OBS - SFA, FÓRCIPE E PUERPÉRIO Flashcards

1
Q
A

crônico ; agudo

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2
Q

Sofrimento fetal crônico

Fatores de risco? (3)

A

Insuficiência placentária

  • Pós-termo (> 42 sem);
  • Pré-eclâmpsia;
  • HAS.
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3
Q

Sofrimento fetal crônico

Manifestações? (4)

A

COCA

  1. Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR);
  2. Oligodramnia;
  3. Complicações no pré-natal;
  4. Alterações ao doppler.
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4
Q

Primeira conduta na suspeita de CIUR?

A

USG 1o trimestre (confirmar IG).

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5
Q

Entre quais semanas gestacionais a medida do fundo uterino (FU) concorda com a IG?

A

18-30 semanas.

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6
Q

Medida do fundo uterino (FU) que levanta suspeita de CIUR?

A

FU 3 cm menor (medir entre 18-30 semanas).

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7
Q

CIUR

Exame de rastreio? Exame confirmatório?

A
  • Rastreio: medida do fundo uterino.
  • Confirmatório: Ultrassonografia - peso < p10 para a IG
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8
Q

CIUR

Indicador mais sensível?

A

Circunferência abdominal (↓).

(consumo de glicogênio hepático)

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9
Q

Achado ultrassonográfico que confirma CIUR?

A

Peso inferior ao percentil 10 para IG (< p10)

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10
Q

CIUR

Tipos? (3)

A

SAM

  1. Simétrico (tipo I);
  2. Assimétrico (tipo II);
  3. Misto (tipo III).
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11
Q

V ou F?

O CIUR simétrico (tipo I) é o mais comum (80% dos casos).

A

Falso

O CIUR assimétrico (tipo II) é o mais comum (80% dos casos). O CIUR simétrico (tipo I) representa 5-10% dos casos.

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12
Q

V ou F?

O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.

A

Verdadeiro.

(trissomias, fármacos, infecções)

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13
Q

CIUR simétrico (tipo I)

Etiologias? (3)

A
  1. Infecções congênitas (CMV, parvovírus, rubéola);
  2. Anomalias congênitas (trissomias);
  3. Drogas (β-bloqueador);
  4. Exposição a substâncias químicas;
  5. Pequeno constitucional.
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14
Q

V ou F?

O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no 2º/3º trimestre.

A

Verdadeiro.

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15
Q

CIUR assimétrico (tipo II)

Etiologia?

A

Insuficiência placentária.

(ex.: HAS, DM)

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16
Q

V ou F?

O CIUR misto (tipo III) pode ser resultante de uma associação de causas (infecções, cromossomopatias, drogas).

A

V

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17
Q

O CIUR simétrico (tipo I) exibe uma relação CC/CA ______ (normal/aumentada).

CC: circunferência cefálica / CA: circunferência abdominal

A

Normal.

(feto simétrico)

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18
Q

O CIUR tipo __ (I/II) se apresenta de forma assimétrica, com aumento da relação circunferência cefálica/circunferência abdominal.

A

II

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19
Q

O CIUR tipo III é…

A

Uma forma rara de CIUR que cursa com crescimento assimétrico desde o começo da gestação.

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20
Q

Principal indicação de doppler obstétrico?

A

Gestantes de alto risco

+

IG > 28 semanas.

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21
Q

Conduta para CIUR assimétrico + doppler normal?

A

Parto quando IG a termo, por via de indicação obstétrica.

(CIUR isolado não muda conduta)

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22
Q

O doppler obstétrico se altera _____ (antes/após) a perda de variabilidade da frequência cardíaca fetal.

A

antes

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23
Q

O risco de CIUR é estimado pela avaliação da circulação ______ (materna/fetal) pelo doppler de artéria ______ (uterina/umbilical).

A

Materna; uterina.

“CIURterina”

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24
Q

O doppler de _______ (a.umbilical/a.uterina) não mostra sofrimento fetal, apenas rastreia CIUR e pré-eclâmpsia no 2º trimestre.

A

A. uterina

“CIURterina”

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25
Q

O doppler de artéria uterina deve ser realizado no _ (1º/2º) trimestre.

A

2º trimestre.

(invasão trofoblástica está completa, reduzindo falsos positivos)

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26
Q

A incisura protodiastólica, vista na artéria ______ (umbilical/uterina), deve desaparecer até a __ (20ª/26ª) semana.

A

Uterina; 26ª.

(pela invasão trofoblástica. Se persistente: ↑CIUR e pré-eclâmpsia)

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27
Q

Dopplerfluxometria artéria uterina

Parâmetros avaliados?

A

Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral).

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28
Q

A impedância do leito placentário, marcador indireto de função placentária, é avaliada pelo doppler de artéria _______ (umbilical/uterina).

A

Umbilical.

