Provas - princípios Flashcards

1
Q

O que é o princípio da presunção da inocência?

A

Ninguém será considerado culpado senão após o trânsito em julgado. (não culpabilidade)

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2
Q

Quem deve comprovar a culpa do acusado?

A

O ônus da prova é da acusação.

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3
Q

O que é o IN DUBIO PRO REO?

A

Caso não tenha certeza da autoria ou culpa do acusado, deve-se decidir em favor dele!

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4
Q

A revisão criminal é in dubio pro reo?

A

Não, será in dubio contra reo (o réu que deve comprovar sua inocência).

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5
Q

Para o STF, a execução provisória viola a presunção da inocência?

A

Não, segundo decisão de 2016, após o 2º grau não se discute mais fatos e provas, o que permite a relativização da presunção da inocência.

O réu pode começar a cumprir a pena.

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6
Q

O que são embargos de declaração?

A

São recursos contra o acórdão condenatório proferido por tribunal de segunda instância.

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7
Q

Se houverem embargos de declaração, é possível a execução provisória da pena?

A

Não é possível.

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8
Q

O que é o princípio da não auto incriminação? (nemo tenetur se detegere)

A

Ninguém é obrigado a contribuir com sua própria destruição (produzir provas contra si mesmo)

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9
Q

O acusado que faltar seu interrogatório poderá ser conduzido coercitivamente?

A

Não.

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10
Q

O princípio da não auto incriminação serve apenas para o interrogatório?

A

Não, abrange o direito de não praticar comportamente ativo incriminador (ex: reconstituição dos fatos)

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11
Q

Provas invasivas serão aceitas sem a autorização do réu?

A

Não.

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12
Q

Qual a consequência jurídica de o preso não ser advertido de seu direito de não produzir provas contra si mesmo?

A

Nulidade relativa! É nula caso se comprove prejuízo.

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13
Q

O que é o princípio da comunhão ou aquisição dos meios de prova?

A

A prova é pertencente ao processo e não a uma das partes, e pode ser utilizada por todos!

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14
Q

O que é o princípio da audiência contraditória?

A

As partes tem direito a conhecer provas e impugná-las.

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15
Q

O que é o princípio da autorresponsabilidade das partes?

A

O ônus da prova em regra é de quem alega (MP ou Querelante).

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16
Q

O que o mp/querelante devem comprovar?

A
Materialidade do crime e indícios de autoria.
E
Elemento subjetivo (dolo/culpa)
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17
Q

O que cabe ao acusado comprovar?

A

Excludente de ilicitude/culpabilidade/punibilidade
ou
Eventual álibi

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18
Q

O que é ônus da prova perfeito ou imperfeito?

A

Perfeito = Acusação deve gerar no magistrado a CONVICÇÃO dos fatos alegados. Não basta a dúvida.

Imperfeito = Acusado deve gerar no magistrado a RAZOÁVEL DÚVIDA. (in dubio pro reo)

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19
Q

O que é o princípio da verdade material/real/verdade substancial/ livre investigação da prova?

A

O magistrado deve buscar formar seu convencimento o mais aproximado possível dos fatos.

20
Q

O que o juiz pode fazer, com base no princípio da verdade real? (2)

A

1) produzir provas - para formar sua convicção

2) Realizar diligências - para dirimir sua dúvida no processo

21
Q

A iniciativa probatória do juiz é originária?

A

Não, é subsidiária.

22
Q

A iniciativa probatória do juiz pode ser na fase investigatória?

A

Não, só após o início do processo.

EXCETO: Provas antecipadas! (urgentes e relevantes)

23
Q

O que deve ser feito com as provas ilícitas?

A

Devem ser desentranhadas do processo.

24
Q

O que são provas ilícitas?

A

São obtidas com violação a normas constitucionais ou legais.

25
O que são provas inominadas?
São as provas que não são previstas em lei.
26
As provas inominadas são vedadas?
Não. São lícitas e admitidas.
27
Qual a diferença entre provas ilícitas e ilegítimas?
As ilícitas violam normas de natureza material As ilegítimas violam normas de natureza processual, formal.
28
As provas ilegítimas serão sempre desconsideradas?
Não, se submetem à teoria das nulidades, ou seja, anula se demonstrado prejuízo ao réu.
29
Após o fim do prazo para recorrer sobre desentranhamento de prova ilícita, o que é feito delas?
A prova será considerada inutilizada.
30
Existem exceções para o caso de considerar prova inutilizada, após prazo para recorrer sobre desentranhamento?
sim. 1) prova ilícita que pertença licitamente a alguém será restituída. 2) prova que forem lícitas em outro processo serão devolvidas.
31
As provas ilícitas são vedadas de forma absoluta?
Não. Se forem indispensáveis para fins de defesa, poderão ser aceitas.
32
O que são as provas ilícitas por derivação?
São as provas produzidas licitamente mas que tiveram uma causa ilícita.
33
Na teoria dos frutos da árvore envenenada, deve haver causalidade?
Sim. Se não for demonstrado, prova não será considerada ilícita.
34
O que é a teoria da fonte independente?
É quando a prova FOI DESCOBERTA por fonte independente da fonte ilícita. (não há nexo de causalidade)
35
O que é a teoria da descoberta inevitável?
É quando a prova PODERIA SER DESCOBERTA de toda forma por fonte independente.
36
O que é teoria da mancha purgada/ vícios sanados/ tinta diluída?
A prova ilícita por derivação é admitida se o nexo causal for atenuado com o tempo/ circunstância superveniente/ vontade independente em colaborar com investigação.
37
O que é a teoria da serendipidade/ encontro fortuito de provas?
É o encontro de provas pertinentes a OUTRA INFRAÇÃO ou OUTRO INVESTIGADO, repentinamente, fora do esperado na linha de investigação.
38
O que é serendipidade em 1º grau? e 2º grau?
1º GRAU = encontro fortuito de provas (crime conexo) - prova admitida Exemplo: PCDF investiga um crime de tráfico de drogas e em uma escuta descobre um homicídio de um membro de uma quadrilha rival. 2º GRAU = encontro fortuito de provas (crime não conexo) - não admitida na ação penal, será utilizada apenas como notícia crime para início de investigações. Exemplo: investigado um estupro de um menor e é revelado um esquema de corrupção em um determinado partido
39
Se a serendipidade em 2º grau não é admitida como prova na ação penal, o que se faz com a prova descoberta?
É usada como notitia criminis.
40
O que é descontaminação do julgado?
Não há impedimento para o juiz que teve acesso a provas ilícitas proferir a sentença.
41
O que é a prova emprestada?
São as provas produzidas em outro processo e utilizadas no processo em julgamento.
42
A prova emprestada possui menos valor do que as provas produzidas no processo?
Não, mesmo valor.
43
Como é feito o transporte da prova emprestada?
Sempre documental. A prova deve ser transcrita.
44
Há contraditório da prova emprestada?
Sim, em ambos os processos.
45
É possível prova emprestada em PAD?
Sim.