Presevadora FAI Flashcards

1
Q

Como diferenciar a retroversão acetabular do excesso focal de cobertura anterior?

A

A retroversão acetabular e o excesso focal de cobertura anterior compartilham o sinal do crossover, mas na cobertura anterior excessiva o sinal da parede posterior é negativo, indicando cobertura posterior normal.

O sinal do crossover é um indicador importante na avaliação radiológica da acetábulo.

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2
Q

Qual o tratamento para o excesso focal de cobertura anterior?

A

O tratamento envolve a ressecção aberta ou artroscópica do excesso do rebordo anterior do acetábulo.

A ressecção pode ser necessária para aliviar a dor e melhorar a mobilidade do paciente.

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3
Q

Como a retroversão acetabular pode causar impacto femoroacetabular tipo pincer?

A

A retroversão leva a um contato precoce entre o colo femoral e o rebordo acetabular anterior, gerando impacto pincer.

O impacto pincer ocorre quando o rebordo acetabular interfere no movimento normal do fêmur.

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4
Q

Qual o efeito da morfologia do fêmur no tipo de impacto femoroacetabular (FAI)?

A

A morfologia do fêmur influencia o tipo de impacto da seguinte forma:
* Uma transição esférica entre cabeça e colo femoral causa impacto tipo pincer.
* Uma junção cabeça-colo asférica leva a impacto tipo cam.

A forma do fêmur pode predispor a diferentes tipos de lesões e sintomas.

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5
Q

Onde ocorre o dano cartilaginoso na retroversão acetabular?

A

Na região anterossuperior e superior do acetábulo, próximo à área do crossover sign.

O dano cartilaginoso nesta área pode levar a dor e diminuição da mobilidade.

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6
Q

Qual a profundidade média do dano cartilaginoso na retroversão acetabular?

A

O dano cartilaginoso pode atingir 9 mm de profundidade a partir da borda acetabular.

A profundidade do dano é um fator importante na avaliação da gravidade da condição.

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7
Q

O que ocorre com a área danificada da cartilagem após a osteotomia periacetabular reversa (reverse PAO)?

A

A área danificada é reposicionada cranialmente, deslocando-se para a zona de carga do acetábulo.

Esta técnica cirúrgica visa melhorar a biomecânica da articulação e aliviar os sintomas.

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8
Q
  1. Danos à Cartilagem e Contraindicação à Reverse PAO

🔹 Pergunta: Por que a presença de danos cartilaginosos significativos na área de retroversão é contraindicação para a reverse PAO?

A

✅ Resposta: Porque a reorientação do acetábulo desloca a área lesionada para a zona de carga, aumentando o risco de progressão da lesão.

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9
Q

Pergunta: Qual característica da cartilagem indica contraindicação para a reverse PAO?

A

✅ Resposta: Presença de formação de flap ou defeitos significativos na cartilagem acetabular.

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10
Q

Sinal da Parede Posterior e Reverse PAO

🔹 Pergunta: Por que um sinal negativo da parede posterior é contraindicação para a reverse PAO?

A

Resposta: Indica que a borda posterior do acetábulo é normal, e a reorientação aumentaria a cobertura posterior, causando impacto posterior.

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11
Q
  1. Posição do Quadril Durante a Osteotomia - PÃO - Retroversão acetabular

🔹 Pergunta: Em qual posição o quadril deve estar durante as osteotomias pélvicas?

A

✅ Resposta: 40 graus de flexão do quadril.

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12
Q

Osteotomia do Ísquio

🔹 Pergunta: Qual é a primeira osteotomia realizada durante o procedimento?

A

Resposta: Osteotomia parcial do ísquio. Posterior

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13
Q

Pince impingement está associado a qual tipo de lesão?
.

A

✅ Lesão da cartilagem anterossuperior e lesão do lábio acetabular por impacto linear

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14
Q
A
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15
Q
A
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16
Q

Qual o impacto tipo que ocorre predominantemente em mulheres?

A

Impacto tipo pincer

O impacto tipo pincer é mais comum em mulheres de meia-idade, conforme a coorte original de Ganz.

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17
Q

Em que grupo etário o impacto tipo pincer é mais comum?

A

Mulheres de meia-idade

O impacto tipo pincer pode ser sintomático em adolescentes que praticam esportes com amplitude extrema de movimento.

