PP RJ - Processo Penal Flashcards

1
Q

A prisão temporária será decretada pelo Juiz. Não podendo mais ser decretada de ofício, se dá mediante
________________ do MP ou ______________________ da autoridade policial. A Prisão temporária só pode ser solicitada no curso ___________________.

A
  • REQUERIMENTO
  • REPRESENTAÇÃO
  • DO INQUÉRITO POLICIAL.
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2
Q

A prisão preventiva será decretada pelo Juiz. Não podendo mais ser decretada de ofício, se dá mediante
________________ do MP, do __________ e do _________________ ou ______________________ da autoridade policial. A Prisão preventiva pode solicitada no curso ___________________ ou _________________.

A
  • REQUERIMENTO
  • QUERELANTE
  • ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO.
  • REPRESENTAÇÃO
  • DO INQUÉRITO POLICIAL.
  • DA AÇÃO PENAL
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3
Q

A prisão temporária, em regra tem prazo de __ dias, podendo ser prorrogada por mais __.
Se tratando de crimes Hediondos, o prazo é de __ dias, podendo ser prorrogada por mais ____.
A prisão preventiva não tem prazo. A cada ___ dias deve ser reanalisada.

A
  • 5 / 5
  • 30 / 30
  • 90
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4
Q

João, Delegado de Polícia, representou pela decretação da prisão temporária de Tício, ao argumento de que o último teria praticado um crime de homicídio triplamente qualificado em detrimento de sua companheira.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 7.960/1989 sobre a prisão temporária, é correto afirmar que
- Decretada a prisão temporária e decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.

A
  • CORRETO
  • OBS: Como o homicídio foi QUALIFICADO, a prisão enquadra-se no prazo de crimes hediondos.
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5
Q

João, Delegado de Polícia, representou pela decretação da prisão temporária de Tício, ao argumento de que o último teria praticado um crime de homicídio triplamente qualificado em detrimento de sua companheira.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 7.960/1989 sobre a prisão temporária, é correto afirmar que para além da possibilidade de representação pela autoridade policial, a prisão temporária poderá ser decretada de ofício pelo juiz ou mediante requerimento do Ministério Público.

A

ERRADO
- Não há mais possibilidade de decretação de prisão de ofício.

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6
Q

João, Delegado de Polícia, representou pela decretação da prisão temporária de Tício, ao argumento de que o último teria praticado um crime de homicídio triplamente qualificado em detrimento de sua companheira.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 7.960/1989 sobre a prisão temporária, é correto afirmar que a decisão que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentada e prolatada dentro do prazo de cinco, contados a partir do recebimento da representação.

A

ERRADO
- A DECISÃO não tem esse prazo.

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7
Q

João, Delegado de Polícia, representou pela decretação da prisão temporária de Tício, ao argumento de que o último teria praticado um crime de homicídio triplamente qualificado em detrimento de sua companheira.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 7.960/1989 sobre a prisão temporária, é correto afirmar que decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em uma via, que será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

A

ERRADO
DUAS VIAS.

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8
Q

João, Delegado de Polícia, representou pela decretação da prisão temporária de Tício, ao argumento de que o último teria praticado um crime de homicídio triplamente qualificado em detrimento de sua companheira.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 7.960/1989 sobre a prisão temporária, é correto afirmar que o prazo da prisão temporária inicia-se no dia seguinte à data do cumprimento do mandado de prisão.

A

ERRADO. INICIA-SE NA DATA DO CUMPRIMENTO.

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9
Q

Q2360693 - O delegado de polícia indiciou e representou pela prisão temporária de Dorival Silva pela prática do crime constante no art. 155, § 4º-A do Código Penal (furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum), e por considerar sua custódia imprescindível para as investigações. O Juiz aceitou os argumentos da autoridade policial e expediu mandado de prisão pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, o delegado responsável pela custódia, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, manteve Dorival preso na carceragem, em decorrência da gravidade do crime, e a fim de assegurar possível fuga do indiciado.

Com base estritamente nos fatos narrados e nos termos das Leis nº 7.960/89 e nº 8.072/90, avalie as afirmativas a seguir:

I. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deveria ter posto imediatamente o preso em liberdade.
II A prisão é ilegal, pois o prazo máximo da prisão temporária para o crime narrado é de 5 (cinco) dias, prorrogável por mais 5 (cinco) dias, em caso de extrema e comprovada necessidade.
III. A prorrogação da custódia temporária pelo delegado, independentemente da expedição de novo mandado, está em conformidade com a legislação processual, em decorrência do perigo abstrato gerado pelo estado de liberdade do imputado.

Está correto o que se afirma em:

A

I, apenas.

II -> O crime está no rol dos hediondos. Cabe 30+30
OBS: Cuidado.
- FURTO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE EXPLOSIVO -> HEDIONDO
- FURTO DE EXPLOSIVO - NÃO É HEDIONDO.

III -> Só o Juiz pode prorrogar.

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10
Q

Q2281000 - É correto afirmar que a prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de:
Alternativas
A) 48h, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade;
B) 72h, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade;
C) 5 (cinco) dias, improrrogável;
D) 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade;
E) 10 (dez) dias, improrrogável.

A

D) 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade;

REGRA -> Lei de Prisão temporária -> 5 + 5.
EXCEÇÃO -> Hediondos -> 30 + 30.

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11
Q

Q2063564 - Durante uma investigação de homicídio, o autor do fato foi identificado, e a autoridade policial solicitou autorização judicial para realizar a interceptação telefônica e a decretação da prisão, tendo sido a interceptação indeferida pelo juiz, que entendeu que haveria outras formas de se obter a prova. Considerando-se a situação hipotética em comento e os aspectos suscitados pelo tema, julgue o item subsequente.

A prisão temporária será admitida pelo prazo de 30 dias, prorrogáveis por uma vez, e o acusado deverá ser solto caso não haja decretação de prisão preventiva.

A

ERRADO.

30 + 30 SÓ SE FOR HEDIONDO.

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12
Q

Q2061907 - Em relação à prisão e à liberdade provisória, julgue o item subsecutivo.

De acordo com o STF, a realização de audiência de custódia também é obrigatória nos casos de prisão temporária e preventiva.

A

CERTO

PARA QUALQUER ESPÉCIE DE PRISÃO.

Sobre isso, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), portanto, respeitando o comando da questão, decidiu que a audiência de custódia deve ser realizada em todos os tipos de prisão, incluindo-se a prisão em flagrante, as cautelares (temporárias e preventivas) e as destinadas ao cumprimento da pena.

  1. Sendo assim, diante da plausibilidade jurídica do pedido nesta reclamação e da possibilidade de lesão irreparável a direito fundamental das pessoas levadas ao cárcere, reconsidero a decisão agravada e defiro medida liminar, ad referendum do E. Plenário, para determinar que a autoridade reclamada realize, no prazo de 24 horas, audiência de custódia em todas as modalidades prisionais, inclusive prisões temporárias, preventivas e definitivas. Comunique-se, com urgência. Inclua-se em pauta, para fins de referendo desta medida liminar, na imediata sessão virtual do E. Plenário com início em 05.02.2021. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 10 de dezembro de 2020, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Ministro Edson Fachin Relator Documento assinado digitalmente (Rcl 29303 AgR; Relator(a): Min. EDSON FACHIN; Julgamento: 10/12/2020).
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13
Q

Q1998617 - Em relação à prisão temporária, assinale a opção correta.
Alternativas
A) O mandado de prisão temporária conterá o período de sua duração e o dia em que o preso deverá ser solto.
B) É admitida a decretação da prisão temporária no caso de cometimento de quaisquer crimes cuja pena seja de reclusão.
C) O prazo de duração da prisão temporária é fixo, de cinco dias improrrogáveis.
D) É cabível a decretação da prisão temporária no curso do inquérito policial e da ação penal.
E) O juiz pode decretar a prisão temporária de ofício se ela for imprescindível para o andamento das investigações.

A

A) O mandado de prisão temporária conterá o período de sua duração e o dia em que o preso deverá ser solto.

b) rol taxativo.
c) Pode ser de 30 + 30 se for Hediondo
d) Ação Penal -> Somente prisão preventiva.
e) Não pode de ofício em nenhuma hipótese.

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14
Q

Q1966757 ADAP -No que diz respeito ao Inquérito pollicial, é correto afirmar que a instauração de inquérito policial não é imprescindível à propositura da ação penal pública, podendo o Ministério Público valer-se de outros elementos de prova para formar sua convicção.

A

CERTO

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15
Q

Q1966757 ADAP -No que diz respeito ao Inquérito pollicial, é correto afirmar que a unilateralidade das investigações preparatórias da ação penal não autoriza a Polícia Judiciária a desrespeitar as garantias jurídicas que assistem ao indiciado, que não mais pode ser considerado mero objeto de investigações.

A

CERTO. O indiciado dispõe de N garantias. É sujeito de direitos.

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16
Q

Q1966757 ADAP -No que diz respeito ao Inquérito pollicial, é correto afirmar que O indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias, legais e constitucionais, cuja inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzir-lhes a responsabilidade penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas no curso da investigação policial

A

CERTO - Isso(vícios do IP) não invallidará a ação penal, visto que o IP é dispensável.

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17
Q

Q1966757 ADAP -No que diz respeito ao Inquérito pollicial, é correto afirmar que embora ausentes a amplitude de defesa e o contraditório pleno, nos moldes e com a intensidade incidentes no processo jurisdicional, não é correto dizer que não há defesa na fase de inquérito, uma vez que pode o investigado requerer diligências no curso das investigações, bem como possui o direito de não produzir prova contra si mesmo.

A

CERTO - Inclusive a defesa tem acesso aos autos do IP á reduzidos a termo, cujas diligências não estejam em andamento.

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18
Q

Q1966757 ADAP -No que diz respeito ao Inquérito pollicial, é correto afirmar que Considerando os documentos que podem interessar aos rumos da investigação, as diligências que podem ser realizadas e a finalidade do inquérito, torna-se concebível a forma oral, e prescindível seja ele materializado na forma escrita

A

ERRADO - IP É ESCRITO.
Art. 9 Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

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19
Q

veQ1966756 ADAP - No que se refere ao Inquérito Policial é correto afirmar que é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

A

CERTO. Se falar acesso amplo e IRRESTRITO, está ERRADO.

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20
Q

Q1966756 ADAP - No que se refere ao Inquérito Policial é correto afirmar que o inquérito policial é um procedimento preliminar, extrajudicial e preparatório para a ação penal, sendo por isso considerado como a primeira fase da persecutio criminis; é instaurado pela polícia judiciária e tem como finalidade a apuração de infração penal e de sua respectiva autoria.

A

CERTO.
NATUREZA EXTRA JUDICIAL = NATUREZA ADMINISTRATIVA.

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21
Q

Q1966756 ADAP - No que se refere ao Inquérito Policial é correto afirmar que em regra, a autoridade policial deve instaurar inquérito policial de ofício, sem aguardar provocação, estando dispensada a anuência dos envolvidos e a necessidade de requerimento ou requisição de quem quer que seja

A

CERTO. CUIDADO!!!!
A MAIORIA DOS CRIMES E CONTRAVENÇÕES SÃO INCONDICIONADOS. AÍ O INÍCIO É DE OFICIO.

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22
Q

Q1966756 ADAP - No que se refere ao Inquérito Policial é correto afirmar que a aparência de eventual causa de exclusão da antijuridicidade não exime a autoridade policial do dever de investigar, isso porque, a autoridade policial não pode se investir das funções de julgador para negar, sem apuração regular, a responsabilidade de qualquer infrator da lei penal, o que importaria enfrentar a ordem jurídica e social, subvertendo a noção do – poder de polícia

A

CERTO.

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23
Q

Q3015527 João responde, em juízo, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado, sujeito ao procedimento comum ordinário. Na data designada para a audiência de instrução e julgamento, estão presentes o juiz, o representante do Ministério Público, o acusado, acompanhado do seu advogado, além da vítima e das testemunhas arroladas pelas partes.

De acordo com a narrativa e considerando as normas aplicáveis ao procedimento comum ordinário é correto afirmar que:
I. Na instrução poderão ser inquiridas até oito testemunhas arroladas pela acusação e oito pela defesa.

A

CERTO
Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.

§ 1 Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.

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24
Q

Q3015527 João responde, em juízo, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado, sujeito ao procedimento comum ordinário. Na data designada para a audiência de instrução e julgamento, estão presentes o juiz, o representante do Ministério Público, o acusado, acompanhado do seu advogado, além da vítima e das testemunhas arroladas pelas partes.

