OBSTETRÍCIA Flashcards

1
Q

Sinal de certeza de gravidez

A

Sinal de Puzzos

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2
Q

Com quantas semanas o útero deixa de ser órgão pélvico?

A

12 semanas

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3
Q

Hormônio responsável por alterações gastrointestinais fisiológica da gravidez

A

Progesterona

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4
Q

Exames solicitados no 1º trimestre no pré-natal

A

HMG/ Rh e tipagem/ glicemia de jejum/ VDRL/ HIV/ Toxo/ HbsAg/ SU e urocultura

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5
Q

Resultado do teste de avidez que indica tratamento para toxoplasmose

A

Teste de avidez baixo (<30%)

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6
Q

Indicações de profilaxia intraparto para GBS

A
Bacteriúria atual por GBS
filho anterior com GBS
Teste de triagem positivo
Parto prematuro
Febre intraparto
RPMO>18h
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7
Q

Componentes do Teste triplo

A

Hcg+ estriol+ alfafetoproteína

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8
Q

Exame diagnóstico mais precoce e mais seguro no aconselhamento genético

A
  1. Biópsia de vilo corial (10-13sem)

2. Amniocentese (14-16sem)

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9
Q

Indicações de cerclagem

A

Partos prematuros anteriores
Incompetência istmo-cervical
Colo com comprimento <20mm
* entre 12-14sem

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10
Q

Contraindicações de tocólise

A

Sofrimento fetal
Corioamnionite
RPMO

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11
Q

Indutores do parto por aumentar contratilidade uterina

A

Ocitocina e amniotomia

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12
Q

Apresentação fetal de pior prognóstico

A

Defletida de 2º grau

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13
Q

Tecnica de epidiotomia com menos dor, lesão de musculo e sangramento, porém com mais chance de lesar reto

A

Mediana

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14
Q

Ações que protegem o períneo

A

Manobra de ritgen modificada e hands off

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15
Q

Principal conduta na fase de secundamento

A

Ocitocina 10U IM

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16
Q

Principal causa de parada secundária da dilatação/descida

A

Desproporção cefalopélvica

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17
Q

Complicações de parto taquitócito

A

Lesão do trajeto
Atonia uterina
Sofrimento fetal
Hemorragia intracraniana

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18
Q

Assinclitismo posterior e anterior: marcos anatômicos

A
  1. Púbis

2. Sacro

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19
Q

Tipo de bacia com pior prognóstico

A

Andróide

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20
Q

Manejo de discinesias hiperativas

A

Decúbito lateral esquerdo
Analgesia
Tocolítico

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21
Q

Situação que não necessita de AZT na profilaxia de transmissão de HIV

A

Carga viral da mãe indetectável > 34sem

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22
Q

Contraindicações para uso do misoprostol

A

Cicatriz uterina

Asma grave

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23
Q

Teste para avaliar parto prematuro entre 24-35 semanas e com alto valor preditivo negativo

A

Teste da fibronectina

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24
Q

Cardiotocografia: DIPs

A

DIP 1 desacelerações coincidem com contrações (bom prog)
DIP 2 desacelerações ocorrem depois das contrações em >50% dos casos -> prog ruim= cesárea
DIP 3 desacelerações variáveis <50% com padrão normal variável

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25
Q

Causa uterinas precoce e tardia de abortos

A

Precoce: utero septado/didelfo
Tardia: incompetencia istmo-cervical

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26
Q

Gestante com fibrilação atrial, melhor ttoo

A

Digoxina

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27
Q

Contraindicação no uso de derivados de ergotamina na hemorragia pos parto

A

HAS

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28
Q

Causa mais comum de abortamento

A

Anormalidade cromossomica - aneuploidias- trissomias

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29
Q

Principal causa de abortamento esporádico

A

Trissomia 16

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30
Q

Situações de aborto permitida pela lei

A

Risco de vida a mae (qualquer semana)
Estupro (<20sem)
Anencefalia (>12 semanas)

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31
Q

Principais causas de abortamento habitual

A

3 ou mais abortamentos

  • a causa mais comum tamb é anormalidade cromossômica
  • incompetencia istmo cervical: dilatação indolor, aborto tardio, perdas cada vez mais precoces -> cerclagem 12-16sem
  • SAAF: colo normal, presença de anticorpos, trombose, feto morto
  • > AAS + heparina (terapeutica se hist de trombose)
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32
Q

Tecnica utilizada na cerclagem

A

Mc donald

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33
Q

Abortos com colo aberto

A
  • incompleto: utero menor, restos ovulares, USG com endométrio >15mm
  • inevitável: utero corresp a IG, dor
  • infectado: febre, odor fétido -> ATB(genta e clinda) + esvaziar
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34
Q