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18
Q

Qual o impacto que é mais frequente em homens jovens?

A

Impacto tipo cam

A morfologia cam é comum em mamíferos corredores e saltadores, que precisam de um quadril resistente.

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19
Q

Qual a característica da morfologia cam?

A

Cabeça femoral não esférica e colo femoral curto

Isso é comum em mamíferos que necessitam de menor amplitude de movimento.

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20
Q

Qual o impacto que ocorre com frequência semelhante em homens e mulheres?

A

Impacto combinado (cam + pincer)

Representa pouco mais de 40% dos casos na maioria das coortes.

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21
Q

Quantos por cento dos casos de impacto combinado ocorrem em homens e mulheres?

A

Pouco mais de 40%

Isso se refere à frequência do impacto combinado nas coortes estudadas.

22
Q

Qual a hipótese evolutiva relacionada ao impacto cam?

A

Adaptação evolutiva para um estilo de vida mais ativo como ‘primatas corredores’

Sugere que o impacto cam pode ser uma resposta evolutiva a um modo de vida mais dinâmico.

23
Q

O que levou a uma pelve feminina mais larga nos humanos?

A

Aumento do tamanho do cérebro humano

Isso resultou em deslocamento medial dos acetábulos e coxas profundas.

24
Q

Qual a prevalência de fatores predisponentes para FAI em uma coorte assintomática?

A

1/3 das mulheres e metade dos homens

A maioria das alterações encontradas eram bilaterais, variando de 66% a 100% dependendo da morfologia específica.