De acordo com a narrativa e considerando as normas aplicáveis ao procedimento comum ordinário é correto afirmar que:
II. As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

A

CERTO

Art. 400. § 1 As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

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25
Q

Q3015527 João responde, em juízo, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado, sujeito ao procedimento comum ordinário. Na data designada para a audiência de instrução e julgamento, estão presentes o juiz, o representante do Ministério Público, o acusado, acompanhado do seu advogado, além da vítima e das testemunhas arroladas pelas partes.

De acordo com a narrativa e considerando as normas aplicáveis ao procedimento comum ordinário é correto afirmar que:
III. As partes não poderão desistir da inquirição de qualquer das testemunhas que tenham comparecido à audiência.

A

ERRADO

Art. 401. § 2 A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no no art. 209 deste Código.

(Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.)

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26
Q

Q3015527 João responde, em juízo, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado, sujeito ao procedimento comum ordinário. Na data designada para a audiência de instrução e julgamento, estão presentes o juiz, o representante do Ministério Público, o acusado, acompanhado do seu advogado, além da vítima e das testemunhas arroladas pelas partes.

De acordo com a narrativa e considerando as normas aplicáveis ao procedimento comum ordinário é correto afirmar que:
Na audiência de instrução e julgamento, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, nesta ordem, passando-se, por fim, ao interrogatório.

A

ERRADO

Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela ACUSAÇÃO e pela DEFESA, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

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27
Q

Q3015496 - Recentemente, Maria da Penha, mulher que dá nome a Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, retornou a ser notícia, pois precisou ser inserida no programa de proteção de defensores de direitos humanos, em decorrência de ameaças de morte, que vem sofrendo, o que denota a importância do debate público sobre a violência de gênero.
Sobre a mencionada legislação, é correto afirmar que
O nome da ofendida ficará sob sigilo nos processos em que se apuram crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.

A

CERTO

Lei n° 14.857/2024. Art. 2º O Capítulo I do Título IV da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), passa a vigorar acrescido do seguinte art. 17-A: “Art. 17-A. O nome da ofendida ficará sob sigilo nos processos em que se apuram crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.

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28
Q

Q3015496 - Recentemente, Maria da Penha, mulher que dá nome a Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, retornou a ser notícia, pois precisou ser inserida no programa de proteção de defensores de direitos humanos, em decorrência de ameaças de morte, que vem sofrendo, o que denota a importância do debate público sobre a violência de gênero.
Sobre a mencionada legislação, é correto afirmar que As medidas protetivas de urgência deverão ser concedidas após a audiência das partes e prévia manifestação do Ministério Público, sendo válida após a intimação das partes.

A

ERRADO

Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. Lei 11.340

§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.

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29
Q

A Lesão corporal Leve, em regra é um crime de_____________________________ . Isso significa que, para que o ____________________ possa oferecer denúncia, é necessário que a vítima manifeste formalmente seu desejo de ver o agressor processado.
Em casos de lesão corporal leve no contexto da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), a ação penal é _______________________ , ou seja, não depende de representação da vítima.

A
  • ação penal pública condicionada à representação
  • Ministério Público
  • pública incondicionada
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29
Q

No contexto da Lei Maria da Penha, a vítima de violência doméstica pode se retratar da representação, mas apenas até o ________________________ .

A
  • recebimento da denúncia pelo juiz.
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30
Q

Prazos do Inquérito Policial?

A

Inquérito comum: 10 dias (preso) ou 30 dias (solto), prorrogável com autorização.
Polícia Federal: 15 dias (preso) ou 30 dias (solto), prorrogável com autorização.
Lei de Drogas: 30 dias (preso) ou 90 dias (solto), ambos prorrogáveis com autorização.

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31
Q

Q1844926 - Pedro sofre escoriações no rosto após receber um soco de seu irmão João, durante uma discussão em um almoço familiar. Fica indeciso sobre comunicar o fato à polícia, e sua namorada, Mariana, inconformada, dirige-se à delegacia, onde faz notícia crime contra João. A autoridade policial imediatamente instaura inquérito para apurar o delito de lesão corporal leve qualificada pela violência doméstica, nos termos do Art. 129, § 9º, do Código Penal. O crime em questão é punido com pena de detenção de três meses a três anos, sendo a ação penal pública condicionada à representação. Com base nos dados fornecidos, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) O delegado de polícia não pode instaurar inquérito, assim como o Ministério Público não pode oferecer denúncia sem a representação de Pedro.
B) Embora a autoridade policial possa instaurar inquérito, o Ministério Público não pode oferecer denúncia sem a representação de Pedro.
C) O inquérito pode ser instaurado pela autoridade policial e o Ministério Público pode oferecer denúncia, independentemente da manifestação de Pedro, pois trata-se de ação penal pública.
D) O delegado de polícia não pode instaurar inquérito sem a representação de Pedro, mas o Ministério Público pode oferecer denúncia, ainda que a vítima não tenha manifestado seu interesse em ver instaurada a persecução.
E) Ainda que a vítima seja homem, por se tratar de violência praticada contra irmão no âmbito doméstico, o delegado pode instaurar inquérito e o Ministério Público pode oferecer denúncia sem a manifestação da vítima.

A

A) O delegado de polícia não pode instaurar inquérito, assim como o Ministério Público não pode oferecer denúncia sem a representação de Pedro.

A – Correta. Conforme o enunciado da questão, o crime de lesão corporal leve (nos casos em que não incidam a lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha) é de ação penal pública condicionada à representação. Neste caso, o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado (art. 5°, § 4° do Código de Processo Penal).

B – Incorreta. Conforme explicado na alternativa anterior, o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado (art. 5°, § 4° do Código de Processo Penal). Assim, nem o Delegado pode instaurar o inquérito e, nem o MP pode denunciar sem a representação do ofendido.

C – Incorreta. (vide comentários das alternativas A e B).

D – Incorreta. (vide comentários das alternativas A e B).

E – Incorreta. Apenas a mulher (independente de sua orientação sexual) pode ser sujeito passivo do crime de violência doméstica. Conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça “O sujeito passivo da violência doméstica objeto da Lei Maria da Penha é a mulher, já o sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade, além da convivência, com ou sem coabitação”. (Tese – STJ, Edição 41). O crime de lesão corporal leve (nos casos em que não incidam a lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha) é de ação penal pública condicionada a representação. Neste caso, o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado (art. 5°, § 4° do Código de Processo Penal).

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32
Q

Q1844925 - A polícia civil instaurou inquérito para investigar os delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico (artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343/06), após a prisão em flagrante de Marcos e Mateus que, ao serem abordados, levavam consigo 2 quilos de maconha, cada um, e foram, assim, indiciados. A substância apreendida foi identificada por laudo de constatação provisório, elaborado por dois peritos não oficiais. Marcos e Mateus, por sua vez, tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, ficando presos durante as investigações. Sobre o procedimento do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) O inquérito policial em questão deve ser concluído no prazo máximo de 90 dias, podendo ser duplicado pelo juiz, a pedido da autoridade policial, ouvido o Ministério Público.
B) A Lei nº 11.343/06 dispõe que o laudo provisório só poderia ser elaborado por perito oficial.
C) O inquérito policial em questão deve ser concluído no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado pelo juiz, a pedido da autoridade policial, ouvido o Ministério Público.
D) O inquérito policial em questão deve ser concluído no prazo máximo de 30 dias, podendo ser duplicado pelo juiz, a pedido da autoridade policial, ouvido o Ministério Público.
E) A lei não exige a elaboração de laudo de constatação provisório para efeito de lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade delitiva.

A

D) O inquérito policial em questão deve ser concluído no prazo máximo de 30 dias, podendo ser duplicado pelo juiz, a pedido da autoridade policial, ouvido o Ministério Público.

Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

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33
Q

No que diz respeito às formas de instauração do inquérito policial, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
A) O inquérito policial pode ser iniciado por ato voluntário da autoridade policial, sem que tenha havido pedido expresso de qualquer pessoa nesse sentido; isso porque a lei determina que a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito sempre que tomar conhecimento da ocorrência de crime de ação pública em sua área de atuação
B) O Código de Processo Penal estabelece que qualquer pessoa pode levar ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal. Essa comunicação, todavia, é facultativa, exceto na hipótese da Lei das Contravenções Penais, em que funcionários públicos ou da área de saúde têm a obrigação de informar a ocorrência de crimes de ação pública incondicionada de que venham a tomar conhecimento no desempenho das funções
C) Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade Policial instaurar inquérito policial de imediato quando receber notícia anônima da prática de um crime, ainda que desacompanhada de elementos de prova; nessa hipótese o inquérito policial deve mencionar em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer”
D) Quando se trata de infração de menor potencial ofensivo não deve ser instaurado inquérito policial, salvo em hipóteses excepcionais, mas meramente lavrado termo circunstanciado; ademais, para que este seja lavrado é desnecessária a prévia existência da representação, que poderá ser colhida posteriormente
E) O promotor de justiça da comarca, caso receba documentos dando conta da prática de crime pelo prefeito municipal, não pode requisitar inquérito, e sim encaminhar os documentos ao Procurador-Geral de Justiça, que é quem tem atribuição para processar prefeitos, uma vez que estes gozam de foro especial junto ao Tribunal de Justiça

A

INCORRETA - C) Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade Policial instaurar inquérito policial de imediato quando receber notícia anônima da prática de um crime, ainda que desacompanhada de elementos de prova; nessa hipótese o inquérito policial deve mencionar em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer”

Notícia anônima> INVESTIGAÇÕES PRELIMINARES> ANTES DO IP

=============================================
Letra B:
Art. 66 da Lei de Contravenções:

Deixar de comunicar à autoridade competente:

    I – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de representação;

    II – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal:

   Pena – multa, de trezentos mil réis a três contos de réis.
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34
Q

Q1960234 - Relativamente à vedação imposta pela lei processual penal à autoridade policial, pode ser mencionada:
Alternativas
A) a autoridade deverá assegurar no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato
B) a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito
C) a autoridade deverá assegurar no inquérito o sigilo exigido pelo interesse da sociedade
D) o militar, suspeito do cometimento de crime castrense, sujeita-se à possível instauração de inquérito policial militar
E) o Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia

A

B) a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
ATENÇÃO, FOI PEDIDA UMA VEDAÇÃO.
AS OUTRAS ASSERTIVAS TRATAM DE DEVERES.

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35
Q

Q1960233 - Dentre outras medidas próprias à responsabilidade e vinculadas ao cargo da autoridade policial, a ela incumbe:
Alternativas
A) fornecer às autoridades militares as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos
B) realizar as diligências requisitadas pelo advogado do suspeito
C) cumprir os mandados de prisão expedidos pela defensoria pública
D) representar acerca da prisão preventiva
E) punir os investigadores de polícia que cometerem infrações funcionais

A

D) representar acerca da prisão preventiva

Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:

I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

IV - representar acerca da prisão preventiva. OBS: TBM PODE REPRESENTAR PELA PRISÃO TEMPORÁRIA. O QUE NÃO PODE É DECRETAR A MESMA.

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36
Q

Q1960232 - Ainda no que diz respeito ao inquérito policial, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
A) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, devem acompanhar os autos do inquérito
B) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria
C) Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz
D) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade
E) O inquérito deverá terminar no prazo de 20 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 60 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela

A

E) O inquérito deverá terminar no prazo de 20 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 60 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

=============================================
São 10 dias se o indiciado estiver preso, a contar da execução da prisão, e 30 dias se estiver solto. (Art. 10 CPP)

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37
Q

Q2061757 - Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item seguinte.
As audiências de custódia devem ser realizadas em casos de prisão em flagrante, mas também nos casos de prisão preventiva.

A

CERTO
O tema é cada vez mais relevante. A questão trata, mais diretamente, de jurisprudência recente, do ministro Edson Fachin (STF), que decidiu, em dezembro de 2020, que a audiência de custódia deve ser realizada em todas as modalidades de prisão: prisão em flagrante, prisões cautelares (seja temporárias ou preventivas), e, inclusive, para cumprimento de pena (AgRg Rcl 29.303/RJ).

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38
Q

Q2053681 - Em relação à prisão e à liberdade provisória, julgue o item subsecutivo.
É ilegal a conversão em preventiva da prisão em flagrante quando o Ministério Público requer a concessão da liberdade provisória, mesmo se houver representação da autoridade policial, uma vez que o parquet é o titular da ação penal.

