Gastro - Síndrome Diarreica Flashcards

1
Q

Classificação de diarreia de acordo com o mecanismo (5)

A

SIOGA

  • Secretória
  • Inflamatória
  • Osmótica
  • Gordurosa
  • Alteração da motilidade
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2
Q

GE virais Principais agentes em:

  1. Populaçção geral
  2. Adultos
  3. Crianças
A
  1. Rotavirus
  2. Norovírus (agente de Norwalk)
  3. Rotavírus
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3
Q

Quais as cepas de E. coli patogênicas? (5)

A
  • E. coli Enterotoxigênica (ETEC)
  • E. coli Enteropatogênica (EPEC)
  • E. coli Entero-Hemorrágica (EHEC)
  • E. coli Enteroinvasiva (EIEC)
  • E. coli enteroagregativa
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4
Q

ETEC

  1. Tipo de diarreia
A
  1. Diarreia volumosa, não invasiva
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5
Q

Tipo de E. coli associada a surto de diarreia em neonatais

A

EPEC

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6
Q

EHEC

  1. Tipo de diarreia
  2. Associação com:
  3. Forma de transmissão e toxina produzida
  4. Principal cepa
A
  1. Colite hemorrágica
  2. SHU entre 5 a 13 dias após a diarreia
  3. Transmitida por carnes malcozidas e sucos de frutas. Produz a toxina ‘shiga-like’.
  4. O157:H7
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7
Q

EIEC

  1. Tipo de diarreia
A
  1. Disenteria (invade a mucosa)
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8
Q

E. coli Enteroagregativa

  1. População acometida
A

Crianças e HIV +

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9
Q

Salmonella (Não typhi e não paratyphi)

  1. Transmissão
  2. Clínica
  3. Associada com:
  4. Tratamento
A
  1. Aves, leite, ovo
  2. Diarreia inespecífica
  3. Infecções à distância, como abcessos abdominais, SNC, pulmão, ossos (osteomielite nos falcêmicos), articulações e tecidos moles
  4. Ciprofloxacino se sinal de alarme
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10
Q

Shigella

  1. Forma de transmissão
  2. Tipo de Diarreia
  3. Associada com:
  4. Tratamento
A
  1. Alimentos e por contato direto
  2. Disenteria
  3. LEMBRAR DE ALTERAÇÕES DO SNC e SHU (toxina de Shiga). Também pode ter complicações intestinais e metabólicas
  4. Ciprofloxacino para todos os infectados!
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11
Q

Campylobacter

  1. A dor pode confundir com:
  2. Associação com:
A
  1. Apendicite (psudoapendicite)
  2. Sind de Guillain-Barré
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12
Q
  1. Bactérias relacionadas com crises convulsivas (3)
  2. Qual a mais associada com crise convulsiva?
A
  1. Campylobacter, Shigella e Salmonella
  2. Shigella
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13
Q

S. aureus

Características

A
  • Alimentos expostos em temperatura ambiente (lembrar de piquenique)
  • Sintomas se iniciam apenas algumas horas após ingestão dos alimentos
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14
Q

Cite 2 bacterias que podem causar quadro de Pseudoapendicite

A
  • Campylobacter
  • Yersinia pseudotuberculosis (adenite mesentérica)
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15
Q

Colite pseudomembranosa

  1. Agente etiológico
  2. Dx
  3. Tto
A
  1. Clostridium difficile (anaeróbio Gram +)
  2. Pesquisa das toxinas A e B nas fezes (de escolha)/ coprocultura (ruim por causa dos portadores assint.)/ PCR/ Colono (visualiza as pseudomembranas em apenas 50%)/ Teste de Amplificação de Ácidos nucleicos
  3. Vancomicina ou fidaxamicina por 10 dias. Se colite fulminante: Vancomicina + Metronidazol por 10-14 dias
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16
Q

Indicação de transplante de microbiota fecal na colite pseunomembranosa

A

Terceira recorrência em diante

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17
Q

Antibióticos mais relacionados com colite pseudomembranosa (3)