Aborto colo fechado

A
  • completo: utero menor, USG com endométrio <15mm -> orientar
  • ameaça de abortamento ou aborto evitável: utero corresp a IG, embrião vivo -> orientação, analgesico, repouso relativo
  • retido: utero menor, embrião morto por pelo menos 4sem -> esvaziar ou esperar por até 4 sem
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35
Q

Conduta no abortamento

A

12 sem: misoprostol +/- curetagem

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36
Q

Complicação de aborto retido

A

CIVD

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37
Q

Gestação anembrionária

A

Ausencia de embrião com saco gestacional > 2,5 cm

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38
Q

Local mais comum de gravidez ectópica e local na trompa que é mais associado a rotura

A

Trompa - região ampolar

2. Região istimica

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39
Q

Fatores de risco para gravidez ectópica

A

Cirurgia previa na trompa, ectopica previa, DIP, DIU, endometriose e tabagismo

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40
Q

Valor de BHCG que serve de ponto de corte pra gravidez ectopica

A

> 1.500

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41
Q

Critérios para tto expectante na gravidez ectopica

A

Ectopica integra+ assintomatica+ BHCG declinante (<1000/1500)

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42
Q

Tto medicamentoso da gravidez ectopica

A

Pode ser feito se ectopica integra+ massa <3,5/4cm + bHCG <5000 + s/BCF
Metotrexate IM dose unica ou multipla + dosar bHCG no 4º e7º dia e espera-se redução >15%

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43
Q

Tto cirurgico da gravidez ectopica

A

Cirurgia conservadora para ectopica integra + desejo de prole -> salpingostomia

  • cirurgia radial: ectopica rota -> salpingectomia
    Por video se estavel/ laparotomia de instavel
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44
Q

Quais hormonios sao produzidos pelo sinsiciotrofoblasto e pelo trofloblasto

A
  1. HCG

2. Lactogenio placentario

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45
Q

Mola hidatiforme

- classificação

A
  • completa: mais comum; nao tem embriao, 20%malig, diploide 46XX
  • incompleta: tem tecido fetal, pode ter batimento fetal, 5% de malig, triploide 69XXY
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46
Q

Tipo mais comum de doença trofoblastica maligna e tipo que mais apresenta metastase

A
  1. Mola invasora

2. Coriocarcinoma (met para pulmão)

47
Q

Sinal patognomonico de mola

A

Saída de vesículas - incomum

48
Q

Achado na USG tipico de mola

A

Flocos de neve ou nevasca ou cacho de uva

Anecoicas

49
Q

Controle de cura da mola

A

BHCG semanal até 3 neg -> mensal até 6m

  • normalmente fica neg entre 8-10 sem
  • outra gravidez só após 6m-1 ano
50
Q

Criterios para suspeita de neoplasia na mola

A

3 BHCG aumentados em 2 sem consecutivas

4 BHCG platos em 3 sem consecutivas

Resultado positivo com 6m

Metastases

51
Q

Conduta para neoplasia de doença trofloblastica

A

QT

52
Q

Hormonio que aumenta no tumor trofoblastico de sitio placentário

A

Lactogenio placentário

53
Q

Lado mais comum de torção anexial

A

Direito por conta do lig uteroovariano maior

54
Q

Gravidez ectopica abdominal - conduta

A

Laparotomia, retirar embrião e avaliar possibilidade de tirar placenta; cuidado, risco de hemorragia

55
Q

Lincença maternidade para natimorto e aborto

A

Natimorto: 120d e n precisa de perícia
Aborto: 2 sem remuneradas e não precisa de perícia

56
Q

Após salpingectomia na gestação ectópica, pode ocorrer sangramento pela queda do BHCG e involução do corpo lúteo: V OU F?

A

Verdadeiro

57
Q

Principal fator de risco no DPP e na placenta prévia

A
  1. HAS (pre eclampsia e HAS cronica)

2. Cesariana e multiparidade

58
Q

Quadro clinico de DPP

A

Dor abd + hipertonia uterina + sofrimento fetal + sangramento escuro (80%)

59
Q

Conduta na DPP

A

Feto vivo: via mais rápida, pode ser cesárea ou vaginal

Feto morto: preferir vaginal; se for demorar faz cesárea

Fazer amniotomia (evita utero de couvalaire e CIVD)

60
Q

Principal complicação de DPP e conduta

A

Útero de couvalaire= apoplexia uteroplacentaria, atonia

Massagem + ocitócitos -> sutura B lynch -> ligadura hipogastrica/uterina -> histerectomia

