NEURO Flashcards

1
Q

Encefalopatia de Wernicke

Clinica (4)

A
  • Nistagmo horizontal
  • Oftalmoplegia (paralisia do abducente)
  • Ataxia cerebelar
  • Deteriorização mental
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2
Q

Causas de
Polineuropatia periférica (3)
Mononeurite (1)
Mononeurite múltipla (3)

A

Polineuropatia periférica

  • Porfiria
  • Deficiência de vitamina B
  • Doença de Charcot-Marie-Tooth

Mononeurite múltipla

  • Diabetes
  • Vasculites sistêmicas
  • Doença de Lyme (+ paralisia facial)

Mononeurite
- Hanseniase

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3
Q

Circulação anterior - irrigação

A

Carótida interna&raquo_space; cerebral anterior + média

Anterior: área medial - motricidade e sensibilidade MMII
Média: lateral - sensibilidade/ motricidade + linguagem

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4
Q

Circulação posterior - irrigação

A

Vertebral&raquo_space; Cerebral posterior

Área posterior: visão

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5
Q

Áreas da linguagem

A

Broca&raquo_space; fala (afasia motora)

Wernicke&raquo_space; compreensão

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6
Q

AVE hemorrágico x isquêmico : imagem

A

Isquêmico 80% x hemorrágico 20%

TC ou RNM
Isquêmico: início normal
Hemorragia: lesão branca

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7
Q

Primeiras medidas no AVE isquêmico (4)

A
  • Evitar hipo/hiperglicemia (140-180)
  • Monitorização da temperatura continua - tratar febre/ hipotermia??
  • Manter sat > 94%
  • Hipertensão permissiva
    Sem trombólise 220x120mmHg
    Trombólise 185x110 (após trombólise manter <= 180x105 nas primeiras 24h)
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8
Q

Opções de trombólise no AVEi (2) + dose

A

Alteplase 0,9mg/kg - máximo 90mg

Opção: tenecteplase 0,25mg/kg

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9
Q

Indicações de trombólise no AVEi

A

Delta T <= 4,5 horas

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10
Q

Se o paciente ACORDOU com déficit neurológico: o que fazer?

Delta T desconhecido

A

Realizar RNM - convencional x difusão

Se a alteração tiver somente na difusão (mismatch): autorizada a realização de trombolise

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11
Q

Contraindicações para trombólise (8)

A
AVEi ou TCE <= 3 meses
AVEh prévio
Malignidade intracraniana
Cancer ou hemorragia TGI <= 21 dias
Coagulopatia (RNI > 1,7)
Endocardite infecciosa 
Lesão extensa (> 1/3 de um hemisfério)
AVE leve (NIHSS <= 5) ou déficit não incapacitante
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12
Q

Vasoespasmo pós AVEh: período

A

3º ao 14º dia (mais comum: 7º)

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13
Q

Conduta em caso de vasoespasmo pós AVEh (4)

A

Elevação da PA&raquo_space; Hidratação venosa/ normovolemia
&raquo_space; Drogas vasoativas/ inotropicos
Angiografia com papaverina
Angioplastia percutânea

Antigamente: hipervolemia + hipertensão + hemodiluição&raquo_space; hoje sabe-se que hipervolemia pode trazer prejuízos e hemodiluição não tem benefício

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14
Q

Exames que identificam vasoespasmo
Velocidade da ACM ao Doppler
Índice de Lindegaard

A

Velocidade > 120 (>200: grave)

Ind. lindegaard > 3 (>6: grave)

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15
Q

AVEi: trombólise no CTI?

A

A trombólise pode ser feita fora do CTI, visando maior rapidez (“tempo é neurônio”)

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16
Q

Alteração de músculos extraoculares e nervos associados

A

Adução do olhar (olhar pra dentro): reto medial&raquo_space; oculomotor (III)

Abdução do olhar (olhar pra fora): reto lateral&raquo_space; abducente (VI)

Olhar pra cima (reto + oblíquo): oculomotor
Olhar pra baixo (reto + oblíquo): oculomotor + troclear

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17
Q

Cefaleia súbita + vômitos: HD

A

HSAE

Trombose venosa cerebral

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18
Q

Paciente com cefaleia súbita + vômitos * TC normal: conduta

A

Coleta de liquor (HSAE: xantocromia)

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19
Q

Primeiras condutas em paciente com HSAE (5)