A
  • Clindamicina
  • Cefalosporinas
  • Quinolonas
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18
Q

Cepa do Clostridium difficile epidêmica associada à piora do padrão da doença

A

NAP-1/027

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19
Q

Cólera

  1. Agente
  2. Quadro clínico
  3. Principal reservatório
A
  1. Vibrio cholerae
  2. Diarreia aquosa muuuuito volumosa (desidratação), liquido cinza, turvo, sem bile, com flocos de muco, parece “água para lavar arroz”
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20
Q

Cólera

  1. Vacina e imunidade
  2. Profilaxia de contactantes
  3. Tratamento
A
  1. A vacina não é eficaz, tem pouco eficácia. E uma vez infectado, a imunidade dura apenas 6 meses, não confere imunidade pelo resto da vida
  2. Não é necessária
  3. Adultos: Doxiciclina/ Azitro/ Cipro

Crianças: Azitro/ eritromicina

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21
Q

Sinais de alarme nas diarreias agudas (9)

A
  • > 70 anos e imunocomprometidos
  • Uso recente de ATB
  • Desidratação
  • Febre => 38,5°
  • Disenteria
  • Não melhora após 48h
  • Surtos na comunidade
  • Valvas cardíacas ou proteses vasculares recente
  • Pacientes que serão hospitalizados
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22
Q

Exames complementares Diarreia aguda

A
  • Hemograma
  • Bioquimica seria (avaliar eletrolitos)
  • Exame das fezes
    • Leucósitos positivo>> diarreia invasiva
    • Lactoferrina positiva>> diarreia invasiva
    • Pesquisa de sangue oculto + >> diarreia invasiva
    • Coprocultura
    • Pesquisa das toxinas do C. difficile
    • Parasitologico de fezes
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23
Q

Se diarreia invasiva, pensar em infecção por (5):

A
  • Salmonella
  • Shigella
  • EIEC
  • Yersinia
  • Entamoeba histolytica
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24
Q
  1. Contraindicações antidiarreicos
  2. Antidiarreico de escolha
A
  1. Febre ou disenteria
  2. Loperamida
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25
Q

A TRO é menos eficaz em qual tipo de diarreia?

A

Inflamatória

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26
Q

Tratamento

A
  • Hidratação (venosa só se desidratação grave)
  • ATB se sinais de alarme
  • Aavaliar antidiarreico
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27
Q

Tratamento empírico diarreias agudas

A
  • Quinolonas (Cipro ou levo) por 3-5 dias
  • Norfloxacino tem resultado pior e não deve ser a primeira linha
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28
Q

Se paciente Afebril + Dor abdominal + disenteria, pensar em:

A

EHEC - Lembrar de NÃO fazer ATB

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29
Q

Doença Celíaca (DC)

  1. Definição
  2. Genética
  3. Fator predisponente
A
  1. Reação imunomediada ao gluten, capaz de levar à lesão intestinal especialmente de delgado, má absorção e esteatorreia
  2. HLA DQ2(mais comum) e DQ8. 100% dos portadores de DC possuem pelo menos 1 desses genes, mas nem todos portadores desses genes possuem doença celíaca
  3. Precisa ter um fator predisponente para desencadear a doença. Ex: infecção por Rotavírus
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30
Q

Formas da DC (3)

A
  • Clássica (crianças)
  • Atípica (adolescentes e adultos)
  • Assintomática
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31
Q

Doença Celíaca (DC)

Forma clássica

A
  • Diarreia crônica, distensão abdominal
  • alteração do desenvolvimento
  • Atrofia muscular (glúteo)
  • edema

Crise celíaca (hemorragia, desidratação grave, hipopotassemia, tetania)

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32
Q

DC

Forma atípica

A
  • Manifestações digestivas em segundo plano
  • Manifestações extraintestinais da DC
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33
Q

DC

Manifestações extraintestinais (8)