Outras complicações: CIVD, insf renal, sheehan

61
Q

Classificação DPP

A
Grau 0 - assint
1- leve, sangramento
2- hipertonia e sof fetal
3- obito fetal
  3a - sem coagulopatia
  3b - com coagulopatia
62
Q

A partir de quantas semanas pode-se confirmar placenta prévia
E quais são os principais fatores de risco

A
  1. Após 28 sem

2. Cesariana e multiparidade

63
Q

Clinica da PP

A

Sangramento progressivo, repetitivo, espontâneo, vermelho vivo, indolor e ausencia de sof fetal e hipertonia

64
Q

Conduta na PP

A

Termo com sang = interrompe gestação
Prematuro com sang intenso= interrompe
Prematuro com sang leve = expectante + corticoide

PP total = cesária
PP parcial = maioria cesárea
PP marginal = pode ser vaginal se quadro leve + amniotomia / de sang intenso -> cesárea

65
Q

Principal complicação de PP, seus principais fatores de risco e conduta

A

Acretismo placentário

  • fator de risco: CESAREA E PLANCENTA PRÉVIA

Cd:

  • acreta = tentar extração manual ou padrão com histerectomia
  • increta= histerectomia
  • percreta= histerectomia
66
Q

Caracteristicas de rotura de seio marginal

A

Clinica igual da PP + USG COM PLACENTA NORMAL

Cd: acompanhar

67
Q

Caracteristicas de rotura de vasa prévia

A

Sangramento fetal
QC: sangramento intenso após amniorrexe + sof fetal

Fator de risco: inserção velamentosa de cordão

Cd: cesariana de urgencia

68
Q

Sinais iminentes de rotura e sinais de rotura uterina consumada

A
  1. Sinal de bandl: anel palpavel que separa corpo de segmento (ampulheta)
    Sinal de frommel: lig redondo distendido
  2. Sinal de clark: enfisema, creptação
    Sinal de Reasens: subida da altura fetal
    Partes fetais palpadas facilmente
69
Q

Conduta na rotura uterina

A
Iminencia= cesárea 
Rotura= histerorrafia ou histerectomia
70
Q

Seguimento do pré natal de gestante Rh -

A

Solicitar coombs indireto no 1º tri

  • se NEG: repete nas 28,32,36 e 40 sem
  • se POS: pedir titulação -> se < 1:16 titular mensalmente
    - > se > ou = 1:16 investigar anemia fetal
  • tamb investiga se hist de doença hemolitica grave em gestação anterior
71
Q

Investigação de anemia fetal

A

Doppler da art cerebral média -> se pico sistolico com valor max >1,5 o valor medio -> cordocentese

Cordocentese: padrão ouro ; em <34sem pode realizar transfusão

> 34sem: parto

72
Q

Quando indicar imunoglobulina anti-D?

A

Após parto de RN Rh+
TODO sangramento
TODO procedimento invasivo

OU de rotina na 28 sem se mão Rh-
Nesse caso repetir dose se no parto filho for Rh+

Obs: tudo isso se coombs ind NEG

73
Q

Após dose de imunoglobulina anti-D o coombs ind pode ficar positivo por 3-4sem: V OU F?

A

Verdadeiro

74
Q

Tempo para fazer Ig anti-D

A

Até 72h pós parto

Existe evidencia de algum efeito de realizada até 28sem

75
Q

Ig anti-D na mola

A

Teoricamente não precisa fazer pq não tem embrião, mas a maioria dos autores recomenda

76
Q

Nos sangramentos e procedimentos invasivos antes de 12 sem, a Ig anti- D pode ser feita com dose menor: V OU F?

A

Verdadeiro

77
Q

Melhor local de ausculta com um feto cormico

A

Cicatriz umbilical

78
Q

Conduta na perfuração de útero com curetagem

A

se estável= ocitocina + vigilancia

instável=laparoscopia ou laparotomia

79
Q

Anti-Lewis (IgM) positivo impede realização de IG anti-D para doença hemolítica do RN: V ou F?

A

Falso.
Anti-lewis positivo pode positivar o coombs indireto, porém como não causa doença hemolítica, a prevenção com anti-D deve ser feita sem problemas.

