Gastro - Síndrome Diarreica Flashcards
Classificação de diarreia de acordo com o mecanismo (5)
SIOGA
- Secretória
- Inflamatória
- Osmótica
- Gordurosa
- Alteração da motilidade
GE virais Principais agentes em:
- Populaçção geral
- Adultos
- Crianças
- Rotavirus
- Norovírus (agente de Norwalk)
- Rotavírus
Quais as cepas de E. coli patogênicas? (5)
- E. coli Enterotoxigênica (ETEC)
- E. coli Enteropatogênica (EPEC)
- E. coli Entero-Hemorrágica (EHEC)
- E. coli Enteroinvasiva (EIEC)
- E. coli enteroagregativa
ETEC
- Tipo de diarreia
- Diarreia volumosa, não invasiva
Tipo de E. coli associada a surto de diarreia em neonatais
EPEC
EHEC
- Tipo de diarreia
- Associação com:
- Forma de transmissão e toxina produzida
- Principal cepa
- Colite hemorrágica
- SHU entre 5 a 13 dias após a diarreia
- Transmitida por carnes malcozidas e sucos de frutas. Produz a toxina ‘shiga-like’.
- O157:H7
EIEC
- Tipo de diarreia
- Disenteria (invade a mucosa)
E. coli Enteroagregativa
- População acometida
Crianças e HIV +
Salmonella (Não typhi e não paratyphi)
- Transmissão
- Clínica
- Associada com:
- Tratamento
- Aves, leite, ovo
- Diarreia inespecífica
- Infecções à distância, como abcessos abdominais, SNC, pulmão, ossos (osteomielite nos falcêmicos), articulações e tecidos moles
- Ciprofloxacino se sinal de alarme
Shigella
- Forma de transmissão
- Tipo de Diarreia
- Associada com:
- Tratamento
- Alimentos e por contato direto
- Disenteria
- LEMBRAR DE ALTERAÇÕES DO SNC e SHU (toxina de Shiga). Também pode ter complicações intestinais e metabólicas
- Ciprofloxacino para todos os infectados!
Campylobacter
- A dor pode confundir com:
- Associação com:
- Apendicite (psudoapendicite)
- Sind de Guillain-Barré
- Bactérias relacionadas com crises convulsivas (3)
- Qual a mais associada com crise convulsiva?
- Campylobacter, Shigella e Salmonella
- Shigella
S. aureus
Características
- Alimentos expostos em temperatura ambiente (lembrar de piquenique)
- Sintomas se iniciam apenas algumas horas após ingestão dos alimentos
Cite 2 bacterias que podem causar quadro de Pseudoapendicite
- Campylobacter
- Yersinia pseudotuberculosis (adenite mesentérica)
Colite pseudomembranosa
- Agente etiológico
- Dx
- Tto
- Clostridium difficile (anaeróbio Gram +)
- Pesquisa das toxinas A e B nas fezes (de escolha)/ coprocultura (ruim por causa dos portadores assint.)/ PCR/ Colono (visualiza as pseudomembranas em apenas 50%)/ Teste de Amplificação de Ácidos nucleicos
- Vancomicina ou fidaxamicina por 10 dias. Se colite fulminante: Vancomicina + Metronidazol por 10-14 dias
Indicação de transplante de microbiota fecal na colite pseunomembranosa
Terceira recorrência em diante
Antibióticos mais relacionados com colite pseudomembranosa (3)
- Clindamicina
- Cefalosporinas
- Quinolonas
Cepa do Clostridium difficile epidêmica associada à piora do padrão da doença
NAP-1/027
Cólera
- Agente
- Quadro clínico
- Principal reservatório
- Vibrio cholerae
- Diarreia aquosa muuuuito volumosa (desidratação), liquido cinza, turvo, sem bile, com flocos de muco, parece “água para lavar arroz”
Cólera
- Vacina e imunidade
- Profilaxia de contactantes
- Tratamento
- A vacina não é eficaz, tem pouco eficácia. E uma vez infectado, a imunidade dura apenas 6 meses, não confere imunidade pelo resto da vida
- Não é necessária
- Adultos: Doxiciclina/ Azitro/ Cipro
Crianças: Azitro/ eritromicina
Sinais de alarme nas diarreias agudas (9)
- > 70 anos e imunocomprometidos
- Uso recente de ATB
- Desidratação
- Febre => 38,5°
- Disenteria
- Não melhora após 48h
- Surtos na comunidade
- Valvas cardíacas ou proteses vasculares recente
- Pacientes que serão hospitalizados
Exames complementares Diarreia aguda
- Hemograma
- Bioquimica seria (avaliar eletrolitos)
- Exame das fezes
- Leucósitos positivo>> diarreia invasiva
- Lactoferrina positiva>> diarreia invasiva
- Pesquisa de sangue oculto + >> diarreia invasiva
- Coprocultura
- Pesquisa das toxinas do C. difficile
- Parasitologico de fezes
Se diarreia invasiva, pensar em infecção por (5):
- Salmonella
- Shigella
- EIEC
- Yersinia
- Entamoeba histolytica
- Contraindicações antidiarreicos
- Antidiarreico de escolha
- Febre ou disenteria
- Loperamida
A TRO é menos eficaz em qual tipo de diarreia?
