de hipersensibilidade (3)

A

Relação com uso de medicamento
Eosinofilia periférica
Rash cutâneo

150
Q

Miocardite de células gigantes (4)

A
Doença auto imune idiopática
Potencialmente fatal (IC rapidamente progressiva)
Granuloma com infiltrado de células T/ eosinofilos
Associação com outras doenças auto-imunes: Hashimoto, AR, miastenia gravis...
151
Q

Cardiomiopatia periparto (2)

A

Normalmente iniciada no último mês da gestação

Diagnóstico de exclusão

152
Q

V ou F: indicação de anticoagulante em todos os pacientes com IC FEVE < 30%

A

Falso.

Indicações: FA, trombo intracavitario, HP de fenômeno tromboembólico

153
Q

V ou F: é útil o uso de AAS e estatina em todos os pacientes com IC

A

Falso. Somente em quadros de etiologia isquêmica/ dislipidemia.

154
Q

Características CIA

  • Forma mais comum
  • Ausculta
A

Mais comum: tipo ostium secundum (90%)

Sopro eletivo no foco pulmonar + desdobramento FIXO de B2

155
Q

Drogas relacionadas a hiper K (5)

A
Espironolactona
iECA/ BRA
AINE
Digitálico
Heparina
156
Q

Indicação de ressincronizador na IC

A

FEVE < 35% + QRS > 150

157
Q

Indicação de CDI na IC

A

FEVE < 35% + sintomático com tratamento otimizado

Principalmente se arritmia ventricular sustentada

158
Q

Paciente jovem + Restrição diastólica + Obliteração apical do ventrículo + Regurgitação mitral e tricúspide

A

Endomiocardiofibrose

159
Q

Conduta na síndrome de Takotsubo

A

Expansão volemica

Beta bloqueador

160
Q

Paciente com estenose aortica + FEVE reduzida que realiza eco de estresse…

A

Se eco com dobuta: aumenta FEVE > 50% + gradiente valvar < 50 + área valvar > 1cm&raquo_space; tratar IC. Sem fatores de maior gravidade da estenose aortica

161
Q

Deficiência vitamínica relacionada a IC

A

Tiamina (beriberi)

Alterações nervosas (neuropatia periférica simétrica, déficit motor e sensitivo)
Korsakoff: nistagmo, ataxia, confusão mental, oftalmoplegia
IC de alto débito

162
Q

Mecanismo de ação dos digitálicos

A

Inotropico positivo
Inibe a Na/K ATPase&raquo_space; aumenta o Na intracelular&raquo_space; aumenta a troca por Ca&raquo_space; prolongamento da contração das fibras cardíacas

163
Q

Tratamento na intoxicação digitálica

A

Correção dos DHE e arritmias

Hemodiálise não diminui nível sérico

164
Q

Sintomas de intoxicação digitalica (8)

A
Anorexia 
Náuseas/ vômitos
Visão embaçada
Diarreia e dor abdominal
Cefaleia
Desorientação 
Arritmias
165
Q

Cardiomiopatias identificadas na RNM (7)

A
Miocardite 
Fibroelastose
Displasia arritmogênica
Cardiopatia isquemica
Sarcoidose
Amiloidose
Miocárdio não compactado
166
Q

Alterações ecocardiograficas na miocardite (3)

A

Disfunção sistólica regional
Dilatação das cavidades
Hipertrofia regional

167
Q

Padrão ouro para diagnóstico de pericardite constritiva

A

Cateterização cardíaca:

Pressões intracavitarias elevadas e ao final da diástole iguais em todas as cavidades

168
Q

Alterações de miocardite na RNM (4)

A

Alterações de contratilidade regional
Realce tardio
Aumento da intensidade do sinal em T2
Lesão focal com distribuição não isquemica

169
Q

Características da displasia arritmogenica do VD (4)

A

Idade < 40a
Infiltração gordurosa
Acinesia/discinesia, aneurisma e dilatação da via de saída do VD
Onda T invertida V1/V2/V3