(o normal é ter baixa resistência, e cair no decorrer da gravidez)

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29
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical

Parâmetros avaliados?

A

Circulação placentária e resistência ao fluxo.

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30
Q

A diástole zero/reversa é vista pela dopplerfluxometria de artéria ______ (uterina/umbilical).

A

Umbilical.

(indica insuficiência placentária)

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31
Q

Como avaliar a adaptação fetal após um doppler de a. umbilical alterada?

A

Doppler de artéria cerebral média.

(buscar fenômeno de centralização)

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32
Q

Dopplerfluxometria artéria cerebral média

Parâmetros avaliados?

A

Circulação fetal e centralização fetal

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33
Q

Dopplerfluxometria artéria cerebral média

Medida objetiva de centralização?

A
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34
Q

V ou F?

A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, confirma situação patológica.

A

Falso

A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, sugere situação patológica. Maior risco de CIUR e pré-eclâmpsia (6x).

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35
Q

V ou F?

Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).

A

Verdadeiro.

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36
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical

Achados anormais? (3)

A
  1. ↑Resistência (centralização);
  2. Diástole zero;
  3. Diástole reversa: grave

Quando há diástole reversa, 90% da placenta não funciona (o feto está sobrevivendo com apenas 10% do fluxo).

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37
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical

Conduta, se diástole reversa?

A

Interromper gestação.

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38
Q

V ou F?

Na diástole zero deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.

A

Falso

Na diástole reversa deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional

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39
Q

V ou F?

Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar até 37 semanas.

A

Falso

Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar até 32-34 semanas.

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40
Q

Numa gestacão normal, o doppler da artéria umbilical mostra ____ (alta/baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra ____ (alta/baixa) resistência.

A

baixa,alta

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41
Q

Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal.

A
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42
Q

Dopplerfluxometria

Órgãos nobres priorizados na centralização fetal? (3)

A
  1. Coração;
  2. Cérebro;
  3. Suprarrenais.
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43
Q

O doppler de _______ (a. cerebral média/ducto venoso) reflete a função cardíaca fetal, sendo uma alteração _____ (tardia/precoce).

A

DUCTO, PRECOCE

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44
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso

Indicação?

A

Fetos centralizados < 32 semanas.

(avaliar necessidade de interromper gravidez em prematuros < 32 semanas)

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45
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso

Parâmetro avaliado?

A

Onda A.

(pela contração atrial direita do feto)

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46
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso

Achados anormais?

A

Onda A ausente ou negativa (abaixo da linha zero).

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47
Q

Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluxometria, qual achado indica interrupção imediata da gestação?

A

Onda A negativa.

(não garante sobrevida intrauterina de 24h)

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48
Q

Oligodramnia

Exame para suspeita? Confirmação?

A
  1. Medida de fundo uterino entre 18 - 30 semanas (estará pequeno para a IG).
  2. USG.
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49
Q

Oligodramnia

Causas? (2)

A
  1. Insuficiência placentária;
  2. RPMO;
  3. Malformação urinária;
  4. Drogas (IECA, indometacina).
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50
Q

O Índice de Líquido Amniótico (ILA) tem valor normal entre..

A

Entre 8 a 18 cm.

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51
Q

Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?

A

ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm

OU

Maior bolsão vertical < 2 cm.

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52
Q

Sofrimento fetal agudo

Diagnóstico? (3)

A
  1. Movimentação fetal;
  2. Microanálise do sangue fetal (desuso);
  3. Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia);
  4. Perfil biofísico fetal.
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53
Q

Sofrimento fetal agudo

Frequência de movimentos fetais?

A

< 5/hora.

(normal: 5-10/hora)

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54
Q

V ou F?

O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período expulsivo.

A

Falso

O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é:

  • ​de 30 em 30 minutos no período de dilatação
  • 15 em 15 minutos no período expulsivo.
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55
Q

Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação? E no expulsivo?

A
  • Dilatação: 15/15 min.
  • Expulsivo: 5/5 min.
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56
Q

Cardiotocografia (CTG)

Parâmetros monitorados? (3)

A
  • BCF;
  • Contrações uterinas;
  • Movimentação fetal
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57
Q

Cardiotocografia (CTG)

Quando realizar?

A

Gestações de alto risco

E/OU

Alteração à ausculta intermitente de BCF.

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58
Q

A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em quantos minutos?

A

10

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59
Q

Sofrimento fetal

Valor normal de referência do BCF?

A

110-160 bpm

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60
Q

Cardiotocografia (CTG)

Avaliação da variabilidade?

A

Diferença entre picos e vales do BCF.

(idealmente entre 6 a 25 bpm)

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61
Q

À cardiotocografia, o achado de _____ (alta/baixa) variabilidade indica boa vitalidade fetal.

A

alta

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62
Q

Cardiotocografia

Diferença entre BCFs que define variabilidade aumentada?

