Oftalmologia Flashcards

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1
Q

Conjuntivite - agentes etiológicos

A
  • S. aureus (mais comum): acometimento geralmente unilateral, secreção purulenta ao longo de todo o dia
  • N. gonorrhoeae: quadro hiperagudo (12-24h) com grande quantidade de secreção BILATERAL, complicações (perfuração corneana)
  • Viral: alternância de secreção aquosa e purulenta (secreção é pior ao acordar, melhorando depois)
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2
Q

Baixa acuidade visual deve levar a pensar em qual diagnóstico?

A

Catarata

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3
Q

Perda visual lenta + miopização

A
Catarata nuclear (tipo mais comum)
Miopização: melhora da visão para perto que ocorre no início da doença devido aumento do conteúdo aquoso do cristalino, que resulta em aumento da convexidade, havendo correção parcial da presbiopia relacionada com a idade.
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4
Q

Conduta diante de trauma mecânica por corpo estranho superficial

A

Curativo oclusivo (tampão), sem grande manipulação (evita escape de humor vítreo e infecção)

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5
Q

Exame de fundo de olho normal

A
  1. disco óptico com limites precisos, sem borramento
  2. vasos retinianos normais (sem neovasos), sem cruzamento patológico
  3. mácula sem vasos no seu interior
  4. Ausência de hemorragias, exsudatos algodonosos
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6
Q

Quais patologias tem melhora da acuidade visual com uso do orifício estenopeico

A

Miopia, astigmatismo + miopia, ceratocone, paralisia de acomodação e opacidades visuais que não afetam a pupila

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7
Q

Fatores de risco para glaucoma de ângulo fechado e ângulo aberto

A

Fechado: orientais, hipermetropia, situações que ocasionam midríase (sertralina, estresse, colírios midriáticos, penumbra)
Aberto: diabetes, miopia, corticóide, idade avançada, raça negra, história familiar, aumento da PIO

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8
Q

Diferença do glaucoma de ângulo fechado e ângulo aberto

A
  • Glaucoma de ângulo fechado: ângulo de filtração iridocorneano estreito que dificulta a drenagem do humor aquoso, levando a um quadro agudo de dor intensa, esclera hiperemiada, médio midríase-fixa, córnea opacificada, evoluindo em algumas horas com comprometimento da visão
  • Glaucoma de ângulo aberto: ângulo de filtração iridocorneano normal; o problema é na rede trabecular que tem drenagem muito lenta do humor aquoso aumentando gradualmente a PIO, quase sempre em ambos olhos, lesando o nervo óptico causando inicialmente perda da visão periférica, mas pode se estender provocando cegueira
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9
Q

Hemorragia sub-hialoide

A

hemorragia entre o humor vítreo e a retina causada principalmente por:

  • hemorragia subaracnóide
  • hemorragia traumática
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10
Q

Conjuntivite Neonatal

A
  • alérgica: causada pelo nitrato de prata (profilaxia da oftalmia gonocócica
  • N. gonorrhoeae: incubação < 1 semana
  • C. Trachomatis: incubação 5-14 dias. Tto: eritromicina VO
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11
Q

Causas de leucocoria

A

-Retinoblastoma (mais comum), catarata congênita, descolamento da retina, persistência do vítreo primitivo, doença de Coats, toxocaríase, retinopatia da prematuridade, hamartoma astrocítico, coloboma de coróide, hemorragia vítrea, meduloepitelioma,

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12
Q

Efeitos colaterais oftalmológicos de corticoide crônico

A

catarata e glaucoma de ângulo aberto

-Oftalmologista deve acompanhar periodicamente com verificação da acuidade visual e da PIO.

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13
Q

Retinite por citomegalovírus

A
  • causa mais comum de cegueira em HIV <50 CD4

- FO: “queijo e catchup” necrose isquêmica: queijo e hemorragias: catchup

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14
Q

Diferença de terçol/hordéolo e calázio

A
  • Terçol/ hordéolo (Gl. de Zeis e Moll): lesão com infecção que se instala na borda da pálpebra, perto dos cílios, com inflamação mais acentuada. Geralmente desaparece espontaneamente
  • Calázio (Gl. Meibomiana): lesão sem infecção que atinge glândula mais profunda, com sinais inflamatórios mais brandos mas que costuma deixar granuloma local. Aparecimento frequente pode indicar erro refracional.
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15
Q

