Neonatologia Flashcards

1
Q

Qual é a doença mais associada ao quadro de torcicolo congênito?

A

Displasia congênita de quadril.

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2
Q

Características do eritema tóxico e tratamento.

A

Alteração frequente nos primeiros dias de vida. Lesões eritematosas multiformes, esparsas ou confluentes, de caráter autolimitado, não necessitando de tratamento específico.

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3
Q

Diferença entre bossa serossanguínea e o céfalo-hematoma.

A

Bossa: edema de partes moles que não respeita os limites dos ossos do crânio;
Céfalo-hematoma: hematoma subperióstico que respeita os limites dos ossos do crânio.

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4
Q

Em relação à icterícia neonatal, o que corresponde a zona de Kramer I e qual valor de bilirrubina total associada?

A

Icterícia de cabeça e pescoço. BT = 6mg/dL.

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5
Q

Em relação à icterícia neonatal, o que corresponde a zona de Kramer II e qual valor de bilirrubina total associada?

A

Icterícia até o umbigo, pegando MMSS. BT = 9mg/dL.

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6
Q

Em relação à icterícia neonatal, o que corresponde a zona de Kramer III e qual valor de bilirrubina total associada?

A

Icterícia até os joelhos. BT = 12 mg/dL.

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7
Q

Em relação à icterícia neonatal, o que corresponde a zona de Kramer IV e qual valor de bilirrubina total associada?

A

Icterícia até os tornozelos e/ou antebraço. BT = 15 mg/dL.

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8
Q

Em relação à icterícia neonatal, o que corresponde a zona de Kramer V e qual valor de bilirrubina total associada?

A

Icterícia até região plantar e palmar. BT = 18 mg/dL ou mais.

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9
Q

Cite 4 sinais e sintomas sugestivos de hipopituitarismo congênito.

A

1) Icterícia prolongada (colestática);
2) Hipoglicemia;
3) Micropênis;
4) Dismorfismos faciais de linha média.

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10
Q

Qual indicação de colostroterapia? Como e quando deve ser realizada?

A

Indicada em RN de muito baixo peso, iniciada nas primeiras 24h de vida, esfregando-se delicadamente 0,2 mL de colostro na língua, gengiva e parte interna das bochechas.

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11
Q

Qual recomendação p/ RNs c/ teste do pezinho positivo p/ fibrose cística (IRT positivo)?

A

1) Coleta de novo IRT em até 30 dias;

2) Se positivo novamente, solicitar teste do suor (padrão-ouro).

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12
Q

Cite 3 sinais e sintomas da doença hemorrágica do RN por deficiência de vitamina K.

A

1) Hemorragia nos primeiros dias de vida (com pico entre 2º e 4º dias);
2) TP e TTPa alterados;
3) Parada do sangramento c/ adm de vitamina K

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13
Q

Qual valor normal de FR no período neonatal?

A

40-60 respirações por minuto.

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14
Q

Qual o conceito da OMS p/ conjuntivite neonatal?

A

Qualquer conjuntivite nas primeiras 4 semanas de vida, c/ sinais de edema e eritema em pálpebras e em conjuntiva palpebral e/ou presença de secreção purulenta.

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15
Q

Qual infecção mais comumente registrada no período neonatal?

A

Conjuntivite.

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16
Q

Quais 2 principais agentes etiológicos da conjuntivite neonatal?

A

Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae.

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17
Q

Cite 4 condutas que devem ser tomadas nos casos de conjuntivite neonatal.

A

1) Coleta de secreção p/ bacterioscopia e cultura;
2) Iniciar Ceftriaxona dose única EV ou IM + Eritromicina VO;
3) Higiene ocular c/ solução salina;
4) Solicitar avaliação e seguimento oftalmológico.

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18
Q

Nas suspeitas de infecção neonatal por CMV, quais 5 condutas necessárias na investigação e tratamento?

A

1) Sorologia IgM e IgG p/ CMV em sangue periférico e líquor;
2) PCR p/ CMV na urina;
3) RX de crânio ou US transfontanela;
4) Avaliação do fundo de olho;
5) Iniciar tratamento se sorologias ou PCR positivos e houver comprometimento neurológico, auditivo ou se houver complicações.

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19
Q

Qual valor de corte de glicemia normal no RN?

A

> 45 mg/dL.

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20
Q

A dosagem de 21-hidroxilase no “teste do pezinho” é método útil no diagnóstico precoce de qual doença?

A

Hiperplasia Adrenal Congênita.

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21
Q

Cite 5 sinais ou sintomas da crise adrenal aguda secundária à hiperplasia adrenal congênita no RN.

A

1) Depleção de volume;
2) Desidratação;
3) Hipotensão;
4) Hiponatremia;
5) Hipercalemia.

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22
Q

Cite 4 condições que impedem encaminhamento do RN ao alojamento conjunto (necessidade de cuidados especiais).

A

1) Prematuridade;
2) Icterícia precoce;
3) Necessidade de suporte ventilatório ao nascimento;
4) Peso ao nascimento < 2000g.

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23
Q

Cite 3 achados ao RX sugestivos de taquipneia transitória do RN.

A

1) Hiperinsuflação;
2) Infiltrado intersticial;
3) Líquido na cissura pleural.

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24
Q

Cite 3 achados ao RX sugestivos de síndrome de aspiração meconial.

A

1) Alguns infiltrados;
2) Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax;
3) Retificação do diafragma.

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25
Q

É esperado que a bossa serosanguinolenta apresente regressão em quanto tempo?

A

Dentro de 24-48h.

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26
Q

Cite 4 sintomas e 3 alterações laboratoriais compatíveis c/ crise adrenal secundária à hiperplasia adrenal congênita

A

QC: perda de peso, recusa alimentar, vômitos e desidratação.

Labs: hiponatremia, hipoglicemia e hipercalemia.

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27
Q

Cite 2 sinais ao US antenatal compatíveis c/ atresia de esôfago.