A

>25

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63
Q

Cardiotocografia

Diferença entre BCFs que define variabilidade moderada?

Diferença entre BCFs que define variabilidade mínima?

Diferença entre BCFs que define variabilidade ausente?

A
  • 6-25 (o ideal)
  • = 5.
  • 0
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64
Q

Cardiotocografia

Achado que indica feto reativo?

A

2 acelerações em 20 min.

(indica ausência de sofrimento fetal)

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65
Q

Cardiotocografia

Caracterização da aceleração?

A

Cardiotocografia

Caracterização da aceleração?

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66
Q

Cardiotocografia

Mecanismo causador da DIP tipo I?

A

Compressão do polo cefálico - reflexo vagal.

(fenômeno fisiológico)

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67
Q

Cardiotocografia

Mecanismo causador da DIP tipo II?

A

Asfixia (sofrimento agudo).

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68
Q

Cardiotocografia

Mecanismo causador da DIP tipo III?

A

Compressão do cordão umbilical.

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69
Q

Qual DIP é? Como saber?

A

I.

Iinício e o fim da desaceleração ocorre junto com a contração uterina.

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70
Q

Qual DIP é? Como saber?

A

II

início e o fim da desaceleração ocorre junto com a contração uterina

71
Q

Qual DIP é? Como saber?

A

III

Desaceleração variável em relação à contração uterina

72
Q

Quais tipos de DIPs (desaceleração intraparto) sugerem sofrimento fetal agudo?

A

DIP II de repetição e DIP III desfavorável

73
Q

Cardiotocografia

Parâmetros que indicam DIP III desfavorável? (3)

A
  1. Recuperação lenta;
  2. Ausência de retorno à linha de base;
  3. Desaceleração bifásica (W).
74
Q

Cardiotocografia (CTG)

Categoria 1?

A

Exame tranquilizador.

(linha de base e variabilidade adequada, sem DIP 2 ou 3 desfavorável)

75
Q

Cardiotocografia (CTG)

Categoria 3?

A

Perda da variabilidade

E

DIP 2 ou 3 recorrente.

76
Q

Cardiotocografia (CTG)

Quando adotar conduta expectante?

A

Categoria 1

OU

DIP 1 ou 3 com boa variabilidade.

77
Q

Cardiotocografia (CTG)

Quando adotar conduta intervencionista?

A

Categoria 3

OU

DIP 1 ou 3 sem boa variabilidade.

78
Q

Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal?

A

Cardiotocografia e USG

79
Q

Parâmetros ultrassonográficos observados para realização do perfil biofísico fetal? (4)

A
  1. VLA (volume de líquido amniótico);
  2. Movimentos fetais;
  3. Movimentos respiratórios;
  4. Tônus fetal.
80
Q

V ou F

A CTG é a primeira alteração do PBF e o LA baixo é umaalteração crônica

A

V

81
Q

Sofrimento fetal

Conduta diante do achado de DIP II de repetição? (5)

A
  1. Decúbito lateral esquerdo;
  2. Suspender ocitocina;
  3. Hidratação com Ringer Lactato;
  4. O2 suplementar.

  1. Parto (principal conduta)
82
Q

Sofrimento fetal agudo

Exame mais sensível para diagnosticar?

A

CTG

83
Q

O primeiro exame a se alterar diante de sofrimento fetal agudo é o (a) __________ (USG com doppler/cardiotocografia).

A

CTG

84
Q

Sofrimento fetal

Último parâmetro a se alterar?

A

VLA

85
Q

Fórcipe

Pegada ideal?

A

Biparietomalomentoniana.

86
Q

V ou F?

A variedade transversa (ODT/OET) contraindica o uso do fórcipe Kielland.

A

Falso

A variedade transversa (ODT/OET) contraindica o uso do fórcipe Simpson, pela alta rotação necessária.

87
Q

V ou F?

A variedade transversa (ODT/OET) indica o uso do fórcipe Kielland, o ideal para grandes rotações.

A

V

88
Q

A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?

A

Piper.

“Pélvico: Piper”

89
Q

Limite de rotação do fórcipe de Simpson?

A

45

90
Q

Condições necessárias para aplicar o fórcipe? (7)

A
  • Ausencia de colo (colo dilatado)
  • Pelve proporcional;
  • Livre canal de parto;
  • Insinuação (DeLee+);
  • Conhecer a variedade de posição;
  • Amniotomia
  • Reto/bexiga vazios
91
Q

V ou F?

As indicações de vácuo extrator são semelhantes às indicações de fórceps.

A

V

92
Q

V ou F?

As indicações de vácuo extrator são semelhantes às indicações de fórceps.

A

Maternas: descolamento de retina, cardiopatia, hérnia abdominal (dificuldade em realizar força);

Fetais: sofrimento agudo, prolapso de cordão, cabeça derradeira.