A
  • Anemia (ferropriva ou megaloblástica)
  • Dist. psiquiátricos (depressão, paranoia)
  • Dist neurologicos (epilepsia, ataxia, miopatia)
  • Artrite
  • Osteoporose
  • Dermatite herpetiforme
  • Dist de reprodução
  • Atrofia de musculatura glútea
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34
Q

DC

Principais condições associadas (8)

A

“8 Ds”

  • DERMATITE HERPETIFORME
  • Síndrome de Down
  • Deficiência de IgA
  • DM tipo I
  • Dç de tireoide
  • Dç Hepática
  • Dermatite atópica
  • Maior risco de Linfoma não Hodgkin e Adenocarcinoma de Jejuno
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35
Q

Padrão-ouro para dignóstico de DC

A

Biopsia de delgado

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36
Q

Doença Celíaca (DC)

Diagnóstico

A

Anticorpos + biopsia de delgado (antes e depois do tratamento)

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37
Q

DC

Anticorpos (3)

A
  • Antitransglutaminase tecidual IgA (de escolha)
  • Antigliadina
  • Antiendomísio
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38
Q

DC

Alterações na EDA e histologia (3)

A
  • Atrofia de vilosidades
  • Infiltrado linfocitário
  • Hiperplasia de criptas
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39
Q

DC

Tratamento

A
  • Dieta sem Glúten (ex: trigo, centeio, cevada)
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40
Q

DC

Critérios para avaliação da resposta ao tratamento (3)

A
  • Melhora sintomática
  • Redução dos níveis de anticorpos
  • Melhora histológica (biopsia após 3-4 meses do inicio da dieta)
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41
Q

Doença de Whipple (DWh)

  1. Agente etiológico
  2. Quadro clínico
A
  1. Tropheryma whipplei (Gram +)
  2. Diarreia (tipo má absorção)

+ sintomas gerais (febre, baqueteamento digital, perda ponderal, linfadenopatia, uveíte)

+ SNC (demência, mioarritmia oculomastigatória e oculofacialesqueletica)

+ Endocardite

+ Artralgia migratória de grandes articulações ou aligoartrite crônica (normalmente são os primeiro sintomas)

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42
Q

Achados patognomônicos da Doença de Whipple (DWh)

A
  • Mioarritmia oculomastigatória
  • Mioarritmia oculofacialesqueletica + paralisia do olhar vertical supranuclear
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43
Q

Diagnóstico da DWh

A
  • Biopsia do intestino deslgado e/ou outros orgão acometidos
  • Sempre fazer PCR para T. Whipple no líquor para avaliar possível acometimento do SNC
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44
Q

Achado na Biopsia na DWh

A
  • Presença de macrófagos PAS-positivos contendo pequenos bacilos característicos sugere a doença
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45
Q

Tratamento da DWh

A
  • Primeiras duas semanas: Meropenem ou Ceftriaxone
  • Da segunda semana até completa 1 ano: SMZ/TMP
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46
Q

Intolerância à lactose

  1. Local onde tem a lactase
  2. Quadro clínico
  3. Diagnóstico
A
  1. Bordas em escova do delgado
  2. Diarreia, dor abdominal, flatulencia, vômitos
  3. Excreção respiratória de hidrogênio (melhor) e teste da absorção da lactose
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47
Q

Agente da Diarreia do Viajante

A

ETEC

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48
Q

Fator de Risco mais importante para Doença Inflamatória Intestinal (DII)

A

História familiar

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49
Q

Relação do tabagismo com a RCU e a Doença de Crohn

A
  • Fotor de proteção na RCU
  • Fator de risco para Crohn
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50
Q

Faixa etária mais acometida pelas DII

A
  • Entre 20-30 anos
  • Entre 60-80 anos
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51
Q

Características RCU (4)

A
  • Restrita à mucosa (pega no máximo a submucosa, mas nunca a muscular)
  • Pega reto, ânus e nada mais
  • É contínua e ascendente
  • É possível encontrar o imite entre a mucosa doente e a mucosa normal
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52
Q

Características da Doença de Crohn

A
  • Pode pegar qualquer local no TGI (baca ao ânus)
  • Transmural
  • Local mais comum: íleo terminal
  • Doença saltatória
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53
Q