A

ERRADO
A assertiva encontra amparo na jurisprudência: É ilegal a conversão em preventiva da prisão em flagrante quando o Ministério Público requer a concessão da liberdade provisória, salvo se houver representação da autoridade policial, o que não é o caso dos autos. Impropriedade da prisão preventiva decretada com base, exclusivamente, na quantidade da droga. STF. 2ª Turma. HC 193.592/DF AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes (votação unânime), julgado em 21/02/2022.

Não fosse a expressão “mesmo se houver representação da autoridade policial”, estaria correta.

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39
Q

Q2339696 - Gustavo subtraiu para si a motocicleta de Pedro, que se encontrava estacionada no centro da cidade de João Pessoa. Ao avistar o infrator conduzindo a sua motocicleta, Pedro deu alarde e, imediatamente, Osvaldo, um transeunte que passava pelo local e dois policiais militares que presenciaram o fato seguiram em perseguição ao infrator.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Alternativas
A) Caso alcance o autor do crime, Osvaldo não poderá efetuar a prisão em flagrante.
B) A prisão em flagrante poderá ser executada a qualquer tempo por qualquer agente da polícia civil, ainda que não tenha presenciado o fato, desde que o infrator ainda esteja na posse do res furtiva.
C) A prisão em flagrante poderá ser executada pelos policiais militares ainda que decorrido o limite de 24 horas da ocorrência do fato, desde que não tenha cessado a perseguição.
D) A prisão em flagrante só pode ser efetuada pelo delegado de polícia.
E) Por ter presenciado o crime, Osvaldo poderá prender em flagrante delito o autor do crime, a qualquer tempo, ainda que tenha cessado a perseguição.

A

C) A prisão em flagrante poderá ser executada pelos policiais militares ainda que decorrido o limite de 24 horas da ocorrência do fato, desde que não tenha cessado a perseguição.

CPP – Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

A prisão em flagrante pode ser efetuada por qualquer agente da polícia civil, mas não necessariamente precisa ser na posse do res furtiva, conforme o artigo 302 do Código de Processo Penal.

Fundamentação:

Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

I - está cometendo a infração penal;

II - acaba de cometê-la;

III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

========================================
PRENDER A QUALQUER TEMPO > PODE.
EM FLAGRANTE, NÃO.

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40
Q

Q1998618 - ADAP - No que diz respeito ao auto de prisão em flagrante, é correto afirmar que a falta de testemunhas da infração impede a lavratura do auto de prisão em flagrante, sendo o caso de instauração de portaria.

A

ERRADO

art. 304, § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

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41
Q

Q2312125 - Honório, 12 meses após tomar conhecimento de que Alarico atentou contra a sua honra, ajuizou contra este queixa-crime, por intermédio de advogado com a devida procuração, imputando a Alarico o delito de difamação.
Contudo, referida queixa-crime deve ser rejeitada pelo juízo em razão da ocorrência de:
Alternativas
A) perempção do direito de queixa;
B) prescrição do delito de difamação;
C) decadência do direito de queixa;
D) renúncia tácita ao direito de queixa;
E) perdão tácito ao querelado.

A

C) decadência do direito de queixa;

GABARITO C. Código de Processo Penal.

Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

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42
Q

Q2322462 - O acordo de não persecução penal consiste no ajuste de condições oferecidas pelo Ministério Público para evitar a deflagração da persecução penal, desde que necessário e suficiente para a reprovação do crime.
Acerca do referido instituto é correto afirmar que
Alternativas
A) é cabível nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, condicionado, nestes casos, à concordância da vítima.
B) a sua celebração independe da confissão formal e circunstanciada da prática de infração penal.
C) a análise de adequação, suficiência e proporcionalidade das condições avençadas será exclusiva do Ministério Público, se restringido o juízo de homologação à observância dos requisitos formais.
D) o descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.
E) é cabível nos casos de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos.

A

E) é cabível nos casos de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos.

a) ERRADA - Art. 28-A - § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses: IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.

b) ERRADA - Art. 28-A - Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente.

c) ERRADA - § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.

d) ERRADA - § 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.

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43
Q

Q324292 - A persecução penal em juízo pode ter início com o oferecimento de denúncia ou queixa. Sobre tais instrumentos e seus requisitos essenciais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
A) A justa causa é comumente definida pela doutrina brasileira como lastro probatório mínimo a justificar o oferecimento da denúncia ou queixa.
B) A falta de justa causa está prevista no Código de Processo Penal como apta a justificar a absolvição sumária.
C) A denúncia ou queixa deverá conter necessariamente a qualificação completa do acusado, não podendo ser suprida pela indicação de características ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo.
D) Nas ações penais públicas condicionadas à representação, exige-se declaração formal escrita por parte do ofendido ou seu procurador com poderes especiais.
E) Caberá retratação da representação até o momento do recebimento da denúncia.

A

A) A justa causa é comumente definida pela doutrina brasileira como lastro probatório mínimo a justificar o oferecimento da denúncia ou queixa.

B) INCORRETA, Art 395 CPP. Se houver a falta de justa causa para o exercicio da ação penal a denuncia ou queixa crime será rejeitada.

C) INCORRETA, ART 41 CPP, A denúncia ou queixa deverá conter necessariamente a qualificação completa do acusado, podendo ser suprida pela indicação de características ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo.

D)INCORRETA, Art 39 CPP, a declaração pode ser escrita ou oral.

E) INCORRETA, ART 25 CPP, A REPRESENTAÇÃO SERÁ IRRETRATÁVEL DEPOIS DO OFERECIMENTO DA DENUNCIA.

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44
Q

Q1770443 - Nervosos após serem encaminhados à delegacia em razão de uma briga de rua, Kayke e Pedro, ambos com 18 anos, em comunhão de ações e desígnios, mediante ameaça ao funcionário Arthur, quebraram duas cadeiras que eram bens do patrimônio público. Após os ânimos se acalmarem, Arthur prestou declarações sobre o ocorrido. Afirmou ter interesse em ver Pedro responsabilizado criminalmente pelos seus atos, mas não Kayke, pois o reconheceu como jovem e promissor jogador das categorias de base do time de futebol para o qual torcia.
Considerando apenas as informações expostas, a autoridade policial, ao reconhecer a prática do crime de dano qualificado:
Alternativas
A) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve renúncia ao direito de representação em relação a Kayke e esse se estende a todos os autores do fato;
B) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve perdão do ofendido em relação a Kayke e esse se estende a todos os autores do fato, desde que aceito;
C) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Kayke, pois houve renúncia ao direito de representação, mas poderia lavrar em relação a Pedro;
D) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Pedro, mas não em relação a Kayke, considerando que houve perdão do ofendido;
E) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois autores do fato, considerando que a vontade de Arthur não é relevante para tal fim.

A

E) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois autores do fato, considerando que a vontade de Arthur não é relevante para tal fim.

Como o crime é de ação penal incondicionada, a vontade do funcionário público não impede que haja a prisão em flagrante, desse modo, a autoridade policial poderá lavrar o auto.

a) ERRADA. Não há que se falar em renúncia ao direito de representação, vez que se trata aqui de dano qualificado, o qual é de ação penal pública incondicionada, vez que praticado contra o patrimônio de entidades do Poder público (art. 163, III do CP).

b)ERRADA. Perdão do ofendido só cabe nos crimes em que se procede mediante queixa e obsta o prosseguimento da ação penal, ou seja, nos crimes de ação penal privada.

c) ERRADA. Vide alternativa a.

d) ERRADA. Vide alternativa b.

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45
Q

Q1771684 - Concluídas investigações de inquérito policial, a autoridade policial indiciou Francisco, sem envolvimento anterior com o aparato policial ou judicial pela prática de crimes, como incurso nas sanções penais do delito de lesão corporal de natureza gravíssima (Art. 129, §2º, CP –pena: reclusão de 2 a 8 anos). Tendo Francisco confessado formal e circunstancialmente a prática da infração penal na delegacia, o acordo de não persecução penal, no caso em tela:
Alternativas
A) poderá ser proposto pelo delegado, considerando a confissão e a pena mínima cominada ao delito;
B) não poderá ser proposto, diante da natureza do delito imputado;
C)Não poderá ser proposto,pois a pena máxima cominada é superior a quatro anos;
D) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado, considerando a pena cominada e a confissão em sede policial;
E) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado, e, havendo concordância do indiciado e de sua defesa técnica, independerá de homologação judicial.

A

B) não poderá ser proposto, diante da natureza do delito imputado;

A partir da análise do art. 28-A do CPP, o qual dispõe sobre os aspectos do ANPP, infere-se que, para aplicação do referido instituto, é necessário que o investigado confesse formal e circunstancialmente a prática de crime ao qual seja cominado pena mínima inferior a 04 anos, e não se tenha empregado violência ou grave ameaça à pessoa, além de atender às condições elencadas nos parágrafos do referido dispositivo.

Art. 28-A do CPP. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

No caso hipotético apresentado na questão, embora o crime que Francisco confessou ter praticado possua pena mínima de 02 anos, ou seja, inferior a 04 anos, não há possibilidade de se propor o ANPP, haja vista o não preenchimento do requisito relacionado à ausência do emprego de violência e grave ameaça, uma vez que, no caso vertente, o crime praticado por Francisco possui, na sua essência, a violência física contra pessoa.

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46
Q

Das Provas , Prova testemunhal
Q3015526 - Considerando as normas aplicáveis às testemunhas, analise as afirmativas a seguir:
I. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. II. O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato. III. As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, devendo o juiz adverti-las das penas cominadas ao falso testemunho. IV. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, nem tampouco realizar breves consultas a apontamentos.

Segundo as disposições do Código de Processo Penal, está correto o que se afirma em:

A

I, II e III, apenas.

Art. 212 As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. [Sistema de inquirição direta / Cross examination]

Art. 213 O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.

Art. 204 O DEPOIMENTO será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

 Arts. 221, § 1º, e 223 deste Código Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

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47
Q

Q2307720 - Nos termos do quanto determina o artigo 290 do CPP, se o investigado, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor
Alternativas
A) deverá imediatamente comunicar-se com a autoridade do território do outro município ou comarca para que, juntos, sigam na diligência, apresentando o preso imediatamente à autoridade local.
B) poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local.
C) não poderá seguir na diligência, sendo obrigatório, contudo, em atenção ao princípio da continuidade, comunicar a autoridade local.
D) deverá imediatamente comunicar-se com a autoridade do território do outro município ou comarca para que, juntos, sigam na diligência, apresentando-o imediatamente à autoridade de onde a perseguição se iniciou.
E) poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade de onde a perseguição se iniciou.

A

B) poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local.

Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

§ 1o - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

§ 2o Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

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48
Q

Q2307715 - Assinale a alternativa correta de acordo com os artigos 4° a 23 do CPP.
Alternativas
A) Não cabe à autoridade policial fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos.
B) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
C) O inquérito policial, por ter natureza administrativa, não se sujeita ao contraditório e nem a qualquer interferência do órgão do Ministério Público ou Poder Judiciário.
D) Apenas após regular deferimento de pedido de busca e apreensão a autoridade policial pode apreender os objetos que tiverem relação com o fato investigado.
E) A natureza da ação penal (pública ou privada) não interfere nos requisitos para a instauração do inquérito policial.

A

B) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

ART. 5º, §5º. NOS CRIMES DE AÇÃO PRIVADA, A AUTORIDADE POLICIAL SOMENTE PODERÁ PROCEDER A INQUÉRITO A REQUERIMENTO DE QUEM TENHA QUALIDADE PARA INTENTÁ-LA

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49
Q

Q2307716 - Descumpridas, pelo acusado, as condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
Alternativas
A) o Ministério Público deve considerar revogado o acordo, oferecer denúncia e, em seguida, se o caso, suspensão condicional do processo.
B) o acusado poderá requerer a remessa dos autos ao órgão superior do Ministério Público, qual seja, a Procuradoria Geral de Justiça.
C) o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.
D) o juízo deve sentenciar o feito proferindo, se o caso, sentença condenatória.
E) poderá o ofendido, ou quem tenha qualidade para representá-lo, intentar ação penal privada subsidiária da pública, no prazo legal.

A

C) o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.

CPP, Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.