A
Internação em UTI
Monitorização da PAM/ controle da PA
Contactar neurocirurgia
Analgesia para cefaleia
Nimodipino
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20
Q

AVEh: níveis pressóricos

A

PAs 140-160

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21
Q

Drogas para controle de PA no AVEh (2)

A

1ª escolha: Labetalol

2ª opção: nitroprussiato

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22
Q

Alteração de marcha (base alargada) + parestesia/ diestesias em MMII + pupilas de Argyll-Robertson (pupilas pequenas, sem resposta fotomotora): HD

A

Tabes dorsalis (neurossifilis parenquimatosa)

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23
Q

Paciente com déficit neurológico focal súbito revertido em 15 minutos: conduta

A

AIT? Realizar RNM

Se moderado/ alto risco de AVE: pesquisa de fatores de risco - Doppler de carótidas

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24
Q

Paciente com AIT: risco de AVEi (ABCD2)

A
Age: idade >= 60
Blood pressure: PAS >= 140/90
Clínica: paresia ou paralisia 2 pontos
              distúrbio da fala 1 ponto
Duração >= 60min 2 pontos
               10-59 min: 1 ponto
DM 

ABCD2 6 ou 7: alto risco&raquo_space; internação + antiagregante
4 ou 5: moderado risco&raquo_space; internação + antiagregante
0 a 3: baixo risco