A

Diminuição ou ausência de bolha gástrica e polidrâmnio.

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28
Q

Qual conduta adotada nos casos de atresia de esôfago c/ fístula traqueoesofágica?

A

Jejum e sonda de aspiração em drenagem contínua até a abordagem cirúrgica.

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29
Q

Cite 3 fatores de risco p/ doença da membrana hialina no RN.

A

1) IG < 34 semanas;
2) Filhos de mãe diabética;
3) Sem uso de CE antenatal.

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30
Q

Cite 2 condutas nos casos de desconforto respiratório secundário à doença da membrana hialina.

A

CPAP e surfactante exógeno.

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31
Q

Cite 2 métodos de avaliação clínica de idade gestacional no RN.

A

Capurro e New Balard.

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32
Q

Do que consiste o método Crede?

A

Consiste em pingar colírio de nitrato de prata em ambo os olhos como profilaxia às oftalmias infecciosas.

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33
Q

A dosagem de tripsina imunorreativa (IRT) no testo do “pezinho” é o método de triagem p/ qual doença?

A

Fibrose cística.

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34
Q

Qual a função do teste do reflexo de olho vermelho nos RNs?

A

Triagem p/ identificação precoce de patologias oftalmológicas que se manifestam c/ leucocoria (infecções congênitas, tumores e catarata).

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35
Q

O que são pérolas de Epstein e qual seu tratamento no RN?

A

Acúmulos temporários de céls. epiteliais geralmente observados no palato duro e ao lado da rafia. Não exigem tratamento e desaparecem em torno de 2 meses.

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36
Q

Qual é o tumor maligno intraocular mais comum na infância?

A

Retinoblastoma.

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37
Q

Quais os 5 sinais avaliados na escala de Apgar?

A

1) Appearance (cor da pele);
2) Pulse (FC);
3) Grimace (irritabilidade reflexa);
4) Activity (tônus muscular);
5) Respiration.

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38
Q

Como é a pontuação no critério cor de pele da escala de Apgar?

A

0 - cianose central ou palidez;
1 - corpo rosado e cianose periférica;
2 - completamente rosado.

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39
Q

Como é a pontuação no critério pulso da escala de Apgar?

A

0 - ausente;
1 - FC < 100 bpm;
2 - FC > 100 bpm.

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40
Q

Como é a pontuação no critério irritabilidade reflexa da escala de Apgar?

A

0 - sem resposta;
1 - careta;
2 - tosse, espirro ou choro.

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41
Q

Como é a pontuação no critério tônus muscular da escala de Apgar?

A

0 - flácido;
1 - flexão leve nas extremidades;
2 - movimento ativo.

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42
Q

Como é a pontuação no critério respiração da escala de Apgar?

A

0 - ausente;
1 - lenta, irregular;
2 - boa, chorando.

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43
Q

Qual significado das notas obtidas na avaliação do Apgar?

A

0-3: asfixia grave;
4-6: asfixia moderada;
7-10: boa vitalidade, boa adaptação.

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44
Q

Qual associação entre céfalo-hematoma e icterícia?

A

À medida que o hematoma é absorvido, aumenta-se o risco do RN desenvolver ou piorar quadro de icterícia.

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45
Q

Qual medicamento usado nos casos de persistência do canal arterial?

A

Indometacina.

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46
Q

Qual associação entre cardiopatias congênitas do canal arterial e tratamento com prostaglandina EV?

A

O tratamento das cardiopatias congênitas dependentes de canal arterial tem finalidade de manter o canal arterial patente até o tratamento da cardiopatia em si. A patência do canal pode ser atingida com adm de prostaglandina EV.

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47
Q

Com quantos dias de vida é comum a queda do cordão umbilical?

A

10 dias.

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48
Q

Quais 4 doenças avaliadas no Programa Nacional de Triagem Neonatal?

A

Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística.

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49
Q

Quando deve ser realizado o teste do pezinho?

A

48h depois de iniciada alimentação enteral.

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50
Q

Qual a fisiopatologia da hiperplasia adrenal congênita?

A

Déficit na biossíntese de cortisol –> hiperssecreção de ACTH pela perda do feedback negativo exercido pelo cortisol –> hiperplasia adrenal.

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51
Q

Quando é indicada a massagem cardíaca no processo de reanimação neonatal?

A

Se persistência de FC < 60 bpm mesmo após técnica correta de ventilação c/ VPP c/ cânula traqueal.

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52
Q

Qual o principal fato de risco p/ incidência de retinopatia da prematuridade?

A

Administração exagerada de O2 suplementar (hiperóxia).

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53
Q

Quais as 5 medidas inicias de cuidados no RN que nasce com parâmetros de vitalidade normais?

A

1) Colocar RN sob fonte de calor radiante;
2) Posicionar cabeça em leve extensão do pescoço, aspirar excesso de secreções da boca e do nariz;
3) Secar e desprezar campos úmidos;
4) Verificar novamente a posição da cabeça;
5) Avaliar respiração e FC.

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54
Q

O que é o reflexo de Magnus e Klein? Por quanto tempo permanece no RN/

A

Reflexo tônico-cervical assimétrico, que se constitui em mudança no tônus muscular do RN quando sua cabeça é alterada de posição.

Reflexo máximo aos 2 meses. Desaparece depois de 5-6 meses.

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55
Q

Qual a concentração de O2 inicial na VPP em RNs < 34 semanas e nos ≥ 34 semanas?

A

RN < 34 semanas: FiO2 = 40%;

RN ≥ 34 semanas: em ar ambiente (FiO2 = 21%).

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56
Q

Quando é indicada avaliação do Apgar após o 5º minuto?

A

Quando Apgar no 5º minuto for ≤ 7 (RN considerado asfixiado), deve-se avaliá-lo a cada 5 minutos.

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57
Q

Por qual motivo os RNs prematuros apresentam maior risco de hemorragia intracraniana? Qual exame p/ investigação do quadro?

