Oncologia 12/11 Flashcards
Nódulo pulmonar solitário.
Lesão < 3 cm, assintomática e não associada a atelectasia ou adenopatia.
Caraterísticas de malignidade do nódulo pulmonar. (8)
- História familiar
- Tabagismo
- Idade > 35 anos
- Tamanho 2cm (algumas referências mais recentes trazem o valor limite sendo > 8mm).
- Calcificação periférica / excêntrica / amorfa / pontilhada
- Crescimento nos últimos 2 anos
- Alta captação de contraste
- Borda espiculada
Características de benignidade do nódulo pulmonar.
Regular
Calcificação central
Calcificação difusa
Calcificação “em olho de boi” ou em pipoca
PET negativo.
Nódulo pulmonar em pipoca.
Hamartoma pulmonar.
Marcador tumoral para diferenciar os dois principais tipos histológicos de câncer de testículo.
Alfafetoproteína.
Temos 2 tipos de tumores testiculares: os seminomas e os não seminomas.
Produzem os mesmos marcadores (LDH, BHCG, CEA), exceto a alfafetoproteína que é produzida apenas pelos não seminomas.
- seminomas: não têm alfafetoproteína como marcado
- não seminomas: CEA, alfafetoproteína LDH e BHCG.
Neoplasia de pulmão
Tipos de carcinoma broncogênico. (2)
Não pequenas células
- adenocarcinoma
- epidermoide
- grandes células
Pequenas células (oat cell) - cerca de 20% das neoplasias pulmonares.
Cite 3 síndromes paraneoplásicas associadas ao oat cell.
SIADH
Síndrome de Eaton Lambert
Síndrome de Cushing (produção ectópica de ACTH)
Neuropatia periférica
A síndrome da veia cava superior pode estar relacionada a quais neoplasias? (2)
Carcinoma de pequenas células
Linfoma não Hodgkin
Preste atenção: também tem SVCS no câncer de pulmão não pequenas células, inclusive como tem maior prevalência, a gente vê mais essa síndrome nessa neoplasia.
Neoplasia de pulmão.
Cite 2 síndromes que podem estar associadas ao carcinoma epidermoide
Síndrome paraneoplásica: hipercalcemia por produção de PTH-like.
Síndrome compressiva: síndrome de Pancoast
Cite 3 genes envolvidos no câncer colorretal.
APC»_space; responsável pela polipose adenomatosa familiar
KRAS
P53
BRAF
Tipo de biópsia na suspeita de melanoma.
Biópsia excisional da lesão com margens mínimas (1-2mm).
Neste momento, não nos atentaremos para a margem, porque essa biópsia além de avaliar a existência da malignidade avaliará o Breslow e ai sim retornaremos para ampliar a margem caso tenha indicação.
Conduta no câncer de reto baixo / médio.
QT + RT neoadjuvante seguida de:
se médio: retossigmoidectomia anterior
se baixo: amputação abdomino-perineal do reto.
Tipo de herança da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).
Autossômica dominante.
Pacientes com PAF têm chance próxima de 100% de desenvolve neoplasia colorretal.
Quando suspeitar de PAF? (3)
História familiar
> 10 adenomas no cólon
Manifestações extracolônicas
Conduta após o diagnóstico de PAF.
Protocolectomia total profilática com anastomose ileoanal + preservação do ânus.
Protocolectomia = colectomia total.
Em casos isolados com < 100 pólipos pode tentar manter o reto.
Rastreamento de câncer de cólon no portador de PAF.
Não existe!
Se fechou o diagnóstico de PAF vai realizar a colectomia total profilática.
Paciente com teste genético positivo para PAF deve começar o rastreamento para câncer colorretal com quantos anos?
A partir de 10-12 anos, colonoscopia anualmente até 35-45 anos
EDA anualmente após os 20 anos (pólipos duodenais), se normal passa a ser de 5/5 anos.
Marcadores tumorais:
Câncer de pâncreas
Câncer de ovário
Câncer colorretal
Hepatocarcinoma
Enare 2023
Câncer de pâncreas: Ca 19.9
Câncer de ovário: Ca 1245
Câncer colorretal: CEA
Hepatocarcinoma: alfafetoproteina
Síndrome de Pancoast
Tumores sulco pulmonar (em geral, não oat cell) causando compressão dos ramos inferiores do plexo braquial + compressão do gânglio simpático estrelado (síndrome de Claude Bernard-horner).
isto é,
dor e paresia em membro superior ipsilateral + ptose palpebral, miose e anidrose ipsilateral.
Clínica da síndrome de Claude Bernard-Horner. (3)
Ptose palpebral
Miose
Anidrose
Compressão do gânglio simpático estrelado.
Câncer de cólon e reto alto.
Conduta.
Padrão: hemicolectomia com margem de 5 cm + linfadenectomia.
QT adjuvante se T3 ou N +.
Obs.: é intraperitoneal, logo não pode RT.
Obs.: retirar 12 linfonodos
Câncer de cólon e reto alto.
Cirurgias indicadas.
Cólon direito –> colectomia direita
Cólon transverso –> colectomia esquerda
Cólon esquerdo –> colectomia esquerda ampliada.
Sigmoide –> retossigmoidectomia.
Câncer de reto médio e baixo.
Conduta.
QT + RT neoadjuvante
Cirurgia após…
- margem próximal 5 cm e distal de 1-2cm
- linfadenectomia (excisão mesorretal)
- reto baixo: ileostomia de proteção
QT e RT adjuvante se E3 E4.
Indicação de QT neoadjuvante no câncer de cólon e reto alto.
QT neoadjuvante no IV (ou seja, tumores considerados inoperáveis inicialmente).
Câncer cólon direito e esquerdo.
Cirurgia na urgência com instabilidade.
Controle de danos.
Cólon direito: colectomia direita com ileostomia terminal ou colectomia direita com sepultamento dos copos e peritoneostomia
Cólon esquerdo: cirurgia de Hartmann (retossigmoidectomia com sepultamento do reto e colostomia terminal)
Câncer de cólon e reto.
Cirurgia na urgência por obstrução, sem instabilidade.
Cólon direito: colectomia com anastomose primária.
Cólon esquerdo: colectomia esquerda com anastomose primária.
Reto extraperitoneal: derivação proximal (transversostomia / colostomia) para retirar o paciente da urgência.
Câncer de cólon e reto.
Cirurgia na urgência por obstrução com instabilidade.
Cólon direito: ileostomia terminal + fístula mucosa.
Cólon esquerdo: Hartmann
Cirurgia de urgência com instabilidade:
Câncer de reto extraperitoneal
Localização desconhecida
Controle de danos.
Reto baixo: colostomia em alça
Localização desconhecida: colectomia total.
Câncer de reto médio e baixo.
Tratamento T1 N0
Ressecção transanal.
Qual o único câncer que quando detecto linfonodo aumentado não posso supor que é neoplásico?
Câncer pulmão.
Se vier positivo no PET (> 2,5) precisa biopsiar o linfonodo antes de sair afirmando que é metástase.