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25
Paciente com HSAE e hipertensão intracraniana: conduta
Angiografia cerebral >> oclusão da ruptura Manitol: trata HIC por edema cerebral (não é o caso do HSAE) Dexametasona: trata HIC por tumores ou infecções (não é o caso do HSAE)
26
Déficit no campo visual do lado DIREITO de AMBOS os olhos: localização da lesão isquemica
Lobo occipital E
27
Sinal do cordão (área hiperdensa em seios venosos, veias corticais ou profundas) Sinal do delta vazio
Trombose venosa cerebral
28
Tratamento de trombose venosa cerebral
Heparinizacao plena Em caso de HIC: descompressão cirúrgica
29
Localização dos nervos cranianos (tronco)
Mesencéfalo: 3 e 4 (oculomotor e troclear) Bulbo-pontino: 6, 7 e 8 (abducente, facial e vestíbulo-coclear) Bulbo: 9, 10, 11 e 12 (glossofaringeo, vago, acessório, hipoglosso)
30
Como diferenciar liquor xantocromico por HSAE e acidente de punção?
Prova dos 3 tubos Primeiro mais vermelho: acidente Iguais: HSA
31
``` Nível medular dos reflexos Bicipital Tricipital Patelar Aquileu ```
Bicipital C5-C6 Tricipital C6-C7 Patelar L1-L2-L3 Reflexo aquileu S1-S2
32
Principal causa de óbito na hemorragia subaracnóide
Vasoespasmo
33
Tratamento inicial do paciente com AVE sem indicação de trombólise
AAS + estatina
34
Uso do clopidogrel no AVEi
AVEi pequeno/ minor ou AIT de alto risco Desde que não seja de origem cardioembolica (demanda anticoagulação)
35
Síndromes do AVE LACUNAR Alteração >> Localização (5)
Hemiparesia pura >> Cápsula interna dorsal/ base da ponte (MAIS COMUM) Hemianestesia pura >> núcleo ventrolateral do tálamo Hemiparesia atáxica >> cápsula interna ventral Disartria-apraxia >> cápsula interna Hemibalismo (movimentos involuntários de arremesso) >> núcleo subtalamico
36
Sangramento geralmente causado em caso de TCE
Hemorragia epidural ou subdural
37
Principal fator de risco para hemorragia intraparenquimatosa
HAS | Hemorragia súbita/ espontânea, não traumática
38
Síndrome cruzada: hemiparesia e hemiplegia de um lado; paralisia facial do outro lado
Lesão de tronco (ponte)
39
Indicações para trombectomia
Tempo < 6h (alguns estudos 8-12h) Oclusão de vaso de grande calibre (ex.: porção proximal da cerebral média - M1; artéria carótida interna) Idade >= 18 anos NIHSS >= 6 ASPECTS >= 6
40
Principais fatores de risco para AVE cardioembolico Não cardíacos (4) Cardíacos (5)
Não cardíacos Idade > 65, HAS, DM, tireotoxicose ``` Cardíacos FA não valvar Insuficiência mitral Valva protética Doença reumática Cardiopatia isquêmica ```
41
V ou F: no AVE cardioembolico os sintomas são agudos, com pico já no momento da apresentação
Verdadeiro.
42
Fraqueza muscular + hiperreflexia + hipotrofia + fasciculações: HD
Sintomas de neurônio motor superior (hiperreflexia) + inferior (fasciculacoes) >> ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
43
Exame para diagnóstico de ELA
Eletroneuromiografia
44
Principal causa de hemorragia subaracnoide
Ruptura de aneurisma sacular - adquirido (relacionado a HAS, tabagismo e doenças do tecido conjuntivo)
45
Graduação de Hunt-Hess para prognóstico de HSA
1: assintomático ou leve cefaleia 2: cefaleia moderada a intensa, rigidez de nuca 3: sonolência, confusão mental, leve déficit focal 4: torpor, déficit focal significativo 5: coma, postura de descerebração
46
Classificação de Fisher - AVEh
1: nenhum sangue detectado no espaço subaracnoide 2: sangramento difuso com menos de 1mm de espessura 3: coágulo localizado ou camadas verticais > 1mm 4: coágulos intraparenquimatosos ou intraventriculares
47
Diferença classificação de Hunt-Hess e Fisher
Hunt-Hess: sintomas | Fisher: tomografia
48
Exame padrão ouro para identificar etiologia de HSA
Angiografia cerebral | Opções secundárias: angioTC ou angioRNM
49
PA ideal após HSA
Evitar hipertensão (risco de ressangramento) e hipotensão (risco de vasoespasmo)
50
Angiotomografia com “spot sign” em pacientes com hematoma intracerebral: o que indica?
Spot sign é o extravasamento de contraste dentro dos focos hemorrágicos - indica maior risco de expansão do hematoma/ ressangramento
51
Dose de nimodipino pós HSA
Nimodipino 60mg 4/4h 14-21 dias
52