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50
Q

Q2307717 - Entre outras hipóteses, ocorre perempção quando:
Alternativas
A) citado, o acusado não comparece ao processo e nem constitui defensor.
B) concedido o perdão, na ação penal privada, o querelado deixar de se manifestar.
C) sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
D) a renúncia ao exercício do direito de queixa com relação a um querelado é estendida aos demais.
E) nas ações públicas condicionadas à representação, a vítima deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo.

A

C) sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á PEREMPTA a ação penal:

I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

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51
Q

Q2307718 - A restituição das coisas apreendidas
Alternativas
A) pode ser determinada pela autoridade policial ou juiz, desde que não exista dúvida quanto ao direito de quem a requer.
B) não pode ser determinada antes de transitar em julgado a sentença final.
C) apenas pode ser determinada depois de finalizada a fase investigatória.
D) pode ser determinada pela autoridade policial, Ministério Público ou Juiz.
E) apenas será deferida após manifestação e concordância do Ministério Público.

A

A) pode ser determinada pela autoridade policial ou juiz, desde que não exista dúvida quanto ao direito de quem a requer.

Art. 120. A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.

§1º Se duvidoso esse direito, o pedido de restituição autuar-se-á em apartado, assinando-se ao requerente o prazo de 5 (cinco) dias para a prova. Em tal caso, só o juiz criminal poderá decidir o incidente.

§2º O incidente autuar-se-á também em apartado e só a autoridade judicial o resolverá, se as coisas forem apreendidas em poder de terceiro de boa-fé, que será intimado para alegar e provar o seu direito, em prazo igual e sucessivo ao do reclamante, tendo um e outro dois dias para arrazoar.

§3º Sobre o pedido de restituição será sempre ouvido o Ministério Público.

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52
Q

Q2307719 - O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. ____________que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna, nos exatos termos do artigo 158-A, § 2° do CPP.
Alternativas
A) O perito
B) O agente policial
C) A autoridade policial
D) O agente público
E) Qualquer do povo

A

D) O agente público

CPP, Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.

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Q

Q2312801 - No que concerne à prova em matéria de estado das pessoas, o CPP determina, no parágrafo único do art. 155, que
Alternativas
A) serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.
B) são admitidas todas que não são vedadas pela legislação processual em geral.
C) apenas se admitem documentos públicos em sua forma original.
D) não se reproduzem em sede judicial as irrepetíveis.
E) são vedadas as vexatórias ou que atentem contra a moral e ordem pública.

A

A) serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

CPP - Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

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54
Q

Q2312802 - Delegado de Polícia recebe informação verbal dando conta da possível ocorrência de crime de ação penal pública incondicionada. Nesse caso, de acordo com o art. 5o , § 3o do CPP,
Alternativas
A) deve intimar a vítima para representação, que é condição indispensável para a instauração do inquérito policial.
B) deve verificar a procedência das informações e, havendo confirmação, instaurar inquérito policial.
C) deve aguardar o comparecimento da vítima, a fim de que se colha sua representação.
D) ainda que a informação inicialmente não se confirme, deve ser instaurado inquérito policial, que é o palco para sua cabal apuração.
E) ainda que verificada a procedência das informações não pode ser instaurado inquérito policial, tendo em vista que a informação verbal equivale à informação anônima.

A

B) deve verificar a procedência das informações e, havendo confirmação, instaurar inquérito policial.

Art. 5º, § 3º, CPP&raquo_space; Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito

55
Q

Q2312804 - Os dados e informações cadastrais de vítimas e suspeitos constantes de órgãos do poder público, bem como de empresas de iniciativa privada, de acordo com o art. 13-A do CPP, podem ser diretamente requisitados pelo Delegado de Polícia no curso de inquérito policial?
Alternativas
A) Sim, desde que haja prévia autorização do Ministério Público.
B) Não, tendo em vista a reserva de jurisdição em tal matéria.
C) Sim, mas os órgãos do poder público bem como as empresas de iniciativa privada devem remeter as informações para a autoridade judicial.
D) Sim, para todos os crimes, vedado o acesso aos dados em caso de contravenção.
E) Sim, mas apenas caso digam respeito a determinados crimes.

A

E) Sim, mas apenas caso digam respeito a determinados crimes.

DADOS CADASTRAIS

Nos crimes de:

sequestro e cárcere privado,
redução a condição análoga à de escravo,
tráfico de pessoas, extorsão qualificada
extorsão mediante sequestro
de envio de criança ou adolescente para o exterior
MP / DELTA —> poderão requisitar diretamente ( no prazo de 24 (vinte e quatro) horas)

56
Q

Q2312805 - De acordo com o art. 19 do CPP, nos crimes de ação penal privada, finalizado o inquérito policial, os respectivos autos devem
Alternativas
A) ser remetidos ao Chefe de Polícia, para conferência e deliberação.
B) ser remetidos ao órgão ministerial, para oferecimento de denúncia.
C) ser remetidos ao juízo competente ou entregues ao requerente, se assim este solicitar, mediante traslado.
D) aguardar, em sede policial, o oferecimento de queixa-crime.
E) ser arquivados caso a autoridade policial conclua pela inexistência do fato.

A

C) ser remetidos ao juízo competente ou entregues ao requerente, se assim este solicitar, mediante traslado.

Art. 19, do CPP. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

57
Q

Q2312808 - Em caso de prisão em flagrante, a autoridade policial pode conceder fiança?
Alternativas
A) Sim, mas apenas na hipótese de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 anos.
B) Sim, mas apenas quando se tratar de crime de menor potencial ofensivo.
C) Não.
D) Sim, mas apenas na hipótese de crime sem violência ou grave ameaça.
E) Sim, mas apenas quando verificar que o fato foi praticado em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal.

A

A) Sim, mas apenas na hipótese de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 anos.

Art. 322, do CPP. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

58
Q

Q2457375 - Matheus, Delegado de Polícia, tomou conhecimento de dois fatos criminosos que ocorreram na cidade em que atua, quais sejam:

i) Joana, após ser ameaçada de morte pelo marido, no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, se dirigiu à Delegacia de Polícia e representou criminalmente contra o agente;

ii) João, maior e capaz, após ser vítima de um crime de estelionato, compareceu à unidade policial e demonstrou o interesse na deflagração de investigação em face do suposto autor do fato. Nada obstante, após alguns dias, Joana e João demonstraram o interesse em se retratar da representação que fora anteriormente oferecida.

Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e da Lei nº 11.340/2006, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) Joana poderá se retratar da representação antes do recebimento da denúncia. Por sua vez, João somente poderá se retratar antes do oferecimento da denúncia.
B) Joana poderá se retratar da representação antes do oferecimento da denúncia. Por sua vez, João somente poderá se retratar antes do recebimento da denúncia.
C) Joana não poderá se retratar da representação oferecida. Por sua vez, João somente poderá se retratar antes do oferecimento da denúncia.
D) Joana e João poderão se retratar da representação antes do recebimento da denúncia.
E) Joana e João não poderão se retratar da representação oferecida.

A

A) Joana poderá se retratar da representação antes do recebimento da denúncia. Por sua vez, João somente poderá se retratar antes do oferecimento da denúncia.

maRia–> RECEBIMENTO

códigoO de prOcessO penal —> OFERECIMENTO

59
Q

João se dirigiu à Delegacia de Polícia do Município Alfa, no Estado Beta, comunicando à autoridade policial o crime – persequível mediante ação penal pública incondicionada, – que José, um colega de trabalho, teria praticado em seu desfavor. Contudo, a vítima não soube indicar o lugar da infração penal.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, como não é conhecido o lugar da infração, o processo e o julgamento do feito ocorrerá na Comarca do(a)
Alternativas
A) domicílio ou da residência da vítima ou do domicílio ou residência do réu, à escolha de João.
B) domicílio ou da residência da vítima.
C) domicílio ou da residência do réu.
D) capital do Estado Beta.
E) Município Alfa.

A

C) domicílio ou da residência do réu.

CPP - Art. 72. “Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.”

adendo:

se o réu tiver + de 1 residência?

adota-se a prevenção.
se o réu não tiver residência fixa?

a competência será do juiz que primeiro tomou conhecimento do fato.
-sobre a alternativa A: o erro do enunciado foi dizer que o crime foi praticado mediante ação penal pública incondicionada.

o certo seria ação penal privada.
tome nota: CPP - Art. 73.”Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.”

60
Q

Q2457379 - ADAP - Após ser capturado em flagrante pela suposta prática do crime de furto simples, João, primário e portador de bons antecedentes, passou por audiência de custódia, obtendo o direito de responder ao processo em liberdade. Em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia em detrimento do autor do delito e propôs a suspensão condicional do processo. Em assim sendo, João conversou com seu advogado sobre a proposta do Parquet.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, é correto afirmar que a suspensão será revogada, a critério do Ministério Público, se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

A

ERRADO

Lei 9.099/95, art. 89, § 4º A suspensão PODERÁ SER REVOGADA se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

61
Q

Q2457380 - No curso de uma persecução penal deflagrada para apurar um suposto crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo, procedeu-se à oitiva, em juízo, de João e Maria (vítimas), de José (testemunha de acusação), de Joana (testemunha de defesa), passando-se, na sequência, ao interrogatório do acusado Otávio. O juiz verificou, então, que algumas das pessoas ouvidas divergiram, em suas declarações, sobre fatos e circunstâncias relevantes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a acareação poderá ser realizada entre
Alternativas
A) acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, apenas.
B) testemunhas, entre testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, apenas.
C) acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha, apenas.
D) testemunhas, entre testemunha e a pessoa ofendida, apenas.
E) testemunhas, apenas.

A

A) acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, apenas.

CPP, art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.

CPP, art. 230. Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.

62
Q

Q2459860 - João da Silva vai à agência bancária obter o levantamento de conta de FGTS de terceiro, usando documento falso. Desconfiado da veracidade do documento, o gerente da agência pede a João que retorne em algumas horas, quando o dinheiro já estará disponível em sua conta. João retorna no horário combinado e, no momento em que efetua o saque, é preso por policiais militares acionados pelo gerente da agência após proceder à checagem da autenticidade do referido documento e confirmar sua falsidade.
Considerando essa narrativa, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) A prisão em flagrante é ilegal, pois se trata de flagrante provocado.
B) A prisão em flagrante é legal, pois se trata de ação controlada.
C) A prisão em flagrante é legal, pois se trata de flagrante diferido.
D) A prisão em flagrante é legal, pois se trata de flagrante preparado.
E) A prisão em flagrante é legal, pois se trata de flagrante esperado.

A

E) A prisão em flagrante é legal, pois se trata de flagrante esperado.

  • Flagrante Próprio: está cometendo a infração penal;
  • Flagrante Impróprio: é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, EM SITUAÇÃO que faça presumir ser autor da infração;
  • Flagrante Presumido: é ENCONTRADO, logo depois, COM INSTRUMENTOS, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
  • Flagrante Preparado: ocorre quando alguém instiga o agente à prática do delito com o objetivo de prendê-lo em flagrante, ao mesmo tempo em que adota todas as providências para que o delito não se consume. Súmula 145, STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia toma impossível a sua consumação.
  • Flagrante Esperado: não há agente provocado. Nesse caso, chega à polícia a notícia de que um crime será, em breve, cometido.
  • Flagrante Postergado: é a possibilidade que a polícia possui de retardar a realização da prisão em flagrante, para obter maiores dados e informações a respeito do funcionamento, componentes e atuação de uma organização criminosa.
63
Q

Flagrante Próprio:

A

está cometendo a infração penal;

64
Q

Flagrante Impróprio:

A

é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, EM SITUAÇÃO que faça presumir ser autor da infração;

65
Q

Flagrante Presumido:

A

é ENCONTRADO, logo depois, COM INSTRUMENTOS, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

66
Q

Flagrante Preparado:

A

ocorre quando alguém instiga o agente à prática do delito com o objetivo de prendê-lo em flagrante, ao mesmo tempo em que adota todas as providências para que o delito não se consume. Súmula 145, STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia toma impossível a sua consumação.

67
Q

Flagrante Esperado:

A

não há agente provocado. Nesse caso, chega à polícia a notícia de que um crime será, em breve, cometido.

68
Q

Flagrante Postergado:

A

é a possibilidade que a polícia possui de retardar a realização da prisão em flagrante, para obter maiores dados e informações a respeito do funcionamento, componentes e atuação de uma organização criminosa.

69
Q

Q2459861 - A respeito da garantia constitucional da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos no processo, analise as afirmativas a seguir.

