Afecções benignas de vias biliares 17/08 Flashcards
Verdadeiro ou falso:
Nos pacientes com pancreatite biliar ou colangite por cálculos biliares, o ideal é realizar a colecistectomia ainda na mesma internação.
Verdadeiro.
Pêntade de Reynalds.
1) Rebaixamento do nível de consciência
2) Hipotensão arterial
3) Icterícia
4) Febre
5) Dor abdominal.
Tríade de Charcot.
1) Icterícia
2) Dor abdominal
3) Febre
Indicação de colangio transparieto hepática.
Drenagem de vias biliares intra-hepáticas em lesões proximais da árvore biliar não acessíveis por CPRE.
Exame padrão ouro para o diagnóstico de colecistite aguda.
Cintilografia com HIDA (ácido iminodiacético).
Quando há obstrução do duscto cístico na colecistite, não há enchimento da vesícula após 2 horas da administração do ácido.
Cite os 3 tipos de cálculos biliares.
1) Cálculos de colesterol (80%)
2) Cálculos de pigmentos pretos
3) Cálculos de pigmentos castanhos (<5%)
Qual tipo de cálculo biliar não aparece no RX?
Cálculo de colesterol.
É radiotransparente.
Particularidade da USP em relação a CPRE.
Para a USP, a CPRE é um procedimento terapêutico. Logo, só é feito quando já tem o diagnóstico certo de coledocolitíase.
Na suspeita de coledocolitíase, a USP segue:
1) ColangioRM
2) USG endoscópico
Ai sim, depois que achar o cálculo no colédoco, a conduta sera CPRE.
Complicações pós-CPRE.
1) Dor e distensão abdominal
2) Pancreatite aguda
3) Colangite aguda
4) Perfuração duodenal
5) Sangramento da papilotomia.
Icterícia + pós-operatório de colecistectomia com via biliar não explorada.
Cite 2 diagnósticos diferenciais.
Coledocolitíase residual
Lesão iatrogênica da via biliar (ligadura do colédoco).
Qual o exame?
Qual a conduta?
Colangiografia intra-operatória.
Finalizar a cirurgia - não tem coledocolitíase.
A) se o contraste não corar algum ramo hepático (seja o direito, o esquerdo ou o comum) significa que clipamos algum ramo biliar de forma errada.
B) procurar extravasamentos extrabiliares.
C) ver se o contraste chegou até o duodeno: se o duodeno está corado fortemente significa que não tem obstrução na via biliar.
Nessa imagem da prova até tem uma falha de enchimento logo no ducto cístico, porém o duodeno tá muito corado! Logo não tem coledocolitíase.
Diagnóstico da colelitíase.
Clínica + USG:
- imagem hiperecogênica
- móvel
- sombra acústica posterior
Diferença ultrassonográfica entre pólipo e cálculo.
Pólipo é imóvel e não tem sombra acústica posterior.
Verdadeiro ou falso:
A antibioticoterapia compõe o tratamento da colelitíase.
Falso.
Não tem indicação de ATB na colelitíase.
Indicação de colecistectomia na colelitíase. (6)
1) Sintomáticos.
2) Assintomáticos se:
- cálculos grandes (> 2,5-3,0cm)
- anemia hemolítica crônica
- vesícula em porcelana
- drenagem pancreática anômala
- adenoma biliar.
Indicação de colecistectomia por presença de pólipos na vesícula.
Se assintomático, apenas se descrição de “alto risco para câncer”.
Q: vai realizar colecistectomia se pólipos > 10mm, crescimento gradual ou > 60 anos.
Indicação de colecistectomia na gestante com colelitíase. (2)
1) Sintomas recorrentes.
2) Ganho de peso inadequado devido aos sintomas.
Tratamento padrão ouro da colelitíase.
Colecistectomia videolaparoscópica.
Indicação de tratamento conservador na colelitíase.
Paciente com risco cirúrgico proibitivo ou que não desejam operar.
Tratamento conservador da colelitíase.
1) Dieta pobre em gordura
2) Ácido ursodesoxicólico (UCDA) - terapia de dissolução oral
3) Litotripsia extracorpórea
4) Orientar sinais de alarme para colecistite, coledocolitíase, pancreatite, colangite.
Indicações de colecistectomia na presença de lama biliar (2).
1) Sintomáticos
2) Pancreatite aguda prévia
Classificação da colecistectomia eletiva.
Cirurgia potencialmente contaminada ou limpa-contaminada.
Isto é, penetra víscera oca de modo controlado (sem inflamação e sem extravasamento).
Coledocolitíase
O que é cálculo residual?
Cálculo no colédoco encontrado após colecistectomia (até 2 anos).
Laboratório na colelitíase.
- Transaminases: normais.
- Enzimas canaliculares: normais
- Bilirrubina total e frações: normais.
Cite 3 diagnósticos diferenciais de colelitíase.
Pancreatite
Colecistite
Hepatite
Coledocolitíase
Úlcera péptica perfurada
Indicação de antibioticoprofilaxia na cirurgia da colelitíase.
É uma cirurgia potencialmente contaminada.
ATB profilaxia pode não ser realizado, exceto em:
- > 70 anos
- DM
- trato biliar previamente manipulado.
O que é essa imagem?
Visão crítica de segurança.
mais fininho é a artéria cística
mais grosso é o ducto cístico.
Clínica da coledocolitíase.
“bile que não desce” - obstrução da via biliar.
1) Icterícia flutuante, acolia fecal, colúria
2) Dor em hipocôndrio direito.
Obs. acolia e colúria são tardios
Laboratório da coledocolitíase.
- Transaminases: aumento discreto
- Enzimas canaliculares: elevadas
- Bilirrubina direta: elevada;
O aumento de FA e GGT deve levantar a suspeita para qual afecção benigna de vias biliares?
Coledocolitíase.
Primeiro exame a ser solicitado na suspeita de coledocolitíase.
USG.
Por que mesmo na cirurgia eletiva é importante investigar cálculo no colédoco?
Mesmo quando assintomáticos, cálculos no colédoco costumam provocar complicações futuras.
Logo, cálculo no colédoco = cirurgia.
Estratificação de risco para coledocolitíase.
Alto risco)
- Visualização do cálculo no colédoco no USG.
- Colangite aguda
- BT > 4 + dilatação do colédoco > 8mm
Risco intermediário)
- > 55 anos
- Marcadores hepáticos alterados (TGO, TGP, FA, GGT)
- Dilatação de colédoco (> 6mm)
Baixo risco)
- Nenhum dos preditores acima.
Cite os preditores de alto risco para coledocolitíase.
Visualização do cálculo no USG.
Colangite aguda
BT > 4 + colédoco > 8mm.