Inflamatória
Tratamento
- Hidratação (venosa só se desidratação grave)
- ATB se sinais de alarme
- Aavaliar antidiarreico
Tratamento empírico diarreias agudas
- Quinolonas (Cipro ou levo) por 3-5 dias
- Norfloxacino tem resultado pior e não deve ser a primeira linha
Se paciente Afebril + Dor abdominal + disenteria, pensar em:
EHEC - Lembrar de NÃO fazer ATB
Doença Celíaca (DC)
- Definição
- Genética
- Fator predisponente
- Reação imunomediada ao gluten, capaz de levar à lesão intestinal especialmente de delgado, má absorção e esteatorreia
- HLA DQ2(mais comum) e DQ8. 100% dos portadores de DC possuem pelo menos 1 desses genes, mas nem todos portadores desses genes possuem doença celíaca
- Precisa ter um fator predisponente para desencadear a doença. Ex: infecção por Rotavírus
Formas da DC (3)
- Clássica (crianças)
- Atípica (adolescentes e adultos)
- Assintomática
Doença Celíaca (DC)
Forma clássica
- Diarreia crônica, distensão abdominal
- alteração do desenvolvimento
- Atrofia muscular (glúteo)
- edema
Crise celíaca (hemorragia, desidratação grave, hipopotassemia, tetania)
DC
Forma atípica
- Manifestações digestivas em segundo plano
- Manifestações extraintestinais da DC
DC
Manifestações extraintestinais (8)
- Anemia (ferropriva ou megaloblástica)
- Dist. psiquiátricos (depressão, paranoia)
- Dist neurologicos (epilepsia, ataxia, miopatia)
- Artrite
- Osteoporose
- Dermatite herpetiforme
- Dist de reprodução
- Atrofia de musculatura glútea
DC
Principais condições associadas (8)
“8 Ds”
- DERMATITE HERPETIFORME
- Síndrome de Down
- Deficiência de IgA
- DM tipo I
- Dç de tireoide
- Dç Hepática
- Dermatite atópica
- Maior risco de Linfoma não Hodgkin e Adenocarcinoma de Jejuno
Padrão-ouro para dignóstico de DC
Biopsia de delgado
Doença Celíaca (DC)
Diagnóstico
Anticorpos + biopsia de delgado (antes e depois do tratamento)
DC
Anticorpos (3)
- Antitransglutaminase tecidual IgA (de escolha)
- Antigliadina
- Antiendomísio
DC
Alterações na EDA e histologia (3)
- Atrofia de vilosidades
- Infiltrado linfocitário
- Hiperplasia de criptas
DC
Tratamento
- Dieta sem Glúten (ex: trigo, centeio, cevada)
DC
Critérios para avaliação da resposta ao tratamento (3)
- Melhora sintomática
- Redução dos níveis de anticorpos
- Melhora histológica (biopsia após 3-4 meses do inicio da dieta)
Doença de Whipple (DWh)
- Agente etiológico
- Quadro clínico
- Tropheryma whipplei (Gram +)
- Diarreia (tipo má absorção)
+ sintomas gerais (febre, baqueteamento digital, perda ponderal, linfadenopatia, uveíte)
+ SNC (demência, mioarritmia oculomastigatória e oculofacialesqueletica)
+ Endocardite
+ Artralgia migratória de grandes articulações ou aligoartrite crônica (normalmente são os primeiro sintomas)
Achados patognomônicos da Doença de Whipple (DWh)
- Mioarritmia oculomastigatória
- Mioarritmia oculofacialesqueletica + paralisia do olhar vertical supranuclear
Diagnóstico da DWh
- Biopsia do intestino deslgado e/ou outros orgão acometidos
- Sempre fazer PCR para T. Whipple no líquor para avaliar possível acometimento do SNC
Achado na Biopsia na DWh
- Presença de macrófagos PAS-positivos contendo pequenos bacilos característicos sugere a doença
Tratamento da DWh
- Primeiras duas semanas: Meropenem ou Ceftriaxone
- Da segunda semana até completa 1 ano: SMZ/TMP
Intolerância à lactose
- Local onde tem a lactase