170
Q

Preditores de risco de morte súbita na cardiomiopatia hipertrofica (5)

A
HF de morte súbita
Síncope inexplicada
Vários episódios de taquicardia ventricular não sustentada no holter
Espessura septal > 30mm
Resposta anormal da PA no exercício
171
Q

Medidas do VE que indicam tratamento cirúrgico na IAo

A

Diâmetro sistólico > 55mm

Diâmetro diastólico > 75mm

172
Q

Medicamentos que podem contribuir para intoxicação digitálica (5)

A
BCC
Amiodarona
Beta bloqueadores 
Diuréticos
Claritromicina/ eritromicina
173
Q

Contraindicação da ivabradina

A

Fibrilação atrial
FC < 70

Mecanismo: inibidor da corrente if do nodo sinusal

174
Q

Definição de QRS de baixa voltagem

A

QRS <= 5mm em D1,D2,D3,avF,avR e avL

QRS <= 10mm em V1 a V6

175
Q

Causa de BNP falso negativo

A

Obesidade

176
Q

Drogas mais cardiotóxicas

A

Antraciclinas (Doxorrubicina)

Transtuzumabe
Ciclofosfamida
Imatinibe…

177
Q

Endomiocardiofibrose: características (3)

A

Países tropicais
Cardiopatia restritiva
Eosinofilia persistente e prolongada&raquo_space; infiltração tecidual

178
Q

Alvo de RNI após troca valvar

A

2-3

Valva METÁLICA MITRAL (+ trombogenica): 2,5-3,5

Valva METÁLICA AORTICA + FA: 2,5-3,5

179
Q

Suspeita de intoxicação por cocaína (midríase + hipertensão + euforia)
Droga indicada e contra-indicada

A

Indicada: diazepam

Contra-indicada: beta bloqueador

180
Q

Principais causas de FA (4)

A

HAS
Estenose mitral
Álcool
Tireotoxicose

181
Q

Classificação de FA por tempo (5)

A
Paroxistica < 7 dias
Persistente > 7 dias
Persistente longa > 1 ano
Permanente: optado por não reverter (FA persistente sem reversão)
Recorrente >= 2 episódios
182
Q

Indicações de anticoagulação na FA

A

Estenose mitral/ prótese

CHADSVASC > 2 (H)/ > 3 (M)

183
Q

CHADSVASC

A
Congestão
HAS
Age >= 75 (2)
Diabetes
Stroke (2)
Valvuloplastia
Age >= 65
Sexo feminino
184
Q

Tratamento da FA instável

A

Cardioversao 120-200J

Heparina + anticoagulação 4 semanas (não da tempo de fazer eco)

185
Q

Tratamento da FA estável

A

Controle de FC > 65 anos, recorrente, pouco sintomático
Beta bloqueador, BCC, digitálico&raquo_space; alvo 110bpm

Controle de ritmo < 65 anos, sintomático
Beta bloqueador, BCC ou choque ou amiodarona/ propafenona/ sotalol

186
Q

Cuidados na reversão do ritmo na FA

A

Avaliar presença de trombo (ecoTE)
Se FA > 48h/ alto risco: anticoagulação 3-4 semanas antes

Se FA < 48h/ eco TE negativo: heparina e reversão

Pós reversão: anticoagular todos por 4 semanas

187
Q

Tratamento de flutter atrial (4)

A
  • Controle da FC ou ritmo
  • Mesmos cuidados com risco de trombo/ anticoagulação antes e depois (= FA)
  • Se instável: choque 50-100J
  • Profilaxia: ablação
188
Q

Principal mecanismo de taqui supra

A

Reentrada nodal

189
Q

Tratamento de TPSV

A

Instável: cardioversao 50-100J

Estável: manobra vagal (massagem do seio carotídeo, Valsalva…)
Adenosina 6mg&raquo_space; 12mg&raquo_space; Metoprolol&raquo_space; pode ser feito Amiodarona, verapamil ou partir para choque
Ablação por radiofrequência