93
Q

O váculo extrator é ______ (capaz/incapaz) de realizar grandes rotações, sendo contraindicado em ______ (PIG/prematuros).

A

Incapaz; prematuros.

94
Q

Período de puerpério imediato?

Período de puerpério tardio?

A

1º ao 10º dia.”imeDEZato”

11º a 45º dia.

95
Q

A apojadura (processo natural de iniciar a produção de leite materno) ocorre até que dia após o parto?

A

3º dia.

(“descida do leite”)

96
Q

Puerpério

Etapas da lactação? (3)

A
  1. Mamogênese;
  2. Lactogênese (início da lactação);
  3. Lactopoiese (manutenção da lactação).
97
Q

Quanto tempo após o parto haverá nova ovulação, se não haver aleitamento materno exclusivo?

A

6-8 semanas

98
Q

Quanto tempo após o parto o útero retorna para a pelve?

A

Após 2 semanas.

(após o parto se situa na cicatriz umbilical)

99
Q

Puerpério

Principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese?

A

Cabergolina.

100
Q

Puerpério

Até que dia ocorre a loquiação avermelhada?

A

4o dia

101
Q

Achado sugestivo da presença de restos ovulares no pós-parto?

A

Presença de lóquios vermelhos após a 2ª semana pós-parto.

102
Q

Achados sugestivos de infecção puerperal? (3)

A

Achados sugestivos de infecção puerperal? (3)

103
Q

Infecção puerperal

A

Temperatura > 38ºC por mais de 48h no 2º-10º dia pós-parto.

104
Q

Endometrite puerperal

Principais fatores de risco? (2)

A
  1. Cesariana;****
  2. Anemia;
  3. RPMO;
  4. Desnutrição.
105
Q

V ou F?

Toda cesárea demanda ATB profilático, pois é o grande fator de risco para endometrite.

A

V

(cefazolina ou cefalotina)

106
Q

Endometrite puerperal

Prevenção? (3)

A
  1. ATB profilático na indução cirúrgica (cesárea);
  2. ↓nº de toques;
  3. Assepsia e antissepsia.
107
Q

A endometrite puerperal tem etiologia ____ (poli/mono)microbiana.

A

Poli

108
Q

Endometrite puerperal

Tríade clássica?

A

Tríade de Bumm:

  1. Útero amolecido;
  2. Útero subinvoluído;
  3. Útero doloroso.
109
Q

Endometrite puerperal

Tratamento?

A

Clindamicina + Gentamicina EV até 72h afebril.

(alta sem ATB oral)

110
Q

Endometrite puerperal que não responde ao tratamento, pensar em…

A

Abscesso (principal);

Tromboflebite pélvica séptica

111
Q

Principais causas de hemorragia puerperal? (4)

A

T-T-T-T

  • Tônus (atonia);
  • Trauma (laceração);
  • Trombo (coagulopatia);
  • Tecido (restos).
112
Q

Puerpério

Principais fatores de risco para atonia uterina? (3)

A

Gemelaridade e polidramnia (↑distensão uterina);

Corioamnionite;

Trabalho de parto rápido ou lento.

113
Q

Puerpério

Condutas propostas para atonia uterina? (6)

A

MORREU (em ordem de sequência, se falha)

  • Massagem uterina (bimanual/Hamilton se massagem profilática realizada - controverso);
  • Ocitocina ± Misoprostol;
  • Rafia de B-Lynch;
  • Rafia vascular;
  • Embolização de artérias uterinas;
  • Útero: Histerectomia.

(a associação de ácido tranexâmico VO ou retal mostrou redução da mortalidade)

114
Q

No puerpério, se caso houver atonia uterina refratária à conduta clínica inicial (“MOrreu”), pode-se fazer…

A

balão de Bakri.

(manter por no máximo 24 horas)

115
Q

Qual é essa manobra e para que serve?

A

Manobra de Hamilton

Punho-compressão com a mão cerrada dentro da vagina, comprimindo o útero contra a mão posicionada em hipogástro. ↓Hemorragia puerperal.

116
Q

Puerpério

Principal medida de prevenção contra atonia uterina?

A

Ocitocina 10UI, IM, após expulsão fetal para todas as gestantes.

(± massagem uterina profilática - controverso)

117
Q

A presença de incisura bilateral > 26 semanas aumenta o risco de…

A

CIUR e pré-eclâmpsia.

118
Q

Puerpério

Quadro psiquiátrico mais comum?

A

Puerpério

Quadro psiquiátrico mais comum?

119
Q

Disforia puerperal (Blues)

Clínica? (5)

A
  1. Labilidade;
  2. Irritabilidade;
  3. Fadiga;
  4. Insônia;
  5. Choro fácil.
120
Q

Puerpério

Tratamento da tromboflebite pélvica séptica?