Período de maior risco de ressangramento pós HSA
1ª semana
53
Uso de anticonvulsivante no AVEh
Controverso. Alguns defendem uso profilático e outro só se houver crise convulsiva
54
Classificação TOAST dos AVEi (5)
Cardioembolicos Aterotrombóticos de grandes e médias artérias Arterioembolicos Aterotrombóticos de pequenas artérias (lacunar) Criptogenico
55
Principal etiologia de AVEi
Arterioembólico (descolamento de fragmento de trombo carotídeo)
56
Paciente de alto RCV + AVEi: meta de colesterol
LDL < 50
57
Síndrome do seio cavernoso: nervos cranianos que podem ser acometidos (4)
III, IV, V e VI
58
``` Fontes cardioembolicas para AVEi Alto risco (2) Baixo a moderado risco (3) ```
Alto risco: FA/ flutter | Baixo a moderado: IC, IAM recente, acinesia apical
59
Fatores de risco para HSA e hemorragia intraparenquimatosa (5)
``` Tabagismo HAS Doença renal policística Uso de cocaína Doenças hepáticas ```
60
Hemianopsia homônima Hemiparesia Hemianestesia Provável artéria acometida
Cerebral média
61
Paralisia de nervos cranianos Diplopia + tontura + vômitos Disartria + disfagia + soluços Ataxia de marcha Provável território vascular acometido
Vértebro-basilar
62
Principal causa de complicação neurológica de endarterectomia de carótidas
Embolização 2ª: hiperfluxo cerebral intraoperatorio >> hemorragia cerebral
63
Principais sintomas da mielinolise pontina (6)
``` Disartria Disfagia Para ou tetraparesia Confusão mental/ desorientação Rebaixamento do nível de consciência Convulsões ```
64
Nível sensitivo em T4 + paresia de MMII + Babinski positivo: exame
RNM coluna (lesão de medula)
65
``` Alteração da pupila em cada situação Lesão mesencefalica Lesão pontina Herniação uncal Intoxicação barbitúrica ```
Mesencéfalo: pupilas médio fixas que não reagem a luz Lesão pontina: puntiformes que reagem a luz Herniação: anisocoria Intoxicação barbitúrica: midríase, reflexo fotomotor reduzido
66
``` Alteração da pupila em cada situação Lesão mesencefalica Lesão pontina Herniação uncal Intoxicação barbitúrica ```
Mesencéfalo: pupilas médio fixas que não reagem a luz Lesão pontina: puntiformes que reagem a luz Herniação: anisocoria Intoxicação barbitúrica: midríase, reflexo fotomotor reduzido
67
Paciente chega no PA com suspeita de AVE: 1ª conduta
Glicemia capilar!!
68
Uso de antiagregante/ anticoagulante pós AVE (5)
- AAS em 48h (se trombólise: pós 24h) - Se AVE leve (NIH <= 3): + clopidogrel 21 dias - Heparina profilática (se trombólise: pós 24h) - Se FA/ SAF + AVE pequeno: anticoagular após 3 dias - Se AVE grande (NIH > 15): após 14 dias
69
Tratamento de AVE aterotrombótico (carótida interna)
Antiagregação eterna (AAS) + estatina Endarterectomia: >= 70% obstrução + déficit compatível
70
Indicação de internação em casos de AIT (4)
>= 3 critérios > 60 anos HAS/ DM Distúrbio motor ou de fala > 10 min
71
Principal local de hemorragia intraparenquimatosa
Putâmen
72
Indicação de drenagem cirúrgica de hematoma intraparenquimatoso
Hematoma cerebelar > 3 cm Outros: microaneurismas > sem tratamento cirúrgico. Aguardar reabsorção
73
Exames para investigar origem do AVE
ECG + eco + duplex scan (carótidas e vertebrais)
74
Clínica de hemorragia intraparenquimatosa x HSAE
Intraparenquimatosa: déficit focal + HIC HSAE: cefaleia súbita + rebaixamento da consciência + sinal meníngeo 12-24h
75
Principal vaso acometido na HSAE
Artéria comunicante anterior
76
Como identificar vasoespasmo pós HSAE
Doppler transcraniano
77
Tratamento cirúrgico na HSA: período
Ideal: Até o 3º dia | Ou após 14º dia
78
Clínica da trombose venosa cerebral (3)
Cefaleia (arrastada com piora progressiva) Edema de papila (HIC) Crise epiléptica
79
Exames diagnósticos de trombose venosa cerebral
RNM/ TC com venografia
80
Sinais de alarme para cefaleia (7)
Início > 50 anos Início súbito (AVEh) Piora progressiva (HIC/ processo expansivo) Neoplasia/ HIV Sinais sistêmicos (febre, rigidez de nuca) Sinais focais Papiledema (HIC)
81
Características da aura (4)
Sinal focal antes, durante ou depois da cefaleia Duração 5-60 min Enxaqueca CLÁSSICA Mais comum: visual (escotomas)
82
Tratamento da enxaqueca