25
Qual a incidência de FAI bilateral sintomático em algumas séries?
Cerca de 20% ## Footnote Isso é considerado uma porcentagem menor em comparação com casos assintomáticos.
26
27
Qual é a causa da delaminação da cartilagem acetabular em pacientes com impacto tipo cam?
Causa delaminação da cartilagem acetabular em cerca de ⅔ dos pacientes. ## Footnote Devido à força de cisalhamento da protuberância óssea contra a cartilagem.
28
Onde ocorre principalmente a lesão cartilaginosa em casos de impacto tipo cam?
Na borda anterior ou anterossuperior do acetábulo. ## Footnote Lesões posteriores são menos comuns.
29
Qual é o mecanismo de lesão associado ao impacto tipo pincer?
Lesão labral circunferencial por mecanismo de compressão (“crush injury”). ## Footnote Menor chance de delaminação da cartilagem acetabular anterossuperior.
30
Como a sobrecobertura acetabular pode afetar o impacto combinado?
Pode ser ligeiramente protetora, limitando a entrada da deformidade cam no acetábulo. ## Footnote Isso ocorre em casos de impacto combinado.
31
Quais são os riscos cirúrgicos associados ao tratamento inadequado da lesão cam?
O trim de borda acetabular isolado pode acelerar a degeneração ao melhorar a mobilidade do quadril sem corrigir o conflito ósseo. ## Footnote Isso acontece se a lesão cam não for identificada e tratada.
32
O que pode induzir a formação de calo ósseo e tecido reparador no rebordo acetabular em casos de impacto tipo pincer?
Lesões de compressão. ## Footnote Isso é associado à calcificação labral no pincer.
33
Qual é a função do suporte peroneal lateralizado na artroscopia do quadril?
Minimiza o risco de paralisia do nervo pudendo e melhora a distração articular durante a artroscopia do quadril. ## Footnote A função é crucial para a segurança do paciente durante a cirurgia.
34
Qual é o mecanismo pelo qual o suporte peroneal lateralizado atua?
Reduz a pressão direta sobre o nervo pudendo, diminuindo o risco de compressão neurológica e auxilia na obtenção de um espaço articular adequado para a intervenção cirúrgica. ## Footnote Isso é importante para evitar lesões nervosas durante o procedimento.
35
Quais são as indicações específicas para a microfratura acetabular?
Defeito focal e contido de espessura total (Outerbridge IV) e cartilagem instável ou delaminada, com osso subcondral intacto. ## Footnote Outerbridge IV refere-se a um tipo de lesão de cartilagem que é completamente profunda e extensa.
36
Quais são as contraindicações para a microfratura acetabular?
Lesões de espessura parcial, defeitos com perda óssea subjacente, e pacientes incapazes ou não dispostos a seguir o protocolo de reabilitação pós-operatória. ## Footnote A reabilitação pós-operatória é crucial para o sucesso do procedimento.
37
Qual é o Estágio 0 das Lesões Labrais segundo a classificação de McCarthy?
Contusão do labrum com sinovite adjacente, sem ruptura. ## Footnote Este estágio indica uma lesão não estrutural do labrum.
38
O que caracteriza o Estágio 1 das Lesões Labrais?
Ruptura labral discreta, sem envolvimento da cartilagem femoral ou acetabular. ## Footnote Este estágio representa uma lesão leve do labrum.
39
No Estágio 2 das Lesões Labrais, o que ocorre?
Ruptura labral com dano na cartilagem da cabeça femoral. ## Footnote Este estágio indica um comprometimento mais sério da estrutura articular.
40
O que é característico do Estágio 3 das Lesões Labrais?
Ruptura labral com dano na cartilagem acetabular, subdividido em: * 3A: Lesão cartilaginosa <1 cm. * 3B: Lesão cartilaginosa >1 cm. ## Footnote Este estágio é crítico e exige avaliação detalhada da extensão do dano.
41
Qual é a definição do Estágio 4 das Lesões Labrais?
Ruptura labral associada a alterações artríticas difusa. ## Footnote Este estágio indica uma condição avançada que pode requerer intervenções cirúrgicas.
42
A manobra realizada para simular a dor do impacto femoroacetabular consiste em: (A) Flexão + abdução + rotação lateral (B) Flexão + adução + rotação lateral (C) Flexão + abdução + rotação medial (D) Flexão + adução + rotação medial
D
43
Durante a osteocondroplastia femoral, no tratamento artroscópico do CAM, o marco de referência lateral para a correção da deformidade do colo: (A) é a prega sinovial (B) são os vasos retinaculares superiores (C) é a zona de BRODETI (D) é a artéria de TRUETA
Bm
44
femoral: ⸻ Questão – Vascularização da cabeça femoral: Em relação à vascularização da cabeça femoral em adultos, assinale a alternativa correta: A) A principal irrigação provém da artéria do ligamento redondo. B) A artéria circunflexa femoral lateral é a principal responsável pela irrigação epifisária. C) Os ramos retinaculares superiores derivam da artéria circunflexa femoral medial. D) O ramo da glútea inferior irriga diretamente a fóvea da cabeça femoral. E) A artéria obturatória é responsável exclusiva pela irrigação do colo femoral.
C,
45
No IFA tipo CAM, a lesão em contragolpe é mais comumente encontrada nas regiões: (A) anterior da cabeça e do acetábulo. (B) lateral da cabeça e anterolateral do acetábulo. (C) lateral da cabeça e posterolateral do acetábulo. (D) posterior da cabeça e posteroinferior do acetábulo.
D
46
A complicação mais comum na artroscopia do quadril é: (A) Lesão de cartilagem (B) NAV (lesão neurovascular) (C) Lesão tendínea (D) Neuropraxia Resposta correta:
D
47
Questão – Estrutura em risco na confecção do portal anterior: A estrutura que se encontra em risco durante a confecção do portal anterior é: (A) o nervo femoral (B) o nervo cutâneo femoral lateral (C) a artéria circunflexa femoral lateral (D) a artéria circunflexa femoral medial
B
48
Complicação mais frequente do acesso anterior: A complicação mais frequente relacionada ao acesso anterior é: (A) infecção (B) lesão vascular (C) lesão condrolabral iatrogênica (D) parestesia lateral na coxa
D
49
Nos casos de retroversão acetabular global (ou verdadeira), a melhor opção de tratamento é: (A) osteotomia periacetabular (B) osteotomia intertrocantérica (C) osteotomia periacetabular reversa (D) artroscopia e correção da sobrecobertura
C
50
A espessura ideal do fragmento digástrico na luxação cirúrgica de Ganz deve ter: (A) 4 cm (B) 3 cm (C) 1,5 cm (D) 0,5 cm
C
51
Na luxação cirúrgica de Ganz, o ramo profundo da artéria circunflexa medial está protegido pela integridade do tendão do: (A) vasto lateral (B) glúteo médio (C) glúteo mínimo (D) obturador externo
D