A

Heparina + ATB.

121
Q

Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica…

A

Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica…

122
Q

Inversão uterina aguda

Manobras terapêuticas?

A

Manobra de Taxe: reintrodução manual;

Manobra de Huntington: tração cirúrgica do útero com pinça de Allis.

123
Q

O abscesso subareolar recidivante está relacionado ao…

A

tabagismo

Ressecar o ducto e interromper o tabagismo.

124
Q

Mastite puerperal

Tratamento? (3)

A
  1. AINEs;
  2. Ordenha*;
  3. ATB (cefalosporina de 1ª geração).

*manter a amamentação.

125
Q

V ou F?

A amamentação é contraindicada no caso de abscesso mamário

Conduta?

A

Falso

A amamentação não é contraindicada* no caso de abscesso mamário.

(*exceto se pus ou incisão na papila - na contralateral deve-se continuar amamentando)

CD: Drenagem -> Ordenha -> ATB.

126
Q

Hemorragia puerperal

Volume perdido no parto vaginal? E no cesáreo?

A

Vaginal: perdas > 0,5 L.

Cesariana: perdas > 1 L.

127
Q

Principal causa de morte materna no BR?

A

Hipertensão.

128
Q

A persistência da incisura protodiastólica é vista pelo doppler de artéria ________ (uterina/umbilical).

A

Uterina.

“uterINa” → INcisura

129
Q

A diástole zero ou reversa é vista pelo doppler de artéria ________ (uterina/umbilical).

A

Umbilical.

“umBilical” → diástole Baixa

130
Q

Exame padrão-ouro para sofrimento fetal agudo?

A

pH fetal.

(não é a cardiotocografia)

131
Q

Sobre o dopple colorido, pode-se afimar

  • O da veia umbilical é o método de eleição para avaliar a função placentária
  • O da artéria umbilical pode predizer o comprometimento da função cardíaca fetal
  • O da ACM é o método de eleição para avaliar a função placentária
  • O da artéria uterina na normalidade tem alto valor preditivo negativo p/ PE
A

O da artéria uterina na normalidade tem alto valor preditivo negativo p/ PE

O da ARTÉRIA umbilical é o método de eleição para avaliar a função placentária

O ducto venoso é o que pode predizer comprometimento cardíaco fetal

O de ACM avalia se houve aumento do fluxo para órgãos nobres, na centralização

132
Q

V ou F

Na avaliação do PBF, é possível a presença de oligodramnio, pela avaliação do ILA, porém com nota máxima 2 nesta variável - LA

A

Verdadeiro

133
Q

Sobre HPP

V ou F?

  • A atonia uterina é a principal causa, e como medida inicial deve ser realizada a massagem uterina, seguida da infusão de agentes uterotônicos
  • Multiparidade, TP prolongado e uso de ocitocina não são fatores de risco
  • O misoprostol é mais efetivo que a ocitocina, sendo a primeira escolha
  • O tamponamento uterino somente deve ser feito após sutura B-Lynch
A

A atonia é a principal causa. A 1a medida é a massagem, seguido de uterotônicos

multiparidade, TP prolongado e uso de ocitocina são FRs para HPP

O tratamento de escolha é a ocitocina, depois misoprostol, metilergovina e tranexâmico

O tamponamento é feito com o balão de Bakri, quando há falha do tto medicamentoso e antes do tto cirúrgico, como a rafia de B-Lynch

134
Q

Gestante com 30 semanas e dx de RCIU desde a 26a semana. No acompanhamento da a. umbilical, a resitência é aumentada, e na avaliação do ducto venoso verifica-se o resultado na imagem! O próximo passo é:

  • Preparo do colo e indução do TP
  • CTC por 48 h e indução do TP
  • CTC por 48 h e CST
  • Sulfato de magnésio e Doppler diário
  • Sulfato de magnésio e CST
A

Sulfato de Mg e CST!

O ducto venoso está com onda A negativa. Isso está associado a aumento de pressão no AD e IC no feto, portanto é uma condição fetal grave com risco iminente de morte.

Nesse caso, está indicada a interrupção imediata por CST e Sulfato de Mg para neuroproteção fetal. Apesar da prematuridade, não dá tempo de aguardar a CTC e esta feto não suportaria um TP!

135
Q

Cite os 6 passos da progressão do SFA

A
  1. Hipóxia
  2. Perda do estímulo simpático
  3. Perda das acelarações
  4. Perda de variabilidade
  5. Bradicardia e descelerações cardíacas
  6. Perda dos movimentos, respiração e tônus fetal
136
Q

Cite a alteração na microaná´lise do sangue fetal que sugere comprometimento fetal e implica em interromper a gravidez

A

pH fetal < 7,2 no período de dilatação e < 7,15 no período expulsivo!