- Quadro clínico
- Diagnóstico
- Bordas em escova do delgado
- Diarreia, dor abdominal, flatulencia, vômitos
- Excreção respiratória de hidrogênio (melhor) e teste da absorção da lactose
Agente da Diarreia do Viajante
ETEC
Fator de Risco mais importante para Doença Inflamatória Intestinal (DII)
História familiar
Relação do tabagismo com a RCU e a Doença de Crohn
- Fotor de proteção na RCU
- Fator de risco para Crohn
Faixa etária mais acometida pelas DII
- Entre 20-30 anos
- Entre 60-80 anos
Características RCU (4)
- Restrita à mucosa (pega no máximo a submucosa, mas nunca a muscular)
- Pega reto, ânus e nada mais
- É contínua e ascendente
- É possível encontrar o imite entre a mucosa doente e a mucosa normal
Características da Doença de Crohn
- Pode pegar qualquer local no TGI (baca ao ânus)
- Transmural
- Local mais comum: íleo terminal
- Doença saltatória
Achados macroscópicos (EDA) na:
- Doença de Crhon
- RCU
- Pedras de calçamento ou desenho de ladrilhos
- Mucosa eritematosa, friável, edemaciada, presença de Pseudopólipos
Achados micoscópicos na:
- Doença de Crohn
- RCU
- Granulomas não caseosos (patognomônico, mas pouco sensíve)
- Criptite
RCU x Crohn
- O sangramento é mais comum na:
- O adenocarcinoma é mais associado com:
- O abscesso é mais comum na:
- Exame de escolha para abscesso
- RCU
- RCU
- Crohn
- Enterografia por RM
RCU x Crohn
- Artrite é mais comum na:
- Espondilite é mais comum na:
- Sacroileíte
- Crohn e indica atividade da doença
- Crohn
- Ambas igualmente
DII
Manifestação dermatológica que indica atividade da doença
eritema nodoso
Definição eritema nodoso
Nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 cm, localizados preferencialmente nas faces anteriores das pernas, tornozelos, panturrilhas, coxas e braços
RCU x Crohn
- Pioderma grangrenoso é mais comum na:
- RCU
Manifestações oculares mais comuns das DII (3)
- Uveíte (que mais cai na prova)
- Episclerite
- Conjuntivite
- RCU x Crohn: mesma frequencia nas duas
RCU x Crohn
- Cálculos biliares
- Colangite esclerosante
- Nefrolitíase
- Crohn
- RCU
- Crohn
Manifestações extraintestinais mais comuns na Dç de Crohn do que na RCU (3)
- Nefrolitíase
- Cálculo biliar
- Artrite
Manifestações extraintestinais mais comuns na RCU do que na Dç de Crohn (2)
- Colangite esclerosante
- Pioderma gangrenoso
- Principais marcadores sorológicos das DII
- Como estão na Dç de Crohn?
- Como estão na RCU?
- p-ANCA e ASCA
- ASCA + / p-ANCA -
- ASCA - / p-ANCA +
OBS: São muito específicos, porém pouco sensíveis, ou seja, qualquer outra combinação não exclui o diagnóstico
Preditores clínicos para evolução das DII (3)
- Uso precoce de corticoide
- Presença de doença perianal no momento do diagnóstico
- Diagnóstico antes do 40 anos
Exame de primeira linha para avaliação da Dç de Crohn suspeita e suas complicações
Enterografia por TC
Aminossalicilatos (5-ASA)
- Ligados à sulfa
- Não ligados a sulfa
- Sulfassalazina (age apenas no cólon)
- Mesalamina (agem em todo o trato digestivo)
Contraindicações uso do corticoide nas DII (2)
- Abscesso não drenados
- doença fibroestenosante
Indução da remissão na Doença de Crohn leve a moderada
Indução da remissão >>> Step up
- Começa com aminossalicilato .Se tiver acometimento de delgado tem que usar os não ligados à sulfa, como Pentasa e Asacol. Se só tiver colite pode usar qualquer um.