Tto do glaucoma de ângulo fechado

A
  • Beta-bloqueador tópico - timolol colírio
  • Alfa 2 agonista tópico - brimonidina
  • Colinérgico (miótico) tópico - pilocarpina colírio
  • Inibidor da anidrase carbônica - acetazolamida oral ou venosa (reduz produção de humor aquoso)
  • Corticóide tópico - prednisona colírio (reduzir inflamação local)
  • Deitar o paciente em posição supina
  • Analgésico e antiemético
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16
Q

Celulite pré e pós septal

A

Classificação de acordo com a localização quanto ao septo orbitário (barreira à disseminação de infecção)

  • pré-septal (periorbitária - entre a pele e septo): sem limitação da movimentação ocular nem proptose (tto: cefalexina). AE mais comum: S.aureus, H. influenza
  • pós-septal (orbitária): dor e limitação a movimentação ocular; proptose ocular; oftalmoplegia (midríase); alterações visuais; quemose (inflamação da conjuntiva); maior probabilidade de febre alta. Dx: TC
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17
Q

Principais causas evitáveis de cegueira na infância

A

-Catarata congênita e retinopatia da prematuridade

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18
Q

Ambliopia: definição e tipos

A
  • Deficit visual unilateral de etiologia central; visão que não foi corretamente estimulada - reversível até 7 anos
  • REFRACIONAL: um ou ambos olhos tem erro refracional não tratado, fazendo com que os olhos não desenvolvam sua capacidade de enxergar
  • POR PRIVAÇÃO: obstáculo à formação de imagem nítida na retina (catarata, ptose, hemangioma)
  • ESTRÁBICA: criança usa apenas o olho alinhado, e o olho desviado não desenvolve, pois o cérebro suprime a imagem deste para evitar visão dupla
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19
Q

Tipos de catarata de acordo com etiologia

A
  • Senil (85%)
  • Secundária a fatores oculares (glaucoma, tumores..) ou sistêmicos/ causas externas
  • Congênita
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20
Q

Complicação microvascular mais comum nos diabéticos

A

retinopatia diabética

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21
Q

Fisiopatologia da retinopatia da prematuridade

A

RN prematuro (formação incompleta da retina) + exposição a oxigenioterapia > excesso de O2 causa citotoxidade endotelial > obstrução dos capilares > ISQUEMIA > neovascularização

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22
Q

Fisiopatologia da ptose palpebral

A

lesão do ramo superior do nervo oculomotor contralateral (III par craniano)

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23
Q

Tríade do Glaucoma congênito

A

-fotofobia
-lacrimejamento
-blefaroespasmo
Outros: buftalmo (aumento do globo ocular), megalocórnea, edema de córnea (opacificação)

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24
Q

Definição de Megalocórnea

A

Diâmetro da córnea >12mm; geralmente associada a craniossinostose, Marfan, Sd de Alport

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25
Q

Ceratoconjuntivite flictenular

A

Pequenas lesões amareladas que surgem como reação de hipersensibilidade da córnea ou da conjuntiva a produtos bacterianos (pp S. aureus). Tto: eliminar distúrbio subjacente + corticoide tópico

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26
Q

Pupila de Argyll Robertson

A

Pupila miótica, contorno irregula, bilateral, difícil de dialatar, não reage adequadamente a luz.
Causada pela neurossífilis

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27
Q

Principal causa de Amaurose fugaz (perda aguda da visão)

A

Embolismo da artéria central da retina (placa de ateroma na art carótida interna se desprende)

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28
Q

Conjuntivite por clamídia (tracoma)

A

QC: conjuntivite com folículos linfóides na conjuntiva, opacificação da córnea /pannus, olho seco, triquíase, entrópio
Achado clássico: triquíase (inversão dos cílios para o globo ocular)
Tto: azitromicina 20mg/kg por 3 dias
Se acometimento de >10% de pessoas numa região, é indicado isolamento da criança + tto em massa

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29
Q

Achados no FO de hipertensão intracraniana

A
  • borramento das bordas da papila
  • sobrelevação do disco óptico (edema por estase venosa)
  • ingurgitamento papilar
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30
Q

Manchas de Roth são sugestivas de que doença

A

Endocardite (ocorre em 5% dos casos), podendo ocorrer tb em doenças do colágeno
-manchas hemorrágicas de aspecto esbranquiçado ou algodonoso

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31
Q

Alterações oculares por intoxicação exógena

A

LSD: midríase
Etanol: nistagmo
Cocaína: midríase, úlcera de córnea, oclusão aguda da artéria central da retina
Crack (derivado da cocaína): midríase, úlcera de córnea, oclusão aguda da artéria central da retina
Cannabis: reduz a PIO