190
Q

Tratamento de TPSV por reentrada acessória

A

= Sd Wolf Parkinson White

Trata igual a TPSV por reentrada nodal
> Procedimentos invasivos/ ablação (estudo eletrofisiológico)
> Terapia farmacológica crônica: propafenona (outra possibilidade: Amiodarona; droga de depósito, evitar em pacientes jovens)

Se entrar em FA, risco de FV&raquo_space; procainamida

191
Q

Como saber se existe via acessória no paciente em ritmo sinusal?

A

Intervalo PR curto
Onda delta

(Taquicardia = Wolf parkinson white&raquo_space; risco de FV&raquo_space; procainamida)

192
Q

Tratamento de extrassístoles ventriculares não sustentadas (<30seg)

A

Sem cardiopatia: observar +/- beta bloq

Cardiopatia: estudo eletrofisiológico/ holter

193
Q

Tratamento de TV sustentada

A

Estável: Procainamida - Amiodarona - Sotalol
&raquo_space; CDI se FE < 30%

Instável: cardioversão ou desfibrilação

194
Q

Doença do nó sinusal

  • alteração ECG (2)
  • tratamento
A

Pausa > 3 segundos
Alternância entre taquicardia e bradicardia

Tratamento: MP

195
Q

Tratamento de BAV

A

BAV 1º grau ou 2º grau Mobitz 1: atropina, se sintomático

BAV Mobitz 2 ou BAVT: MP

196
Q

Alterações eletrocardiográficas na hipotermia

A

Onda J de Osborn (lentificação do final do QRS)
Aumento do intervalo PR/ QRS/ QT
Risco de morte por FV ou assistolia

197
Q

Principal causa de PCR extra-hospitalar

A

Doença coronariana

198
Q

Conduta pós PCR: temperatura

A

Hipotermia 12-24h 32-36°C

199
Q

Na PCR por pulso chocável, quais drogas podem ser usadas?

A

Adrenalina 1mg 3-5min

Amiodarona 2x OU Lidocaína (sem superioridade de uma ou outra)

200
Q

Via de administração da adrenalina na PCR

A

1ª opção: endovenosa

2ª opção: intra-óssea

201
Q

Preditivo de falha na RCP e suspensão da PCR em paciente intubado

A

Capnografia: CO2 < 10mmHg após 20min de RCP (sinal de ausência de circulação)

202
Q

Critérios de Brugada para diferenciar TV de TPSV com aberrância

A

TV

  • ausência de ritmo sinusal nas precordiais
  • início do R ao nadir do S > 100ms
  • dissociação AV
  • Morfologia de BRE
    QRS > 160ms e desvio a D
    V1 e V2: onda R inicial e larga, onda S entalhada em sua porção descendente. Início do QRS ao ponto mais profundo da onda S > 60ms
    V6: qR ou QS
  • Morfologia de BRD
    QRS > 140ms e desvio a E
    V1 e V2: qR, R monofásica ou RR (em orelha de coelho)
    V6: onda R menor que onda S ou morfologia QS
203
Q

Indicações de cardioversão na FA

A

Isquemia ativa
Sintomas de IC severa
Sinais de choque/ hipoperfusao tecidual
Hipotensão da qual a FA é suspeita de ser fator causal ou contributivo e cuja terapia inicial tenha falhado (hidratação venosa, tentativas de controle do ritmo, inotropicos)!!!