I. São lícitas as sucessivas renovações de interceptação telefônica, desde que verificados os requisitos do Art. 2º da Lei nº 9.296/1996 e demonstrada a necessidade da medida diante de elementos concretos e da complexidade da investigação. As decisões judiciais que autorizam a interceptação e suas prorrogações devem ser devidamente motivadas, com justificativa legítima, ainda que sucinta, a embasar a continuidade das investigações.
II. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou o acórdão.
III. As provas derivadas das ilícitas não serão admitidas no processo, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade, quando puderem ser obtidas por fonte independente ou quando forem produzidas comprovadamente de boa-fé.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) II e III, apenas.

A

Gabarito: letra A (está correta a assertiva I, apenas)

(I) CORRETA. “São LÍCITAS as sucessivas renovações de interceptação telefônica, desde que, verificados os requisitos do art. 2º da Lei nº 9.296/96 e demonstrada a necessidade da medida diante de elementos concretos e a complexidade da investigação, a decisão judicial inicial e as prorrogações sejam devidamente motivadas, com justificativa legítima, ainda que sucinta, a embasar a continuidade das investigações. São ilegais as motivações padronizadas ou reproduções de modelos genéricos sem relação com o caso concreto.” STF. Plenário. RE 625263/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, redator do acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 11/5/2021 (Repercussão Geral – Tema 661) (Info 1047).

(II) INCORRETA. O § 5º do art. 157 do CPP, inserido pela Lei nº 13.964/2019, previu que: “§5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão.” O STF declarou a INCONSTITUCIONALIDADE desse dispositivo. A norma em questão viola os princípios da legalidade, do juiz natural e da razoabilidade, já que ausentes elementos claros e objetivos para a seleção do juiz sentenciante, o que permitiria eventual manipulação da escolha do órgão julgador. STF. Plenário. ADI 6.298/DF, ADI 6.299/DF, ADI 6.300/DF e ADI 6.305/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgados em 24/08/2023 (Info 1106).

(III) INCORRETA. Art. 157, §1º, CPP: “São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.”

70
Q

Q2512293 - ADAP - João Paulo, serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por ter se apropriado de um notebook de propriedade do tribunal, sendo certo de que tinha a posse em razão do cargo, foi indiciado em inquérito policial e conduzido pelo delegado da 5ª Delegacia de Polícia do Maranhão. Com o final do inquérito, o delegado elaborou o relatório conclusivo e encaminhou ao judiciário. Encaminhado o relatório ao Ministério Público, entendeu o mesmo pela não possibilidade do acordo de não persecução penal, haja vista os antecedentes criminais de João Paulo. Considerando a situação hipotética anteriormente mencionada, a doutrina, a legislação pátria e o entendimento das cortes superiores no Brasil, é correto afirmar que por tratar-se de funcionário público é desnecessária a resposta preliminar na ação penal instruída por inquérito policial.

A

CERTO

“Súmula 330-STJ: ‘É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial’.

71
Q

Q2536657 - Hermes responde, em juízo, pela suposta prática do crime de roubo circunstanciado. Finda a instrução processual, o Ministério Público apresentou alegações finais, requerendo a condenação do acusado. Por sua vez, a defesa técnica postulou a absolvição do réu, por insuficiência probatória. Ao analisar o feito, o juízo verificou que consta do processo, apenas, os elementos informativos colhidos na investigação, além de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, todas produzidas durante a etapa do inquérito policial.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
Alternativas
A) não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, nem tampouco nas provas antecipadas. Por outro lado, a decisão judicial pode estar fundamentada em provas cautelares e não repetíveis.
B) não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, nem tampouco nas provas cautelares. Por outro lado, a decisão judicial pode estar fundamentada em provas não repetíveis e antecipadas.
C) não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, nem tampouco nas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
D) não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
E) podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, bem como nas provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

A

D) não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

CPP Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

Provas Cautelares : Aquelas em que há risco de desaparecimento do seu objeto no decurso do tempo- Ex: Interceptação Telefônica ;

Provas Não Repetíveis : Aquelas que não podem ser colhidas/repetidas novamente - Ex: Corpo de Delito ;

Provas Antecipadas : Aquelas que podem ser produzidas em momento anterior ao previsto ( durante o IP ou durante a Ação Penal) - Ex : Exame Pericial .

72
Q

Q2536658 - Lucas, aluno de uma Faculdade de Direito, muito interessado na seara penal e processual penal, passou a se dedicar ao estudo das temáticas afetas à prisão, às medidas cautelares e à liberdade provisória. Em última análise, o aluno resolveu apresentar o seu trabalho de conclusão de curso sobre a matéria, recebendo diversos elogias da banca examinadora.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que
Alternativas
A) ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo de dez dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional.
B) ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar, de prisão administrativa ou em virtude de condenação criminal confirmada em segunda instância, ainda que esteja pendente de recurso aos Tribunais Superiores.
C) as medidas cautelares serão decretadas pelo juiz de ofício, a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.
D) o juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
E) no caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, deverá decretar a prisão preventiva do acusado.

A

D) o juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

CPP, art. 282, inciso II:

§ 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

a) 05 dias;

b) condenação transitada em julgado; (tbm não há previsão de prisão administrativa);

c) somente a requerimento;

d) correto;

e) o juiz PODERÁ decretar, não é dever.

73
Q

Q2536659 - Durante um encontro entre amigos de infância, todos formados em Direito, João, Delegado de Polícia, foi indagado sobre o dia-a-dia da atividade desempenhada. Desta forma, o agente público acabou por tecer comentários sobre a presidência do inquérito policial, atraindo a atenção de todos os presentes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que
o inquérito deverá terminar no prazo de cinco dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de quinze dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

A

ERRADO
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias* [PRESO], se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no *prazo de 30 dias, quando estiver SOLTO, mediante fiança ou sem ela.

74
Q

Q2536659 - Durante um encontro entre amigos de infância, todos formados em Direito, João, Delegado de Polícia, foi indagado sobre o dia-a-dia da atividade desempenhada. Desta forma, o agente público acabou por tecer comentários sobre a presidência do inquérito policial, atraindo a atenção de todos os presentes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que
qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública ou privada, poderá, por escrito, comunicá-la à autoridade policial, a qual deverá instaurar inquérito policial para apurar os fatos.

A

ERRADO
Art. 5º, § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação PÚBLICA(PRIVADA NÃO) poderá*, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

75
Q

Q2536659 - Durante um encontro entre amigos de infância, todos formados em Direito, João, Delegado de Polícia, foi indagado sobre o dia-a-dia da atividade desempenhada. Desta forma, o agente público acabou por tecer comentários sobre a presidência do inquérito policial, atraindo a atenção de todos os presentes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que quando o fato for de difícil elucidação, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo máximo de cinco dias, se o indiciado estiver preso.

A

ERRADO
Art. 10. § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, E O INDICIADO ESTIVER SOLTO, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências*, que serão realizadas NO PRAZO MARCADO PELO JUIZ.

76
Q

Q2536659 - Durante um encontro entre amigos de infância, todos formados em Direito, João, Delegado de Polícia, foi indagado sobre o dia-a-dia da atividade desempenhada. Desta forma, o agente público acabou por tecer comentários sobre a presidência do inquérito policial, atraindo a atenção de todos os presentes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a autoridade policial fará minucioso relatório do que tiver sido apurado, enviando cópia dos autos ao juiz competente, ao Ministério Público, à Defensoria Pública ou ao advogado constituído pelo indiciado.

A

ERRADO
Art. 10. § 1o A autoridade fará minucioso relatório* do que tiver sido apurado e enviará autos ao JUIZ COMPETENTE.

77
Q

Q2536659 - Durante um encontro entre amigos de infância, todos formados em Direito, João, Delegado de Polícia, foi indagado sobre o dia-a-dia da atividade desempenhada. Desta forma, o agente público acabou por tecer comentários sobre a presidência do inquérito policial, atraindo a atenção de todos os presentes.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

A

CERTO
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito*.

78
Q

Q2536660- Lucas, guarda municipal na cidade Alfa, pós-graduado em Direito Processual Penal, foi convidado a palestrar no curso de formação dos novos colegas sobre as regras aplicáveis à prisão em flagrante. A abordagem de Lucas, que mesclou temáticas teóricas com aspectos práticos, foi tida como essencial pelos agentes públicos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

A

CERTO
Art. 304. § 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

79
Q

Q2536660- Lucas, guarda municipal na cidade Alfa, pós-graduado em Direito Processual Penal, foi convidado a palestrar no curso de formação dos novos colegas sobre as regras aplicáveis à prisão em flagrante. A abordagem de Lucas, que mesclou temáticas teóricas com aspectos práticos, foi tida como essencial pelos agentes públicos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que imediatamente após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

A

ERRADO

Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao
MINISTÉRIO PÚBLICO e à
FAMÍLIA DO PRESO ou à
PESSOA POR ELE INDICADA.

80
Q

Q2536660- Lucas, guarda municipal na cidade Alfa, pós-graduado em Direito Processual Penal, foi convidado a palestrar no curso de formação dos novos colegas sobre as regras aplicáveis à prisão em flagrante. A abordagem de Lucas, que mesclou temáticas teóricas com aspectos práticos, foi tida como essencial pelos agentes públicos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

A

CERTO

Art. 304. § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

81
Q

Q2536660- Lucas, guarda municipal na cidade Alfa, pós-graduado em Direito Processual Penal, foi convidado a palestrar no curso de formação dos novos colegas sobre as regras aplicáveis à prisão em flagrante. A abordagem de Lucas, que mesclou temáticas teóricas com aspectos práticos, foi tida como essencial pelos agentes públicos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

A

CERTO

Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao
MINISTÉRIO PÚBLICO e à
FAMÍLIA DO PRESO ou à
PESSOA POR ELE INDICADA.

82
Q

Q2536660- Lucas, guarda municipal na cidade Alfa, pós-graduado em Direito Processual Penal, foi convidado a palestrar no curso de formação dos novos colegas sobre as regras aplicáveis à prisão em flagrante. A abordagem de Lucas, que mesclou temáticas teóricas com aspectos práticos, foi tida como essencial pelos agentes públicos.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

A

CERTO
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

83
Q

Q1933412 - ADAP - Em relação à prisão temporária
é correto afirmar que admite-se a substituição da prisão temporária por prisão domiciliar quando se tratar de representada mulher que tenha filhos menores de 12 anos de idade.

A

ERRADO

Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão PREVENTIVA (NÃO TEMPORÁRIA) pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
(…)

V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade INCOMPLETOS; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

84
Q

Q1933412 - ADAP - Em relação à prisão temporária
é correto afirmar que não se admite a prisão temporária no curso da ação penal.

A

CERTO

A prisão temporária é cabível apenas na fase preliminar de investigações. Logo, não se admite sua decretação no curso do processo penal. Nesse ponto, a prisão temporária diferencia-se da prisão preventiva, que pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou processo penal

84
Q

Q1933412 - ADAP - Em relação à prisão temporária
é correto afirmar que é cabível a prisão temporária para crimes culposos.

A

ERRADO

É cabível a prisão temporária para crimes dolosos.

85
Q

Q1933412 - ADAP - Em relação à prisão temporária
é correto afirmar que o prazo da prisão temporária é de 5 dias, que pode ser prorrogado sucessivas vezes desde que não ultrapasse o limite de 30 dias, inclusive nos casos de crimes hediondos.

A

ERRADO

Sendo crimes comuns -> 5 + 5
Sendo crimes Hediondos -> 30 + 30

86
Q

Q1933412 - ADAP - Em relação à prisão temporária
é correto afirmar que é vedada a decretação de prisão temporária para crimes tentados.

A

ERRADO

Crimes consumados ou tentados.

87
Q

Q1893454 - ADAP - A partir da interpretação conforme a Constituição conferida pelo Supremo Tribunal Federal, a prisão temporária passou a contar com nova apresentação, sendo um desses novos elementos a
Imprescindibilidade para a investigação preliminar em geral, a partir de elementos concretos, sendo proibida sua utilização como prisão para averiguações.

A

ERRADO

investigação preliminar em geral -> NÃO
SOMENTE I.P
+
for imprescindível para as investigações do inquérito policial (art. 1º, I, Lei 7.960/1989) (periculum libertatis), constatada a partir de ELEMENTOS CONCRETOS, E NÃO MERAS CONJECTURAS, vedada a sua utilização como prisão para averiguações, em violação ao direito à não autoincriminação, ou quando fundada no mero fato de o representado não possuir residência fixa (inciso II);

88
Q

Q1893454 - ADAP - A partir da interpretação conforme a Constituição conferida pelo Supremo Tribunal Federal, a prisão temporária passou a contar com nova apresentação, sendo um desses novos elementos a existência de fundadas razões de autoria do indiciado nos crimes previstos no Art. 1º, inciso III, da Lei nº 7.960/89, admitida a interpretação extensiva do rol.

