Módulo 2 - Neurointensiva e CP Flashcards

1
Q

Anti-eméticos de escolha em pacientes oncológicos com obstrução intestinal

A
  • Haldol

- Dexametasona

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Q

Medicação de escolha para diarreia induzida por quimioterapia

A

Loperamida

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3
Q

Quais são as variáveis utilizadas na equação de Harris-Benedict?

A
  • Peso
  • Altura
  • Idade
  • Sexo
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4
Q

Causas metabólicas para midríase

A
  • SImpaticomiméticos
  • Serotoninérgicos
  • Anticolinérgicos
  • Anticocolinérgicos
  • Tricíclicos
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5
Q

Causas metabólicas para miose

A
  • Opioides
  • Sedativos/hipnóticos
  • Colinérgicos
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6
Q

Qual a função da avaliação dos reflexos oculocefálico (ROC) e ocuvestibular (ROV)?

A
  • Avaliar integridade da ponte e do mesencéfalo
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7
Q

Como é o ROV normal?

A
  • Desvio do ohar para o lado ipsilateral ao da injeção de água gelada
  • Nistagmo contralateral do lado da injeção de água gelada
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8
Q

O que é e o que causa a Respiração de Cheyne-Stokes?

A
  • Hiperpneia de amplitude crescente, posteriormente decrescente, alternando com apneia. Causada por coma metabólico, lesão hemisférica bilateral e compressão diencefálica. É um ritmo respiratório de bom prognóstico no coma
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9
Q

O que é e o que causa a respiração apnêustica?

A
  • Pausa no final da inspiração. Causada por compressão ou lesão da ponte (sinal de mau prognóstico no coma).
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10
Q

O que é e o que causa a Respiração atáxica de Biot?

A
  • Respiração irregular e insuficiente. Compressão ou lesão bulbar extensa (péssimo prognóstico).
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11
Q

Critérios de morte encefálica

P’re-requsitos

A
    1. Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar a ME.
    1. Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de ME. Por exemplo: hidroeletrolítico (a hipernatremia grave refratária ao tratamento não inviabiliza determinação de ME, exceto quando é a única causa do coma), acidobásico/endócrino e intoxicação exógena graves; hipotermia (temperatura retal, vesical ou esofagiana inferior a 35°C); fármacos com ação depressora no SNC e bloqueadores neuromusculares.
      1. Tratamento e observação em ambiente hospitalar pelo período mínimo de seis horas. Ou 24h se a causa for hipoxico-isquêmica
      2. Temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35°C, saturação arterial de oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica ≥ 100 mmHg ou pressão arterial média ≥ 65 mmHg para adultos
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12
Q

Até quanto tempo devemos considerar o efeito dos sedativos para a realização do protocolo de morte encefálica?

A

5 meias-vidas

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13
Q

Critérios de morte encefálica

Procedimentos obrigatórios mínimos

A
  1. Dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico. Devem ser feitos com intervalo mínimo de 1 hora, por 2 médicos capacitados diferentes;
  2. Teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios. Só precisa ser feito 1 vez.
  3. Exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica
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14
Q

A presença de atitude de descerebração ou decorticação invalida o diagnóstico de ME?

A

Sim

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15
Q

Qual o intervalo mínimo de tempo entre as avaliações médicas do paciente com suspeita de ME?

A
  • 7 dias a 2 meses incompletos: 24h
  • 2 meses à 2 anos incompletos: 12h
  • > 2 anos: 1h
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16
Q

Quando o teste da apneia é considerado positivo?

A
  • Quando PaCO2 > 55 e ausência de movimentos respiratórios
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17
Q

Quais principais exames complementares que comprovam ausência de atividade encefálica?

