Cirrose Flashcards

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1
Q

Anticorpo da colangite biliar primária

A

Anticorpo anti-mitocôndria

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Q

Colangite biliar primária

A

Agressão auto-imune dos canalículos biliares que leva a diminuição da drenagem biliar, com consequente agressão ao parênquima hepático evoluindo para cirrose

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3
Q

QC da CBP

A

-prurido, fadiga, xantelasma (aumento de colesterol), icterícia, osteopenia (colestase leva a diminuição da absorção de vit lipossolúveis: ADEK), hiperpigmentação cutânea

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4
Q

Relação AST/ALT na esteatose hepática alcóolia

A

TGO/TGP >2

Geralmente ficam <300. Se valores muito elevados, suspeitar de hepatite viral, medicamentosa

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5
Q

Sinal mais precoce na CBP

A

prurido

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6
Q

Indicação de tratamento farmacológico na hepatite alcóolica

A

Pacientes com Encefalopatia ou Escore Maddrey (bilirrubina e TAP) > = 32 se beneficiam do uso de medicamentos: prednisolona (32g VO por 1 mês, seguido de desmame gradual em 2 semanas). 2ª escolha: pentoxifilina (contra-indicação a imunossupressão), que diminui ocorrência de síndrome hepato-renal.
Caso não haja resposta após uma semana do uso de prednisolona/pentoxifilina, a droga deve ser suspensa.

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7
Q

Suspeita de hepatite auto imune

A

mulher jovem com quadro clínico de hepatite (aumento de transaminases), FAN positivo, hipergamaglobulinemia, anticorpo anti-músculo liso e anti-LKM1
-Histopatológico: hepatite de interface (necrose em saca-bocado/ piecemeal necrosis)

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8
Q

Anticorpo relacionado a hepatite auto-imune em crianças

A

anti-LKM1

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9
Q

Achado histológico de Corpúsculos Hialinos de Mallory sugere qual doença

A

Esteato-hepatite alcóolica

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10
Q

Alvo da flebotomia na hemocromatose

A

ferritina <50

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11
Q

Fibrose hepática congênita

A

Fibrose periportal e perilobular que cursa com hepatoesplenomegalia ou hemorragias por hipertensão porta. Apresenta função hepatocelular preservada

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12
Q

Síndrome de Zieve

A

Doença crônica pelo álcool: dor abdominal no epigástrio e HD, icterícia, hiperlipidemia, anemia hemolítica (imita anemia macrocítica, mas com vit B12 e folato normais)

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13
Q

Como confirmar suspeita de hemocromatose?

A

após dados de saturação de transferrina elevados, fazer teste para alteração genética ou ressonância de abdome (avalia concentração de ferro no fígado)

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14
Q

Primeira alteração hepática no alcoolista crônico

A

esteatose; pode ser revertida com a interrupção do consumo de álcool

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15
Q

Principais diagnósticos diferenciais de CBP

A

Colangite esclerosante primária, hepatite auto-imune

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16
Q

Colangite esclerosante primária

A
  • Sintomas e laboratório semelhante a CBP, mas apresenta ao exame de imagem o padrão “em contas de rosário” devido estenose dos ductos biliares intra e extra hepáticos
  • Grande relação com RCU
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17
Q

histopatológico: hepatócitos em vidro fosco

A

hep B

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18
Q

histopatológico: fibrose ductal em “casca de cebola”

A

Colangite esclerosante primária

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19
Q

Incidência de cirrose em etilistas

A

Incidência baixa de cirrose (<20%) diante do elevado número de etilistas. Razão desconhecida.

20
Q

Queda de ceruloplasmina sugere qual doença

A

Doença de Wilson (doença hepática + neuropsiquiátrica)

21
Q

Tto da doença de Wilson

A

1º excreção do cobre acumulado: trientina ou D-penicilamina (quelantes do ferro em altas doses)
2º manutenção/evitar acúmulo de ferro: zinco ou quelantes em dose baixa

22
Q

Sinal clássico de alcoolismo crônico

A

hipertrofia de parótidas

23
Q

Contra-indicação ao uso de corticoide na hepatite alcóolica

A
  • sangramento digestino

- insuficência renal (creatinina=2)

24
Q

Apresentação clínica das hepatopatias relacionadas ao álcool

A

-esteatose, hepatite e cirrose

25
Q

Para quem é indicada profilaxia primária nos portadores de varizes de esôfago

A
  • varizes de calibre médio (> = 5mm) ou grosso
  • cherry-red-spots
  • Child B ou C (>=7)
26
Q

Principais causas de IRnA no paciente cirrótico

A

Hipovolemia (HDA)

Infecções bacterianas (mais comum)

27
Q

ATB para PBE

A

cefalosporina de 3ª geração por 7 dias (ceftriaxona, cefotaxima) para cobrir E coli e klebsiela pneumoniae

28
Q

Profilaxia de Sd hepatorrenal no paciente com PBE e sem PBE

A

PBE: Repor albumina 1,5g/kg no 1º dia e 1g/kg no 3º dia

Ausência de PBE: repor 8g/litro de albumina a partir de paracentese >5 litros

29
Q

O que é o shunt portossistêmico transjugular intra-hepático?