204
Q

Momento de intubação na PCR

A

Após um ciclo de RCP ou após o segundo choque (2 minutos)

205
Q

Drogas que causam prolongamento do intervalo QT (8)

A
Anti-arrítmicos (procainamida)
Anti-maláricos (cloroquina)
Levofloxacino
Macrolideos (Azitromicina)
Anti-psicoticos (haloperidol)
Anti-histamínico
Broncodilatadores
Ondasetrona
206
Q

Diferenciação de síncope e crise convulsiva

A

Crise convulsiva: cianose, perda da consciência, manifestações motoras > 15seg, desorientação pós ictal/ sonolência

Síncope: associado a dor intensa, estresse emocional, alteração súbita de posição
Sudorese, nausea, escurecimento da visão, palidez

207
Q

Interferência no sistema simpático-parassimpático em intoxicações

  • barbitúrico
  • carbamato
  • triciclico
A

Barbitúrico: miose
Carbamato (anti-colinesterasico): miose
Triciclico (anti-colinergico): midríase; aumento do QRS

208
Q

Batimento diferente sem onda P em meio a um ritmo sinusal

E em uma taquicardia ventricular

A

Sinusal: extrassistole ventricular
Taquicardia: batimento de fusão

209
Q

Drogas que alteram o efeito da varfarina

A

Amiodarona
Antidepressivos
Levotiroxina
» aumentam a ação da varfarina

Anticonvulsivantes
» reduzem a ação da varfarina

210
Q

NOACs
Doses habituais (4)
Ajustes de dose (4)
Contra-indicações (3)

A
Doses habituais na FA
Dabigatrana 150mg 2x ao dia
Apixabana: 5mg 2x ao dia
Rivaroxabana 20mg 1x ao dia 
Edoxabana 60mg 1x ao dia

ClCr < 50: reduz a dose pela metade
ClCr 30-50ml/m&raquo_space; Apixabana dose habitual

Pacientes > 80 anos + peso < 60kg: Apixabana 2,5mg 2x ao dia
Pacientes > 75a: Dabigatrana 110mg 2x ao dia

Se disfunção hepática ou coagulopatia ou insuficiência renal ClCr < 30: não indicados

211
Q

Paciente etilista, com quadro de agitação, crise convulsiva, urina escura…
Pensar em…?

A

Pensar em rabdomiolise&raquo_space; hiperK

ECG: T em tenda, redução da P

Grave: ritmo sinusoidal (ausência de onda P e complexos QRS alargados) - típico de hiperK severa

212
Q

Paciente com FA em uso de anticoagulante em pré operatório

A

Se CHADSVASC baixo (1 ou 2): pode ser suspensa varfarina sem ponta com heparina e reiniciar após 24h

Se maior risco: ponte com HBPM 1mg/kg até 24h antes e retornar 24h depois

213
Q

Indicação de MP em todo paciente com BAVT?

A

Não. Se sintomáticos ou pausas prolongadas, pós IAM, FC < 40.

214
Q

MP estimulação endocárdica X epicardica

A

O endocárdico precisa de uma estimularão menor

Nenhum dos dois precisa de anticoagulação continua

215
Q

Paciente hipertenso, diabético, dislipidemico + ECG com taquicardia com RR regular e onda P + infra ST

  • Choque hemorrágico?
A

Choque hemorrágico pode levar a infarto tipo 2 por hipóxia

216
Q

Manobras vagais

A

Ingestão rápida de água gelada
Provocação de vômito
Compressão do seio carotídeo
Manobra de Valsalva (expiração vigorosa com boca e nariz fechados por 10-15seg)

Compressão de globo ocular: não é mais indicada - arritmias mais graves, risco de descolamento de retina

217
Q

V ou F: paciente com história de síncope que realiza um holter e tem como resultado episódios de BAV Mobitz 2 sem repercussão clínica: investigar outra causa para a síncope.

A

Falso. O BAV é a justificativa da síncope mesmo que no momento do holter não tenha tido repercussão clínica&raquo_space; colocar marca passo

218
Q

Paciente com BAVT em FC inicial de 70.
Colocado MP com FC de 80.
Paciente apresenta piora dos sintomas/ congestão/ hipotensão. O que fazer?