A

Fragilidade vascular, que predispõe a quadro de hemorragia intracraniana.
Realiza-se US transfontanela p/ avaliação do quadro.

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58
Q

Por qual motivo os RNs prematuros apresentam maior risco de doença metabólica óssea? Qual exame p/ investigação do quadro?

A

Menor passagem transplacentária de cálcio e fósforo.

Realiza-se screening de osteopenia.

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59
Q

Por qual motivo os RNs prematuros apresentam maior risco de retinopatia? Qual exame p/ investigação do quadro?

A

Proliferação anormal de vasos da retina.

Realiza-se exame de fundo de olho.

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60
Q

Cite 4 quadros patológicos associados à prematuridade.

A

1) Hemorragia intracraniana;
2) Retinopatia;
3) Osteopenia;
4) Icterícia.

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61
Q

Cite 4 medidas realizadas na sala de parto para prevenção de hipotermia.

A

1) Secagem do RN c/ campos aquecidos sob calor radiante;
2) Remoção de campos úmidos;
3) Envolvimento do tronco e membros do RN c/ saco de polietileno;
4) Contto pele a pele com a mãe.

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62
Q

Qual conduta frente RN c/ líquido meconial e depressão respiratória?

A

Indicação absoluta de intubação seguida de aspiração de traqueia.

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63
Q

Qual medicação é utilizada p/ combater os efeitos da overdose de opioides no RN na sala de parto?

A

Naloxona.

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64
Q

Como é caracterizada a apneia no período neonatal?

A

Pausa respiratória por tempo ≥ 20s associado a queda de saturação de O2 e/ou bradicardia.

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65
Q

Cite 3 causas de apneia no RN.

A

1) Anemia;
2) Sepse;
3) Distúrbios hidroeletrolíticos.

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66
Q

Cite 1 diagnóstico de exclusão do quadro de apneia no RN prematuro.

A

Apneia da prematuridade, comum em < 34 semanas, secundária à imaturidade do centro respiratório.

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67
Q

Do que consiste a imunoprofilaxia p/ VSR em crianças de alto risco?

A

Adm de palivizumabe (anticorpo monoclonal).

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68
Q

Cite 3 indicações p/ imunoprofilaxia de VSR.

A

1) Crianças < 1 ano que nasceram prematuras (IG ≤ 28 semanas);
2) Crianças < 2 anos c/ cardiopatia congênita c/ repercussão hemodinâmica importante;
3) Crianças < 2 anos c/ doença pulmonar crôica da prematuridade.

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69
Q

QC clássico de coqueluche.

A

Tosse paroxística, acompanhada de pletora facial pós-tosse e/ou crises de cianose durante as crises de tosse.

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70
Q

Alteração laboratorial e radiográfica sugestivos de coqueluche.

A

Labs: leucocitose que pode atingir níveis muito elevados, c/ predomínio de linfócitos;

RX: infiltrado peri-hilar (imagem de coração “felpudo”).

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71
Q

Qual exame padrão-ouro p/ diagnóstico de coqueluche?

A

Cultura de secreção de nasofaringe, evidenciando crescimento de Bordetella pertussis.

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72
Q

Qual ATB e qual recomendação presentes na terapêutica da coqueluche?

A

Macrolídeo (azitromicina) e isolamento respiratório por 5 dias após início do tratamento.

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73
Q

Cite 3 sinais compatíveis c/ quadro de atresia de esôfago.

A

1) Secreção abundante que sai constantemente pela boca;
2) Sialorreia;
3) Respiração ruidosa em RN de termo nas primeiras 24h de vida.

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74
Q

Qual conduta inicial nos casos de atresia de esôfago?

A

Tentativa de passagem de sonda nasogástrica.

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75
Q

Qual principal causa de apneia em RNs c/ IG < 34 semanas?

A

Imaturidade do centro respiratório.

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76
Q

O que é o enfisema lobar congênito?

A

Malformação pulmonar caracterizada por hiperinsuflação pulmonar.

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77
Q

Qual região pulmonar mais acometida nos casos de enfisema lobar congênito?

A

Lobo superior esquerdo.

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78
Q

O que é o sequestro pulmonar?

A

Malformação congênita em que ocorre a formação de uma área/tecido/massa pulmonar anômala e não-funcionante.

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79
Q

Qual principal componente do surfactante presente nos pulmões?

A

Lecitina.

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80
Q

Cite 5 sintomas presentes no QC da fibrose cística.

A

1) Quadros respiratórios agudos ou persistentes;
2) Broncoespasmos;
3) Infecções;
4) Má-absorção intestinal –> desnutrição e déficit de crescimento;
5) Fezes anormais (devido aos resíduos alimentares).

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81
Q

Parto cesáreo predispõe a que quadro respiratório?

A

Taquipneia transitória do RN.

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82
Q

Qual principal complicação das hérnias diafragmáticas?

A

Hipoplasia pulmonar.

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83
Q

A taquipneia transitória do RN é secundária a qual processo?

A

Absorção lenta do líquido pulmonar fetal, resultando na diminuição da complacência pulmonar e aumento do espaço morto.

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84
Q

Qual associação entre síndrome do desconforto respiratório (SDR) e DMG?

A

A hiperglicemia do RN secundária ao DMG diminui a síntese de surfaftante, o que predispõe filhos de mãe diabética à SDR.

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85
Q

O que pode ser considerado como fator protetor da síndrome do desconforto respiratório em RNs?

A

A RCIU, visto que o sofrimento crônico que leva ao déficit de crescimento provoca aceleração da maturação pulmonar e da síntese completa de surfactante.

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86
Q

Cite 3 características do quadro de hipertensão pulmonar persistente (HPP).

A

1) Ausência de diminuição fisiológica da pressão da A. pulmonar ao nascimento;
2) Manutenção de shunt direito-esquerdo pelo canal arterial e pelo forame oval;
3) Hipoxemia refratária à oxigenoterapia.