A

ERRADO

houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes previstos no art. 1º, III, Lei 7.960/1989 (fumus comissi delicti), vedada a analogia ou a interpretação extensiva do rol previsto no dispositivo;
EXTENSIVA DO ROL -> MALAM PARTEM

89
Q

Q1893454 - ADAP - A partir da interpretação conforme a Constituição conferida pelo Supremo Tribunal Federal, a prisão temporária passou a contar com nova apresentação, sendo um desses novos elementos a justificativa em fatos novos ou contemporâneos que fundamentem a medida cautelar, com base no Art. 312, § 2º, do CPP.

A

CERTO

90
Q

Q1893454 - ADAP - A partir da interpretação conforme a Constituição conferida pelo Supremo Tribunal Federal, a prisão temporária passou a contar com nova apresentação, sendo um desses novos elementos: A medida cautelar for adequada à gravidade em abstrato do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado.

A

ERRADO

a medida for adequada à gravidade CONCRETA do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado (art. 282, II, CPP);

91
Q

Q1893454 - ADAP - A partir da interpretação conforme a Constituição conferida pelo Supremo Tribunal Federal, a prisão temporária passou a contar com nova apresentação, sendo um desses novos elementos: Puder ser cumulada com a imposição de medidas cautelares diversas, previstas nos artigos 319 e 320, ambos do CPP.

A

ERRADO

Não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas, previstas nos arts. 319 e 320 do CPP (art. 282, § 6º, CPP)”.
NÃO PODE SER CUMULADA. PRISÃO É A MAIS GRAVE.

92
Q

Q3015525 - ADAP - No curso de uma ação penal em andamento, com denúncia recebida, o Ministério Público requereu ao juízo competente a decretação da prisão de Caio, argumentando e comprovando que há risco concreto à ordem pública caso o acusado permaneça em liberdade, sendo certo que ele teria praticado, quarenta dias atrás, um crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. O juízo, então, decretou a prisão de Caio.

Considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que Caio foi preso administrativamente, sendo certo que o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da prisão a cada sessenta dias.

A

ERRADO

Foi preso preventivamente, sendo certo que o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da prisão a cada noventa dias.

93
Q

Q3015525 - ADAP - No curso de uma ação penal em andamento, com denúncia recebida, o Ministério Público requereu ao juízo competente a decretação da prisão de Caio, argumentando e comprovando que há risco concreto à ordem pública caso o acusado permaneça em liberdade, sendo certo que ele teria praticado, quarenta dias atrás, um crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. O juízo, então, decretou a prisão de Caio.

Considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que Caio foi preso preventivamente, sendo certo que o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da prisão a cada noventa dias.

A

CERTO

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

Art. 313. Nos termos do art. 312, será admitida a decretação da prisão preventiva:

I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.

93
Q

Q3015523 - ADAP - No curso de uma ação penal em que se apura a prática de um crime patrimonial, a defesa técnica do acusado requereu a instauração de um incidente de insanidade mental, inexistindo qualquer oposição por parte do Ministério Público.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que
se os peritos concluírem que o acusado, ao tempo da infração, era, por doença mental, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, o processo permanecerá suspenso, até que ele se restabeleça.

A

CERTO

Art. 151. Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo da infração, irresponsável nos termos do artigo 22 do Código Penal, o processo PROSSEGUIRÁ, COM A PRESENÇA DO CURADOR.

93
Q

Q3015525 - ADAP - No curso de uma ação penal em andamento, com denúncia recebida, o Ministério Público requereu ao juízo competente a decretação da prisão de Caio, argumentando e comprovando que há risco concreto à ordem pública caso o acusado permaneça em liberdade, sendo certo que ele teria praticado, quarenta dias atrás, um crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. O juízo, então, decretou a prisão de Caio.

Considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que Caio foi preso em flagrante, sendo certo que o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da prisão a cada trinta dias.

A

ERRADO

foi preso preventivamente, sendo certo que o órgão emissor da decisão deverá revisar a necessidade da prisão a cada noventa dias.

94
Q

Q3015523 - ADAP - No curso de uma ação penal em que se apura a prática de um crime patrimonial, a defesa técnica do acusado requereu a instauração de um incidente de insanidade mental, inexistindo qualquer oposição por parte do Ministério Público.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que o juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, pois já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

A

ERRADO

OU SEJA, NÃO É INCORRETO
Art. 149, §2º. O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

95
Q

Q3015523 - ADAP - No curso de uma ação penal em que se apura a prática de um crime patrimonial, a defesa técnica do acusado requereu a instauração de um incidente de insanidade mental, inexistindo qualquer oposição por parte do Ministério Público.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que o incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apartado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo principal.

A

ERRADO

OU SEJA, NÃO É INCORRETO
Art. 153. O incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apartado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo principal.

96
Q

Q3015523 - ADAP - No curso de uma ação penal em que se apura a prática de um crime patrimonial, a defesa técnica do acusado requereu a instauração de um incidente de insanidade mental, inexistindo qualquer oposição por parte do Ministério Público.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que se não houver prejuízo para a marcha do processo, o juiz poderá autorizar sejam os autos entregues aos peritos, para facilitar o exame.

A

ERRADO

OU SEJA, NÃO É INCORRETO
Art. 150, §2º. Se não houver prejuízo para a marcha do processo, o juiz poderá autorizar sejam os autos entregues aos peritos, para facilitar o exame.

97
Q

Q3015523 - ADAP - No curso de uma ação penal em que se apura a prática de um crime patrimonial, a defesa técnica do acusado requereu a instauração de um incidente de insanidade mental, inexistindo qualquer oposição por parte do Ministério Público.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que o exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

A

ERRADO

OU SEJA, NÃO É INCORRETO
Art. 150, §1º. O exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

98
Q

Q2257965 - ADAP - Sebastião, vítima de supostas ameaças perpetradas por Jorge, apresentou representação perante o órgão do Ministério Público quanto a estes fatos. Acerca dessa situação, é correto afirmar que o crime de ameaça, previsto no Código Penal, somente se procede mediante queixa, razão pela qual o Ministério Público deverá promover o arquivamento da representação feita pela vítima.

A

ERRADO

Esse crime não se procede mediante queixa; é crime de ação penal pública condicionada à representação. Trata-se, pois, de condição da procedibilidade.

CP - Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

99
Q

Q2257965 - ADAP - Sebastião, vítima de supostas ameaças perpetradas por Jorge, apresentou representação perante o órgão do Ministério Público quanto a estes fatos. Acerca dessa situação, é correto afirmar que o inquérito policial poderá ser dispensado caso os elementos apresentados na representação habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, e, nesse caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

A

CERTO

pois corresponde adequadamente ao seguinte fundamento legal:

Art. 39, § 5o, CPP. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

É sempre importante ressaltar que o Ministério Público pode ajuizar ação penal, sem o inquérito, desde que, com a representação, forem ofertados elementos suficientes para embasar a denúncia (art. 39, § 5.º, CPP). NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de direito processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 423.

100
Q

Q2257965 - ADAP - Sebastião, vítima de supostas ameaças perpetradas por Jorge, apresentou representação perante o órgão do Ministério Público quanto a estes fatos. Acerca dessa situação, é correto afirmar que o ofendido poderá retratar-se da representação a qualquer momento.

A

ERRADO

Incorreta por afirmar “a qualquer momento”.

Art. 25, CPP. A representação será irretratável, depois de OEFRECIDA a denúncia.

101
Q

Q2257965 - ADAP - Sebastião, vítima de supostas ameaças perpetradas por Jorge, apresentou representação perante o órgão do Ministério Público quanto a estes fatos. Acerca dessa situação, é correto afirmar que o Ministério Público prescinde da manifestação da vítima para promover a denúncia, já que, no crime em apreço, a natureza da ação penal pública é incondicionada.

A

ERRADO

pois, primeiramente a ação é pública condicionada à representação; e a denúncia é imprescindível. Prescindir é independer. Palavrinha campeã em provas, por gerar confusão

102
Q

Q2257965 - ADAP - Sebastião, vítima de supostas ameaças perpetradas por Jorge, apresentou representação perante o órgão do Ministério Público quanto a estes fatos. Acerca dessa situação, é correto afirmar que se a denúncia não for oferecida no prazo legal, o ofendido poderá propor queixa-crime. Sendo assim, o Ministério Público perderá a prerrogativa de intervir em todos os termos do processo.

A

ERRADO

pois o MP não perde a prerrogativa. Ele é o único órgão público legitimado constitucionalmente ao exercício da ação penal pública, apenas ressalvadas as hipóteses da vítima na ação privada subsidiária, em caso de inércia na função de iniciar o processo no prazo legal (arts. 129, I, e 5º, LIX, da CF).

103
Q

Q2312806 - ADAP - É correto afirmar que nos crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra mulher, violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência, a autoridade policial nomeará curador para a vítima.

A

ERRADO

Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

§ 1o O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.

§ 2o O JUIZ NOMEARÁ CURADOR ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

104
Q

Q2312806 - ADAP - É correto afirmar que nos crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra mulher, violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência terá prioridade, sobre os demais crimes, a realização de exame de corpo de delito.

A

CERTO

Art.158, parágrafo único, do CPP: Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

I - violência doméstica e familiar contra mulher;

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.

105
Q

Q2457379 - ADAP - Após ser capturado em flagrante pela suposta prática do crime de furto simples, João, primário e portador de bons antecedentes, passou por audiência de custódia, obtendo o direito de responder ao processo em liberdade. Em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia em detrimento do autor do delito e propôs a suspensão condicional do processo. Em assim sendo, João conversou com seu advogado sobre a proposta do Parquet.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, é correto afirmar que A suspensão poderá ser revogada se, no período de prova, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

A

ERRADO

Lei 9.099/95, art. 89, § 3º A suspensão SERÁ REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

106
Q

Q2457379 - ADAP - Após ser capturado em flagrante pela suposta prática do crime de furto simples, João, primário e portador de bons antecedentes, passou por audiência de custódia, obtendo o direito de responder ao processo em liberdade. Em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia em detrimento do autor do delito e propôs a suspensão condicional do processo. Em assim sendo, João conversou com seu advogado sobre a proposta do Parquet.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, é correto afirmar que o juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

A

CERTO

Lei 9.099/95, art. 89, § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

107
Q

Q2457379 - ADAP - Após ser capturado em flagrante pela suposta prática do crime de furto simples, João, primário e portador de bons antecedentes, passou por audiência de custódia, obtendo o direito de responder ao processo em liberdade. Em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia em detrimento do autor do delito e propôs a suspensão condicional do processo. Em assim sendo, João conversou com seu advogado sobre a proposta do Parquet.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, é correto afirmar que a proposta pelo acusado e seu defensor sendo aceita, na presença do juiz, este suspenderá o processo por um a dois anos.

A

ERRADO

Lei 9.099/95, art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por DOIS A QUATRO anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: (…)

108
Q

Q2457379 - ADAP - Após ser capturado em flagrante pela suposta prática do crime de furto simples, João, primário e portador de bons antecedentes, passou por audiência de custódia, obtendo o direito de responder ao processo em liberdade. Em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia em detrimento do autor do delito e propôs a suspensão condicional do processo. Em assim sendo, João conversou com seu advogado sobre a proposta do Parquet.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, é correto afirmar que a prescrição da pretensão punitiva estatal correrá durante o prazo de suspensão condicional do processo.

A

ERRADO

Lei 9.099/95, art. 89, § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

109
Q

Q1998618 - ADAP - No que diz respeito ao auto de prisão em flagrante, é correto afirmar que após a lavratura do auto, será entregue ao preso a nota de culpa assinada pelo escrivão, contendo o tipo penal, o nome do condutor e o da vítima.

A

ERRADO

art. 306, § 2º No mesmo prazo [24 (vinte e quatro) horas], será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

110
Q

Q1998618 - ADAP - No que diz respeito ao auto de prisão em flagrante, é correto afirmar que quando o acusado se recusar a assinar o auto de prisão em flagrante, esse fato deverá ficar consignado para justificar a omissão.

