Hepatites Flashcards
Como diferenciar Hep B aguda x crônica
Aguda: Anti-HBc IGM +
Crônica: Anti-HBc IgM -
Ambas terão Anti-Hbs -
Conduta terapêutica na Hep B AGUDA
Antivirais somente são indicadas na hepatite fulminante (coagulopatia), pois cerca de 90% das hep B em adultos evoluem para clareamento viral /cura (seguimento clínico somente)
Profilaxia para contactante de hep B
Imunoglobulina hiperimune
Indivíduos portadores de hep B mais susceptíveis a desenvolver hepatocarcinoma
Transmissão perinatal do vírus B, pois adquire o vírus mais cedo e as complicações surgem mais precocemente
Resposta satisfatória a vacina da hep B
anti-HBs >10
Conduta no paciente com resposta vacinal negativa (anti-HBs <10
Repetir o esquema de 3 doses e avaliar sorologia após 2 meses da última dose
Principal fator de risco para hepatocarcinoma
Cirrose
Entretanto, na presença de hepatite B, pode ocorrer hepatocarcinoma mesmo sem cirrose
Principal forma de transmissão da hep C
Até o início dos anos 90: hemotransfusão e hemodiálise
Após anos 90: 1º compartilhamento de seringas em usuários de drogas 2º piercing, tatuagem, manicure (material não adequadamente esterilizados)
Objetivo do tratamento da hepatite C
“Resposta viral sustentada”: vírus indetectável na 12ª a 24ª semana após o tto. Carga viral negativa (HCV-RNA -). Anti-HCV permanece positivo (cicatriz sorológica)
Evolução da heptaite C crônica
20-30% cronifica
10% CHC
Síndrome de Gilbert
Hepatopatia leve na qual o fígado não processa adequadamente a bilirrubina (aumento de BI, icterícia desde o nascimento)
Risco de reativação da hepatite B
-HBsAg + ou HBsAg - com anti-HBc + que são candidatos à imunossupressores: terapia profilática com ENTECAVIR (escolha), tenofovir ou lamivudina e manter terapia por 6-12 meses após término do tto imunossupressor
Sorologia infecção ativa e cura HEP C
Infecção ativa: anti-HCV + e HCV-RNA +
Cura: anti-HCV + e HCV-RNA -
Marcador de cicatriz sorológica de contato com HBV
anti-HBc IgG
O anti-HBs pode negativar espontaneamente com o tempo
Hep B x C (virulência e infectividade)
- HCV tem maior virulência que HBV (provoca infecção crônica e cirrose com maior frequência)
- HBV tem maior infectividade (maior chance de contaminação)
Principal mecanismo de transmissão vertical da hepatite B e C
Transmissão periparto é mais comum que a transmissão transplacentária na hep B e C, mas na via transplacentária se torna mais provável em gestante HIV+
TGO e TGP (enzimas que ficam no citoplasma da célula) também podem ser chamadas
TGO: AST (fígado, músculos)
TGP: ALT (mais específica do fígado)
Principal marcador do coagulograma para avaliar função hepática
TAP, INR: marcador de doença hepática crônica
Marcadores tumorais de tumores do fígado
CEA (antígeno carcioembriônico) e AFP (alfafetoproteína)
Quando suspeitar de vírus B mutante e qual a conduta
HBsAg + ; HBeAg - ; anti-HBe +
Cd: Solicitar carga viral (HBV-DNA alto)
Indicação de profilaxia para contactantes de hepatite A
Até 14 dias:
- vacina
- Ig humana em <1 ano e imunocomprometidos
Síndrome de Gilbert x Síndrome de Crigler-Najjar
GILBERT: HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA (até 5mg/dl): deficiência parcial leve da enzima glicuronil transferase, resultando em processo lento da conjugação da BI. Icterícia leve, sem demais alt no exame físico e laboratorial (descartar hemólise). Desencadeada por jejum, infecção, esforço físico e resolve espontaneamente
CRIGLER-NAJJAR: HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA (>5mg/dl) deficiência mais profunda da enzima glicuronil transferase. Icterícia mais intensa que se manifesta progressivamente a partir do nascimento, sem resolucção espontânea.
Causas de aumento da BD
Causas colestáticas (colangiocarcinoma, coledocolitíase) e hepatocelulares (hepatite viral, alcoólica, drogas, doenças infiltrativas)
Vasculites associadas a hepatite
Criglobulinemia (hep C), poliarterite nodosa/PAN (hep B)»_space; formação de Ag-Ac que desencadeiam inflamação vascular
Principal indicação de transplante hepático atualmente
hepatite C crônica
Hepatite viral crônica
Persistência do vírus por mais de 6 meses
Principal via de transmissão da hep E
oral-fecal
Exames que compõe o hepatograma
Bilirrubina T e F, GGT, FA, TGO, TGP, coagulograma
Na vigência de icterícia:
-TGO TGP aumentados: lesão hepatocelular
-GGT FA aumentados: doença colestática
-coagulograma: indica gravidade do caso
Idade de aplicação da vacina hep A
15 a 23 meses
Acidente biológico com sangue de paciente-fonte com anti-HIV POSITIVO
Iniciar TARV (3 drogas por 28 dias) enquanto prossegue investigação para confirmar HIV (carga viral RNA-HIV)
Acidente biológico com sangue de paciente-fonte com hepatite B
pessoa suscetível (anti-HBs <10): 3 doses da vacina + imunoglobulina hiperimune (IGHAHB)
Acidente biológico com sangue de paciente-fonte com hepatite C
Acompanhar evolução através da dosagem de RNA-HCV para avaliar tto precoce
Fisiopatologia da icterícia na hipoalbuminemia
queda do transporte plasmático, fazendo aumentar a fração livre de BI
Síndrome de Rotor
ICTERÍCIA POR HIPERBILIRRUBINEMIA DIRETA: desordem genética em que canais na superfície biliar da membrana hepatocitária tem dificuldade para excretar a BD para o interior do canalículo biliar, levando ao seu refluxo para o sangue
Limiar sérico de bilirrubina para surgimento de icterícia
Bilirrubina > = 2,5
Sobre a GGT
- maior concentração é no tecido renal
- aumento de GGT está relacionada com síndrome metabólica (aumento na esteatose hepática), e aumento de GGT II é encontrado em hepatocarcinomas
- aumento de GGT, FA e transaminases: coledocolitíase