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87
Q

Como é o esquema de adm de surfactante nos RNs c/ síndrome do desconforto respiratório?

A

Uma dose de surfactante nos primeiros 30 min de vida (profilático ou terapêutico).

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88
Q

Quando se dá o início de produção de surfactantes na gestação e qual célula responsável?

A

30 semanas pelos pneumócitos tipo II.

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89
Q

Em qual situação ocorre incompatibilidade ABO materno-RN?

A

A mãe deve ser do tipo sanguíneo O enquanto o RN deve ser A, B ou AB, independente do fator Rh

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90
Q

Qual tratamento de escolha nos casos de hiperbilirrubinemia do RN?

A

Fototerapia

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91
Q

Cite 3 indicações de exsanguineotransfusão nos casos de hiperbilirrubinemia do RN?

A

1) Persistência da ictérica c/ fototerapia;
2) Risco de kernicterus exceder o risco do procedimento;
3) RN c/ sinais de kernicterus.

92
Q

Por qual motivo a baixa oferta de leite materno pode levar à icterícia do RN?

A

Aumento do ciclo êntero-hepático ou baixa oferta de leite materno, o que leva à icterícia mais pronunciada.

93
Q

A icterícia tardia é um sinal de alerta para qual diagnóstico?

A

Icterícia colestática

94
Q

Cite 5 causas de icterícia tardia do RN.

A

1) Hepatites neonatais;
2) Atresia de vias biliares;
3) Erros inatos do metabolismo;
4) Fibrose cística;
5) Sepse.

95
Q

Quais 4 sinais do QC clássico de atresia de vias biliares?

A

Icterícia, colúria, colestase e acolia fecal.

96
Q

Qual 1º exame complementar solicitado na suspeita de atresia de vias biliares do RN?

A

US abdominal.

97
Q

Qual medida terapêutica nos casos de atresia de vias biliares? Qual período recomendado p/ realização do tratamento?

A

Cirurgia de Kasai ou hepatoportoenterostomia, que deve ser realizada até os 60 dias de vida.

98
Q

Qual principal causa de icterícia colestática do RN?

A

Hepatite neonatal.

99
Q

Quais parâmetros laboratoriais alterados na atresia de vias biliares?

A

Aumento importante das enzimas canaliculares (FA e GGT) frente às enzimas tissulares (TGO e TGP).

100
Q

Quais 3 exames devem ser solicitados p/ confirmar ou excluir a incompatibilidade sanguínea materno-RN?

A

Teste de Coombs indireto (mãe), direto (RN) e bilirrubina total e frações.

101
Q

Cite 4 principais causas da icterícia fisiológica do RN.

A

1) Menor atividade enzimática da glicuroniltransferase;
2) Maior massa eritrocitária;
3) Aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina;
4) Menor vida média dos eritrócitos.

102
Q

Cite 8 fatores de risco p/ hiperbilirrubinemia significativa na 1a semana de vida.

A

1) BT sérica > percentil 95 p/ idade nas primeiras horas de vida do RN;
2) Incompatibilidade sanguínea;
3) Prematuridade;
4) Icterícia precoce (antes de 24h de vida);
5) Coleções sanguíneas (bossa e cefalo-hematoma);
6) Raça asiática;
7) Perda ponderal elevada;
8) História familiar de irmão c/ necessidade de fototerapia.

103
Q

Do que consiste a icterícia associada ao aleitamento (IAA)?

A

Ingestão calórica deficiente que leva a um transporte hepático e remoção da bilirrubina corpórea reduzidos

104
Q

Cite 6 casos em que a presença de icterícia no RN merece investigação diagnóstica.

A

1) Icterícia nas primeiras 24h de vida;
2) Quando BT atinge níveis de fototerapia;
3) Elevação de BT > 0,5 mg/dL/h;
4) Associada a vômitos, apneia, perda de peso excessiva;
5) Prolongada (> 8 dias em RN no termo e > 14 dias no pré-termo);
6) Quando causada por BD.

105
Q

O que se entende por encefalopatia bilirrubínica?

A

Quadro clínico neurológico relativo à impregnação cerebral pela bilirrubina.

106
Q

Cite 4 sinais e sintomas da fase 1 da encefalopatia bilirrubínica.

A

1) Hipotonia;
2) Letargia;
3) Má-sucção;
4) Choro agudo durante algumas horas.

107
Q

Cite 2 sinais e sintomas da fase 2 da encefalopatia bilirrubínica.

A

1) Hipertonia, c/ tendência à espasticidade e opistótono;

2) Febre.

108
Q

Cite a principal característica da fase 3 da encefalopatia bilirrubínica.

A

Aparente melhora, com espasticidade diminuída ou abolida.

109
Q

Cite 4 sinais e sintomas da fase 4 da encefalopatia bilirrubínica.

A

1) Sinais de PC;
2) Perda de audição neurossensorial;
3) Distúrbios extrapiramidais;
4) Rebaixamento cognitivo.

110
Q

Quando ocorre a fase 4 da encefalopatia bilirrubínica?

A

Após o período neonatal, aos 2-3 meses de vida.

111
Q

Cite 4 medicamentos e 1 substância que pode precipitar hemólise em pacientes c/ deficiência de 6GPD.

A

1) Anti-maláricos;
2) AAS;
3) Nitrofurantoína;
4) AINEs;
5) Naftalina.

112
Q

Cite 4 critérios p/ avaliação de encefalopatia hipóxico-isquêmica no RN.

A

1) Acidemia metabólica ou mista profunda (pH <7) em sangue arterial do cordão umbilical;
2) Escore de Apgar de 0-3 por mais de 5 min;
3) Manifestações neurológicas neonatais;
4) Disfunção orgânica multissistêmica.

113
Q

Qual principal causa de paralisia braquial no RN?

A

Distocia de ombro.

114
Q

Qual principal causa de paralisia do N. facial no RN?