137
Q

Primigesta, 28 anos, em fase ativa do TP, com CTG conforme a figura. A dilatação cervical é 5 cm, bolsa rota, líquido claro. O tipo de desacelerações da FC fetal e o próximo passo, são:

  • Precoces; amnioinfusão
  • Tardias; CST
  • Variáveis; CST
  • Variáveis; mudança de decúbito
  • Tardias; expansão volêmica
A

Variáveis, Mudar decúbito!

A CTG possui desacelerações que ocorrem sem relação direta com a contração - às vezes até mesmo sem ela. Isso é um DIP III - variável. Apesar de desacelerações profundas, há rápida recuperação, retornam a linha de base e há aceleração antes e depois do DIP, que mostra boa reserva fetal. Como a DIP III está associada à compressão do cordão umbilical, uma conduta é sugerir a mudança de decúbito.
Não precisa de CST no momento, visto que não há SFA!

138
Q

No 2o PO de CST por iteratividade, paciente desenvolve febre de 38,2 C e dores mamárias. Os exames pulmonar e cardíaco estão normais. Abdome: flácido, útero comtraído, levemente doloroso à manipulação. Loquiação normal e mamas túrgidas, sem hiperemia. O tto adequado é:

  • ATBs, bolsa de gelo e amamentação livre demanda
  • ATBs, bolsa de água quente e massagem nas mamas
  • Bolsa de água quente, antipiréticos e suspender LM
  • Bolsa de gelo, massagem nas mamas e suporte à amamentação
A

Bolsa de gelo, massagem e suporte a amamentação!

É ou um quadro de febre do leito ou da apojadura, com ingurgitamento mamário e grande fluxo de leite da apojadura. É fisiológico e a melhor conduta é massagem mamária e amamentação para facilitar o esvaziamento. Pode colocar compressa gelada para diminuir a produção de leite, mas não é obrigatório. A bolsa de água quente aumenta a produção de leite e pode piorar o quadro clínico!

139
Q

V ou F

  • A taquicardia fetal >/= 160 bpm está relacionada a hipóxia fetal devido a estimulação do SNA fetal
  • Aceleração transitória é elevação >/= 15 bpm da FC basal com duração mínima de 15 sgundos e máximo inferior a 2 min para IG >/= 32 semanas
  • Na CTG o ritmo sinusoidal é um padrão de normalidade cardíaca fetal
A

V - uma das 1as respostas a hipóxia é taquicardia, que depois pode evoluir para bradiacardia e/ou desacelerações

V - correta, é um sinal de bem-estar fetal, mostrando reserva fetal

F - é um padrão de SFA, normalmente relacionado a anemia fetal!

140
Q

No rastreio da RCIU pela USG após 28 semanas, o parâmetro mais adequado é…

  • Comprimento do fêmur
  • Diâmetro biparietal
  • ILA
  • Cincunferência abdominal
  • CCN
A

Circunferência abdominal!

É o que se altera mais precocemente, visto que o fígado perde o glicogênio e diminui de tamanho logo no início do quadro.

Os outros - ILA, Diâmetro BP e fêmur se alteram também, mas mais tardiamente!

O CCN é usado paenas no 1o trimestre

141
Q

Jovem de 18 anos, em uso de ATBs para infecção puerperal, febre persistente apesar da ausência clínica ou de exames complementares que sugiram abscesso. EF normal.
O DX provável é:

  • Parametrite
  • Embolia gordurosa
  • Tromboflebite pélvica séptica
  • Endometrite por anaeróbios
A

Tromboflebite pélvica séptica!

É um dx de exclusão. Há formação de coágulos nos vasos pélvicos relacionados a infecções. Ocorre em paciente em ATB para infecção puerperal que possuem remissão parcial dos sintomas, mas permanecem com febre por mais de 48-72 h. Os picos febris são acompanhados de taquicardia significativa e desproporcional.

A endometrite e a parametrite normalmente melhoram com ATB

Embolia gordura parece um TEP e cursaria com dispneia

142
Q

Secundípara, no segundo perído do parto, feto cefálico, em OET - transversa, +2 De Lee, AU 4/10’, sem evolução há 2 horas, sangue do escalpe fetal pH 7,16. Qual a conduta?

  • Fórcipe simpson-braun
  • Vácuo extrator
  • Cateter de O2 e aguardar mais 30’
  • Manobra de Kristeller
  • Fórcipe de Kielland
A

Fórcipe de Kielland!

Feto em posição transversa e em De Lee +2! Tem que ser feito pois há acidemia fetal no período expulsivo, com pH 7,16.

143
Q

Insuficiência placentária e obstrução do trato urinário fetal cursam com ________________ (oligo/polidramnio).

DMG, anencefalia e doença hemolítica perinatal cursam com _____________ (oligo/polidramnio_

A

Oligo; poli

144
Q

O puerpério tardio ocorre entre….