Achados macroscópicos (EDA) na:

  1. Doença de Crhon
  2. RCU
A
  1. Pedras de calçamento ou desenho de ladrilhos
  2. Mucosa eritematosa, friável, edemaciada, presença de Pseudopólipos
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54
Q

Achados micoscópicos na:

  1. Doença de Crohn
  2. RCU
A
  1. Granulomas não caseosos (patognomônico, mas pouco sensíve)
  2. Criptite
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55
Q

RCU x Crohn

  1. O sangramento é mais comum na:
  2. O adenocarcinoma é mais associado com:
  3. O abscesso é mais comum na:
  4. Exame de escolha para abscesso
A
  1. RCU
  2. RCU
  3. Crohn
  4. Enterografia por RM
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56
Q

RCU x Crohn

  1. Artrite é mais comum na:
  2. Espondilite é mais comum na:
  3. Sacroileíte
A
  1. Crohn e indica atividade da doença
  2. Crohn
  3. Ambas igualmente
57
Q

DII

Manifestação dermatológica que indica atividade da doença

A

eritema nodoso

58
Q

Definição eritema nodoso

A

Nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 cm, localizados preferencialmente nas faces anteriores das pernas, tornozelos, panturrilhas, coxas e braços

59
Q

RCU x Crohn

  1. Pioderma grangrenoso é mais comum na:
A
  1. RCU
60
Q

Manifestações oculares mais comuns das DII (3)

A
  • Uveíte (que mais cai na prova)
  • Episclerite
  • Conjuntivite
  • RCU x Crohn: mesma frequencia nas duas
61
Q

RCU x Crohn

  1. Cálculos biliares
  2. Colangite esclerosante
  3. Nefrolitíase
A
  1. Crohn
  2. RCU
  3. Crohn
62
Q

Manifestações extraintestinais mais comuns na Dç de Crohn do que na RCU (3)

A
  • Nefrolitíase
  • Cálculo biliar
  • Artrite
63
Q

Manifestações extraintestinais mais comuns na RCU do que na Dç de Crohn (2)

A
  • Colangite esclerosante
  • Pioderma gangrenoso
64
Q
  1. Principais marcadores sorológicos das DII
  2. Como estão na Dç de Crohn?
  3. Como estão na RCU?
A
  1. p-ANCA e ASCA
  2. ASCA + / p-ANCA -
  3. ASCA - / p-ANCA +

OBS: São muito específicos, porém pouco sensíveis, ou seja, qualquer outra combinação não exclui o diagnóstico

65
Q

Preditores clínicos para evolução das DII (3)

A
  • Uso precoce de corticoide
  • Presença de doença perianal no momento do diagnóstico
  • Diagnóstico antes do 40 anos
66
Q

Exame de primeira linha para avaliação da Dç de Crohn suspeita e suas complicações

A

Enterografia por TC

67
Q

Aminossalicilatos (5-ASA)

  1. Ligados à sulfa
  2. Não ligados a sulfa
A
  1. Sulfassalazina (age apenas no cólon)
  2. Mesalamina (agem em todo o trato digestivo)
68
Q

Contraindicações uso do corticoide nas DII (2)

A
  • Abscesso não drenados
  • doença fibroestenosante
69
Q

Indução da remissão na Doença de Crohn leve a moderada

A

Indução da remissão >>> Step up

  1. Começa com aminossalicilato .Se tiver acometimento de delgado tem que usar os não ligados à sulfa, como Pentasa e Asacol. Se só tiver colite pode usar qualquer um.
  2. ATB (cipro, rifaximina ou metronidazol)
  3. Corticoide (preferencia por budesonida)
  4. Imunomoduladores (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
70
Q

Tratamento de manutenção na Doença de Crohn leve a moderada

A
  • Inicialmente tenta com o Aminossalicilatos (5-ASA)
  • Se não responder adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina) e/ou biológicos (anti-TNF/anti-Integrina)
71
Q