A

Se o aumento da FC causou piora hemodinâmica, a conduta é reduzir a frequência do MP avisando aumento do débito cardíaco.

219
Q

Mecanismo de flutter atrial

A

Macro-reentrada pelo septo atrial

220
Q

Flutter tipo I x II

A

I : 240-340bpm

II : 340-430bpm

221
Q

Melhor opção para controle de ritmo em paciente com FA + IC FEVE reduzida

A

Amiodarona

Evitar propafenona e sotalol em caso de cardiopatia/ FEVEr

222
Q

Indicação de alcoolizaçao septal

A

Cardiopatia hipertrofica + sobrecarga de VE/AE

223
Q

O que indica a presença de “onda A em canhão no pulso venoso”

A

BAVT

Contração atrial e ventricular simultânea - dissociação total entre batimentos atriais e ventriculares

224
Q

Principais causas de PCR

A

6Hs + 5Ts

H+ (acidose)
Hipercalemia/ hipocalemia
Hipovolemia
Hipotermia
Hipóxia
TEP
Toxinas
Tamponamento
Tensão de pneumotórax
Trombose coronariana (IAM)
225
Q

Abordagem na angina estável

A

Teste ergométrico ou cintilografia/ PET de esforço ou eco com dobutamina

226
Q

Contraindicações para teste ergométrico

A

Limitação física&raquo_space; eco com dobuta ou cintilografia com dipiridamol

Alteração prévia no ECG: BRE/ HVE

227
Q

Contraindicações a cintilografia com dipiridamol

A

Asma
DPOC
Aminofilina

228
Q

Próximo passo na investigação da angina se testes de esforço inconclusivos

A

AngioTC ou RNM de coronárias

229
Q

Tratamento na angina estável

A

AAS + beta bloqueador + iECA + colesterol (estatina)

+/- nitrato VO ou SL

230
Q

Angina estável refratária ao tratamento instituído

A

CATE

231
Q

Indicações de cirurgia/ bypass após CATE

A

Lesão de tronco de CE ou DA proximal
Lesão trivascular
Disfunção de VE ou DM

232
Q

Bypass: qual vaso utilizar para a ponte

A

Safena&raquo_space; CD

Mamária ou torácica interna&raquo_space; CE

233
Q

Conduta na síndrome coronariana aguda

A

ECG 10 min
Troponina 0-1-3h

AAS + clopidogrel + beta bloqueador + iECA/ colesterol (estatina) + nitrato + anticoagulante

234
Q

Contraindicação ao betabloqueador na SCA (7)

A
ICC
Broncoespasmo
BAV 2º/3º grau
Cocaína
> 70 anos
PAS < 120
FC > 110
235
Q

Contraindicações ao uso de nitrato na SCA (3)

A

Hipotensão
IAM de VD
Uso de sildenafil < 24h

236
Q

Tempo para CATE na SCA sem supra de ST

A

CATE imediato (<2h): angina refratária, instável (choque), arritmia grave, complicações mecânicas, IC aguda

CATE precoce (24h): troponina elevada, alteração de ECG (infra), GRACE > 140, TIMI >= 2

CATE retardado (72h): DM, DRC, IC, revascularização/ angina pós IAM, CATE recente, GRACE > 109

237
Q

SCA com Supra ST: conduta

A

Angioplastia (90min&raquo_space; 120min para transferência)

Trombólise (30min)
» Refratária: angioplastia até 12h

238
Q

Trombolítico de escolha no tratamento da IAM com SST

A

Tenecteplase (dose única)

239
Q

Critérios de repercussão após trombólise na SCA

A

Melhora da dor
Redução do supra ST em >50%
RIVA

Sem critérios em 90min&raquo_space; plastia de resgate

240
Q

Conduta no IAM de parede inferior

A

V3R/ V4R - se supra D2/D3/avF

V7/V8 - se infra V1-V4

241
Q

Artéria culpada

  • parede lateral
  • anterior
  • inferior
  • posterior
  • VD
A
Parede lateral: circunflexa
Parede anterior: Descendente anterior (CE)
Parede inferior: 70% CD/ 30% CX
Parede posterior: 70% CD/ 30% CX
Ventrículo direito (V3R/V4R): CD
242
Q

