Cuidados pós-operatórios 13/09 Flashcards

1
Q

Dose da heparina profilática.
(HBPM x HNF).

A

HBPM 40mg SC 1x/dia.
HNF 5.000 UI SC 12/12 horas.

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2
Q

O que é a deiscência aponeurótica?

A

É a separação das camadas músculo aponeuróticas, sendo mais frequente entre 7º-10º dias de pós operatório.

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3
Q

Principal causa de febre no pós-operatório imediato.

A

Atelectasia.

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4
Q

Verdadeiro ou falso:

Hematoma, seroma, deiscências anastomóticas estão relacionadas predominantemente a fatores locais.

A

Falso.

As deiscências anastomáticas sofrem importante influência de fatores sistêmicos, como a presença de infecção, tabagismo ativo e diabetes não controlada.

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5
Q

Em caso de diverticulite aguda com perfuração para retroperitônio, qual o segmento lesionado?

A

As perfurações no cólon esquerdo tendem a formar retroperitônio, porque é retroperitoneal.

  • cólon ascendente e esquerdo são retroperitoneais.
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6
Q

Paciente apresenta uretrorragia após passagem de CVD para cirurgia eletiva.
Qual a próxima conduta?

A

É um trauma uretral.
O bolão foi insuflado na uretra, antes da sonda atingir a bexiga.
Trauma uretral = uretrocistografia retrógrada.

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7
Q

Diferenças entre atelectasia e TEP nos casos clínicos.

A

Atelectasia:
- febre 24-48 horas de pós-operatório
- taquipneia leve
- MV reduzido localizado.

TEP:
- febre > 72 horas de pós-op
- taquipneia importante
- MV reduzido difusamente

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8
Q

Qual hormônio reduz na REMIT?

A

Insulina.

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9
Q

Principais causas de febre a partir de 72 horas de pós-operatório.

A

TEP / TVP
Infecção urinária
Pneumonia
Infecção de sítio cirúrgico.

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10
Q

Febre após o quinto dia de pós-operatório.

A

Deiscência de anastomose

Infecção de sítio cirúrgico

Pneumonia

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11
Q

Verdadeiro ou falso:

Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico é clínico.

A

Verdadeiro.

Diagnóstico clínico.

São mais comuns entre 5 e 6 dias de pós-operatório, mas manifestam-se dentro de 30 dias, podendo-se extrapolar esse tempo para 1 anos após a cirurgia se tiver sido instalada uma prótese no paciente.

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12
Q

Principal agente de infecção de sítio cirúrgico.

A

Depende.
A microbiota da infecção depende do tipo de cirurgia realizada.
Nas cirurgias limpas é mais comum a infecção por S. aureus e Streptococcus.
Já nas potencialmente contaminadas, por gram negativo. Enquanto nas contaminadas / sujas, a infecção tem caráter polimicrobiano.

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13
Q

Recomendações gerais para prevenção de infecção de sítio cirúrgico (4).

A

1) Se for realizar tricotomia, apenas no centro cirúrgico e não utilizar lâmina.
2) HGT < 200mg/dL
3) Antibioticoprofilaxia se indicação 30-60 minutos antes da incisão
4) Temperatura da sala entre 36,5 - 38,0C.

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14
Q

O que é seroma?
Como prevenir?

A

Coleção de gordura líquida, fluído sérico e linfático localizado no tecido subcutâneo.
- aspecto amarelado

Prevenção: reduzir espaço morto no fechamento, drenos de sucção.

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15
Q

Tratamento de seroma.

A

Curativo compressivo.
- pode abrir alguns pontos.
- a punção é conduta de exceção.

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16
Q

Qual a principal complicação do hematoma?

A

Infecção.

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17
Q

Complicações de ferida operatória.

Tratamento de hematoma.

A

Compressão local e/ou
drenagem com abertura de pontos e/ou
controle de sangramento se extenso.

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18
Q

Definição de deiscência de sutura.