Abortivo: AINE, triptano (< 1h) - ideal máximo 2-3x por semana Profilaxia (>3x por mês, incapacitante): beta bloqueador, triciclico, valproato, topiramato * Beta bloqueador não é 1ª linha no idoso
83
Tratamento de cefaleia tensional
Crise: AINE/ analgésico comum Profilaxia: triciclico (>15 dias por mês)
84
Cefaleia trigemino-disautonomica (2)
Cefaleia em salvas Hemicrania
85
Características da cefaleia em salvas (6)
``` Unilateral, insuportável Duração 15-180 min 1 crise/ dia. Dias com crises, dias sem crises Ptose, miose, edema palpebral Fator desencadeante: álcool Mais comum em homens ```
86
Tratamento da cefaleia em salvas: crises e profilaxia
Oxigenoterapia + triptano (suma SC ou nasal!!!) Profilaxia: verapamil ou prednisona
87
Características da hemicrania (4)
Semelhante a cefaleia em salvas Duração 2-30min > 5 crises/ dia Mais comum em mulheres
88
Tratamento da hemicrania: crise e profilaxia
Ambos INDOMETACINA
89
Características da arterite temporal (8)
``` Idoso Dor temporal Dor progressiva/ flutuante Associação com polimialgia reumática VHS elevado/ PCR Febre, anemia de doença crônica Claudicação de mandíbula Perda visual + tosse, dor na língua ```
90
Diagnóstico de arterite temporal
Padrão ouro: biopsia da artéria temporal
91
Tratamento para arterite temporal
Corticoide
92
Características do pseudotumor cerebral (5)
``` Mulher jovem e obesa Dificuldade de reabsorção do liquor Dor sem característica papiledema, diplopia, turvação visual zumbidos ```
93
Exames diagnósticos de pseudotumor cerebral (2)
Punção lombar (pressão > 250mm) | RM crânio com venografia (DD: trombose)
94
Tratamento do pseudotumor cerebral (4)
Perda de peso Acetazolamida Opções: furosemida, topiramato DVP
95
Características da cefaleia pós punção lombar (5)
``` Até 5 dias pós punção >> duração até 14 dias Fístula liquórica Mulher/ gestante Dor semelhante a enxaqueca Dor piora sentado/ em pé, deitado alivia ```
96
Tratamento de cefaleia pós punção (3)
Repouso Analgesia (cafeína) Blood patch (fechar fístula)
97
Características da neuralgia do trigêmeo (6)
Compressão vascular (a. Cerebelar superior) Mulher idosa Dor paroxistica, intensa, choque, unilateral, duração de segundos Mais comum: V2 ou V3 - maxilar/ mandíbula Gatilhos: mastigar, falar, escovar os dentes Sintomas disautonomicos: lacrimejamento, rinorreia...
98
Diagnóstico da neuralgia do trigêmeo
Clínico + RNM
99
Principal diagnóstico diferencial de neuralgia do trigêmeo em JOVENS
Esclerose múltipla
100
Tratamento da neuralgia do trigêmeo 1 + 3 opções)
Carbamazepina Opções: baclofeno, gabapentina, lamotrigina
101
Definição de epilepsia (3)
2 crises não provocadas com intervalo > 24h 1 crise não provocada com chance de recorrência > 60% Síndrome epiléptica
102
Tratamento da epilepsia
Medidas comportamentais (fatores deflagradores) Medicamento: 2ª crise ou 1 crise com lesão cerebral Início: monoterapia em dose baixa Suspensão: > 2 anos sem crises Escolha: Focal >> Carbamazepina/ lamotrigina/ valproato TCG >> Valproato/ lamotrigina Ausência >> Etossuximida/ Valproato/ Lamotrigina Mioclonia >> Valproato/ Lamotrigina Valproato: CI na gestante!!!
103
Tratamento de status epilepticus (1ª > 2ª > 3ª/4ª)
1ª opção: Diazepam IV ou Midazolam IM/nasal 2ª droga: se não responder a BDZ ou evitar recorrência Fenitoína/ ácido valproico/ leveriracetam 3ª droga (opção no Brasil): Fenobarbital 4ª droga: Propofol/ midazolam/ pentobarbital
104
Esclerose múltipla: epidemiologia
Mulher jovem
105
Clínica da esclerose múltipla
Múltiplas manifestações neurológicas Recidivaste/ remitente (surto 24h x remissão 1 mês) Mais comuns: neurite óptica, alteração sensitiva, fraqueza, ataxia
106
1ª crise isolada sugestiva de esclerose múltipla: denominação
Síndrome clínica isolada
107
Diagnóstico de esclerose múltipla (3)
Clínica + liquor (bandas oligoclonais de IgG) + RNM (lesões em dedos de Dawson)
108
Tratamento de esclerose múltipla Crise (2) Manutenção
Crise: corticoide/ plasmaférese Manutenção: fingolimod (comodidade), natalizumab (eficácia), interferon (segurança)
109
Neuromielite óptica (3)
Ou doença de Devic >>> Acometimento de nervo óptico (uni ou bilateral) + lesão medular (> 3 segmentos contínuos) Pode ter vômitos, soluços, sinal focal, disautonomia... Padrão recidivante