A

ERRADO

art. 304, § 3 Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

111
Q

Q1998618 - ADAP - No que diz respeito ao auto de prisão em flagrante, é correto afirmar que do auto lavrado deve constar a informação sobre a existência de filhos, idade e se possuem deficiência, bem como o nome e contato do responsável por cuidar dos filhos, indicado pela pessoa presa.

A

CERTO

art. 304, § 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

112
Q

Q1998618 - ADAP - No que diz respeito ao auto de prisão em flagrante, é correto afirmar que o condutor assinará o termo de depoimento e, após a oitiva das testemunhas, receberá o recibo de entrega do preso ao final da lavratura do auto.

A

ERRADO

art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

113
Q

Q2512293 - ADAP - João Paulo, serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por ter se apropriado de um notebook de propriedade do tribunal, sendo certo de que tinha a posse em razão do cargo, foi indiciado em inquérito policial e conduzido pelo delegado da 5ª Delegacia de Polícia do Maranhão. Com o final do inquérito, o delegado elaborou o relatório conclusivo e encaminhou ao judiciário. Encaminhado o relatório ao Ministério Público, entendeu o mesmo pela não possibilidade do acordo de não persecução penal, haja vista os antecedentes criminais de João Paulo. Considerando a situação hipotética anteriormente mencionada, a doutrina, a legislação pátria e o entendimento das cortes superiores no Brasil, é correto afirmar que por tratar-se de funcionário público é obrigatória a citação do réu para apresentar a resposta preliminar, no prazo de quinze dias.

A

ERRADO

Defesa prévia (15 dias) é antes da citação.

114
Q

Q2512293 - ADAP - João Paulo, serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por ter se apropriado de um notebook de propriedade do tribunal, sendo certo de que tinha a posse em razão do cargo, foi indiciado em inquérito policial e conduzido pelo delegado da 5ª Delegacia de Polícia do Maranhão. Com o final do inquérito, o delegado elaborou o relatório conclusivo e encaminhou ao judiciário. Encaminhado o relatório ao Ministério Público, entendeu o mesmo pela não possibilidade do acordo de não persecução penal, haja vista os antecedentes criminais de João Paulo. Considerando a situação hipotética anteriormente mencionada, a doutrina, a legislação pátria e o entendimento das cortes superiores no Brasil, é correto afirmar que por tratar-se de funcionário público não há peculiaridades em relação à denúncia, devendo o Ministério Público observar apenas os requisitos gerais da denúncia.

A

ERRADO

Questão capiciosa porque a banca não estaleceu qual dos tribunais seria o posicionamento adotado, vejamos:

LETRA A

No caso de denúncia ou queixa apresentada com base em inquérito policial, será dispensada a defesa preliminar (art. 514 do CPP)?

STJ (SIM)Súmula 330-STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

115
Q

Q2512293 - ADAP - João Paulo, serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por ter se apropriado de um notebook de propriedade do tribunal, sendo certo de que tinha a posse em razão do cargo, foi indiciado em inquérito policial e conduzido pelo delegado da 5ª Delegacia de Polícia do Maranhão. Com o final do inquérito, o delegado elaborou o relatório conclusivo e encaminhou ao judiciário. Encaminhado o relatório ao Ministério Público, entendeu o mesmo pela não possibilidade do acordo de não persecução penal, haja vista os antecedentes criminais de João Paulo. Considerando a situação hipotética anteriormente mencionada, a doutrina, a legislação pátria e o entendimento das cortes superiores no Brasil, é correto afirmar que por tratar-se de funcionário público se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, serão suspensos o processo e o curso prescricional.

A

CPP Art - 514 Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

116
Q

INÉDITA - Nos termos do CPP é correto afirmar que apenas processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas as instâncias.

A

ERRADO

CPP 394-A. Os processos que apurem a prática de crime hediondo ou VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER terão prioridade de tramitação em todas as instâncias.

117
Q

INÉDITA - Nos termos do CPP é correto afirmar que é lícito o pagamento de custas, taxas ou despesas processuais nos processos que apurem violência contra a mulher.

A

ERRADO

CPP 394-A § 1º Os processos que apurem violência contra a mulher independerão do pagamento de custas, taxas ou despesas processuais, salvo em caso de má-fé

118
Q

(Instituto Consulplan - 2024 - TJ-MA - Analista Judiciário - Direito) Os princípios fundamentais do
processo penal são mandamentos nucleares que vincularão toda dogmática jurídica processual.
N esse diapasão, a vedação de tribunais posfacto se afigura como meio idôneo de garantir o respeito
ao princípio do(a)
a) favor rei.
b) juiz natural.
c) busca pela verdade real.
d) presunção de inocência.

A

b) juiz natural.

PRINCíPlO DO JUIZ NATURAL
Segundo Renato Brasileiro, o princípio do juiz natural é o “direito que cada cidadão tem de saber, previamente, a autoridade que irá processar e julgá-lo caso venha a praticar uma conduta definida como infração penal pelo ordenamento jurídico”.
Nesse sentido:

Art. 59, LIII, CF/88 - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente;
É o princípio do juiz natural que impede a criação de tribunais de exceção.
Art. 59, XXXVII, CF/88 - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
(Lima, Renato Brasileiro de - Manual de processo penal: volume único — 8. ed. rev., ampl. e atual. — Salvador: Ed. JusPodivm, 2020.)

119
Q
  1. (FGV - 2024 - Câmara de Fortaleza - CE - Advogado) A diretriz segundo a qual ninguém pode ser punido criminalmente antes do trânsito em julgado da decisão condenatória retrata
    a) o princípio da ampla defesa.
    b) o princípio do contraditório.
    c) o princípio da presunção de inocência.
    d) o princípio da paridade de armas.
    e) o princípio da inafastabilidade.
A

c) o princípio da presunção de inocência.

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
O princípio da presunção de inocência, ou da não culpabilidade, afirma que ninguém será considerado culpado, senão após sentença condenatória com trânsito em julgado.

Tal princípio tem previsão constitucional.
Art. 5° LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

O princípio da presunção de inocência é o fundamento que inviabiliza a execução provisória da pena, conforme art. 283 do Código de Processo Penal.

120
Q

(FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista
de Infraestrutura de Redes) João foi acusado, pelo Ministério Público, da prática de crime contra o
patrimônio, sendo-lhe aplicada pena restritiva de direitos, além da imposição do dever de reparar
o dano que causara. Pouco após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, João faleceu
sem deixar patrimônio para os seus dois filhos.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que os dois filhos de João:

a) devem cumprir a pena restritiva de direitos, além de ressarcir o dano;
b) devem apenas ressarcir o dano, sem cumprir a pena restritiva de direitos;
c) devem cumprir apenas a pena restritiva de direitos, sem ressarcir o dano;
d) não devem nem cumprir a pena restritiva de direitos nem ressarcir o dano;
e) não devem cumprir a pena restritiva de direitos, e somente devem ressarcir o valor principal do
dano, sem juros.

A

d) não devem nem cumprir a pena restritiva de direitos nem ressarcir o dano;

PRINCíPlO DA PESSOALIDADE OU INTRANSCENDÊNCIA DA PENA
De acordo com a doutrina, “por força do princípio da intranscendência, entende-se que a denúncia ou a queixa só podem ser oferecidas contra o provável autor do fato delituoso.
A ação penal condenatória não pode passar da pessoa do suposto autor do crime para incluir seus
familiares, que nenhuma participação tiveram na infração penal.
Esse princípio funciona como evidente desdobramento do princípio da pessoalidade da pena, previsto no art. 5°, XLV, da Constituição Federal. Como o Direito Penal trabalha com uma responsabilidade penal subjetiva, não se pode admitir a instauração de processo penal contra terceiro que não tenha contribuído, de qualquer forma, para a prática do delito (CP, art. 29). Não obstante, se estivermos diante de uma responsabilidade não penal, como, por exemplo, a obrigação de reparar o dano, é
perfeitamente possível que, na hipótese de morte do condenado e tendo havido a transferência
de seus bens aos seus sucessores, estes respondam até as forças da herança.”
Art. 5°, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

121
Q

(UPENET/IAUPE - 2024 - SEMUL de Recife - PE - Analista de Promoção dos Direitos das Mulheres
- Advogada) Assinale a afirmativa INCORRETA em relação à interpretação e aplicação da lei processual penal no espaço.
a) A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e interpretação analógica.
b) A lei processual penal admitirá o suplemento dos princípios gerais de direito.
c) As normas processuais penais brasileiras só se aplicam no território nacional.
d) A aplicação da lei processual penal no espaço é orientada pelo princípio da territorialidade, que
resulta na exclusão da aplicação da lei processual estrangeira em território brasileiro.
e) A aplicação da lei processual penal no espaço orienta-se pelas mesmas regras da aplicação da lei penal no espaço.

A

e) A aplicação da lei processual penal no espaço orienta-se pelas mesmas regras da aplicação da lei penal no espaço.

INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
Toda lei necessita ser interpretada. Nesse sentido, interpretar é buscar o sentido da norma, ou seja, alcançar o seu significado.

O art. 32 do CPP traz previsão acerca da interpretação da lei processual penal.

Art. 3° A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Assim, é importante observar que o processo penal, por expressa previsão legal, admite tanto a interpretação extensiva, quanto a analogia.

122
Q
  1. (CESPE / CEBRASPE - 2024 - PC-PE - Agente de Polícia) Assinale a opção correta em relação às normas gerais do processo penal.
    a) Os crimes militares são apurados segundo as regras do Código de Processo Penal (CPP), sendo o Código de Processo Penal Militar aplicado de forma subsidiária.
    b) A superveniência de nova lei processual invalida os atos processuais praticados na vigência da lei anterior, salvo se houver ratificação.
    c) Em regra, a nova lei processual só alcança as ações penais referentes a crimes praticados após a
    sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade.
    d) É vedada a interpretação extensiva das normas processuais penais, uma vez que vigora o princípio da estrita legalidade.
    e) Admite-se a aplicação analógica de leis processuais penais, bem como a suplementação pelos princípios gerais do direito.
A

e) Admite-se a aplicação analógica de leis processuais penais, bem como a suplementação pelos princípios gerais do direito.

INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA
Segundo Jamil Chaim Alves, a interpretação extensiva é o “processo de extração de significado dalei, ampliando o seu alcance por considerar que o texto legal expressa menos do que realmente pretendia.”

ANALOGIA
A analogia é uma espécie de integração legislativa, ou seja, em face da ausência de lei específica para o caso concreto, o juiz utiliza-se de uma lei aplicável a uma situação semelhante.

123
Q
  1. (CESPE / CEBRASPE - 2024 - PC-PE - Escrivão de Polícia) Entre outras atribuições estabelecidas
    no Código de Processo Penal (CPP), compete ao juiz das garantias
    a) zelar pela observância dos direitos do preso, desde que a ordem de prisão seja proferida no curso da ação penal.
    b) ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal.
    c) julgar habeas corpus impetrado depois do oferecimento da denúncia.
    d) decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração premiada,
    quando formalizados no curso da ação penal.
    e) decidir sobre o requerimento de medidas cautelares, exceto prisão.
A

b) ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal.

COMPETÊNCIA DO JUIZ DAS GARANTIAS
Art. 3°-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e
pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente:

IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal;

124
Q

Em consonância com o disposto pelo Código de Processo Penal brasileiro (Decreto-Lei no, 3.689/1941), assinale a alternativa CORRETA.
a) Compete, especialmente ao juiz das garantias, ser informado sobre a instauração de qualquer
investigação criminal.
b) O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encaminhado à presença
do juiz das garantias no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
c) A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, incluindo as de menor potencial ofensivo,
d) Subsiste a competência do juiz das garantias mesmo após o recebimento da queixa.

A

a) Compete, especialmente ao juiz das garantias, ser informado sobre a instauração de qualquer
investigação criminal.
===========================================
COMPETÊNCIA DO JUIZ DAS GARANTIAS
Art. 3°-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e
pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente:

P 1° O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encaminhado à presença do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, momento em que se realizará audiência com a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública ou de advogado constituído, vedado o emprego de videoconferência.

125
Q

Relativamente ao Inquérito Policial, é
correto afirmar que:
(A) A polícia judiciária será exercida, exclusivamente, pela Polícia Civil e terá como finalidade a apuração das
infrações penais e da sua autoria.
(B) Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade
para representá-lo. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o juiz singular.
(C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação
pública poderá, apenas por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das
informações, mandará instaurar inquérito.
(D) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento
de quem tenha qualidade para intentá-la.
(E) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá sem ela ser
iniciado, desde que justificado a autoridade judiciária.