A

Abertura dos pontos cirúrgicos na pele ou nas camadas musculoaponeuróticas.

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19
Q

Fatores de risco para deiscência de suturas. (6)

A

1) Técnica inadequada
2) Cirurgia de emergência
3) Infecções
4) Pressão intra-abdominal elevada (ascite, DPOC, obesidade, etc)
5) Imunossupressão
6) Desnutrição

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20
Q

Complicações de feridas operatórias.

Deiscência de suturas na pele - conduta.

A

Ressuturar se precoce e sem infecção.
Se tardio ou infectado, segunda intenção.

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21
Q

Qual a conduta?

A

Deiscência de sutura na pele infectada.
Fechamento por segunda intenção.

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22
Q

Quando suspeitar de deiscência de aponeurose?

A

Descrição na prova de “água de carne”.

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23
Q

Vínculo mental para “água de carne” na prova.

A

Deiscência de aponeurose > eventração.

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24
Q

Quando costuma ocorrer a deiscência de aponeurose?

A

É a separação das camadas músculo aponeuróticas, sendo mais frequente entre 7-10 dias de pós-operatório.

> até o quinto dia sua ocorrência é atribuída aos erros de sutura;
após passa a ser por hematoma, infecção, etc.

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25
Q

Cite 4 complicações da deiscência de aponeurose.

A

1) Eventração
2) Evisceração
3) Infecção
4) Hérnia incisional.

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26
Q

Conduta deiscência de aponeurose.

A
  • se deiscência de ½ da parede: ressutura
  • se deiscência maior: novo fechamento.
    > inspecionar cavidade abdominal
    > ressutura com pontos de retenção captonados (totais recobertos) ou
    > telas absorvíveis / curativo à vácuo.

Obs.: na aula “exploração digital estéril apenas em caso de dúvida se eventração / evisceração”.

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27
Q

Deiscência de anastomose - fluxograma.

A

Extravasamento de conteúdo na cavidade abdominal.

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27
Q

O que é isto?

A

Eventração.
É uma deiscência de sutura aponeurótica, porém, com a integridade mantida da sutura de pele e subcutâneo.

Não é uma emergência, mas paciente precisa ser reoperado > risco de hérnia incisional.

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28
Q

Fatores de risco para deiscência de anastomose. (10)

A

1) Anastomoses esofágica e colorretal (quanto mais perto do reto, maior o risco)

2) Técnica cirúrgica

3) Irrigação sanguínea (presença de lesão vascular)

4) Obesidade: dificulta técnica, demanda maiores doses anestésicas, questão metabólica

5) Preparo mecânico do cólon

6) Transfusão sanguínea: deprime a resposta imunocelular predispondo a infecções

7) Esteroides: afetam negativamente a cicatrização por reduzirem a resposta inflamatória e a síntese do colágeno.

8) Drenos: cumprem a função de retirar de perto da anastomose e da cavidade abdominal os restos de secreção, sangue, pus e soro, diminuindo a chance de infecção perianastomótica e realizando a vigilância de possíveis deiscências de anastomose ou sangramentos; contudo os drenos quando permanecem por mais de 24 a 48 horas estão associados à maior taxa de infecção.

9) Tempo cirúrgico prolongado

10) Hemorragia não controlada (exceto trauma)

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29
Q

Indicações de reoperação na deiscência de anastomose. (4)

A

1) Sepse
2) Peritonite difusa
3) Suspeita de isquemia intestinal
4) Hemorragia intra-abdominal

30
Q

Cite 2 características do dreno de Kehr.

A

Também chamado de dreno em T.

1) Permanece cerca de 2-3 semanas (cerca de 21 dias).
2) Realizar Colangiografia pelo dreno se suspeita de complicação ou antes de retirada.

Obs. Produzimos cerca de 600mL de bile por dia. Dependendo da abordagem pode haver edema importante de papila e toda a bile escorrer pelo dreno.