110
Exames para diagnóstico de doenças do espectro da neuromielite óptica
Clínica + RNM + anti-aquaporina
111
Tratamento para neuromielite óptica
Crise: corticoide/ plasmaférese Manutenção: eculizimab, micofenolato, azatioprina
112
Características da ADEM (encefalomielite disseminada aguda)
Crianças, seguida de infecção exantemática Múltiplas manifestações neurológicas + febre/ sintomas sistêmicos Forma grave: leucoencefalopatia hemorrágica aguda Cerebelo >> //varicela
113
Tratamento de ADEM
Corticoide/ plasmaférese ou imunoglobulina
114
Características da síndrome de Guillain-Barre (3) | Tipo de paralisia
Polirradiculoneuropatia aguda imune 75% pós infecção/ mais comum: Campylobacter jejuni Paresia FLÁCIDA ARREFLEXA SIMÉTRICA e ascendente
115
Liquor de Guillain-Barre
Dissociação proteína citológica
116
Tratamento de Guillain-Barre
Imunoglobulina ou plasmaférese Não fazer corticoide.
117
Sd Miller Fisher
Variante de Guillain-Barre Oftalmoparesia + Ataxia + Arreflexia
118
Encefalite de Bickerstaff
Variante de Guillain Barre (encefalite do tronco) | HIPERreflexia + ataxia, oftalmoparesia
119
Características da polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (PDIC)
Guillain-Barre crônico (> 9 semanas) Flutuante ou progressiva Tratamento: Ig ou corticoide ou plasmaférese
120
Neuropatia diabética: mais comum
Polineuropatia distal sensitivo-motor
121
Neuropatia diabética: Nervo mais acometido Par craniano mais acometido
Nervo: mediano Par craniano: oculomotor (III) Lesão completa: Ptose, estrabismo divergente, diplopia MAS Ausência de midríase: poupa as fibras parassimpaticas!!!
122
Tratamento da neuropatia diabética
Venlafaxina, duloxetina, triciclicos, gabapentina, pregabalina Sem benefício de opioides Amiotrofia diabética (plexopatia lombossacra): corticoide, imunoglobulina, ciclofosfamida, plasmaférese
123
Caracteristicas da síndrome do túnel do carpo
Compressão do nervo mediano Dor, parestesia que piora A NOITE Sinal de Plahen/ Tinel
124
Fatores de risco da síndrome do túnel do carpo
Obesidade Gestação Diabetes Hipotireoidismo
125
Diagnóstico da síndrome do túnel do carpo
Eletroneuromiografia
126
Tratamento da síndrome do túnel do carpo
``` Corticoide Cirurgia descompressiva (lesão grave a ENMG) ```
127
Paralisia facial periférica x central
Periférica: paralisia completa da hemiface (não fecha o olho) Central: desvio de rima
128
Manifestações da paralisia facial periférica (3)
Paralisia hemiface Otalgia/ hiperacusia Alteração gustativa
129
Paralisia de Bell
Herpes simples | Gestante/ DM
130
Paralisia de Hamsey-Hunt
Varicela zoster | Vesículas (pavilhão auditivo)
131
Tratamento de paralisia facial periférica
Prednisona Grave/ Hamsey-Hunt: valaciclovir ou aciclovir
132
Miastenia gravis: fisiopatologia
Doença autoimune contra AchR da placa motora Anticorpo pode ser negativo em até 20% dos pacientes!!!
133
Sintomas de miastenia gravis (3)
Fraqueza (piora ao longo do dia) Fatigabilidade >>> principalmente musculatura ocular
134
Associações com miastenia gravis (2)
Hiperplasia tímica (65%) | Timoma (10%)
135
Diagnóstico de miastenia gravis (3)
Anticorpos: antiAchR, anti-Musk (manif. ocular), anti-LRP4 ENMG: fibra única/ padrão DECREMENTAL TC de tórax (timo)
136
Tratamento da miastenia gravis Crônico (2) Crise miastênica (2) Complementar (1)
Piridostigmina +/- imunossupressão Crise miastênica: plasmaférese ou imunoglobulina (retirar tratamento sintomático crônico) Timectomia: timoma ou forma generalizada < 60 anos
137
Características da síndrome de Eaton-Lambert (4)
Doença autoimune contra canais de Ca (pré-sináptica) Fraqueza (melhora com atividade) Disautonomia Associação com neoplasia (oat-cell)
138
Diagnóstico da Sd Eaton-Lambert (2)
Anticorpo anti-canal de cálcio ENMG: padrão INCREMENTAL
139
Tratamento de Eaton-Lambert
Amifampridina Ou puridostigmina/ imunossupressão
140
Características da esclerose lateral amiotrófica
Degeneração do 1º e 2º neurônio motor Fraqueza ESPÁSTICA, assimétrica, HIPERREFLEXIA/ Babinski, MIOFASCICULAÇÃO, atrofia Poupa musculatura ocular e esfíncter Pode fazer laringoespasmo, afeto pseudobulbar, dor, sialorreia, demência frontotemporal Sensibilidade preservada no exame físico
