HEMATO Flashcards

1
Q

Anemia falciforme

Síndrome Toracica aguda: tipo de hidratação

A

Sinais de desidratação: inicialmente NaCl 0,9%

Euvolemico/ MANUTENÇÃO: Solução hipotônica: NaCl 0,45% (aumento do volume das hemácias, evitar HiperNa e desidratação, evitando falcemização)

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2
Q

Quadro clínico de porfirias

A

Dor abdominal
Sintomas neuropsiquiátricos
Hiponatremia

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3
Q

Elevação de ácido delta-aminolivulinico: HD

A

Pensar em: porfiria

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4
Q

Anemia ferropriva em paciente > 50 anos

A

SEMPRE fazer EDA + colono

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5
Q

Características da anemia ferropriva

A

Normo/normo ou hipo/micro
Aumento de RDW
Aumento de plaquetas

Redução de ferritina
Redução de ferro sérico
Aumento do TIBC

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6
Q

Tratamento de anemia ferropriva

A

Sulfato ferroso (+ vit C + jejum)

Se déficit de absorção duodenal (ex. DII): Fe EV

Se sintomática (hipotensão, taquicardia, dispneia em repouso) ou Hb< 7: transfusão

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7
Q

Verificação de resposta a reposição de ferro

A

Elevação de reticulocitos em 7-10 dias

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8
Q

Características da anemia de doenças crônicas (6)

A

Normo/normo ou micro/hipo

Redução de Fe sérico
AUMENTO de ferritina
Redução do TIBC

Elevação da hepcidina
Bloqueio da ferroportina

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9
Q

Medicamentos que tem relação com deficiência de vitamina B12/ ácido fólico (3)

A

Metformina
Omeprazol
Metotrexato

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10
Q

Principais causas de anemia megaloblastica (3)

A

Por deficiência de vitamina B12: anemia perniciosa

Por deficiência de folato: álcool e metotrexato

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11
Q

Características da anemia megaloblastica

A

VCM elevado (macrocitica)
Pancitopenia
Neutrofilos HIPERsegmentados
Icterícia (elevação de bilirrubina)

Elevação de homocisteína
Elevação de ácido metilmalonico (somente deficiência de B12)

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12
Q

Diferença clínica da deficiência de vitamina B12 para deficiência de folato

A

Alterações neurológicas (qualquer tipo)

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13
Q

Cuidado necessário quando se faz reposição de vitamina B12 ou folato

A

Risco de hipoK

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14
Q

Características das anemia hemolíticas

A

Elevação de Bb indireta
Elevação de LDH
Redução de haptoglobina

Esplenomegalia
Aumento de litíase biliar

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15
Q

Anemias hemolíticas INTRAVASCULARES (3)

A

Anemia microangiopatica
Hemoglobinúria paroxistica noturna
Deficiência de G6PD

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16
Q

Tratamento crônico para anemias hemolíticas

A

Reposição de ácido fólico

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17
Q

Anemia hemolítica autoimune: tipos

A

IgG (Ac quente): LES, linfoma

IgM (Ac frio): Mycoplasma

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18
Q

Anemia hemolítica autoimune: laboratório

A

Hematoscopia: ESFERÓCITO
Dx: COOMBS DIRETO POSITIVO

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19
Q

Anemia hemolítica autoimune: tratamento

A

Prednisona

Grave: esplenectomia

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20
Q

Hemoglobinúria paroxistica noturna (HPN): clínica (3)

A

HEMÓLISE + PANCITOPENIA + TROMBOSE

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21
Q

HPN: diagnóstico (2)

A

Teste de HAM

Redução de CD55 e CD59

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22
Q

HPN: tratamento (2)

A

Prednisona

Eculizumab (anti-CD5)

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23
Q

Anemia hemolítica microangiopatica: características

A

SHU e PTT

Fragmentação de hemácias: esquizocito
Anemia + plaquetopenia

SHU: + disfunção renal (suporte)

PTT: + disfunção cerebral (redução de ADAMTS: trombose)&raquo_space; plasmaférese. NÃO dar plaqueta!

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24
Q

Esferocitose hereditária: laboratório

A

HIPERCROMIA
ESFERÓCITO, mas COOMBS D negativo!