A

10-45o dia

145
Q

O puerpério remoto ocorre após quanto tempo?

A

após o 45o dia

146
Q

Qual indica corretamente APENAS ecames de avaliação da vitalidade fetal?

  • CTG anteparto, PBF, doppler de a. uterinas
  • Doppler de a. uterinas, doppler de a. umbilicais e doppler de ACM
  • PBF, doppler de a. uterinas e a. umbilicais
  • Doppler a. uterinas, Doppler a. umbilicais, doppler ducto venoso
  • CTG anteparto, doppler a. umbilicais, doppler ducto venoso e doppler de ACM
A

CTG anteparto, Doppler de a. umbilicais. ACM e de ducto venoso!

Doppler de a. uterinas é para avaliação de risco de CIUR e PE, não tem valor na avaliação de Sofrimento fetal.

147
Q

A centralização do fluxo sanguíneo fetal no doppler é caracterizada por:

  1. Aumento da velocidade diastólica em ACM
  2. Incisura protodiastólica em ambas as a. uterinas
  3. Redução da velocidade diastólica em a. umbilicais
A

Somente 1 e 3

A centralização ocorre quando Umbilical/ACM >/= 1

O aumento da resistência da a. umbilical diminui o fluxo diastólico, enquanto a queda da resistência da ACM faz o inverso, aumenta o fluxo diastólico.

A presença de incisura protodiastólicas em ambas as a. uterinas indica risco de CIUR e PE, porém não é um vaso que se altera na centralização fetal!

Já o ducto venoso reflete a função cardíaca fetal, e sua avaliaçãp é complementar ao doppler alterial para fetos prematusoe já em processo de centralização. É usado quando se pretende manter a gestação pelos riscos associados a prematuridade extrema. A onda A representa a contração atrial e seu fluxo + normal demonstra uma função cardíaca preservada, permitindo que a gestação prossiga!

148
Q

CTG com FC fetal com máximo de queda e recuperação retardadados, respectivamente, em relação ao início, pico e fim da contração uterina. Qual o tipo de DIP?

  • Cefálico
  • Tardio
  • Umbilical favorável
  • Umbilical desfavorável
  • Reativo
A

Tardio!

Também chamado DIP II ou placentário, e indica hipóxia/asfixia fetal.

DIP I: nadir da desaceleração coincide com o pico da contração - imagem em espelho

DIP III ou umbilical: nãohá relação direta com a contração, ocorre até mesmo sem.

Reatividade: aceleração durante o exame

149
Q

Manobra de taxe e Sutura B-lynch estão relacionadas, prespectivamente a ______ e a ________

A

Inversão uterina aguda e Hipotonia uterina

150
Q

V ou F

A CTG é tardia em relação a dopplerfluxometria

A

V

151
Q

V ou F

A dopplerfluxometria tem na insonação do ducto venoso fetal o primeiro critério para indicar interrupção da gestação

A

Falso

é o parâmetro que se altera mais tardiamente no SF crônico, utilizado para postergar o parto em fetos prematuros, enquanto a a. umbilical é o mais precoce!

152
Q

V ou F

A CTG pode ser indicada após 24 semanas

A

Falso

Pode ser indicada de 28-32 semanas

Com 24 não há benefício!

153
Q

V ou F

A febre materna pode aumentar a FC basal fetal e diminuir variabilidade

O uso de opioides e sulfato de Mg diminui a variabilidade

A

V

154
Q

V ou F

O padrão sinusoidal é um componente da categoria III

A

V

155
Q

V ou F

O sono fetal está associado com a variabilidade aumentada e a FC reduzida das acelerações

A

Falso

O sono fetal cursa com redução da variabilidade!

156
Q

Paciente, 28 anos, pós CST, associada a amniorrexe prematura e IG de 36 semanas. No 4o dia de puerpério temperaturo axilar 38,5C, mamas nã ingurgitadas, útero doloroso a palpação, amolecido e 2 dedos acima de cicatriz umbilical. Lóquios em pequena quantidade. O Dx e o tto padrão são…

A

Emdometrite

Esquemo dupla com clindamicina e gentamicina

iniciar logo ao dx e mantar até afebril por 72 h e assintomática.

157
Q

V ou F

O doppler da a. umbilical avalia o fluxo de sangue que está retornando da placenta para o feto

A

Falso.

Avalia o sangue que está voltando do feto para a placenta - resistência placentária indireta!

158
Q

V ou F

ATB profilático é capaz de reduzir o risco de infecção nas CST com amniorrexe prematura, mas é desnecessário nas CST eeltivas

A

Falso.

Semrpe fazer em CST - maior risco de infecção puerperal! Diferentemente do PN sem indicação de ATB profilático.

159
Q

A sequência cronológica da deterioração fetal IU é a ausência de…

São 4.