Tratamento de indução da remissão na Doença de Crohn moderada a grave

A
  1. Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador >>> “top down”
72
Q

Tratamento de manutenção na Doença de Crohn moderada a grave

A
  • Biológicos (preferencialmente o anti-TNF) + imunomodulador
73
Q

Tratamento Doença de Crohn grave a fulminante

A
  1. Manejar as complicações
  2. Fazer ATB (cipro + metro OU amoxiclav)
  3. Corticoide ou Biológico (se tiver fístula dar preferência ao biológico)
74
Q

Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite distal (leve):

A
  1. Mesalamina retal
  2. Se não responder adiciona corticoide retal ou 5-ASA
  3. Se não responder pode usar corticoide oral ou biológico (anti-TNF/anti-Integrina)
75
Q

Tratamento de manutenção na RCU. Colite distal

A
  1. Se responde bem à remissão com doença leve>> Pode deixar sem medicação
  2. Se é um paciente com recidivas frequentes usa mesalamina retal
76
Q

Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite leve a moderada

A

Normalmente tem colite até sigmoide proximal

  1. Inicia com 5-ASA oral
  2. Adiciona corticoide
  3. Adiciona imunomodulador (azatioprina/mercaptopurina)
77
Q

Tratamento de indução da remissão na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)

A
  1. Medidas gerais (dieta zera + SNG em sifonagem + avaliar NPT)
  2. ATB (cipro + metro OU amoxiclav) + Corticoide venoso
  3. Se não responder>>> biológico (anti-TNF) ou ciclosporina
  4. Se não resolver ou sem melhora clínica por 48-72h ou se megacolon tóxico>>> colectomia total
78
Q

Tratamento de manutenção na RCU. Colite grave a fulminante (pancolite)

A
  1. 5-ASA
  2. Se duas ou mais recidivas em 1 ano>>> imunomodulador
79
Q

Indicações de cirurgia na RCU (4)

A
  • Doença refratária ao tratamento clínico
  • Displasia ou carcinoma
  • Colite fulminante refratária e megacolon tóxico
  • Sangramento maciço
80
Q

Cirurgia eletiva de escolha na RCU

A

Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal)

81
Q
  1. Contraindicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (2)
  2. Nesses casos, qual é a cirurgia de escolha?
A
  1. Maior ou igual a 65 anos e incontinência fecal
  2. Protocolectomia total com ileostomia permanente (cirurgia de Brooke)
82
Q

Complicações da Protocolectomia restauradora com IPAA (bolsa ileal) (4)

A
  • Bolsite (mais comum)>> Trata com hitratação + ATB (metro ou cipro)
  • Obstrução de delgado
  • Formação de abscesso pélvico
  • Como uma pequena parte da mucosa retal é preservada, pode inflamar e gerar neoplasias
83
Q

Cirurgia de urgêngia de escolha na RCU

A
  • Colectomia total à Hartmann + ileostomia
84
Q

Indicações cirurgia de urgência na RCU

A
  • Colite fulminante e megacolon tóxico sem melhora após 48-72h ou deterioração clínica

Obs: Deterioração clínica: Aumento da circunferência abdominal e/ou colapso cardiovascular

85
Q

Indicações de cirurgia na Doença de Crohn (7)

A

Só está indicada nas CROHNplicações

  • Obstrução (estenoplastia é uma opção)
  • Perfuração (raro, mais comum na RCU)
  • Abscesso
  • Hemorragia maciça
  • Megacolon tóxino
  • Cancer
  • Crianças com retardo de crescimento

Obs: mesmo nas complicações, com excessão nos casos de sepse e hemorragia maciço, quase sempre deve-se tentar o tratamento clínico ou endoscópico antes da cirurgia (SEMPRE A ÚLTIMA OPÇÃO)

86
Q

Cirurgia realizada na Dç de Crohn

A

Ressecção local com anastomose primária

87
Q

Quando não é possível diferenciar RCU de Dç de Crohn, chamamos de:

