Parada Cardiorrespiratória/Arritmias/Choque Flashcards
Qual o ritmo mais frequentemente encontrado nas PCRs pediátricas?
Assistolia.
Lembrar da prevalência de AESP também (ritmos não-chocáveis).
Em pacientes pediátricos já intubados, qual a proporção entre as ventilação e compressões torácicas por minuto?
8-10 ventilações/minuto e mínimo de 100 compressões/minuto
Qual a profundidade de compressão torácica preconizadas nas RCPs pediátricas?
1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax (equivale a aprox. 4 cm em lactentes jovens e 5 cm em crianças maiores).
Cite 8 fatores de risco relacionados ao lactente e ao ambiente para morte súbita do lactente.
1) Idade (entre 2 e 4 meses);
2) Sexo masculino;
3) Prematuridade;
4) Patologia (cardíaca, neurológica, respiratória);
5) Episódio febril recente;
6) Posição prona ou lateral p/ dormir;
7) Superfície fofa p/ dormir;
8) Exposição à fumaça.
Cite 5 fatores de risco maternos relacionados à morte súbita do lactente.
1) Tabagismo;
2) Alcoolismo e/ou uso de drogas na gravidez;
3) RCIU;
4) Hipóxia uterina;
5) Múltiplas gestações.
Qual a via de administração preferencial nas PCRs pediátricas?
Intraóssea.
Na criança, a PCR é geralmente de que origem?
Respiratória.
Qual o volume de infusão rápida nos aportes iniciais da reanimação pediátrica?
20 mL/kg de cristaloides.
Nos casos de PCR súbita, qual o ritmo mais frequente?
Fibrilação ventricular.
Qual indicação de uso de atropina na PCR pediátrica?
Assistolia ou bradicardia c/ AESP quando não houver resposta às doses iniciais de adrenalina.
Qual o efeito que torna a adrenalina a droga de escolha em todas as modalidades de RCP?
Restauração do tônus vascular pelo efeito alfa-adrenérgico, propiciando melhor fluxo sanguíneo cerebral e coronariano.
Como é a sequência de ressuscitação a partir do momento de chegada do DEA em PCR cujo ritmo é FV ou TV sem pulso?
Inicialmente, aplica-se 2J/kg;
2) A seguir, realiza-se novo ciclo de massagem e ventilações (5 ciclos ou 2 minutos);
3) Se persistência de FV ou TV sem pulso, aplicar 4J/kg e infundir adrenalina.
Qual melhor local de inserção da agulha p/ obtenção de acesso intraósseo na RCP pediátrica?
Região medial do terço proximal da tíbia.
Qual tratamento p/ lactente que apresenta taquicardia supraventricular e hemodinamicamente estável?
Realizar manobra vagal (bolsa de gelo em face) e adm de adenosina.
Nos casos de fibrilação atrial c/ instabilidade hemodinâmica em paciente pediátrico, qual tratamento preconizado?
Cardioversão sincronizada, com 0,5-1 J/kg.
Qual taquiarritmia mais comum na infância?
Taquicardia supraventricular.
Qual a causa mais comum de taquicardia supraventricular na faixa pediátrica?
Alteração no sistema de condução, em especial o fenômeno de reentrada utilizando uma via acessória.
Qual conduta nos casos de engasgo c/ corpo estranho em lactentes < 1 ano?
Colocar criança em decúbito ventral, aplicar 5 compressões na região interescapular e, caso não ocorra desobstrução, realizar 5 compressões torácicas com a criança em decúbito dorsal. Repetir ciclos até eliminar o objeto.
Qual conduta nos casos de engasgo c/ corpo estranho em crianças > 1 ano?
Manobra de Heimlich (5 compressões abdominais subdiafragmáticas até a desobstrução ou a perda da conscência).
Cite 5 sinais de choque hipovolêmico em paciente pediátrico.
1) Perfusão periférica lentificada;
2) Cianose periférica;
3) Oligúria;
4) Taquipneia;
5) Alteração do nível de consciência.
Qual o agente etiológico da síndrome do choque tóxico estreptocócico?
Streptococos pyogenes.
Qual associação de ATBs indicada no tratamento da síndrome do choque toxico estreptocócico?
Penicilina cristalina + clindamicina.
Quais as 7 principais causas de PCR na faixa pediátrica?
1) Trauma;
2) Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL);
3) Afogamento por submersão;
4) Envenenamento;
5) Engasgo;
6) Asma grave;
7) Pneumonia.
Quais os 4 valores de corte de hipotensão na criança?
< 60 mmHg em RNs (0 a 28 dias de vida;
< 70 mmHg em lactentes de 1 a 12 meses de vida;
< 70 mmHg + 2x a idade em anos em crianças de 1 a 10 anos;
< 90 mmHg em crianças > 10 anos.