Classificação dos sintomas no IAM (Killip)

A

Killip I: sem dispneia, sem B3 e sem estertores pulmonares
Killip II: dispneia, estertor, B3 ou turgência jugular patológica
Killip III: EAP
Killip IV: choque cardiogênico

243
Q

Bloqueio de ramo direito no ECG

A

Desvio do eixo para E

Inversão do padrão de positivação V1-V6 (V1 já é positiva)

244
Q

Bloqueio de ramo esquerdo no ECG

A

Desvio do eixo para D

V1 e V2: padrão QS ou rS alargados, onda S pura ou com entalhe em V5/V6

245
Q

Alterações no IAM:

Lesão subendocardica x Lesão subepicardica

A

Lesão subendocardica (irrigação mais terminal, mais fácil de alterar): INFRA DE ST

Lesão subepicardica (lesão transmural): SUPRA DE ST

246
Q

Medidas que impactam sobrevida quando prescritas nas primeiras 24h pós IAM/ angioplastia (3)

A

Anti-plaquetários
iECA
Estatinas

(Beta bloqueador previne recorrência de isquemia e arritmias ventriculares; heparina previne novos eventos ou trombose aguda do stent)

247
Q

Clínica de SCA + ECG com infra de ST: posso chamar de IAM sem supra?

A

Não. Mesmo com infra de ST, pode ser IAM ou angina instável: o que diferencia é a troponina

248
Q

Diferença no tratamento do IAM sem supra e com supra

A

IAM sem supra: CATE
&raquo_space;> trombólise é contraindicada! Aumenta a mortalidade

IAM com supra: trombólise ou angioplastia percutânea

249
Q

Melhor tratamento para choque cardiogênico pós IAMST

A

Angioplastia primária (primeiras 18h de sintomas) + dupla antiagregação

+/- noradrenalina (aumentar PAM e perfusão coronariana) +/- dobutamina

Não fazer volume nem nitrato

250
Q

Preditores prognósticos na SCA

A

Troponina
NT-proBNP
Magnitude/ localização/ extensão do infra ST

  • PCR (maior incidência de eventos cardiovasculares)/ homocisteína
251
Q

Conduta em caso de dor torácica a esclarecer com exame físico e ECG normais

A

Baixo risco: teste ergométrico ambulatorial idealmente em até 12 horas

Risco intermediário/ alto: observação, ECG e troponinas, teste ergométrico hospitalar

252
Q

Situações que elevam troponina (8)

A
Insuficiência renal
Choque séptico
TEP maciço 
Insuficiência cardíaca
Trauma cardíaco
Queimaduras extensas
Cardioversao elétrica
Covid
253
Q

Hipotensão relacionada a infarto de VD: conduta

A

VOLUME

254
Q

Teste ergométrico

  • sensibilidade e especificidade
  • limitações
A

Sensibilidade 75%
Especificidade 85% (aumenta se probabilidade pré teste maior)

Limitações:
Anormalidades no ECG de repouso
Representação ruim no ECG da parede lateral/ coronaria circunflexa

255
Q

Padrão de alteração da CK-MB no infarto

A

Elevação em 4-8 horas

Normalização em 48-72 horas

256
Q

Característica necessária para edema agudo de pulmão

A

Aumento súbito das pressões pulmonares (> PA)

257
Q

Infarto tipo 1 a 5

A

Tipo 1: doença aterosclerótica aguda - ruptura de placa
Tipo 2: desequilíbrio entre oferta e demanda (vasoespasmo, aumento de demanda)
Tipo 3: morte súbita antes dos resultados de marcadores de necrose (Dx clínico)
Tipo 4: relacionado a intervenção coronariana percutânea (elevação de troponina, trombose ou reestenose do stent)
Tipo 5: após cirurgia de revascularização miocárdica