- ATB (cipro, rifaximina ou metronidazol)
- Corticoide (preferencia por budesonida)
- Imunomoduladores (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
Tratamento de manutenção na Doença de Crohn leve a moderada
- Inicialmente tenta com o Aminossalicilatos (5-ASA)
- Se não responder adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
Tratamento de indução da remissão na Doença de Crohn moderada a grave
- Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador >>> “top down”
Tratamento de manutenção na Doença de Crohn moderada a grave
- Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador
Tratamento Doença de Crohn grave a fulminante
- Manejar as complicações
- Fazer ATB (cipro + metro OU amoxiclav)
- Corticoide ou Biológico (se tiver fístula dar preferência ao biológico)
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite distal (leve):
- Mesalamina retal
- Se não responder adiciona corticoide retal ou 5-ASA
- Se não responder pode usar corticoide oral ou biológico (anti-TNF/anti-Integrina)
Tratamento de manutenção na RCU. Colite distal
- Se responde bem à remissão com doença leve>> Pode deixar sem medicação
- Se é um paciente com recidivas frequentes usa mesalamina retal
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite leve a moderada
Normalmente tem colite até sigmoide proximal
- Inicia com 5-ASA oral
- Adiciona corticoide
- Adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina)
Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)
- Medidas gerais (dieta zera + SNG em sifonagem + avaliar NPT)
- ATB (cipro + metro OU amoxiclav) + Corticoide venoso
- Se não responder>>> biológico (anti-TNF) ou ciclosporina
- Se não resolver ou sem melhora clínica por 48-72h ou se megacolon tóxico>>> colectomia total
Tratamento de manutenção na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)
- 5-ASA
- Se duas ou mais recidivas em 1 ano>>> imunomodulador
Indicações de cirurgia na RCU (4)
- Doença refratária ao tratamento clínico
- Displasia ou carcinoma
- Colite fulminante refratária e megacolon tóxico
- Sangramento maciço
Cirurgia eletiva de escolha na RCU
Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal)
- Contraindicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (2)
- Nesses casos, qual é a cirurgia de escolha?
- Maior ou igual a 65 anos e incontinência fecal
- Protocolectomia total com ileostomia permanente (cirurgia de Brooke)
Complicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (4)
- Bolsite (mais comum)>> Trata com hitratação + ATB (metro ou cipro)
- Obstrução de delgado
- Formação de abscesso pélvico
- Como uma pequena parte da mucosa retal é preservada, pode inflamar e gerar neoplasias
Cirurgia de urgêngia de escolha na RCU
- Colectomia total à Hartmann + ileostomia
Indicações cirurgia de urgência na RCU
- Colite fulminante e megacolon tóxico sem melhora após 48-72h ou deterioração clínica
Obs: Deterioração clínica: Aumento da circunferência abdominal e/ou colapso cardiovascular
Indicações de cirurgia na Doença de Crohn (7)
Só está indicada nas CROHNplicações
- Obstrução (estenoplastia é uma opção)
- Perfuração (raro, mais comum na RCU)
- Abscesso
- Hemorragia maciça
- Megacolon tóxino
- Cancer
- Crianças com retardo de crescimento
Obs: mesmo nas complicações, com excessão nos casos de sepse e hemorragia maciço, quase sempre deve-se tentar o tratamento clínico ou endoscópico antes da cirurgia (SEMPRE A ÚLTIMA OPÇÃO)
Cirurgia realizada na Dç de Crohn
Ressecção local com anastomose primária
Quando não é possível diferenciar RCU de Dç de Crohn, chamamos de:
Colite indeterminada
Síndrome do Intestino Irritável (SII)
Quadro clínico
- Dor abdominal (alivia com a evacuação)+ Disturbio do ritmo intestinal + ausência de doença orgânica
Obs: apesar de não ser uma doença invasiva, pode ter muco nas fezes
Critérios de Roma IV
- Obrigatório: Dor abdominal recorrente, acontecendo, em média, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses, associada com dois ou mais dos seguintes
Mais 2 dos seguintes:
- Relação com defecação
- Mudança na frequência da defecação
- Mudança na forma (consistência nas fezes)
SII
Faixa etária e grupos mais acometidos
- Mulheres de 30 à 50 anos
- Doenças psiquiátricas
Tratamento não farmacológico para SII (5)
- Suspender medicações que podem interferir no ritmo intestinal (AINE, BCC, anticolinérgicos, antiácidos, psicotrópicos, antibióticos, laxantes)