80
Q

Pré-eclampsia

  • definição
  • fatores de risco
A
  1. PA ≥140x90 + proteinúria ≥300 OU 1+ na fita OU prot/cr >0,3 em gestante com >20sem
    obs: sem critério de proteinúria -> HAS + 1 dos (plq <100.000; cr >1,1; EAP; transaminase 2x; sintomas cerebrais ou visuais
  2. pre eclampsia anterior(AP ou AF), exposição a placenta pela primeira vez -primigesta ou excessa-; vasculopatia

OBS: pre eclampsia anterior e vasculopatia precisam de profilaxia com AAS

81
Q

Pré-eclampsia

- Classificação

A

Leve: PA ≥140x90 mas <160x110 e SEM sinais de gravidade

Grave: PAS ≥160 ou PAD ≥110; EAP. cr >1,3
HELLP: DHL>600, esquizocito, BI ≥1,2 + TGO ≥70+PLQ<100.000
Iminencia de eclampsia (cefaleia, escotomas, epigastralgia, hiperreflexia)

82
Q

Conduta na pré-eclampsia

  • indicação de anti-hipertensivo
  • interrupção da gestação
A

Crise: Hidralazina EV, labetalol EV ou nifedipino VO
Manutenção:Metildopa VO, hidralazina VO, pindolol VO

  1. PA ≥160x110
  2. Leve: expectante até o termo, conforme condições de mãe e feto
    Grave: ≥ 34sem->parto após estabilizar
    <34sem -> avaliar bem estar para corticoide; parto se piorar
    *via de parto: depende das condições
83
Q

Prevenção de eclampsia

  • indicação
  • esquemas
A
  1. em toda pré-eclampsia grave e eclampsia

sulfato de Mg

  • Pritchard: A 4g EV+10g IM | M 5g IM 4/4h
  • Zuspan: A 4g EV | M 1-2g/h EV em BIC
  • Sibai: A 6g EV | M 2-3g/h EV em BIC
84
Q

Intoxicação por sulfato de Mg

  • parametros
  • conduta
A

Reflexo patelar presente + FR≥ 16+ diurese>25ml/h

se reflexo ausente ou FR<16-> suspender sulfato + fazer glutamato de calcio
se oliguria isolada-> ajustar dose de sulfato (não necessariamente é intoxicação)

85
Q
  1. Eclampsia
  2. HAS cronica
  3. Pré-eclampsia sobreposta
  4. HAS gestacional
A
  1. pre-eclampsia+ convulsão
  2. PA≥140x90 antes de 20sem
  3. HAS + pre-eclampsia
  4. PA≥140x90 após 20sem, SEM critério pra pré-eclampsia
86
Q

DM gestacional -> diagnóstico

A

GJ<92 -> TOTG-> GJ≥ 92ou1h≥ 180ou2h≥153= DMG
GJ 92-125= DMG
GJ≥126 ou hba1c≥ 6,5 ou glic≥200 = DM previa

MINISTERIO DA SAÚDE
TOTG-> GJ 92-125 ou 1h≥180 ou 2h153-199 = DMG
GJ≥126 ou glic≥200 = DM previa

87
Q

Conduta no DMG

A

1ª medida: dieta + atv fisica
2ª não deu certo certo -> insulina

OBS: para DM previa -> insulina desde o incio
1ª trim/pos parto - diminuir dose
2ª/3ª trim - aumentar dose

88
Q

Complicações de DMG

A

macrossomia(hiperinsulinismo); polidramnia (diurese hiperosmolar); distocia de espaduas; malformação fetal (não ocorre em DMG)

89
Q

Malformação + comum na gestante com DM prévio e principal forma de prevenção

A
  1. regressão caudal

2. engravidar hba1c<6%

90
Q

Bacteriúria assintomática e pielonefrite na gestante

A
  1. sempre tratar

2. ATB parenteral + interna

91
Q

Gestação gemelar com maior risco e sua principal complicação

A

1.monocorionica
2. Sind de transfusão feto-fetal (monocorio+diamnio)
feto doador= palido, oligoamnio, CIUR
feto receptor= polidramnio, hidropsia
tto: amniocentese seriada(casos leves); fotocoagulação com laser (graves)

92
Q

fatores de risco para Mz e DZ

A

Mz e Dz tecnica de fertilização

Dz - hist familiar, raça , idade

93
Q

Sinais do USG tipicos de monocorionica e dicorionica

A
  1. mono -> sinal do T

2. di -> sinal do Y ou lambda

94
Q

Alvos glicemicos para gestante DM

A

GJ até 95 / pos prandial 1h até 140/ pos prandial 2h até 120/ pre prandial até 100

95
Q

apresentação mais comum do gemelar

A

cefalico-cefalico

96
Q

DMG x DM previa pos parto - como diferenciar?