258
Q

Reestenose de stent: época mais comum

A

3-6 meses após implante de stent

Agudo: trombose de stent

259
Q

Paciente pós IAM tratado tardiamente com desenvolvimento de bulhas hipofoneticas: possível diagnóstico

A

Ruptura de parede livre do VE&raquo_space; tamponamento cardíaco (principalmente se IAM de parede lateral)

260
Q

V ou F: extrassistoles ventriculares pós IAM devem ser tratadas com amiodarona ou propafenona

A

Falso. Beta bloqueador reduz a ocorrência de extrassistoles supraventriculares

261
Q

V ou F: CK MB é mais sensivel e menos específica que troponina

A

Falso. Troponina é mais sensivel e mais específica

262
Q

V ou F: o risco de reinfarto é maior no infarto com supra de ST

A

Falso. Mortalidade maior no IAM com supra. Risco de reinfarto maior no IAM sem supra.

263
Q

ECG com infra ST ou supra ST
Cintilografia com defeito de perfusão
Coronárias normais

A

Doença coronária microvascular

Takotsubo não teria déficit na cintilografia

264
Q

Paciente pós IAM com colocação de stent + trauma/ cirurgia ortopédica: manter ou suspender AAS + clopidogrel

A

Manter AAS em dose reduzida
Suspender clopidogrel
Ponte com tirofibana

Neurocirurgia ou RTU de próstata: suspender AAS

265
Q

Complicações mecânicas do IAM que podem necessitar de intervenção cirúrgica de urgência (3)

A

Ruptura cardíaca
CIV
Insuficiência mitral aguda

(Aneurisma do VE é complicação que pode ocorrer, mas não cursa com choque cardiogênico e necessidade de cirurgia de urgência)

266
Q

Tratamento antitrombotico na FA + SCA

A

Clopidogrel + apixabana

Maior sangramento com AAS e com varfarina

267
Q

Paciente submetido a angioplastia com stent farmacológico: terapia anti-trombótico

A

Clopidogrel 6 meses

AAS indefinidamente

268
Q

Paciente pós IAM em uso de AAS + clopidogrel&raquo_space; cirurgia

A

Manter AAS
Suspender clopidogrel 5 dias antes

Neuro/ RTU: suspender AAS 7 dias antes

269
Q

SCA em pós op imediato de cirurgia de revascularização cardíaca: conduta (2)

A

Estável: reabordagem cirúrgica
Instável: balão intra-aortico

CI trombolise e antiagregacao no pós op imediato!

270
Q

V ou F: não existem estudos comparando eficácia dos NOACs entre si

A

Verdadeiro.

271
Q

IC aguda pós IAM: porcentagem de miocárdio acometido

A

> 40% do VE

272
Q

Paciente pós IAM em procedimento cirúrgico: suspensão de beta bloqueador?

A

Não suspender beta bloqueadores - risco de taquicardia rebote

273
Q

Contraindicação para cintilografia com dipiridamol

A

Crise de asma

274
Q

Contraindicação para eco de estresse farmacológico

A

Estenose aortica grave sintomática

275
Q

Contraindicação para angioTC de coronárias

A

Taquicardia&raquo_space; usar beta bloqueador para controle da frequência

276
Q

Tratamento de doença coronariana estável com ICP : terapia antitrombotica

A

Stent NÃO farmacológico: dupla antiagregação por 1 mês
Stent farmacológico: dupla antiagregação por 6 meses (novos: menos tempo)

AAS + clopidogrel

277
Q

Indicação de CDI pós IAM

A
Cardiopatia crônica 
Terapia farmacológica otimizada
Sem isquemia passível de revascularização
Expectativa de vida >= 1 ano
FEVE < 36%
278
Q