31
Q

Defina evisceração.

A

Deiscência da aponeurose associada a deiscência dos pontos cutâneos, com consequente exposição de conteúdo abdominal ao meio externo.

32
Q

Condutas na evisceração. (5)

A

Cirurgia de urgência.

1) Cobrir o conteúdo com compressa úmida
2) Encaminhar para o centro cirúrgico
3) Laparotomia exploradora
4) Avaliar viabilidade do conteúdo eviscerado
5) Se possível, ressutura da aponeurose com colocação de tela polipropileno com técnica onlay (acima da aponeurose).

33
Q

Na correção da evisceração como a tela de polipropileno deve ser disposta?

A

Técnica onlay
Posicionada ao longo de toda a incisão.

34
Q

Paciente em pós-operatório de úlcera gástrica perfurada. A questão pergunta quais achados não falam a favor de coleção intra-abdominal. (2)

A

Sinais vitais estáveis
Dreno com débito seroso

Obs.: não é porque a paciente está com dor, vomitando e com distensão que tem coleção intra-abdominal > lembrar do íleo adinâmico da resposta metabólica a trauma.

35
Q

HIAE 2022.

Como deve ser o fechamento adequado para evitar eventração em pacientes com alto risco para deiscência de aponeurose?

A

Tela profilática.
Sutura contínua e total.
Fio absorvível de longa duração como o PDS.

Obs. a sutura subtotal é inadequada para este tipo de fechamento.

36
Q

4 perguntas a serem feitas no abdome agudo pós-operatório.

A

1) O paciente está bem? Não = conduta cirúrgica.
> taquicardia, sepse, dreno com débito elevado.

2) Estando o paciente bem, o que fazer? Tomografia para saber se tem coleção para ser drenada.

3) A coleção que identifiquei está bem drenada?
> caso não esteja, em geral a indicação é drenagem percutânea ou uma reoperação mais eletiva para drenar melhor a cavidade.

4) Paciente está bem e coleção bem drenada, com ATB, mas não está aceitando dieta? Suporte nutricional (começar pela SNE).

37
Q

Verdadeiro ou falso:

No pós-operatório de colectomia a direita de urgência por neoplasia obstrutiva, a utilização de nutrição parenteral deve ser encarada como rotina.

A

Falso.

A realimentação oral ou enteral após operação abdominal deve ser precoce (em até 24 horas de pós-operatório) desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável. A via oral é a preferencial.

38
Q

Verdadeiro ou falso:

A infecção de ferida operatória exige a retirada de tela.

A

Falso.
A infecção de sítio cirúrgico não exige a retirada de tela.

A tela é retirada apenas na suspeita de infecção crônica de tela.

39
Q

Como diferenciar infecção de sítio cirúrgico de infecção crônica de tela?

A

Infecção de sítio cirúrgico:
- hiperemia, saída de secreção purulenta
- entre 5-10 dias de pós-operatório

Infecção crônica de tela:
- quadro recorrente
- extrusão de tela.

40
Q

Conduta na infecção sítio cirúrgico.

A

Superficial - retirada de pontos para drenagem + desbridamento + curativo diário.

Profundo - adicionar antibiótico.

41
Q

“A vantagem da utilização dos drenos à vácuo é permitir a mensuração segura do volume de drenagem, além disso impedem a lesão cutânea em caso de secreções irritantes. Por este motivo drenos à vácuo são exteriorizados através da incisão cirúrgica.”

Aonde está o erro da afirmação?

A

“drenos à vácuo são exteriorizados através da incisão cirúrgica”

A maioria dos drenos à vácuo são instalados contra-abertura, utilizando-se de um obturador próprio para a formação do trajeto, que é calibrado com diâmetro do dreno para evitar escapes e infecção ascendente pelo sítio do dreno.

42
Q

Qual tipo de dreno utilizado para hérnias?

A

Dreno à vácuo (dreno de aspiração).