+ Esplenomegalia

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25
Esferocitose hereditária: diagnóstico
Teste de fragilidade osmótica
26
Tratamento para esferocitose hereditária
Se grave: esplenectomia
27
Beta-talassemia: características
Micro/hipo RDW NORMAL + aumento de Fe sérico/ ferritina (DD da anemia ferropriva!!)
28
Anemia falciforme: diagnóstico
Eletroforese de Hb ou Cromatografia líquida > 85% HbS
29
Anemia falciforme apresenta frequente associação com qual alteração pulmonar?
Asma/ hiperreatividade brônquica
30
Anemia falciforme: clínica
Hemólise + isquemia Isquemia aguda: Crises vaso-oclusivas (STA, sd mão-pé) Isquemia crônica: AVE, autoesplenectomia
31
Tratamento de crises vaso-oclusivas na anemia falciforme
Hidratação Oxigênio Analgesia (AINE, opioide) Transfusão (refratário)
32
Anemia falciforme: aumento de risco de infecção - principais patógenos
Encapsulados: pneumococo | Osteomielite por Salmonella
33
Tratamento para isquemia crônica da anemia falciforme
Penicilina V até os 5 anos Imunização/ vacina Hidroxiureia se crises frequentes (aumenta HbF) Transfusão (HbS < 30%): AVEi, complicações recorrentes
34
Hemácias em alvo: causas (3)
Doença hepática Pós esplenectomia Hemoglobinopatias (talassemia, HbS...)
35
Corpúsculos de Howell-Jolly: causas
(Restos de núcleo de hemácias) Asplenia/ Hipoesplenismo
36
Hematúria + Piuria + redução da concentração urinária: HD
Anemia falciforme
37
Valor absoluto normal de reticulocitos
25.000 a 75.000
38
Como diferenciair crise vaso oclusiva intra-hepática de coledocolitiase
Crise vaso oclusiva: padrão hepatocelular Hepatomegalia dolorosa, febre... Coledocolitiase: padrão colestático
39
Índice de reticulocitos corrigido
HT/40 x %reticulocitos Hb/15 x %reticulocitos
40
Pancitopenia e mais nada Sem hepatoesplenomegalia Sem reticulocitos Sem alteração de ferro ou vitamina B12 Hipótese diagnóstica
Anemia aplástica
41
Principais fatores relacionados a aplasia de medula secundária
Radiação Infecções (principal: hepatite) Drogas Benzeno
42
Índice de saturação da transferrina: valor normal
Reduzido < 20%
43
Característica da anemia de hipotireoidismo
Macrocitose
44
Esferocitos no esfregaço de sangue periférico: HD
Esferocitose hereditaria Anemia hemolítica autoimune
45
Tratamento de priapismo na anemia falciforme (3)
Hidroxiureia Sildenafil Hemotransfusão
46
Diferenciação leucemias agudas x crônicas
Agudas: BLASTOS + PANCITOPENIA Crônicas: CEL ADULTAS + NEUTROFILIA/ BASOFILIA/ EOSINOFILIA + ESPLENOMEGALIA
47
LMA x LLA
LMA: adulto (mais comum) LLA: criança (bom prognostico)
48
Leucemia aguda: clínica + Dx + tratamento
Clínica: pancitopenia (cansaço, equimose, infecção, sangramento) Dx: >= 20% blastos LMA: bastonetes de Auer. CD 34/33/14/13 LLA: CD 10/ 19/ 20 Tratamento: LMA M3 ATRA (melhor prognóstico)
49
Diagnóstico de neutropenia febril
Neutrofilos < 500 | 1 pico >= 38,3° ou >= 38° > 1 hora
50
Neutropenia febril de BAIXO RISCO
< 7 dias previstos de neutropenia Sem disfunção orgânica Sem alteração TGI >> Ciprofloxacino + Amoxicilina-Clavulanato tratamento ambulatorial
51
Conduta para neutropenia febril
Cultura + ATB anti-Pseudomonas (Cefepime, Meropenem, Pipe-Tazo) Gram positivo, cateter, pele/pulmão, hipotensão: + Vancomicina Sem melhora 4-7 dias: anti-fungico
52
Leucemia mieloide crônica: clínica + Dx + tratamento
LMC: neutrofilia (redução de infecções) + esplenomegalia + basofilia/eosinofilia Dx: cromossomo Philadelphia t(9,22) >> gene bcr-abl Tratamento: Imatinibe
53
Leucemia linfocitica crônica: clínica + tratamento
Clínica: aumento de infecções (linfócito B não progride para plasmócito: deficiência de anticorpos) Linfocitose + anemia/ plaquetopenia + adenomegalia Tratamento: de acordo com a mutação encontrada (ex: clorambucil, fludarabina...)
54
Leucemia linfocitica tem aumento de fosfatase alcalina leucocitária?
Não. Aumento de FA = ativação de linfócitos (infecção)
55
Subtipo: leucemia de células pilosas
LLC | MIELOFIBROSE + linfocitose/ pancitopenia
56
Diagnóstico de LLC
Linfocitose > 10.000 > 3 meses + aspirado de medula > 30% linfócitos ou Linfocitose > 5.000 > 3 meses + marcadores nos linfócitos maduros em sangue periférico (CD 10, 19, 20) + marcador de linfócitos T CD5
57
Profilaxia primária para infecções fúngicas em quimioterapia
Fase de indução de remissão de LMA ou mielodisplasia avançada (previsão de neutropenia grave prolongada) Transplante alogênico - fase PÓS enxertia