A
  1. Reatividade cardíava
  2. Movimento respiratório
  3. Movimento corpóreo
  4. Tônus
160
Q

No SFA durante o TP, as principais alterações na CTG são…

  • DIP tardio e bradicardia sem recuperação
  • Bradicaria por compressão do polo cefálico e padrão ondulatório
  • Taquicardia e DIP umbilical
  • Padrão comprimido e taquissistolia
A

DIP tardio e bradicardia sem recuperação

161
Q

A mastite é mais frequente no período de _______ pós parto

A

3-4 semanas

162
Q

Emc asa de abscesso mamário, drenar ou não?

A

Sim

163
Q

V ou F

Com taquissistolia, a FCF pode alterar, sendo que retirar ocitocina, se utilizada, administração de uterolítico ou até mesmo mudar decúbito podem reverter o quadro distócico e levar o FCF a normalidade

A

Verdadeira.

164
Q

Durante a CTG, a queda de 15 bpm da linha de base, durante a movimentação fetal, é:

  • DIP I
  • DIP II
  • Desaceleração variável
  • Desaceleração precoce
A

Desaceleração variável.

Leves quando quedas < 15 bpm, moderadas de 15-45 bpm e graves se > 45 bpm

DIP I/cefálico/precoce: durante a contração, com início, máximo de queda e retorno a base coincidindo com início, pico e término da contração

DIP II/tardio/placentário: início retardado em relação a contração que o originou.

DIP III/variável: não relacionado obrigatoriamente a contração uterina e traduz ação vagal em resposta a compressão funicular/cordão umbilical, podendo ocorrer durante a movimentação fetal.

165
Q

A CTG não é indicada em…

RCIU
RUPREME
HAS materna
Arritimias cardíacas fetais
Líquido meconial no TP

A

Arritmias cardíacas fetais

A CTG é indicada em gestações de alto risco: HA materna, RUPREME e CIUR ou em suspeita de SF, como no líquido meconial durante o TP. Não é utilizada em fatos com arritmia, visto que esta doença altera a interpretação do exame!!!

166
Q

V ou F

A veia umbilical leva sangue pobre em oxigênio do feto em direação a placenta

A

Falso

O sangue oxigenado é levado da placenta ao feto pela veia umbilical, enquanto o pouco oxigenado é do feto para a placenta pelas duas artérias umbilicais. Os vasos que carregam sangue oxigenado e pouco oxigenado no feto são diferentes dos vasos que fazem a mesma função no adulto.

Não há comunicação direta entre o sangue materno e fetal em condições normais

O cordão umbilical tem 2 AA e 1 V: AVA

167
Q

Índice de choque é calculado dividindo a ______ pela _______

A

FC pela PAS

168
Q

Mulher, 35 A, parto taquitócito com RN com 4 Kg. Após 45 min, dequitação placentário e sangramento aumentado via vaginal. Índice de choque: 1,5. EF: massa palpável, redonda se exteriorizando pela vagina, dolorosa a manipulação. O Dx etiológico é:

A

Eversão/inversão uterina

169
Q

A loquiação puperperal, produção e eliminação de quantidade variável de exsudatos e transudatos, cronologicamente, apresente-se como lochia….

flava, alba,fusca e rubra
rubra, fusca, flava e alba
Rubra, flava, fusca e alba
Flava, rubra, alba e fusca
alba,fusca, rubra e flava

A

Rubra, fusca, flava e alba!!

170
Q

A depressão pós parto afeta até 20% das mulheres. O rastreio é feito com….

A

A autoavaliação com a escala de depressão pós-natal de Ebimburdo - o ponto de corte foi >/= 10

171
Q

Paciente, 34 Anos. Amamentando filho de 3 meses e começou com humor deprimido e anedonia diária, diminuição do apetite, motricidade, tem sonolencia, dificuldade de concentração e diminuição das autoestima. Nega ideação suicida. Qual a classe de medicameto mais indicada?

A

ISRS

São drogas seguras na amamentação. Ex: sertralina 50 mg.

Tricíclicos: amitriptilina. É excretado no leite e pode causas efeitos colaterais

Lítio: não utilizar na lactação, a não ser que paciente não tolere ficam sem ela.

Mirtazapina: AD excretado no leite com potencial de sonolência no lactente.

172
Q

O principal critério para pensar em endometrite é…

A

febre

173
Q

Puérpera na 2a hora de pós-parto com episiotomia, feto macrossômico, com quadro de hemorragia de grande vulto com instabilidade hemodinâmica.
A hipótese mais provável é:

Atonia uterina
Ruptura uterina
Laceração de trajeto
Distúrbio de coagulaçã

A

Atonia é a principal de sgmto precoce - 1as 24 horas! 70%

laceração em torno de 20%

ruputura uterina

coagulopatias 1%