43
Q

Cite como os drenos profilático e terapêutico devem ser retirados.

A

Dreno profilático) Sem necessidade de tração progressiva.

Dreno terapêutico) Quando a drenagem diminui ou cessa, traciona-se o dreno diariamente até que o trajeto da drenagem se feche do fundo para a superfície.
> Algumas literaturas mais recentes advogam que o dreno pode ser removido gradualmente: seja para manejo de coleções secundárias próximas ao dreno, seja para fechamento progressivo do seu trajeto. Na realidade, temos pouca literatura embasando essa conduta, mas ela existe e é factível.

44
Q

Verdadeiro ou falso:

Nas proximidades de tendões, nervos, grandes vasos não podem utilizar drenos.

A

Falso.

O único dreno contraindicado é o a vácuo pelo risco de lesão provocada pela pressão negativa.

45
Q

Drenos sentinelas utilizados para identificação precoce de fístulas devem permanecer por quanto tempo?

A

Fístula é uma complicação que costuma ocorrer a partir do 5-7 dias de pós-operatório.
Logo, o ideal é deixar até esse ponto crítico.

46
Q

Conduta na instabilidade do esterno após cirurgia torácica / cardíaca.

A

Independente do estado geral do paciente, deiscência de esterno é sinônimo de reoperação / ressutura.

47
Q

Fístula.

Baixo débito
Moderado débito
Alto débito

A

Fístula é uma complicação de deiscência de anastomose.

Baixo débito: < 200mL/24h
Moderado débito
Alto débito: > 500mL/24h

48
Q

Tratamento fístula.

A

Cerca de 80% dos casos será conservador.

1) Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
2) Antibioticoterapia
3) Jejum e suporte nutricional paraenteral.
> se fístula de baixo débito pode manter a dieta oral.
4) Cuidados com possível dermatite.

49
Q

Medidas que podem ser utilizados para reduzir drenagem de fístulas de moderado / alto débito. (4)

A

1) Anticatárticos - loperamida, codeína
2) Octriotide (análogo de somatostatina)
3) Antissecretores - IBP e bloqueadores de receptor H2
4) Abordagem endoscópica para instalação de stents ou plugs.

50
Q

Indicações de cirurgia para correção de fístulas. (4)

A
  • não resolução após 8 semanas
  • peritonite
  • sepse
  • deiscência de parede.
51
Q

Valores de corte para o Escore de Caprini.

A

Profilaxia de tromboembolismo.
0 pontos: muito baixo risco
1-2 pontos: baixo risco
3-4 pontos: moderado risco
≥ 5 pontos: alto risco

52
Q

Verdadeiro ou falso:

Fístulas de intestino grosso de baixo débito podem ser manejadas com dieta enteral com baixo teor de resíduos, além dos cuidados clínicos habituais.

A

Verdadeiro.

53
Q

Fatores anatômicos da fístula que favorecem a cicatrização da fístula. (6)

A

1) Trato longo, > 2cm
2) Único trato
3) Não há outras fístulas
4) Fístula lateral
5) Trata não epitelizado
6) Origem: coto duodenal,jejuno, cólon e pancreaticobiliar.

54
Q

Cite 3 locais de origem que são considerados desfavoráveis para cicatrização da fístula.

A

Origem no estômago, duodeno lateral e íleo.

55
Q

Diagnóstico de fístula gastrointestinal.

A

Clínica + TC com triplo contraste.

56
Q

Presença de coleção intra-abdominal indica escalonação de ATB?

A

Não necessariamente.
Cuidado com a pegadinha.
Caso o paciente não esteja séptico, a prioridade é drenar / puncionar. Depois avalia escalonar o antibiótico.

57
Q

Divisão da infecção de ferida operatória.

A

Pode ser:
- Incisional: superficial (até subcutâneo) ou profunda (abaixo do subcutâneo).
- “orgânica”: qualquer órgão ou espaço.

58
Q

O que é a classificação de Clavien-Dindo?