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32
Q

O que é uveíte

A

Inflamação da íris, coróide, corpo ciliar, retina e nervo óptico

  • uveíte anterior: inflamação da íris, corpo ciliar
  • uveíte intermediária: inflamação primária do corpo ciliar, coroide e retina periférica
  • uveíte posterior: inflamação primária da coroide
  • pan uveíte: acomete todas estruturas
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33
Q

QC da uveíte

A

hiperemia conjuntival perilimbar, células na câmara anterior, sinéquias, células no vítreo

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34
Q

Principais causas de uveíte

A

espondilite anquilosante
artrite reumatóide
síndrome de Reiter
Sífilis

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35
Q

O que significa ter AV 20/20

A

20pés = 6 metros

Visão 20/20 é ter visão normal (enxergar de forma satisfatória a 6 metros da imagem

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36
Q

Com quantos anos a criança pode alcançar visão 20/20

A

A partir de 5-6 anos

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37
Q

O que é hiposfagma

A

Hemorragia conjuntival, não associada a alterações visuais, causada por traumas que podem passar desapercebido pelo paciente ou ser desencadeada por Valsalva (tosse, vômito, constipação/esforço evacuatório)
-dificilmente associada a condições sistêmicas (HAS)
CD: Tranquilizar o paciente

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38
Q

O que é iridociclite

A

inflamação da íris e do corpo ciliar que causa esxudação proteica dentro da câmara anterior, pode haver dor a palpação

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39
Q

Lesão com padrão dendrítico de ulceração do epitélio da córnea é característico de qual patologia?

A

Ceratite herpética

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40
Q

Uveíte na espondilite anquilosante

A

uveíte anterior recorrente

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41
Q

Alterações oculares nas doenças

A
  • Sífilis congênita: alteração pigmentar do tipo “sal e pimenta”
  • Toxoplasmose congênita: cicatriz de coriorretinite “farol de neblina”
  • Citomegalovírus: ingurgitamento vascular e hemorragias intrarretinianas
  • Zika congênita: hipoplasia óptica com sinal “duplo anel”
  • Retinopatia hipertensiva: estreitamento vascular e “fios de prata e cobre”
42
Q

Catarata mais comum no paciente diabético

A

Catarata subcapsular anterior

43
Q

Principais causas de baixa acuidade visual em paciente diabético

A
  • edema de mácula
  • retinopatia diabética proliferativa (neovascularização - risco de perda visual por complicações como sangramentos e descolamento de retina) ou não proliferativa (sem neovasos)
44
Q

Mecanismos pelo qual a retinopatia diabética pode levar a cegueira

A

1) descolamento tracional da retina ao nível da mácula (evolução lenta)
2) hemorragia retiniana com extensão para a mácula (súbito)
3) glaucoma agudo por neovascularização na íris (dor e vermilhidão ocular)

45
Q

Doença de Basedow-Graves

A

Hipertireoidismo, bócio e oftalmopatia (retração palpebral, edema periorbitário e exoftalmia bilateral)
-Tto da oftalmopatia: corticoide, RT, imunossupressores e cirurgia

46
Q

Rabdomiossarcoma ocular

A

tumor de origem embrionária que acomete a musculatura esquelética
-exoftalmia unilateral de rápida evolução e aspecto inflamatório

47
Q

Sintomas de ceratite

A

dor, baixa acuidade visual, fotofobia, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e OPACIDADE corneana

48
Q

Glaucoma

A

Degeneração dos axônios do nervo óptico, associado a aumento da PIO (85%) - principal causa de cegueira irreversível

49
Q

QC da toxoplasmose ocular

A

redução da acuidade visual + coriorretinite

50
Q

Quando pensar em síndrome ocular isquêmica

A

arterite temporal, diabetes, HAS

51
Q

Neurite óptica

A
  • relação com esclerose múltipla (EM na RNM: lesões periventriculares)
  • QC: lentidão no reflexo fotomotor (alteração na via aferente), escotomas centrais
52
Q

Princiapl neoplasia ocular na infância

A

Retinoblastoma: leucocoria, estrabismo, alteração visual

53
Q

Retinopatia hipertensiva: hipertensão causa vasoconstrição arteriolar

A
  • crônica (hipertensão crônica assintomática): cruzamento arteriovenoso patológico (confirma o diagnóstico). Não costuma cursar com déficit visual
  • maligna (associada a hipertensão maligna): escotomas, borramento visual
54
Q

Complicações da celulite orbitária

A

-trombose da veia oftálmica superior e do seio cavernoso, abscesso intracraniano, meningite e até cegueira