- Reduzir cefeina e alcool e colocar mais fibra na dieta
- Tratar doenças psiquiátricas
- Exercício físico
- Psicoterapia
Tratamento farmacológico para SII
Stintomáticos
- Antidiarreicos )loperamida e colestiramina)
- Suplementos de fibra
- Moduladores de serotonina
Nos pacientes refratários >>> Antidepressivos
Parasitas que fazem ciclo pulmonar (5)
SANTA
- Strongyloides stercoralis
- Ancylostoma duodenale
- Necator americanos
- Toxocara canis
- Ascaris lumbricoides
Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia
- Ciclo
- Características
- Diagnóstico
- Tratamento
- Cistos (ingestão) >>> Trofozoítos (intestino) >>> Cisto (fezes)
- Unicelulares, não causam eosinofilia e 90% são assintomáticos
- EPF (cistos)
- …nidazol (metro, sec, ti) ou Nitazoxanida
Diferenças entre Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia
E. hystolitica
- Local: colon
- Invasiva: disenteria, ameboma, abscessos (hepático sem icterícia)
G. lamblia
- Local: delgago
- Não é invasiva, faz uma barreira física no delgado (“atapetamento”) >>> Má absorção
Protozoários comensais que não precisam ser tratados (3)
- Entamoeba coli
- Iodoamoeba butschii
- Endolimax nana
Helmintos
- Ciclo
- Características
- Diagnóstico
- Tratamento
- Ovo (ingestão) >> Larva >> Verme (intestino) >> Ovo (fezes)
- Transmissão fecal-oral/pele/carne.
- EPF (ovos)
- …bendazol (Al/me/tia)
Ascaridíase
- Agente
- Quadro clínico
- Ascaris lumbricoides
- Intestinal inespecífico
- Sind de Loeffler
- Cólica biliar, pancreatite
- Subpclusão intestinal
- Intestinal inespecífico
Ascaridíase
- Dx
- Tratamento
- Habitat
- EPF (ovos)
- …bendazol
- Se suboclusão intestinal fazer primeiro o suporte (SNG + hidratação) e usar piperazina + óleo mineral >>> bendazol - Delgado
Toxocaríase
- Agente
- Hospedeiro
- Quadro clínico
- Habitat
- Toxocara canis (larva migrans visceral)
- Definitivo é o cachorro. O homem é hospedeiro acidental
- Sind de Loeffler + eosinofilia intensa + Hepatoesplenomegalia e febre
- Como o homem não é o hospedeiro definitivo, a larva vai pro pulmão e não consegue voltar para o intestino (não completa o ciclo).
Toxocaríase
- Dx
- Tratamento
- Sorologia (Elisa) >> como ele não completa o ciclo de Loeffler não pode ser identificado no EPF
- Albendazol com ou sem corticoide
Ancilostomíase
- Agentes
- Ciclo
- Quadro clínico
- Ancylostoma duodenale/ Necator americanus
- Ovo (fezes) >> Solo (larvas filarioide “fura” e rabdoide) >> Pele >> Pulmão >> Verme (intestino)
- Lesão cutânea + Sind de Loeffler + ANEMIA FERROPRIVA
Ancilostomíase
- Habitat
- Dx
- Tratamento
- Delgado
- EPF
- ..bendazol
Estongiloidíase
- Agente
- Ciclo
- Quadro clínico
- Strongyloides stercoralis
- Lembrar da autoinfecção (ovo eclode nas fezes >> Larva rabdtoide >>larva filarioide (fura) >> intestino)
- Sind de Loeffler + lesão cutânea + Autoinfestação (forma disseminada e sepse)
Estrongiloidíase
- Dx
- Tratamento
- EPF com Baermann-Moraes (para identificar larva)
- Ivermectina (de escolha) ou …bendazol
Parasita prolapso retal
Trichuris trichiura (tricuríase)
Enterobíase
- Agente
- Quadro característico
- Dx
- Enterobius Vermiculares
- Prurido anal e corrimento vaginal na infância
- Fita gomada (Graham)
Corrimento vaginal na infância
Enterobíase
Parasitose prurido anal
Enterobíase
Parasitoses com lesão cutânea (2)
- Ancilostomíase
- Estrongiloidíase
Parasitose anemia ferropriva
Ancilostomiase
Parasitose obstrução
Ascaridíase
Parasitose cólica biliar e pancreatite
Ascaridíase
Parasitose cujo Dx precisa ser feito com EPF com Baermman - Moraes devido à presença de larvas nas fezes
Estrongiloidíase
Parasitose cujo Dx é com sorologia
Toxocaríase
Parasitose cuja primeira opção de tratamento é a ivermectina
Estrongiloidíase
Bactéria associada a SHU
EHEC - O157:H7
Bactéria associada a alterações de SNC
Shigella
Bactéria associada à Sd de Guillain-Barré
Campylobacter jejuni
Bactéria associada à infecções à distância
Salmonella (não typhi e não paratyphi)
Sind Hemolítico-Urêmica
- Anemia hemolítica microangiopática
- Plaquetopenia
- Insuficiência renal
Sind. de Loeffler
- Tosse seca
- Infiltrado pulmonar migratório
- Eosinofilia
Local de absorção va Vit B12
- Íleo terminal
Espru tropical
Doença celíaca em moradores/viajantes de área tropical e que respondem a ATB (infecção?)