A

colocação de um pequeno tubo metálico que comunica a veia porta com a VCI em caso de hipertensão porta com falha no tratamento da ascite refratária

30
Q

Quais os vasoconstritores esplâncnicos venosos utilizados na vigência de HDA

A

octreotide, terlipressina, vasopressina, somatostatina&raquo_space; o mais precoce possível
Não utilizar BB na fase aguda, mas sempre fazer ATB profilaxia

31
Q

Critérios de West Haven para encefalopatia hepática

A

grau I: desorientação leve
grau II: desorientação + flapping
grau III: desorientação grave + rigidez muscular, hiperreflexia
grau IV: coma, postura de descerebração

32
Q

Tto encefalopatia hepática

A

lactulona (alvo: 3 evacuações diárias) + ATB (escolha: rifaximina, outros: neomicina, metronidazol)

33
Q

Gradiente pressórico entre veia porta e diagnósticos

A

> =6: hipertensão portal
= 10: varizes
=12: risco de ascite e sangramento

34
Q

Suspeita de tuberculose na análise do líquido ascítico

A

ADA>40

35
Q

Indicação de hemoderivados na HDA

A

Hb<7
plaq<50mil (concentrado de plaquetas)
INR>7 (plasma ou complexo protrombínico)

36
Q

Profilaxia primária e secundária de varizes de esôfago

A

primária (nunca sangrou): BB OU ligadura elástica

secundária (já sangrou, evitar próximo sangramento): BB e ligadura elástica

37
Q

Tratamento da síndrome hepatorrenal

A

-expansão volêmica com albumina e agentes vasopressores como noradrenalina e terlepressina. CONTRA-INDICADO o uso de diuréticos por piorarem a hipoperfusão

38
Q

Diagnóstico de peritonite bacteriana secundária

A

> =250 PMN mais dois dos seguintes critérios:
-proteína >1g/dl, glicose <50, LDH acima do limite da normalidade no soro
TTO: cefalosporina 3ª geração + metronidazol (polibacteriano)

39
Q

Derivação seletiva para descomprimir varizes de esôfago

A

Derivação esplenorrenal distal: faz anastomose da veia esplênica com veia renal (veia esplênica > veia renal > VCI)

40
Q

Profilaxia primária para PBE

A

Deve ser feita em todo paciente com CIRROSE + ASCITE que tem episódio de HDA (translocação bacteriana):

  • norfloxacino 400mg 12/12h por 7 dias
  • ceftriaxona 1g/dia por 5 dias
41
Q

Fisiopatologia da encefalopatia hepática

A

passagem de toxinas nitrogenadas absorvidas no intestino diretamente para a circulação sistêmica, sem passar pelo fígado. Além da disfunção hepatocelular

42
Q

Indicação do balão de Sengstaken

A

-HDA vultuosa por ruptura de varizes esofágicas, quando a terapia endoscópica não está disponível ou não obteve sucesso no controle do sangramento. É utilizado como uma ponte nos casos de instabilidade hemodinâmica em hemorragias maciças, até atingir estabilidade para o tto endoscópico (1ª escolha)
Prazo máximo: até 24 horas

43
Q

Conduta no paciente instável com HDA por ruptura de varizes esofágicas

A
  1. IOT (tanto pelo choque quanto para proteger contra broncoaspiração
  2. expansão volêmica com cristalóides (CH, se choque hemorrágico, e plasma se INR>1,7
  3. vasocontritores esplâncnicos
  4. ATB profilaxia para PBE
  5. EDA após estabilização (escolha: ligadura elástica)
44
Q

Diurético de escolha para ascite por hipertensão portal

A

Espironolactona (controle do hiperaldosteronismo secundário). Se não responsivo a espironolactona, acrescentar furosemida
Outras medidas: restrição de sódio e de líquidos

45
Q

mecanismo dos BB para que seu uso seja indicado na profilaxia primária de HDA em paciente cirrótico

A

Os BB não seletivos diminuem a hipertensão porta por reduzirem o DC (bloqueio beta 1) e levarem a vasoconstrição esplâncnica (bloqueio beta 2)

46
Q

Trombose de veia esplênica

A

Hipertensão porta segmentar:

  • esplenomegalia
  • plaquetopenia e função hepatocelular normal
  • varizes gástricas (tto: cianocrilato)
47
Q

Tto cirúrgico no caso de HDA refratária ao tto endoscópico

A

Shunt porto-cava