55
Q

Medicamento contra-indicado em portador de glaucoma

A

anticolinérgicos (ex: atrovent): prejudica a drenagem do humor aquoso

56
Q

Efeito adverso mais comum do uso crônico de amiodarona

A

microcristais de córnea

57
Q

Principais complicações da celulite orbitária

A

Abscesso cerebral, abscesso subdural, acometimento do nervo óptico (edema), meningite, trombose do seio cavernoso

58
Q

Principais etiologias de celulite orbitária

A

sinusite, trauma

59
Q

Tto da celulite orbitária

A
  • Vancomicina + ceftriaxona (deve incluir droga para cobrir anaeróbio, oriundos do seio da face)
  • drenagem cirúrgica da sinusite ou de qualquer abscesso orbitário
60
Q

Epífora

A

lacrimejamento contínuo e involuntário

61
Q

Causa mais frequente de epífora na criança

A

Obstrução congênita do canal lacrimo-nasal: não perfuração da membrana do canal que drena a lágrima para o meato inferior da fossa nasal
QC: secreção mucosa ou mucopurulenta ocular
CD: massagem, limpeza com água morna. Refratária: sondagem da via lacrimal (9 meses)

62
Q

Tratamento da conjuntivite viral

A
  • colírio lubrificante 4-6x ao dia (hipromelose)
  • compressa fria 3-4 x ao dia durante 15 minutos
  • se ocorrer diminuição da acuidade visual, colírio de corticosteróide
63
Q

ceratoconjuntivite sicca

A

sensação de areia nos olhos, hiperemia, que piora ao final do dia. Tto: uso frequente de lágrimas artificiais e lubrificantes ocular

64
Q

Ceratite herpética

A

blefaroconjuntivite unilateral, podendo haver vesículas ao redor do olho
CD: agentes antivirais tópicos, ciclopégicos, aciclovir VO
Cuidado: corticoide (risco de perfuração de córnea)

65
Q

Idade que o estrabismo pode ser tolerado

A

-exotropia (estrabismo divergente): até 6 meses
-esotropia (estrabismo convergente): até 2 meses
Se estender por esse período, encaminhar ao oftalmologista, a fim de evitar ambliopia

66
Q

Atendimento inicial a paciente com queimadura ocular química

A
  • lavagem copiosa com SF
  • analgesia
  • oclusão com pomada oftalmológica
  • encaminhamento ao oftalmologista
67
Q

Situação clínica que leva a ausência de pulso venoso

A

Hipertensão intracraniana

68
Q

Do ocular, borramento unilateral e miose em portador de artrite reumatóide

A

uveíte anterior

69
Q

dor ocular, náuseas, vômitos, redução da acuidade visual, midríase, opacidade corneana

A

Glaucoma de ângulo fechado

70
Q

dor ocular unilateral, redução da acuidade visual, blefaroespasmo, epífora, úlcera de córnea

A

ceratite bacteriana

71
Q

Principal causa de exoftalmia

A

oftamopatia da Doença de Graves

72
Q

Descolamento de retina

A

-mais comum em míopes, pode atingir qualquer idade
-QC: perda de campo visual INDOLOR, que pode progredir e levar a perda total da visão
-descolamento pode ser precedido de fotopsia (flashes) e moscas volantes
Diagnóstico: fundo de olho
Tto: cirúrgico; o quanto antes

73
Q

Diangóstico diferencial de EDEMA DE DISCO ÓPTICO com perda visual súbita

A
  • HIPERTENSÃO INTRACRANIANA: papiledema bilateral, com AV preservada nas fases iniciais e sem alteração do reflexo pupilar, associado a CEFALEIA
  • NEURITE ÓPTICA: dor ocular, frequentemente associada a esclerose múltipla
  • NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA: Perda visual súbita sem dor ocular, principalmente em idosos
74
Q

Doença da arranhadura do gato

A

AE: Bartonella Henselae
Síndrome oculoglandular de Parinaud: conjuntivite unilateral seguida por linfadenopatia pré-auricular, podendo acometer outras cadeias ganglionares
-Inoculação direta nos olhos, podendo formar granuloma

75
Q

Artrite idiopática juvenil

A
  • mais comum em meninas
  • oligoartrite (<4)
  • duração > = 6 semanas
  • FAN positivo (comum) e FR negativo (sempre)
  • uveíte anterior crônica que pode evoluir para cegueira
76
Q

Complicações da blefaroplastia

A
  • abrasão de córnea

- hemorragia retrobulbar (devido anestesia)

