Cirurgia vascular 01/11 Flashcards
Qual a classificação de Stanford?
Stanford B - aorta descendente.
A dissecção ocorre após a saída da artéria subclávia.
Indicações cirúrgicas na dissecção de aorta Stanford B. (5)
1) Dor refratária à analgesia
2) Dissecção retrógrada que passa a acometer a ascendente
3) Envolvimento de ramos aórticos, como artéria renal, com sinais de comprometimento isquêmico do órgão
4) Associação com aneurisma de aorta
5) Manutenção da propagação distal.
Nomeia as estruturas.
1 - veia porta
2 - veia cava inferior
3 - aorta.
Localização mais comum do aneurisma de artérias viscerais.
Artéria esplênica.
Principal causa de oclusão arterial aguda.
Embolia.
Quadro clínico da oclusão arterial embólica.
6 P’s
Pain
Parestesia
Palidez
Paralisia
Poiquilotermia (frio)
Pulso ausente
Padrão ouro para diferenciar oclusão arterial aguda embolia Vs trombose.
Arteriografia.
Exames complementares na OAA. (3)
USG-doppler (em geral, extremidades)
AngioTC
Arteriografia
Sinais da arteriografia na OAA embólica? (2)
Taça invertida ou sinal do menisco
Rede colateral pobre
Sinais da arteriografia na OAA trombótica? (2)
Ponta de lápis
Rede colateral exuberante
Componentes da classificação de Rutherford para gravidade OAA.
Sensibilidade
Motor
Sinais ao doppler: arterial e venoso
Medidas gerais na OAA
Analgesia (opióides)
Aquecimento (proteção térmica)
Heparinização plana.
Complicação da OAA.
Síndrome compartimental.
Tratamento: fasciotomia.
Síndrome de reperfusão. (4)
Hipercalemia
Aumento de CPK
Mioglobinúria (LRA)
Acidose metabólica.
Tratamento: hidratação e alcalinização urinária.
Principal local da oclusão arterial crônica.
Femoropoplíteo
Tibiofibular
Quadro clínico da OAC.
Assintomático > claudicação intermitente > dor ao repouso.
Pele lisa, brilhante, hipotrofia muscular, redução de pulsos.
Caracterize a úlcera arterial.
Lateral, dolorosa e base clara (fibrina).
Conduta na OAA Rutheford III.
Lesão irreversível - anestesia, paralisia, ausência de pulso. Pode ter rigidez muscular e pele marmórea.
Logo, amputação primária.
Se revascularizar um membro inviável há risco de síndrome de isquemia-reperfusão.
Conduta na oclusão arterial aguda Rutheford II
- embolia
- trombose
Membro ameaçado - isquemia reversível se tratamento imediato.
- embolia: embolectomia com cateter de Fogarty < 6 horas / endarterectomia / bypass
- trombose: trombólise local / revascularização (angioplastia ou bypass)
Doença arterial crônica.
ITB normal.
1,3 - 0,9.
Doença arterial crônica.
Classificação de Rutherford-Fontaine.
.
Doença arterial crônica.
Claudicação intermitente.
Isquemia moderada.
- ITB 0,5 - 0,9
- baixa chance de evolução para amputação
- tratamento clínico com cessação de tabagismo, controlar HAS/DLP/DM e caminhada programada.
+ AAS, estatinas e cilostazol.
Doença arterial crônica.
Isquemia crítica.
Dor em repouso e/ou lesão trófica, cianose fixa, úlceras arteriais.
ITB < 0,5
Estudar arteriais para planejamento cirúrgico.
+ aquecimento passivo, analgesia, próclive, AAS, estatinas, anticoagulação plena.
Pé diabético.
Úlcera + infecção.
ATB EV + desbridamento.
A conduta imediata é controle de infecção.
Em caso de gangrena gasosa, fasceíte ascendente, realizar amputação aberta (e depois que resolver a infecção vai regularizar o coto).
E se tiver isquemia? Depois de tratar a infecção, vai tratar a isquemia. Exceto se isquemia crítica: revascularização do membro primeiro.
Verdadeiro ou falso:
Não realizar embolectomia com Fogarty na trombose.
Verdadeiro.
Quando considerar trombólise sistêmica na oclusão arterial aguda por trombose?
Quando o membro não estiver ameaçado, já que demora 12-24 horas para o efeito desejável.
Indicação de intervenção cirúrgica na doença arterial crônica.
Isquemia crítica: dor em repouso ou lesão trófica.
Realizar estudo das artérias antes!
Homem idoso com doença arterial periférica crônica.
Apresenta necrose seca em hálux direito.
Pulsos distais diminuído em MID.
ITB de 0,5.
Qual a conduta?
Angiografia arterial para planejamento de revascularização.
Como temos uma lesão necrótica, porém sem sinais de inflamação/infecção, a principal conduta é estudar a vascularização do paciente para programar uma revascularização e, após, abordar a lesão visando uma melhor cicatrização da mesma.
Diagnóstico.
Angiotomografia
Aneurisma de aorta abdominal roto contido + hematoma de retroperitônio (manchando a vértebra).