A

Tocotraumatismo.

115
Q

Qual nível de lesão associado à mielomeningocele e sinais de neurônio motor inferior?

A

Região lombar média.

116
Q

O que é a mielomeningocele?

A

Distúrbio do tubo neural, que gera malformação da medula espinal ou da coluna vertebral, geralmente em nível torácico e lombar.

117
Q

Qual tratamento de escolha nos casos de convulsão neonatal secundária à encefalopatia hipóxico-isquêmica?

A

Hipotermia terapêutica.

118
Q

Qual medicamento de eleição p/ tratamento de crise convulsiva neonatal?

A

Fenobarbital.

119
Q

Qual diferença da bossa serosanguínea e o cefalohematoma em relação à causa?

A

Bossa é resultado de fenômenos plásticos do parto, enquanto o cefalohematoma é resultante de traumatismo de parto.

120
Q

O que é a trigonocefalia?

A

Fusão precoce da sutura metópica (que une as 2 metades do osso frontal), formando uma proeminência triangular na região frontal do crânio.

121
Q

Qual nome dado ao fechamento precoce da sutura sagital?

A

Escafocefalia.

122
Q

Qual nome dado ao fechamento precoce da sutura coronariana?

A

Braquicefalia.

123
Q

Qual nome dado ao fechamento precoce da sutura lambdoide?

A

Plagiocefalia.

124
Q

Cite 3 fatores de risco p/ ocorrência de hemorragia peri-intraventricular (HPIV).

A

1) Hipóxia;
2) Hipercapnia;
3) Aumento ou redução do fluxo sanguíneo. cerebral

125
Q

Qual exame de triagem da HPIV em RN?

A

US transfontanela.

126
Q

O que é a craniossinostose?

A

Fechamento prematuro das suturas ósseas da cabeça do RN, impedindo o crescimento normal do crânio

127
Q

A paralisia do plexo braquial no RN pode estar acompanhada de qual quadro?

A

Síndrome de Horner (ptose palpebral, enoftalmia e miose) devido à lesão de fibras simpáticas do lado afetado.

128
Q

Cite 5 condutas terapêuticas nos casos de hemorragia intracraniana graus I e II no RN.

A

1) Ventilação assistida;
2) Transfusões sanguíneas;
3) ATBs;
4) Anticonvulsivantes;
5) Alimentação parenteral.

129
Q

Qual conduta nos casos de hemorragia intracraniana grau 3 c/ hidrocefalia?

A

Drenagem ventricular externa.

130
Q

Cite 5 fatores de risco p/ ocorrência de hemorragia peri-intraventricular no RN.

A

1) Síndrome do desconforto respiratório;
2) Lesão hipóxico-isquêmica;
3) Hipotensão;
4) Hipervolemia;
5) Hipertensão.

131
Q

Em quais tipos de RN é mais comum ocorrência de HPIV?

A

RNs prematuros ou com baixo peso ao nascimento.

132
Q

Qual diferença entra as hemorragias periventriculares (HPV) e intraventriculares (HIV)?

A

As HIVs ocorrem nas primeiras 24-48h, enquanto as HPVs podem ocorrer dentro de 3 dias após o nascimento, acompanhada ou não de convulsões tônico-clônicas.

133
Q

Cite 5 sinais mais comuns da hemorragina intraventricular (HIV).

A

1) Reflexo de Moro ausente;
2) Hipotonia muscular;
3) Letargia;
4) Sonolência;
5) Apneia.

134
Q

Cite 3 sinais dos chamados “sinais de tronco”.

A

Apneia, movimentos extraoculares e fraqueza facial.

135
Q

Cite 3 sinais clínicos tardios sugestivos de hidrocefalia secundária à hemorragia peri-intraventricular.

A

1) Fontanela anterior abaulada;
2) Perímetro cefálico c/ expansão rápida;
3) Olha “em sol poente”

136
Q

Do que consiste o tratamento de paralisia braquial no RN?

A

Imobilização parcial e posicionamento p/ prevenir desenvolvimento de contraturas por período de 3-6 meses.

137
Q

Quais 2 exames usados p/ confirmação diagnóstica de HPIV no RN?

A

TC crânio e RNM.

138
Q

Qual segmento intestinal mais acometido nos quadros de enterocolite necrosante neonatal?

A

Íleo terminal.

139
Q

Cite os 3 principais sinais do quadro de enterocolite necrosante neonatal.

A

1) Distensão abdominal;
2) Vômitos biliosos;
3) Hematoquezia.

140
Q

Cite os 5 fatores associados ao quadro de enterocolite necrosante neonatal.

A

1) Isquemia intestinal;
2) Lesão da mucosa;
3) Edema;
4) Ulceração;
5) Passagem de ar e bactérias pela parede visceral do ID ou cólon.

141
Q

Qual principal fator de risco p/ enterocolite necrosante neonatal?

A

Prematuridade.

142
Q

Cite 3 complicações da enterocolite necrosante neonatal.

A

1) Pneumoperitônio;
2) Peritonite;
3) Choque.

143
Q

Quais 3 sinais radiográficos sugestivos de enterocolite necrosante neonatal?

A

1) Sinais de distensão abdominal e edema de alças;
2) Pneumatose;
3) Ausência de ar no reto.

144
Q

Qual achado histopatológico clássico da enterocolite esclerosante neonatal?

A

Necrose por coagulação.

145
Q

Qual período considerado normal p/ 1a eliminação de mecônio nos RNs a termos e prematuros?

A

48h. Acima é considerado anormal.

146
Q

Cite 5 medidas que constituem tratamento da enterocolite esclerosante neonatal.

A

1) Jejum completo por 7-14 dias;
2) Descompressão c/ SNG;
3) Nutrição parenteral precoce;
4) Reposição hídrica abundante;
5) Correção de distúrbios hidroeletrolíticos se necessário.

147
Q

Qual definição de anemia neonatal?