77
Q

Leucocoria + estrabismo

A

Retinoblastoma

78
Q

Rastreamento de retinoblastoma

A

Quem: criança <5 anos com história familiar positiva ou sinal sugestivo da doença
Como: oftalmoscopia direta
Tto: enucleação, conservadores (braquiterapia, fotocoagulação a laser, crioterapia, QT sistêmica)

79
Q

Diminuição da acuidade visual + úlceras orais recorrentes

A

Doença de Behçet

80
Q

Medicações no tto de glaucoma

A
  • Reduzem a produção do humor aquoso: BB (timolol), agonista alfa2 adrenérgico, inibidores da anidrase carbônica (acetazolamida)
  • Aumentam a drenagem do humor aquoso pela via trabecular: colinérgicos (pilocarpina)
81
Q

Ceratocone

A

Afinamento central da córnea resultando em abaulamento anterior
-geralmente bilateral e assimétrica

82
Q

Conjuntivite crônica (>3meses)

A

-alérgica ou atópica: prurido, coloração vermelho salmão
Tto: colírio anti-histamínico, lubrificante ocular, corticoide
-tracoma

83
Q

Causa mais comum de uveíte posterior

A

toxoplasmose

84
Q

DEgeneração macular

A

perda gradual, indolor e bilateral da visão central

85
Q

Alterações oculares na hipovitaminose A

A
  • principal: xeroftalmia

- Reposição (3 doses): <6meses = 50000U; 6-12meses = 100000U; >12meses = 200000U

86
Q

Glandulas responsáveis pela produção do componente mucinoso da lágrima

A

Glândula de Henle e de Manz

87
Q

Camadas do filme lacrimal

A
  • CAMADA LIPÍDICA superficial final, composta por lipídeos produzidos pela glândula de Meibomius (evita evaporação da água)
  • CAMADA AQUOSA média grossa, composta por água produzida pelas glândulas lacrimais (transporta O2 e nutrientes para a córnea)
  • CAMADA MUCÍNICA interna, facilita a adesão do filme lacrimal ao olho. Produzida pelas Gl. de Henle e Manz
88
Q

O que é BLEFARITE

A

Inflamação não contagiosa das pálpebras normalmente caracterizada pela produção excessiva da camada lípidica, criando uma condição favorável para o crescimento bacteriano.

89
Q

QC da Blefarite

A

Edema na margem palpebral, com partículas oleosas perto da base do cílio, podendo estar associada a descamação palpebral e hiperemia conjuntival.
Pode provocar prurido ocular, hiperemia e ardor nos olhos, piores pela manhã

90
Q

Tto da Blefarite

A
  • Higienização com xampu neutro infantil diluído em água 2x/dia (Eliminar conteúdo glandular)
  • Compressas mornas (abrir os poros)
  • Colírio lubrificante
  • CASOS GRAVES: pomada com ATB+corticoide, ATB VO
91
Q

Fisiopatologia do descolamento de retina

A

Separação do epitélio pigmentar da retina e a retina neural, que contém os fotorreceptores

92
Q

Angulo camerular

A

Ângulo entre a superfície posterior da córnea e a anterior da íris constitui o ângulo da câmara anterior (CA) ou ângulo camerular

93
Q

Glaucoma neovascular - causas

A

Retinopatia diabética, oclusão da veia central da retina, doença oclusiva da carótida, uveíte anterior: situações em que a isquemia retiniana causa o crescimento de neovasos

94
Q

Fisiopatologia do glaucoma neovascular

A

Aparecimento de neovasos inicialmente na margem da pupila e mais tarde ao longo da íris através do ângulo camerular. Ocorre formação de membrana fibrovascular que obstrui a malha trabecular, provocando glaucoma secundário

95
Q

QC de glaucoma neovascular

A

hiperemia difusa, reflexo direto diminuído, tensão ocular elevada, ausência de ângulo estreito

96
Q

Lembretes

A

Descolamento de retina: hipotensão ocular
Neurite óptica: ausência de hiperemia ocular
Glaucoma agudo: ângulo estreito
Uveíte: reflexo direto normal

97
Q

Principal causa de hemorragia vítrea

A

retinopatia diabética proliferativa

98
Q

Tríade clássica da Síndrome de Reiter

A
  • artrite
  • conjuntivite
  • uretrite
99
Q

Achados oculares na tuberculose

A

precipitados ceratóticos granulomatosos (“mutton fat”)

nódulos de íris

100
Q

Conjuntivite por Haemophilus influenzae

A
  • pode haver hemorragias subconjuntivais

- pode estar associada a otite média aguda