141
Diagnóstico de ELA
Clínico + exclusão (ENMG, RNM...)
142
Tratamento de ELA (2)
Riluzol/ Edavarone + suporte
143
Síndrome de cauda equina Sintomas (3) Diagnóstico Tratamento Causas principais (4)
Disfunção esfincteriana + paraparesia + anestesia “em sela” Dx: RNM coluna Tratamento: cirurgia descompressiva Causas: hérnia de disco, hematoma, estenose, neoplasia
144
Epilepsia: localização mais comum no adulto
Adulto: temporal Frontal: predomina em crianças
145
Novas drogas para tratamento da enxaqueca e mecanismo de ação
Rimegepant/ ubrogepant Inibidores do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina Tratamento das crises - não prevenção
146
V ou F: a enxaqueca responde pior a bloqueios anestésicos periféricos do que a cefaleia tensional
Falso. Ela responde melhor aos bloqueios do que a cefaleia tensional
147
Cefaleia mais frequente
Cefaleia tensional
148
Betabloqueadores a ser usados na profilaxia da enxaqueca
Propranolol, metoprolol, atenolol, bisoprolol, nadolol e timolol
149
Anticonvulsivantes que aumentam o risco de osteoporose (4) | Opção de substituição
Fenitoína Fenobarbital Carbamazepina Ácido valproico Opção: lamotrigina
150
Anticonvulsivante para ser usado na gestação
Lamotrigina
151
Paralisia de Todd
Paresia localizada que ocorre no período pós octal (pode durar horas) Na região acometida durante a crise epiléptica
152
Cefaleia tipo cluster
Cefaleia em salvas
153
SUNCT/SUNA (short-lasting unilateral neuralgiform headache attacks with cranial autonomic features): características/ tratamento/ profilaxia
Cefaleia de curta duração, unilateral, com sintomas disautonômicos Tratamento: lidocaína EV Profilaxia: anticonvulsivantes
154
Tratamento da cefaleia por abuso de analgésicos
Corticoide ``` Outros: Di-ergotamina Lidocaína Ácido valproico Aspirina ```
155
Cefaleia por disfunção de ATM: características + sintomas associados
Dor, otalgia, cefaleia, desconforto a palpação ou uso da ATM Dor que irradia pra mandíbula, têmpora ou fronte Uni ou bilateral Em peso, continua, pior pela manhã
156
Drogas que podem gerar crises convulsivas em contexto de intoxicação
Carbamazepina Venlafaxina Bupropiona
157
Mioclonia juvenil benigna
Mioclonias irregulares/ rítmicas, nos membros superiores de forma simétrica, com predomínio das crises ao despertar
158
Síndrome de Lennox-Gastaut
Múltiplos tipos de crises: tônica, atônica, ausência
159
Paciente com enxaqueca e asma: profilaxia de enxaqueca
NÃO fazer beta bloqueador (broncoespasmo)
160
Benefício do topiramato além dos efeitos pretendidos
Emagrecimento
161
Causas de zumbido (8)
Desordens vasculares como shunts arteriovenosos Paragangliomas de cabeça e pescoço Desordens neurológicas Uso de medicamentos (aminoglicosideos) Infecções Dano metabólico ou endocrino no sistema auditivo Alterações odontológicas (disfunção de ATM) Relação com quadros psiquiátricos (ansiedade)
162
Paciente com queixa de zumbido: principal exame a ser realizado
Audiometria (10% normal) | 1º exame físico - Otoscopia: excesso de cerúmen
163
Paciente em crise epileptica sem acesso venoso: qual droga utilizar?
Midazolam IM
164
Medicamento utilizado em crises convulsivas refratárias + efeito colateral
Tiopental/ pentobarbital Hipotensão
165
Melhor benzodiazepinico para tratamento de status epilepticus
Lorazepam | Tempo de ação mais prolongado
166
Prevalência em homens x mulheres de cefaleia tensional
Prevalência igual
167
Principais efeitos adversos relacionados a fenitoína
Lúpus fármaco-induzido Síndrome de mononucleose-like
168
Efeito adverso neurológico do cefepime
Encefalopatia induzida por droga: | Confusão mental, rebaixamento do nível de consciência, redução do limiar convulsivo, mioclonias
169
Escolha de anticonvulsivante em idoso com história de AVEi
Lamotrigina Fenitoína e Carbamazepina: interações medicamentosas Fenobarbital: mais efeitos colaterais, evitar em idosos
170
Epilepsia mioclonica juvenil Drogas mais indicadas (4) Drogas contra-indicadas (4)