A

TOTG 60d pos parto

97
Q

Alterações comuns em filho de mãe diabética

A

hipoglicemia ; policitemia; bilirrubina; hipocalcemia

98
Q

Sofrimento fetal agudo x cronico

A
agudo= queda de o2 subita + trabalho de parto
cronico= queda de o2 progressiva + pre natal de alto risco com sinais de CIUR
99
Q

CIUR

  • Quando concorda com IG
  • Definição
  • Diag
  • Indicador mais sensível
A
  1. entre 18-30 sem
  2. altura de FU 3cm a menos que IG
  3. USG -> ILA <5cm ou maior bolsão <2cm
    ou peso < percentil 10
  4. circunferencia abdominal
100
Q

CIUR

- tipos

A

Simtrico - tipo I = 1º tri; trissomias, infecções;
Assimetrico - tipo II = 2/3ºtri; insuficiencia placentaria
Misto - tipo III = precoce e assimétrico

101
Q

USG doppler

  • Art uterina
  • Art umbilical
A
  1. avaliar circulação materna
    incisura bilateral presente com >26sem = CIUR
  2. circulação placentária= normal com resistencia baixa e fluxo alto ; anormal = diastole 0 ou reversa
102
Q

USG doppler

  • Como avaliar centralização?
  • quando avaliar ducto venoso?
A
  1. Art cerebral media - anormal se vasodilatação (resist baixa) -> s/d umbilical // s/d cerebral >ou= 1 - centralização
  2. em <32 sem com centralização
    anormal= onda A negativa = risco iminente de morte = parto
103
Q

Avaliação de sofrimento fetal

  • movimentos
  • antigo padrão ouro
  • ausculta
  • cardiotoco
A
  1. <5mov em 1h - investigar
  2. microanalise do sangue - ph <7,2 - hipoxia
  3. baixo risco - 30/30 -> 15/15min
    alto risco- 15/15 -> 5/5min
104
Q

Cardiotocografia

- Pontos de analise normais

A
  1. linha de base (110-160) BCF medio em 10min
    variabilidade - normal 6 a 25
    aceleração - aumento de 15bpm por pelo menos 15s
    2 em 20m
    desaceleração - DIPS
105
Q
  1. DIP precoce + coincide com contração
  2. DIP que varia com a contração
  3. DIP tardia ou umbilical + atrasada da contração
A
  1. DIP tipo I - sem sofrimento fetal; compresão do polo cefálico
  2. DIP III= compressão do cordão umbilical
  3. DIP II = O2 + decubito LE + susp ocitocina + reverter hipotensão
    OU parto
106
Q

DIP tipo III - situações não tranquilizantes

A

a. recuperação lente
b. não retorna a linha de base
c. bifasico

107
Q

Categorias das DIP

A

Categoria 1 = variabilidade normal ; BCF 110-160; sem DIP, aceleração presente ou não

Categoria 2= não é 1, nem 3

Categoria 3= sem variabilidade; DIP II ou DIP II ou bradicardia mantida

108
Q

Perfil biofisico fetal

  • componentes
  • mais sensivel e primeiro a alterar
  • ultimo a alterar
A
  1. cardiotoco + USG com Vol liquido amniotico; mov fetais; mov resp fetal; tonus
  2. cardiotoco
  3. liquido amniotico
109
Q

Fórceps que não deve ser usado para transverso
Forceps do parto pelvico
forceps do parto transverso

A

a. Simpson
b. Piper
c. Kielland

110
Q

Condições para aplicar forceps

A
A - ausencia de colo
P - pelve proporcional
L - livre canal de parto
I - Insinuando 
C - conhece variação 
A - amniotomia
R- reto e bexiga vazio
111
Q

Puerperio fisiologico

  • mama
  • ovario
  • utero
  • colo / vagina
  • loquios
A
  1. 1º colostro/ 3º apojadura
  2. 6-8 sem volta a ovular se não tiver amamentando
  3. pos parto - cicatriz umbilical / 2sem - pelvico
  4. colo fecha 1 sem / vagina atrofia
  5. sangue até 4ºd ; branco a partir do 10ºd
112
Q

Endometrite

  • principal fator de risco
  • QC
  • tto
A
  1. cesarea
  2. loquios fetidos + febre + utero mole e doloroso
  3. Clinda + genta EV
113
Q

Causa de hemorragia no puerperio

A

4 T

  • Tonus : atonia
  • Trauma: Lesão do canal de parto
  • Tecido: restos placentarios
  • Trombo: coagulopatia
114
Q

Atonia uterina

  • fator de risco
  • prevenção
  • tto
A
  1. gemelar, polidramnio
  2. ocitocina 10UI IM
  3. manobra de hamilton - drogas - balão - sutura b lynch - embolização ou lig art uterina; histerectomia