A

Hb < 12g% no sangue venoso e Hb < 13g% no sangue capilar nas primeiras 2 semanas de vida.

148
Q

Cite 4 causas de hemorragia pré-natais que levam à anemia no RN.

A

1) Placentárias (DPP, rotura de seio marginal, inserção baixa de placente);
2) Relacionadas ao cordão (hematoma de cordão, vasos aberrantes);
3) Transfusão fetomaterna;
4) Transfusão fetofetal.

149
Q

Cite 5 causas de hemorragia pós-natais que levam à anemia no RN.

A

1) Hemorragia fetoplacentária;
2) Hemorragia por ligadura inadequada de cordão;
3) Hemorragia interna: cefalo-hematoma, HIPV;
4) Coagulopatias;
5) Iatrogenias.

150
Q

Quais as 3 principais causas de anemia neonatal?

A

1) Hemorragia;
2) Hemólise;
3) Deficiência na produção de glóbulos vermelhos.

151
Q

Cite 4 sinais clínicos da doença hemolítica perinatal por incompatibilidade Rh.

A

1) Icterícia (BI);
2) Palidez cutâneo-mucosa;
3) Hepatoesplenomegalia;
4) Anasarca.

152
Q

Cite 4 alterações laboratoriais sugestivas de doença hemolítica perinatal por incompatibilidade Rh.

A

1) Reticulocitose;
2) Neutropenia;
3) Trombocitopenia;
4) Hipoglicemia.

153
Q

Qual fisiopatologia da doença hemolítica perinatal por incompatibilidade Rh?

A

Produção de anticorpos anti-D, em gestantes Rh negativo, grávidas de feto Rh positivo, após contato de sangue do feto com a mãe (geralmente, mãe se sensibiliza na 1a gestação, c/ DHP ocorrendo em gestações subsequentes).

154
Q

Quais os 3 períodos de medição do IgG anti-D no sangue materno durante o pré-natal p/ diagnóstico de DHP?

A

Medida do IgG Anti-D materno deve ocorrer entre 12-16 semanas, 28-32 semanas e após 36 semanas de gestação.

155
Q

Qual exame invasivo pode ser utilizado p/ diagnóstico de DHP no período neonatal?

A

Amniocentese, com espectrofotometria de líquido evidenciando hiperbilirrubinemia fetal.

156
Q

Como se faz diagnóstico pós-natal de doença hemolítica do RN?

A

Coombs direto positivo p/ anticorpos anti-D de origem materna.

157
Q

Qual tratamento pré-natal p/ DHP?

A

Transfusões sanguíneas intraútero.

158
Q

Cite 4 medidas terapêuticas que podem ser realizadas no período pós-natal nos casos de DHP.

A

1) Exsanguíneotransfusão;
2) Transfusão de sangue;
3) Fototerapia;
4) Adm de albumina.

159
Q

Qual principal forma de prevenção da DHP?

A

Adm de vacina RhoGAM a mães Rh negativo não-sensibilizadas nas primeiras horas após o parto de filho Rh positivo.

160
Q

Qual a fisiopatologia da DHP por incompatibilidade ABO?

A

Produção de anticorpos anti-A e anti-B, em gestantes de tipo O, grávidas de feto de tipo sanguíneo A, B ou AB, após contato do sangue fetal c/ o materno.

161
Q

Qual quadro clínico da DHP por incompatibilidade ABO?

A

Assintomático, pode apresentar icterícia leve.

162
Q

Cite 4 exames que são sugestivos de DHP por incompatibilidade ABO.

A

1) Tipagem com incompatibilidade ABO;
2) Coombs direto positivo;
3) Hiperbilirrubinemia;
4) Reticulócitos aumentados.

163
Q

Cite 2 condutas terapêuticas nos casos de DHP por incompatibilidade ABO.

A

Exasanguíneotransfusão e fototerapia.

164
Q

Qual definição de policitemia no RN?

A

Ht central ≥ 65%

165
Q

Cite 4 etiologias da policitemia no RN.

A

1) Hipóxia fetal crônica;
2) Transfusão fetofetal;
3) Clampeamento tardio do cordão umbilical;
4) Uso materno de drogas.

166
Q

Cite 5 sinais e sintomas presentes no QC da policitemia do RN.

A

1) Cianose;
2) ICC;
3) Desconforto respiratório;
4) Agitação;
5) Hipoglicemia

167
Q

Qual tratamento para policitemia do RN?

A

Exsanguineotransfusão parcial (c/ soro fisiológico)

168
Q

Como se dá a prevenção da doença hemorrágico do RN por deficiência de vitamina K?

A

Adm de vitamina K 1mg IM em RNs a termo assintomáticos.

169
Q

Do que consiste o tratamento da doença hemorrágico do RN por deficiência de vitamina K?

A

Em casos de sangramento pequeno, opta-se por vitamina K 1 a 5mg IV.
Em sangramentos graves, opta-se por transfusão de sangue ou de plasma fresco.

170
Q

Em geral, qual a primeira manifestação clínica da anemia falciforme em lactentes?

A

Dactilite (síndrome mão-pé), devido a crises vaso-oclusivas nos ossos das mãos e dos pés, c/ dilatação de partes moles e destruição de metacarpos, metatarsos e falanges.

171
Q

Qual mecanismo genético ocasiona a anemia falciforme?

A

Mutação do gene da beta-hemoglobina, que resulta na substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia betaglobulina, gerando Hb anômala (HbS).

172
Q

Caracterize a síndrome torácica aguda.

A

Aparecimento de infiltrado pulmonar novo acompanhado de febre e/ou sinais e sintomas respiratórios nos pacientes c/ doença falciforme.

173
Q

Cite 4 condutas terapêuticas nos casos de síndrome torácica aguda.

A

1) Suporte ventilatório e O2 suplementar;
2) ATB;
3) Transfusão sanguínea se necessária;
4) Hidratação (evitando-se a hiper-hidratação).