Mais indicadas: ácido valproico Lamotrigina, leveriracetam, topiramato Contra-indicadas: Carbamazepina, fenitoína (podem piorar crises de ausência), gabapentina, pregabalina (intensificar crises)
171
Paciente com status epilepticus em uso de fenitoina, sem interrupção da crise: conduta
Infusão contínua de midazolam ou propofol
172
Idade mais comum de esclerose múltipla
Jovens
173
Características da miosite por corpúsculos de inclusão (3)
- Inicio insidioso - Fraqueza proximal de MMMII (quedas frequentes, dificuldade de se levantar) - Acometimento mais distal (comparado a polimiosite) e assimétrico
174
Paciente com câncer de próstata + dor lombar irradiando para MMII + déficit neurológico + nível sensitivo: HD e conduta
Compressão medular por metástase | Tratamento: dexametasona, radioterapia ou cirurgia
175
Características do tremor Essencial Cerebelar Parkinsoniano
Essencial: postural, bilateral e simétrico. Melhora com betabloqueadores Cerebelar: predomínio em ação, piora ao atingir o alvo, baixa frequência Parkinsoniano: de repouso, assimétrico, baixa frequência
176
Lombalgia mecanica: tratamento (5)
Calor local Massagem, acupuntura, manipulação espinhal Repouso breve, com rápido retorno às atividades AINE >> relaxante muscular Exame de imagem se sinal de alarme
177
Sinais de alarme em casos de lombalgia (11)
``` Trauma maior Trauma menor > 50 anos Uso prolongado de corticoide Osteoporose Idade > 70 anos ou < 20 anos História de câncer Sintomas constitucionais Infecção bacteriana recente Uso de drogas injetáveis Imunossupressão Dor supina ou noturna ```
178
Queixa de fraqueza do lado esquerdo da face/ desvio de comissura labial para a direita, dificuldade em franzir a testa/ fechar os olhos + diminuição da acuidade visual: HD + conduta
Lesão do nervo oftálmico + facial CD: RNM crânio (esclerose múltipla?)
179
Paciente com miastenia gravis e timo normal na TC: conduta
Timectomia eletiva quando possível
180
``` Características de neuropatia Vitamina B12 HIV LES Mieloma múltiplo ```
Vitamina B12: parestesia simétrica + distúrbio de marcha + MMSS > MMII Padrão ENMG: axonal HIV: polineuropatia, neuropatia sensorial ou mononeuropatia. Neuropatia periferica: dormência, formigamento e dor em MMII. DISSOCIAÇÃO COM EXAME FÍSICO LES: perda sensorial lenta e progressiva que se inicia nos pés. Paraproteinemias: polineuropatia sensitivo-motora gradual, progressiva + dor. Neuropatia do tipo axonal ou desmielinizaçao segmentar
181
Quadro de desabsorção semelhante a deficiência por vitamina B12 (neuropatia + anemia...) que NAO melhora com reposição: pensar em?
Deficiência de COBRE
182
Indicação de Natulizumabe na esclerose múltipla
Doença de rápida evolução e grave (2 ou mais recidivas incapacitantes em 1 ano ou >= 1 lesão realçada por gadolínio na RNM)
183
Cuidado com paciente que vai iniciar Natulizumabe
Risco de LEMP - pesquisar vírus JC
184
Medicamentos que podem piorar sintomas de miastenia gravis (6)
``` Bloqueadores neuromusculares Quinolonas Aminoglicosideos Betabloqueadores Anticonvulsivantes Hidroxicloroquina ```
185
V ou F: dosagem de anticorpos anti-AchR serve como marcador de resposta ao tratamento de miastenia gravis
Falso. O anticorpo pode reduzir mesmo naqueles que permanecem assintomáticos
186
Frequência de disautonomia nos pacientes com Guillain Barre
70% dos pacientes | Alteração do trânsito intestinal, FC, PA, retenção urinária...
187
Características da distrofia muscular de Duchene
Distúrbio no desenvolvimento da marcha CK elevada Biopsia: fibras de diferentes tamanhos Tratamento: corticoides
188
Paciente com dor lombar aguda + déficit neurológico concomitante: conduta
1º pesquisar fatores de risco: neoplasia? (Idade, HF, perda de peso), infecção? (Febre, procedimento, imunossupressão), fratura? (osteoporose, uso de corticoide, trauma) Sem fatores de risco: tratamento conservador por 4-6 semanas Sem melhora: exame de imagem
189
Doença degenerativa com anticorpos contra canais de cálcio pré sinápticos
Síndrome de Eaton-Lambert
190
Miopatia necrosante + positividade do anticorpo anti-HMGCR: droga relacionada
Estatina
191
Lesão do nervo oculomotor: alterações (4)
Ptose palpebral Midríase Diplopia Ausência de reflexo fotomotor