Tratamento de choque cardiogênico secundário a IAM iniciado > 6h

A

Angioplastia de resgate (muito superior à trombólise)

Ponte: inotropicos, vasopressores, balão nitra-aórtico (exceto na IAo)

279
Q

Valores normais do cateter de Swan-Ganz

  • índice cardíaco
  • RVS
  • PAD/ PVC
  • POAP
A
  • Índice cardíaco 3-4
  • RVS 1000-1400
  • PAD/ PVC 8-10
  • POAP 12
280
Q

Paciente pós trombólise que cursa com choque cardiogênico: conduta

A

Angioplastia de resgate

281
Q

Alterações no ECG x parede acometida

A

D1, avL: lateral alta
V5, V6: lateral baixa
D2, D3, avF: inferior
V1 a V4: anterior

Infra V1/V2: dorsal

282
Q

Síndrome de Wellens

O que é? Alteração ECG? Conduta?

A

Estenose crítica da artéria descendente anterior
ECG: onda T bifásica em V2 e V3
Conduta: CATE

283
Q

Opções de heparina na SCA

A

Fondaparinux ou Enoxaparina 1mg/kg (se idade > 74: 0,75mg/kg)

NÃO USAR FONDAPARINUX PARA PACIENTE QUE VAI FAZER ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA

284
Q

Primeira conduta na suspeita de HAS resistente

A

Fazer MAPA

285
Q

Causas de QT longo/ Torsades

A
Agrotóxicos - inseticidas
Bradiarritmias - BAVT
Congênita
Drogas (antiarritmicos, haloperidol, Macrolideo, cloroquina...)
Eletrólitos (hipo: K/ Mg/ Ca)
286
Q

Intervalo QT normal

A

440ms (11 quadradinhos)
Mulher: 470ms
Maior risco de Torsades: >500

287
Q

QT corrigido

A

QT corrigido = QT/ raiz do intervalo RR

288
Q

Tratamento da TV polimórfica/ Torsades

A

Sulfato de Mg
Desfibrilação
MP (BAVT)

289
Q

Síncope: quando pensar em causa cardíaca (7)

A
Idade > 60 anos
Súbita/ sem pródromo ou no exercício
Posição supina
Palpitação prévia
Cardiopatia/ história familiar
Poucos episódios 
ECG alterado
290
Q

História de síncope: exames para diferenciar reflexa ou cardíaca

A

ECG

+/- tilt test, holter, eco

291
Q

Principais caractetisticas da RCP - BLS

A

Compressão torácica 100-120/min; 5-6cm; retorno completo
Via aérea: head tilt/ chin lift
Ventilação: relação 30:2
Desfibrilação: 120-200J (bi)/ 360J (mono)

292
Q

Características da RCP no ACLS (ABCD)

A
A: via aérea avançada, capnografia
B: 10 ventilações/ minuto, sem sincronia, metade do volume do ambu
C: drogas IV/VO - adrenalina
     FV/TV/ amiodarona/ lidocaína 
D: diagnóstico diferencial
293
Q

Escolha de antiplaquetário na SCA

A

AAS para todos

IAM sem supra/ Angina instável:
Sem intervenção invasiva: Ticagrelor

Intervenção invasiva: Ticagrelor ou Prasugrel pós CATE

IAM com supra
Angioplastia primária: Ticagrelor ou Prasugrel

Fibrinolise: Clopidogrel

Sem repercussão: Ticagrelor

294
Q

Escolha de anticoagulação na SCA

A

IAM sem supra/ Angina instável

Estratégia não invasiva: Enoxaparina ou Fondaparinux
Estratégia invasiva < 48h: HNF

IAM com supra

Angioplastia primária: HNF

Fibrinolise: Enoxa ou Fondaparinux
Enoxa < 75a: 30mg + 1mg/kg 12/12h
> 75a: 0,75mg/kg 12/12h sem ataque
ClCr < 30: 1mg/kg 24/24h

Sem repercussão: Enoxa ou HNF