A

(D) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento
de quem tenha qualidade para intentá-la.

(A) Incorreta. Art. 40 A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

(B) Incorreta. Caberá recurso para o chefe de polícia.
Art. 50 Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - De ofício;
II - Mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
P 2° Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
(C) Incorreta. Pode ser por escrito ou verbalmente.
Art. 5°, P 3° Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que
caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
(E) Incorreta. O IP que depender de representação não poderá sem ela ser iniciado.
Art.5°, P 4° 0 inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

126
Q

A respeito do Código de Processo Penal, no que se refere à ação penal, assinale a alternativa correta.
(A) Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União,
Estado e Município, a ação penal será privada.
(B) A representação será retratável, depois de oferecida a denúncia.
(C) Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá,
quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo.
(D) A ação penal, nas contravenções, será iniciada apenas com o auto de prisão em flagrante.
(E) No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito
de representação passará apenas ao cônjuge,
ascendente ou descendente.

A

(C) Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá,
quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo.

(A) Incorreta. Art.24, P 2° Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou
interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.
(B) Incorreta. Art. 25. A representação será irretratável,
depois de oferecida a denúncia.
(D) Incorreta. Art.26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por
meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.
(E) Incorreta. Art.24. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

127
Q

A prisão é o cerceamento da liberdade de locomoção, é o encarceramento. Pode advir de decisão Condenatória transitada em julgado, que é a chamada
prisão pena, regulada -pelo Código Penal, com o respectivo sistema de cumprimento, que é verdadeira prisão satisfativa, em resposta estatal ao delito
ocorrido, tendo por título a decisão judicial definitiva. Acerca do tema, à luz do código de processo penal, assinale a alternativa correta.
(A) Dá-se o flagrante próprio quando o agente é perseguido, logo após a infração, em situação que faça
presumir ser o autor do fato.
(B) No flagrante presumido, o agente é preso, logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que presumam ser ele o autor do delito. Esta espécie não exige perseguição.
Basta que a pessoa, em situação suspeita, seja encontrada logo depois da prática do ilícito, sendo
que, o móvel que a vincula ao fato é a posse de objetos que façam crer ser a autora do crime.
(C) Sabendo o agente policial, pelas investigações, que o delito vai ocorrer, aguarda no local adequado,
e, na hora “H”, realiza a prisão em flagrante. O exemplo citado trata-se de uma espécie de flagrante
compulsório.
(D) No flagrante diferido a polícia aguarda o início dos atos executórios, e, uma vez iniciados, estará facultada a realização da prisão. Já no flagrante esperado a polícia deixa de efetivar a prisão, mesmo presenciando o crime, pois do ponto de vista estratégico, esta é
a melhor opção.
(E) A autoridade judicial da circunscrição onde foi efetuada a prisão é, via de regra, a que possui
atribuição para presidir a lavratura do auto de prisão. Se no local onde foi realizada a captura não houver
autoridade judicial, o capturado deve ser apresentado à do lugar mais próximo.

A

(B) No flagrante presumido, o agente é preso, logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que presumam ser ele o autor do delito. Esta espécie não exige perseguição.
Basta que a pessoa, em situação suspeita, seja encontrada logo depois da prática do ilícito, sendo
que, o móvel que a vincula ao fato é a posse de objetos que façam crer ser a autora do crime.

(A) Incorreta. A assertiva conceitua o flagrante impróprio e não o próprio.
I Vejamos:
Flagrante impróprio, irreal ou quase flagrante: o agente é perseguido, logo após a infração, em situação
que faça presumir ser o autor do fato. É a hipótese do art. 302, inciso III, do CPP.
A expressão “logo após” abarca todo o espaço de tempo que flui para a polícia chegar ao local,
colher as provas do delito e iniciar a perseguição do autor.
Referência: Curso de Processo Pena/ e Execuçao
Penal / Nestor Távora, Rosmar Rodrigues
Alencar- 17. ed. reestrut, revis- e atual. -
Paulo: Ed. JusPodivm, 2022. pag. 943.

(B) Correta. A assertiva conceitua de forma correta o que é flagrante presumido. Vamos confirmar
analisando a doutrina:
No flagrante presumido, o agente é preso, logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que presumam ser ele o autor do delito (art. 302, IV, CPP).
Esta espécie não exige perseguição. Basta que a pessoa, em situação suspeita seja encontrada logo depois da prática do ilícito, sendo que, o móvel que a vincula ao fato é a posse de objetos que façam crer ser a autora do crime. O lapso temporal é ainda mais dilatado, pois a prisão decorre do encontro do agente com os objetos que façam a conexão com a prática do crime.

(C) Incorreto. O exemplo citado caracteriza flagrante esperado.
Vamos analisar a diferença conforme a doutrina:
No flagrante esperado temos o tratamento da atividade pretérita da autoridade policial que antecede o início da execução delitiva, em que a polícia antecipa-se ao criminoso, e, tendo ciência de que a infração
ocorrerá, sai na frente, fazendo campana (tocaia), e realizando a prisão quando os atos executórios
são deflagrados. Ex: sabendo o agente policial, pelas investigações, que o delito vai ocorrer, aguarda no
local adequado, e, na hora “H”, realiza a prisão em flagrante.
Flagrante compulsório ou obrigatório alcança a atuação das forças de segurança, englobando as polícias federal, civil, militar, rodoviária, ferroviária e o corpo de bombeiros militar (art 144, CF).
Estas têm o dever de efetuar a prisão em flagrante, sempre que a hipótese se apresente, revelando o estrito cumprimento de um dever legal (art.
301, infine, CPP).
(D) Incorreta. A assertiva inverte os conceitos de flagrante diferido e retardado.
Vamos analisar cada um para melhor compreensão:
Flagrante esperado temos o tratamento da atividade pretérita da autoridade policial que antecede o
início da execução delitiva, em que a polícia antecipa-se ao criminoso, e, tendo ciência de que a infração
ocorrerá, sai na frente, fazendo campana (tocaia), e realizando a prisão quando os atos executórios
são deflagrados.
Flagrante prorrogado (retardado, postergado, diferido, estratégico ou ação controlada):
É um flagrante de feição estratégica, a autoridade
çnicial tem a faculdade de aguardar, do ponto de vista da investigação criminal, o momento mais adequado
para realizar a prisão, ainda que sua atitude implique na postergação da intervenção.

(E) Incorreta. Atente-se aos detalhes!!!
A autoridade competente para a lavratura do auto de prisão é a autoridade policial, e não autoridade JUDICIAL. Vamos aprofundar realizando a leitura de um trecho da doutrina acerca do tema:
A autoridade policial da circunscrição onde foi efetuada a prisão é, via de regra, a que possui atribuição para presidir a lavratura do auto. Se no local onde foi
realizada a captura não houver autoridade policial, o capturado deve ser apresentado à do lugar mais próximo. Destaque-se ainda que autoridade policial não detém exclusivamente a atribuição de
presidência da lavratura do auto.

128
Q

Num dia comum na cidade do Rio de Janeiro, o delegado Rui folheava o jornal enquanto tomava seu café. Uma manchete chamou sua atenção: “Assalto
a Joalheria Chique em Copacabana surpreende a cidade”. Sem perder tempo, ele convocou sua equipe de investigação e dirigiu-se ao local. Ao chegar à joalheria, Rui analisou as câmeras de segurança e entrevistou testemunhas. Ficou claro que o assalto
havia sido ousado e bem planejado. Decidido a resolver o caso, o delegado intensificou as investigações.
Com base na situação hipotética, à luz do estudo do inquérito policial, dentro do processo penal, estamos diante de uma notitia criminis de:
(A) cognição imediata.
(B) cognição arbitrária.
(C) cognição mediata.
(D) cognição coercitiva.
(E) cognição impetuosa.

A

(A) cognição imediata.

A questão, no caso concreto, nos traz um exemplo bastante trabalhado pela doutrina para explicar a notitia criminis de cognição imediata. O estudo da
notitia criminis, dentro do inquérito policial, se divide em três, vamos analisar:
NOTITIA CRIMINIS
Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:
a) notitia criminis de cognição imediata (ou espontânea): ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas
atividades rotineiras. É o que acontece, por exemplo, quando o delegado de polícia toma conhecimento da prática de um crime por meio da imprensa;

b) notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a autoridade po-licial toma conhecimento da infração penal através de um
expediente escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério Público,
representação do ofendido, etc.

c) notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante.

129
Q

Acerca do que dispõe a Lei n° 7.960/1989 sobre prisão temporária, assinale a alternativa correta.
(A) Não se inclui o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.
(B) O mandado de prisão conterá obrigatoriamente o período de duração da prisão temporária, exceto o dia em que o preso deverá ser libertado.
(C) Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, a depender de nova ordem da autoridade judicial, pôr o preso em liberdade.
(D) A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação do Ministério Público e de
requerimento da autoridade policial, com prazo de 5 dias improrrogáveis, mesmo em caso de extrema e
comprovada necessidade.
(E) Caberá prisão temporária quando houver fundadas razoes, de acordo com qualquer prova admitida na
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em crime contra o sistema financeiro.

A

(E) Caberá prisão temporária quando houver fundadas razoes, de acordo com qualquer prova admitida na
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em crime contra o sistema financeiro.

(A) Incorreto. Art. 2°. P8°. Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.
(B) Incorreto. Art. 2°. P4°-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.
(C) Incorreto. Art. 2°.P7°. Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova
ordem da autoridade judicial pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogacão da prisão temporária ou da
decretacão da prisão preventiva.
(D) Incorreto. Art. 2°. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representacão da autoridade policial ou de requerimento do Ministério
Público e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

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Q

Sobre o processo e o julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, dispõe o CPP que:
(A) Nos crimes inafiançáveis, estando a queixa em devida forma, o juiz ordenará a notificação do acusado
para respondê-la verbalmente ou por escrito em dez dias.
(B) Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a
existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas.
(C) Se nao for conhecida a residência do acusado, sua citação será editalícia, e não será nomeado defensor para apresentar resposta preliminar
(D) Durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, não podendo ser
examinados pelo acusado, somente seu defensor.
(E) A resposta poderá ser instruída com prova testemunhal.

A

(B) Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a
existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas. Art. 513.

(A) Incorreto. Art. 514. Nos crimes afiancáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz
mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito dentro do prazo de quinze dias.

(C) Incorreto. Art. 514. Parágrafo único.
Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdicão do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

(D) Incorreto. Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor.

(E) Incorreto. Art. 515. Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com DOCUMENTOS E JUSTIFICAÇÕES.

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Acerca do habeas corpus e seu processo, marque o item correto.
(A) A ordem de habeas corpus poderá ser concedida de ofício pelo juiz em processo de competência recursal, ainda que não conhecido o recurso em que veiculado o pedido de cessação de coação ilegal.

(B) No âmbito de sua competência jurisdicional, a autoridade policial poderá expedir de ofício ordem de
habeas corpus, individual, quando,no curso de qualquer processo judicial, verificar que, por violação ao ordenamento jurídico, alguém se acha ameaçado de sofrer violência.

(C) Dar-se-á habeas corpus somente quando alguém sofrer coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, mesmo
nos casos de punição disciplinar.

(D) Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, ou estiver na iminência de ser preso
o paciente, mandará que este lhe seja apresentado em 5 dias.

(E) Se o habeas corpus for concedido em virtude de suspensão do processo, este será renovado.

A

(A) Correto. Art. 647-A. Parágrafo único. A ordem de habeas corpus poderá ser concedida de ofício pelo juiz ou pelo tribunal em processo de competência originária ou recursal, ainda que não conhecidos a ação ou o recurso em que veiculado o pedido
de cessação de coação ilegal.

(B) Incorreto. Art. 647-A No âmbito de sua competência jurisdicional, qualquer autoridade judicialpoderá expedir de ofício ordem de habeas corpus individual ou coletivo, quando, no curso de qualquer processo judicial, verificar que, violação ao ordenamento
jurídico, alquém sofre ou se acha ameacado de sofrer violência ou coacão em sua liberdade de locomocão.

(C) Incorreto. Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alquém sofrer ou se achar na iminência de sofrer
violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punicão disciplinar.

(D) Incorreto. Art. 656. Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o
paciente, mandará que este lhe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.

(E) Incorreto. Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de NULIDADE do processo, este será renovado.

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