IAMSPE 23.

A

Classificação das complicações cirúrgicas, com princípios gerais e definições de aplicação em colecistectomias.

59
Q

Liberação de dieta segundo as recomendações do projeto acerto:

(mediante estabilidade clínica)

  • cirurgias sem anastomoses de aparelho digestivo:
  • anastomoses gastrointestinais, enteroentéricas ou colorretal:
  • anastomose esofágica:
A
  • cirurgias sem anastomoses de aparelho digestivo: dieta oral branda em até 12 horas do procedimento.
  • anastomoses gastrointestinais, enteroentéricas ou colorretal: dieta líquida em até 24 horas do procedimento.
  • anastomose esofágica: dieta entre 12-24 horas após por sonda nasoenteral ou jejunostomia.
60
Q

Síndrome de Mendelson.

A

Pneumonite associada à aspiração de ácido gástrico.

61
Q

Verdadeiro ou falso:

Interromper tabagismo faz parte da prevenção de infecção de sítio cirúrgico.

A

Verdadeiro.

62
Q

Conduta na infecção de sítio cirúrgico superficial.

A

Abertura de pontos, limpeza, desbridamento. Sem ATB.
- ATB apenas se celulite associada e/ou febre (ou sintomas sistêmicos).

63
Q

Conduta para profilaxia contra tromboembolismo segundo Caprini.

A

Muito baixo risco (0 pontos): deambulação precoce

Baixo risco (1-2): profilaxia mecânica preferencialmente com compressão pneumática intermitente

Risco moderado:
- Sem alto risco de complicação hemorrágica: medicamentosa ou mecânica
-Com alto risco de complicação hemorrágica: profilaxia mecânica

Alto risco:
- Sem alto risco de complicação hemorrágica: medicamentosa e mecânica com o uso de meias elásticas ou de CPI
-Com alto risco de complicação hemorrágica: mecânica com CPI até o risco reduzir e poder iniciar a medicamentosa associada.

64
Q

Cite os 5 fatores que mais pontuam no Escore de Caprini (5 pontos).

A

AVC < 1 mês
Artroplastia de quadril / joelho
Fratura quadril /pelve
Politrauma
Trauma raquimedular

65
Q

Cite 4 sintomas da intoxicação por anestésicos locais.

A
  • hipotensão
  • dormência de língua e lábios
  • gosto metálico
  • zumbido
66
Q

Qual a melhor prevenção da deiscência de aponeurose?

HIAE

A

Uso de tela profilática.

67
Q

Verdadeiro ou falso:
Na trombocitopenia induzida por heparina há maior risco de trombose.

A

Verdadeiro.
Isso ocorre na HIT tipo 2, imunológica, com anticorpos que vão induzir a ativação plaquetária - e por isso o consumo de plaquetas - e gerar risco de eventos trombóticos, especialmente venosos.

68
Q

Tratamento da trombocitopenia induzida por heparina.

A

Suspender heparina e/ou HBPM
e iniciar anticoagulação com outra classe como o fondaparinux (inibidor indireto do fator Xa).

69
Q

Com qual material e como deve ser fechada a aponeurose? (3)

A

1) Fio PDS (absorvível de longa duração).
Na falta do PDS pode utilizar o prolene.

2) Passadas pequenas - small bites

3) Relação 4:1 entre o comprimento do fio e o da aponeurose.

70
Q

Fio para pontos na pele.

A

Nylon.

71
Q

Qual a relação entre atelectasia e raquianestesia/peridural?

A

A atelectasia tem baixa chance de ocorrer nessas modalidades de anestesia porque o paciente não é entubado.

Se a questão te der febre + pós op de raquianestesia, cuidado: a resposta pode não ser atelectasia como causa.

72
Q

Exame de escolha para avaliar complicação precoce (< 3meses) de colonostomias.

A

Sigmoidoscopia flexível.

Se tiver sintomas obstrutivos associados, tomografia.