A
  • Angiografia cerebral
  • EEG
  • Doppler transcraniano
  • Cintilografia, SPECT cerebral
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18
Q

Valor normal da PIC

A
  • 5-15 mmHg

- 10-20 cmH20

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19
Q

Quais são os determinantes do Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC)

A
  • É diretamente proporcional a PPC e inversamente a RVC

- FSC = PPC/RVC

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20
Q

Cáculo da PPC

A

PPC = PAM - PIC

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21
Q

Valor normal da PPC

A

> 70mmHg

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22
Q

Qual a relação do FSC com os níveis de CO2?

A
  • A hipercapnia leva a aumento do FSC, pois leva a vasodilatação cerebral e aumento da Pressão Intracraniana (PIC). O contrário também é verdadeiro.
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23
Q

Tipos de hérnias causadas pela HIC

A
  • Hérnia subfalcina: giro cingulado hernia pela foice do cerebro
  • Hérnia do forame magno: amigdala do cerebelo hernia pelo forame magno
  • Herniação transtentorial central:
  • Hérnia transtentorial do úncus
24
Q

Tratamento HIC

A
  • Manter PPC > 60mmHg, preferencialmente > 70/ e PIC < 20mmHg
  • Osmolaridade 295 a 305
  • Cabeceira elevada a 30 graus
  • Dexametasona de tumor ou abscesso
  • Sedação profunda
  • Hiperventilação transitória: PaCO2 26-30mmHg
25
Q

Qual a principal limitação da hiperventilação no tratamento da HIC?

A
  • A vasoconstricção tem efeito pouco duradouro. No máx 12h
26
Q

Qual valor do diâmetro da bainha do nervo óptico indica HIC?

A

5-6mm

27
Q

Qual o valor do Glasgow indica monitorização da PIC?

A

Menor ou igual a 8

28
Q

Quais são as forma de monitorização da PIC?

A
  • Intraventricular (padrão-ouro e pode tirar LCR se hidrocefalia)
  • Parenquimatosa (escolha quando não puder a intraventricular)
  • Subaracnoide (pouco precisa e pouco utilizada)
  • Epidural (pouco precisa e pouco utilizada)
29
Q

Principais complicações da monitorização da PIC intraventricular

A
  • Infecção (mais comum)

- Sangramento

30
Q

Fórmula prática da necessidade diária calórica em pacientes graves (VET)

A

20-30kcal/kg/dia

  • Se IMC até 30 = peso seco
  • Se IMC > 30 = peso ideal (faz o calculo considerando um IMC de 25)
31
Q

Qual o primeiro sinal da sindrome da realimentação?

A

Hipofosfatemia aguda

32
Q

Complicações do TGI no paciente grave

  1. Indicação de neostigmina IV
  2. COnduta nos casos refratários à neostigmina
A
  1. Dilatação do ceco > 10cm, após excluir fator obstrutivo

2. Colonoscopia descompressiva. Se ceco > 12cm = cecostomia descompressiva

33
Q

Definição de hipertensão intra-abdominal

A

PIA > 12mmHg

34
Q

O que é síndrome compartimental abdominal?

A
  • PIA > 20mmHg + disfunção orgânica nova
35
Q

Droga de escolha na gastroparesia do paciente crítico

A

Eritromicina

36
Q

Qual Volume de Resíduo Gástrico (VRG) contraindica a dieta enteral?

A

> 500ml

37
Q

Método padrão-ouro para o cálculo do gasto energético

A

Calorimetria indireta

38
Q

Contraindicações para realização da calorimetria indireta

A
  • FiO2 > 60%

- Durante a realização de hemodiálise

39
Q

Cálculo da necessidade proteíca do paciente crítico

A
  • Geral: 1,2 - 1,5g/kg/dia (peso seco)
  • Dialítico: 1,5 - 2g/kg/dia
  • Se IMC > 30 = 2g/kg/dia. Usa o peso ideal (faz o calculo considerando um IMC de 25)
40
Q

Cálculo da necessidade hídrica do paciente crítico

A

30-40ml/kg/dia

41
Q

Contraindicações para início da terapia médica nutricional (TMN)

A
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Desidratação grave
  • DHE grave
  • Hiperglicemia grave
42
Q

Como iniciar a TMN?