174
Q

Quais 4 fatores de coagulação estão diminuídos na síndrome hemorrágica do RN associada à deficiência de vitamina K?

A

II, VII, IX e X.

175
Q

Quais 2 períodos em que a vitamina K está deficiente no RN?

A

Nas primeiras 48-72h de vida e após 10 dias de vida, especialmente em RN c/ aleitamento materno exclusivo.

176
Q

Em casos mais graves de deficiência de vitamina K, quais 2 parâmetros laboratoriais podem estar alterados?

A

Alargamento do tempo de protombina (TP) e de trombloplastina parcial ativada (TTPa).

177
Q

Durante qual período ocorre as mudanças na eritropoese neonatal que ocasionam aparecimento da anemia fisiológica do RN?

A

Entre a 8a e 12a semanas de vida do bebê.

178
Q

Cite 3 fatores determinantes p/ ocorrência da anemia fisiológica do RN.

A

1) Diminuição da Hb fetal (vida média menor que a Hb do adulto);
2) Diminuição da eritropoetina;
3) Início da produção da Hb adulta de forma efetiva entre 8-12 semanas de vida.

179
Q

Cite 5 alterações associadas à anemia de Fanconi.

A

1) Estatura baixa;
2) Anomalias do esqueleto;
3) Rim em feradura, rim pélvico ou agenesia de ureter;
4) Maior predisposição a tumores sólidos e leucemias;
5) Anemia aplásica.

180
Q

Cite 2 anticonvulsivantes que se usados na gestação podem causar deficiência de vitamina K e consequente hemorragia no RN.

A

Fenitoína e Fenobarbital.

181
Q

Quais 3 locais mais comuns de sangramento nas discrasias sanguíneas do RN?

A

SNC, TGI e pulmões.

182
Q

Cite 4 fatores que contribuem p/ a anemia no prematuro.

A

1) Espoliação sanguínea;
2) Hemodiluição;
3) Produção inadequada de eritropoetina;
4) Deficiência de ferro.

183
Q

Quando se deve restringir o aleitamento materno em mães infectadas por varicela?

A

Deve-se restringir o aleitamento se a infecção por varicela tiver início até 5 dias antes do parto ou até 2 dias depois.

184
Q

Qual definição de aleitamento materno exclusivo?

A

Criança recebe somente leite materno (diretamente do peito ou ordenhado) e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de suplementes minerais ou vitaminas.

185
Q

Qual definição de aleitamento materno predominante?

A

Criança recebe além do leite materno, água ou bebidas a base de água, como suco de frutas ou chá, mas não recebem outro leite.

186
Q

Qual definição de aleitamento materno complementado?

A

Quando é oferecido ao lactente alimentos sólidos ou semisólidos com a finalidade de complementar e a dieta e não substituir o leite materno.

187
Q

Qual definição de aleitamento materno misto ou parcial?

A

Quando além do leite materno a criança recebe outro tipo de leite.

188
Q

A deficiência de ácido fólico e vitamina B12 podem ocasionar que tipo de anemia?

A

Anemia megaloblástica.

189
Q

Como é o esquema de introdução de alimentação complementar?

A

6 meses: papa de frutas e 1a papa principal;
7 meses: 2a papa principal;
12 meses: alimentação familiar.

190
Q

Quais grupos alimentares devem ser contemplados

A

1) Cereais e tubérculos;
2) Leguminosas e hortaliças;
3) Proteínas;
4) Gorduras (óleo vegetal)

191
Q

Cite 5 sinais ou sintomas de anemia ferropriva na 1a infância.

A

1) Palidez cutânea;
2) Fraqueza e fadiga;
3) Redução da função cognitiva;
4) Distúrbios do crescimento;
5) Alteração do apetite.

192
Q

Cite 2 fatores de risco p/ anemia ferropriva na 1a infância.

A

Prematuridade e erro alimentar associado.

193
Q

O que são as manchas de Bitot?

A

Manchas acinzentadas de aparência espumosa, encontradas na superfície conjuntival e relacionadas à avitaminose A.

194
Q

Associe 2 fatores que envolvem deficiência de ferro e leite de vaca.

A

1) A biodisponibilidade do ferro no leite de vaca é muito inferior à do leite materno;
2) A introdução precoce do leite de vaca na dieta do lactente pode ocasionar alergia alimentar c/ perdas sanguíneas digestivas.

195
Q

Cite 3 ações fisiológicas da vitamina A.

A

1) Manutenção da visão;
2) Funcionamento adequado do sistema imunológico;
3) Mantém proteção das mucosas.

196
Q

Cite 6 fatores que indicam uma boa técnica de amamentação.

A

1) Bebê abre bem a boca e acoplando bem ao seio;
2) Lábios evertidos;
3) Queixo encostado no seio;
4) Aréola mais visível acima da boca do bebê do que abaixo;
5) Sucções lentas e profundas;
6) Bochechas arredondadas.

197
Q

Qual recomendação em relação à suplementação de ferro em lactentes a termo, com peso adequado ao nascimento e que ingerem 500 mL/d de fórmula infantil?

A

Não há necessidade de suplementação de ferro.

198
Q

Cite os 3 principais testes realizados para diagnóstico de doença celíaca.

A

1) IgA anti-transglutaminase;
2) Anticorpos antigliadina;
3) Anticorpos antiendomísio.

199
Q

Como é a composição do colostro em relação ao leite maduro?

A

Colostro tem mais proteína, minerais, vitaminas lipossolúveis, imunoglobulinas.
Tem menos gordura, lactose e valor calórico.

200
Q

Como é a recomendação de aleitamento se mãe apresenta tuberculose?

A

Aleitamento liberado, recomendando-se uso de máscara p/ mães bacilíferas.

201
Q

Como é a recomendação de aleitamento se mãe apresenta doença de Chagas aguda?

A

Aleitamento deve ser suspenso sempre que houver lesões c/ sangramento nos mamilos.