Melhor método para diagnóstico de Ancilostomíase
Método de Willis
Ciclo Esquistossomose
Sistema venoso msentérico >>> postura de ovos no plexo venoso na junção sigmoide >>> (1) ovos nas fezes, (2) orgão retidos na mucosa, (3) ovos que vão pra outros orgão (principalmente fígado, pulmão e SNC) >>> ovos na água >>> miracídio >>> caramujo >>> cercária >>> penetração na pele de humanos
Agente etiológico Esquistossomose
Schistosoma mansoni
Febre de Katayama
- Qual a parositose que causa?
- Quadro clínico
- Diagnóstico
- Esquistossomose aguda
- Febre alta, calafrios, sudorese etc + dermatite + polimicrolinfadenopatia + hepatoesplenomegalia + eosinofiia
- Sorologia (não é detectado pelo EPF ainda)
Fibrose hepática que ocorre na esquistossomose
Fibrose de Symmers
Diagnóstico esquistossomose crônica
- Lutz e Kato-Katz
- Biopsia da mucosa retal (também faz no após o tratamento)
Tratamento Esquistossomose
Praziquantel ou Oxaminique
Apendicectomia e tabadismo nas DII
- Protetores para RCU e fatores de risco para D. de Crohn
Cassificação da gravidade da D. de Crohn
- Leve a moderada: Tolera bem dieta oral, sem sinais de inflamação sistêmica e sem complicação ou perda de peso > 10%
- Moderada a grave: Sinais de inflamação sistêmica, não tolera bem dieta oral (vômitos), perda ponderal > 10% ou anemia. Aqueles que tem leve a moderada e não respondem ao tratamento inicial
Grave a fulminantes: Presença de complicações, sindrome consuptiva. Aqueles que não respondem ao TNF
Classificação de gravidade da RCU
- Leve: =< 4 evacuações/dia, ausência de sinal de inflamação sistêmica, VHS normal
- Moderada: > 4 evacuações/dia, anemia leve e dor abdminal moderada. Sinais discretos de inflamação sistêmica. NÃO HÁ DESNUTRIÇÃO
- Grave: => 6 evac/dia, dor abdominal intensa, inflamação sistêmica exuberante, hb < 10,5 e VHS alta. EM GERAL HÁ DESNUTRIÇÃO
RCU
Tratamento de Indução da remissão de acordo com a gravidade
- Colite distal: (1)Mesalamina retal/ (2) + corticoide retal ou 5-ASA oral/ (3)+ corticoide oral ou Biológico
- Colite leve a moderada: (1)Derivado do 5-ASA/ (2) + Corticoide/ (3) Imunomodulador
- Colite grave a fulminante: ATB + Corticoide IV/ (2) + Biológico (anti-TNF) ou Cicosporina ou cirurgia
RCU
Tratamento de manuntenção de acordo com a gravidade
- Colite distal: Sem medicação ou mesalamina retal
- Colite leve a moderada: Não está bem especificado no livro e na aula, acredito que seja mesalamina retal
- Grave a fulminante: (1) 5-ASA/ (2) + Imunomodulador se 2 recidivas em um ano
O que é a pelagra?
Deficiência de niacina (Vit B3)
3 D’s da pelagra
- Demência
- Diarreia
- Dermatite (em areas fotoexpostas)