A

Após determinar a meta calórica (que alguns chamam de “VET” – Valor Energético Total), seja por meio de cálculos ou de calorimetria indireta, prescreve-se 1/3 desse montante no primeiro dia de TMN, 2/3 no segundo dia e oferta plena (“VET pleno”) a partir do terceiro dia.

43
Q

Em quanto tempo deve ser infundida a dieta enteral?

A

A taxa de infusão da dieta enteral deve ser prolongada, pois isso se associa a maior tolerância intestinal e menos diarreia. Não é necessário manter a infusão ao longo das 24h, entretanto… Existem protocolos de infusão em 22h, 20h ou 18h, sendo este último um dos mais utilizados, pois permite interrupções para a realização de procedimentos

44
Q

O que e para que serve é nutrição enteral trófica?

A
  • Define-se nutrição enteral trófica como aquela em que a oferta calórica pelo tubo digestivo é de no máximo 20% da meta total diária (ou seja, até 20% do VET).
  • Serve para evitar a atrofia dos enterócitos e a translocação bacteriana
45
Q

Qual o método padrão-ouro para estimar a necessidade proteíca do paciente crítico?

A

Balanço nitrogenado

46
Q

Manifestações da Síndrome da realimentação

A
  • Distúrbios eletrolíticos: hipocalemia, hipomagnesemia e hipofosfatemia.
  • Hiperglicemia.
  • Alterações cardíacas: arritmias, IC.
  • Alterações respiratórias: insuficiência ventilatória (fraqueza muscular), dificuldade de desmame da ventilação mecânica.
  • Alterações hematológicas: hemólise.
  • Alterações imunológicas: imunodepressão e infecções.
  • Alterações neurológicas: encefalopatia de Wernicke (hipovitaminose B1).
  • Alterações musculoesqueléticas: rabdomiólise, fraqueza muscular.
47
Q

Principal DHE da Síndrome da Realimentação

A

Hipofosfatemia

48
Q

Reversor dos opioides

A

Flumazenil

49
Q

O que é PRIS?

A
  • Síndrome relacionada à infusão de propofol (PRIS), condição de elevada letalidade (até 1/3 dos pacientes morre). Este quadro é marcado por hiperlipidemia, acidose metabólica, rabdomiólise (com mioglobinúria e IRA), hipercalemia e arritmias/insuficiência cardíaca.
50
Q

Qual a dose da dexmedetomidina (Precedex)?

A

0,2 - 0,7 mcg/kg/h

51
Q

O que é eutanasia?

A
  • Quando o médico fornece medicamentos com a intenção de causar o óbito do paciente. É crime no Brasil, equivalente ao assassinato
52
Q

O que é distanasia?

A
  • Quando o médico adota terapia fútil frente a um paciente sem perspectivas de tratamento curativo/restaurativo, apenas prolongando o processo de morrer com sofrimento (“obstinação terapêutica”).
53
Q

O que é ortotanasia?

A
  • Quando o médico realiza cuidados paliativos exclusivos visando o máximo de conforto para o paciente sem mais interferir na história natural da doença até seu desfecho letal
54
Q

Princípios fundamentais da Bioética

A
  • Autonomia do paciente
  • Beneficência
  • Não maleficência
  • Justiça
55
Q

Cite as 3 principais escalas utilizadas para avaliar funcionalidade

A
  • KPS
  • ECOG
  • PPS
56
Q

Medidas terapêutica para os roncos terminais (‘sororoca”)

A
  • Decúbito lateral
  • Anticolinérgicos: atropina, hioscina, escopalamina
  • NÃO DEVE-SE ASPIRAR AS VIAS AÉREAS DO PACIENTE
57
Q

Tipos de Cancer que permitem doação de orgãos

A
  • SNC
  • Basocelular
  • Cervical in situ