202
Q

Cite 3 doenças que representam contraindicação absoluta de amamentação.

A

1) HIV;
2) HTLV 1 e 2;
3) Galactosemia do RN.

203
Q

Qual é o padrão de evacuação normal de um lactente?

A

O lactente pode evacuar várias vezes ao dia (a cada mamada) até 1x por semana, desde que não haja sinais ou sintoma de alerta.

204
Q

Como é a composição do leite de vaca integral em elação ao leite materno?

A

Leite de vaca apresenta altos teores de proteínas e eletrólitos e baixos teores de ferro, vitaminas, carboidratos e gorduras insaturadas.

205
Q

Quais os 2 principais grupos de risco p/ desenvolvimento de anemia ferropriva na 1a infância?

A

Prematuros e baixo peso ao nascimento.

206
Q

Qual conduta em RNs de mãe diabética com glicemia capilar entre 30-40 mg/dL e assintomáticos?

A

Estimular alimentação com leite materno e repetir glicemia em 1h.

207
Q

Qual conduta em RNs de mãe diabética com glicemia capilar < 40 mg/dL e sintomáticos?

A

Bolus de glicose 2 mL/kg de SG a 10% + soro de manutenção com glicose 8 mg/kg/min, c/ diminuição p/ 6 e 4 mg/kg/min posteriormente se houver melhora.

208
Q

Em RNs com hipoglicemia persistente, pais com relação de consanguinidade e aumento dos níveis de peptídeo C, qual principal hipótese diagnóstica?

A

Hiperinsulinismo congênito persistente (geralmente por mutação hereditária recessiva).

209
Q

Ao que se deve a hipoglicemia comum em RNs PIG?

A

Déficit no armazenamento de nutrientes para os primeiros dias de vida (no caso, baixa reserva de glicogênio).

210
Q

Associe a hiperglicemia fetal com a maior incidência de policitemia nos RNs de mães diabéticas.

A

A hiperglicemia fetal presente no DMG aumenta o metabolismo anaeróbio, provocando acidemia e hipóxia tecidual fetal, estimulando a eritropoese, o que justifica maior incidência de policitemia nos RNs de mães diabéticas.

211
Q

Cite 6 fatores de risco p/ ocorrência de hipoglicemia neonatal.

A

1) Filho de mãe diabética;
2) Isoimunização Rh;
3) Exsanguineotransfusão;
4) Drogas maternas;
5) PIG;
6) Prematuridade.

212
Q

Cite 5 sinais de alerta p/ imunodeficiência primária da criança.

A

1) 2 ou + pneumonias no último ano;
2) 4 ou mais novas otites no último ano;
3) Estomatites de repetição ou monilíase por mais de 2 meses;
4) Infecções intestinais de repetição/diarreia crônica/giardíase;
5) 1 episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite e septicemia).

213
Q

Qual alteração mais comum causada pelo CMV?

A

Surdez.

214
Q

Cite 6 sinais característicos do QC de infecção congênita por CMV.

A

1) Microcefalia;
2) Calcificações cerebrais;
3) Surdez;
4) Defeitos oculares (coriorretinite, microftalmia e catarata);
5) Petéquias e púrpura;
6) Hepatoesplenomegalia.

215
Q

Qual achado mais provável em RN cuja mãe apresentou infecção primária por CMV durante a gestação?

A

Infecção subclínica (lembrar que 90% dos casos de infecção congênita por CMV são assintomáticas ao nascimento).

216
Q

Quais sinais compõem a tétrade de Sabin? Qual tempo de tratamento de toxoplasmose congênita?

A

Hidro ou microcefalia + retinocoroidite bilateral macular ou perimacular + calcificações cerebrais intraparenquimatosas + retardo mental.

Tratamento deve durar 1 ano.

217
Q

O que é efeito prozona? Está associado a que erro nos testes como VDRL?

A

Excesso de antígenos em relação à quantidade de anticorpos, limitando a ligação antígeno-anticorpo, resultando em imunocomplexos menores que subestimam a concentração proteica.

Associado a exames falso-negativos.

218
Q

Cite 3 alterações no LCR sugestivos de neurossífilis no período neonatal.

A

1) Leuco > 25/mm³;
2) Proteínas > 150 mg/dL;
3) VDRL positivo.

219
Q

Cite 3 alterações no LCR sugestivos de neurossífilis em RNs > 28 dias.

A

1) Leuco > 5/mm³;
2) Proteínas > 40 mg/dL;
3) VDRL positivo.

220
Q

Quais 4 situações consideradas como tratamento inapropriado de sífilis durante a gestação?

A

1) Terapia não penicilínica;
2) Terapia penicilínica incompleta (tempo e/ou dose);
3) Instituição de tratamento dentro de 30 dias antes do parto;
4) Manutenção de contato sexual c/ parceiro não tratado.

221
Q

O que é considerada sepse neonatal precoce?

A

Aquela que ocorre até as primeiras 48-72h de vida do RN.

222
Q

Cite 3 indicações de imunização passiva contra a varicela (VZIG)?

A

1) RNs de mães que apresentam varicela nos últimos 5 dias antes e até 48h após o parto;
2) RNs prematuros de 28 semanas de gestação, cuja mãe não teve varicela;
3) RNs < 28 semanas de gestação, independente de história materna de varicela.

223
Q

Em até quanto tempo deve ser adm imunização passiva contra varicela em RNs com indicação?

A

96h do contato com caso-índice.

224
Q

Qual diferença das calcificações cerebrais características das infecções congênitas por toxoplasmose e por CMV?

A

As calcificações são periventriculares na infecção por CMV, enquanto são intracranianas disseminadas na toxoplasmose.

225
Q

Qual tratamento em infecções congênitas por CMV?

A

Ganciclovir.

226
Q

O desenvolvimento de infecção neonatal por Klebsiella está associada à resistência pelo uso de qual ATB?

A

Cefalosporina de 3a geração.