58
Sintomas gerais dos linfomas
``` Adenomegalia Sintomas B (febre, emagrecimento, sudorese noturna) ```
59
Células de Reed-Sternberg: HD
Linfoma de Hodgkin
60
Linfonodo mediastinal Dor após a ingestão de álcool HD
Linfoma de Hodgkin
61
Sintomas B + Linfonodo abdominal e via aérea superior: HD
Linfoma não Hodgkin
62
Subtipos principais dos linfomas
``` Hodgkin: esclerose nodular (+ comum) // HIV: celularidade mista ``` Não Hodgkin: difuso de grandes células B (agressivo) Folicular (indolente) Criança: pré T Pior: células T // HTLV
63
Estadiamento dos linfomas
I. 1 cadeia linfonodal II. >= 2 cadeias do mesmo lado do diagragma III. >= 2 cadeias dos dois lados do diafragma IV. Acometimento extranodal A. Sem sintomas B B. Com sintomas B
64
Mieloma múltiplo: definição
Tumor de plasmócito na medula óssea
65
Mieloma múltiplo: elevação de anticorpos mais comum
IgG
66
Doença de Waldenstrom (4)
= Macroglobulinemia Semelhante a mieloma múltiplo, mas elevação de IgM Hiperviscosidade sanguínea Hepatoesplenomegalia Adenomegalia Polineuropatia periférica
67
Clínica do mieloma múltiplo
CARO HiperCa (náuseas, poliuria, desorientação) Anemia (“rouleaux” de hemácias”) Alteração renal (princ: lesão tubular por cadeia leve/ proteína de Bence-Jones na eletroforese de proteínas na urina) Lesão óssea lítica (FA/ Cintilo normais) + infecções (hipogamaglobulinemia funcional)
68
Avaliação do prognóstico do mieloma múltiplo: exame
Beta 2 microglobulina
69
Policitemia vera: critérios diagnósticos maiores (3)/ menor
Maiores: Hb > 16,5 em homens e > 16,0 em mulheres ou Ht > 49% homens/ > 48% mulheres Bx MO mostrando hipercelularidade Mutação JAK2 Menor: Nível de eritropoetina abaixo do normal
70
Cefaleia + confusão mental + dispneia em paciente com leucocitose importante: HD e tratamento
Síndrome de leucostase (obstrução da microvasculatura) Tratamento: hidroxiureia, profilaxia para lise tumoral, QT, leucoaférese
71
Tratamento geral: policitemia vera
AAS para todos os pacientes
72
Clínica de alteração na hemostasia primária
Sangramento de pele e mucosas | “Não para de sangrar”
73
Clínica de alteração da hemostasia secundária
Sangramento articular e órgãos internos | “Para e depois volta a sangrar”
74
Alteração laboratorial - alteração da hemostasia primária
Redução do nº de plaquetas | Aumento do tempo de sangramento
75
Alterações laboratoriais: hemostasia secundária
Aumento de PTTa: via intrínseca (fator 8, 9, 11c fvWB) Aumento de TAP/ RNI: via extrínseca (7)
76
Doenças da hemostasia primária (5)
PTI Doença de von Willebrand PTT/ SHU CIVD
77
Doenças da hemostasia secundária (3)
Hemofilias A (fator 8)/ B (fator 9) Doença de von Willebrand CIVD
78
Ações do fator de von Willebrand (2)
Adesão da plaqueta no vaso Protege fator 8 contra degradação
79
Púrpura trombocitopenica imune (PTI) | Fisiopatologia + clínica + tratamento
Anticorpo contra plaquetas (mais comum: criança após IVAS ou diarreia) Dx de exclusão: plaquetopenia e mais nada (sem anemia, sem hepatoesplenomegalia) Tratamento: expectante ou corticoide (se sangramento ou plaquetas < 10.000)
80
Doença de von Willebrand: clínica + diagnóstico + tratamento
Clínica: sangramento após trauma leve Dx: teste da ristocetina (na deficiência de fvWB não estimula agregação plaquetária) Tratamento: profilaxia de sangramento com DDAVP (desmopressina) Hemorragia: plasma, crioprecipitado ou fator VIII
81
Principal complicação pós transfusional
Reação febril NÃO hemolítica Como evitar: leucodepleção
82
Equimose periorbitaria bilateral (olhos de guaxinim): pensar em...?
Amiloidose AL
83
Critérios diagnósticos de mieloma múltiplo
1 principal + 1 adicional Principal: plasmocitos >= 10% na MO OU plasmocitoma Adicional: lesão de órgão alvo (CARO); > 60% plasmocitos; > 1 lesão focal na RNM
84
Carcinogênese associada ao EBV
Linfoma de Burkitt | Carcinoma indiferenciado de rinofaringe
85
Neutropenia febril > 7 dias + celulite periorbitaria com sinais sistêmicos associados + MASC > 21 (baixo risco): conduta
Internação: cefepime + vanco | Mesmo sendo de baixo risco, apresenta celulite periorbitaria com sinais de acometimento sistêmico!
86
Exame físico CONTRAINDICADO na neutropenia febril
Toque retal (risco de translocação bacteriana)
87
Infecção relacionada ao cateter: tempo de diferença entre cultura do cateter e de sangue periférico
> 2h de diferença
88
Gram positivo catalase positivo e coagulase positivo
S. aureus