Paracoccidioidomicose Flashcards
Paracoccidioidomicose - epidemiologia
áreas endêmicas, agente etiológico, transmissão, fatores de risco
Colômbia, Venezeula, Argentina, Brasil (SP, PR, RS, GO, RO)
Agente etiológico: Paracoccidioides brasiliensis e lutzii
Fungo termodimórfico (filamentoso na natureza, levedura no homem)
Transmissão: inalação de esporos
Fatores de risco: etilismo, obesidade, tabagismo, trabalho com o solo
Paracoccidioidomicose - imunopatogênese
Inalação dos conídeos -> transformação em leveduras -> alveolite -> ativação das respostas Th1 e Th2
Resposta Th1: TCD4 Th1 -> IL12 -> ativação linfócito T -> IFN gama e TNF alfa -> ativação de macrófagos -> formação do granuloma -> forma adulta
Resposta Th2: TCD4 Th2 -> IL4, IL5, IL10 -> ativação de linfócitos B, ativação de eosinófilos, inativação de macrófagos -> disseminação hematogênica -> forma juvenil
Paracoccidioidomicose - quadro clínico
Forma clínica vai depender da resposta do hospedeiro e exposição ao patógeno
Forma juvenil: febre, perda de peso, astenia, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas (aspecto verrucoso -> bolhoso -> crostoso)
Forma adulta: acometimento pulmonar (tosse, dispneia, RX com vidro fosco e lesão perihilar - asa de borboleta), adrenal (alteração do cortisol e melanina), pele (úlceras), laringe (rouquidão), SNC
Paracoccidioidomicose - diagnóstico
Clínico - epidemiológico
Microbiológicos: micológico direto, biópsia em cultura Gomori-Grocott (padrão ouro)
Sorológicos: imunodifusão dupla, contraimunoeletroforese, reação fixa de complemento, ELISA, imuno-blot
Paracoccidioidomicose - tratamento
Duração: 9-18 meses, seguida de terapia de manutenção
Forma leve: Itraconazol - Sulfamídicos (Cotrimozaxol) - Tiazólicos (voriconazol)
Forma grave: Anfotericina B - Anfotericina B solução lipídica -> seguida de Itraconazol - Cotrimozaxol