A

Colite indeterminada

88
Q

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

Quadro clínico

A
  • Dor abdominal (alivia com a evacuação)+ Disturbio do ritmo intestinal + ausência de doença orgânica

Obs: apesar de não ser uma doença invasiva, pode ter muco nas fezes

89
Q

Critérios de Roma IV

A
  • Obrigatório: Dor abdominal recorrente, acontecendo, em média, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses, associada com dois ou mais dos seguintes

Mais 2 dos seguintes:

  • Relação com defecação
  • Mudança na frequência da defecação
  • Mudança na forma (consistência nas fezes)
90
Q

SII

Faixa etária e grupos mais acometidos

A
  • Mulheres de 30 à 50 anos
  • Doenças psiquiátricas
91
Q

Tratamento não farmacológico para SII (5)

A
  • Suspender medicações que podem interferir no ritmo intestinal (AINE, BCC, anticolinérgicos, antiácidos, psicotrópicos, antibióticos, laxantes)
  • Reduzir cefeina e alcool e colocar mais fibra na dieta
  • Tratar doenças psiquiátricas
  • Exercício físico
  • Psicoterapia
92
Q

Tratamento farmacológico para SII

A

Stintomáticos

  • Antidiarreicos )loperamida e colestiramina)
  • Suplementos de fibra
  • Moduladores de serotonina

Nos pacientes refratários >>> Antidepressivos

93
Q

Parasitas que fazem ciclo pulmonar (5)

A

SANTA

  • Strongyloides stercoralis
  • Ancylostoma duodenale
  • Necator americanos
  • Toxocara canis
  • Ascaris lumbricoides
94
Q

Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia

  1. Ciclo
  2. Características
  3. Diagnóstico
  4. Tratamento
A
  1. Cistos (ingestão) >>> Trofozoítos (intestino) >>> Cisto (fezes)
  2. Unicelulares, não causam eosinofilia e 90% são assintomáticos
  3. EPF (cistos)
  4. …nidazol (metro, sec, ti) ou Nitazoxanida
95
Q

Diferenças entre Entamoeba hystolitica e Giardia Lamblia

A

E. hystolitica

  • Local: colon
  • Invasiva: disenteria, ameboma, abscessos (hepático sem icterícia)

G. lamblia

  • Local: delgago
  • Não é invasiva, faz uma barreira física no delgado (“atapetamento”) >>> Má absorção
96
Q

Protozoários comensais que não precisam ser tratados (3)

A
  • Entamoeba coli
  • Iodoamoeba butschii
  • Endolimax nana
97
Q

Helmintos

  1. Ciclo
  2. Características
  3. Diagnóstico
  4. Tratamento
A
  1. Ovo (ingestão) >> Larva >> Verme (intestino) >> Ovo (fezes)
  2. Transmissão fecal-oral/pele/carne.
  3. EPF (ovos)
  4. …bendazol (Al/me/tia)
98
Q

Ascaridíase

  1. Agente
  2. Quadro clínico
A
  1. Ascaris lumbricoides
    • Intestinal inespecífico
      - Sind de Loeffler
      - Cólica biliar, pancreatite
      - Subpclusão intestinal
99
Q

Ascaridíase

  1. Dx
  2. Tratamento
  3. Habitat
A
  1. EPF (ovos)
  2. …bendazol
    - Se suboclusão intestinal fazer primeiro o suporte (SNG + hidratação) e usar piperazina + óleo mineral >>> bendazol
  3. Delgado
100
Q

Toxocaríase

  1. Agente
  2. Hospedeiro
  3. Quadro clínico
  4. Habitat
A
  1. Toxocara canis (larva migrans visceral)
  2. Definitivo é o cachorro. O homem é hospedeiro acidental
  3. Sind de Loeffler + eosinofilia intensa + Hepatoesplenomegalia e febre
  4. Como o homem não é o hospedeiro definitivo, a larva vai pro pulmão e não consegue voltar para o intestino (não completa o ciclo).
101
Q

Toxocaríase

  1. Dx
  2. Tratamento
A
  1. Sorologia (Elisa) >> como ele não completa o ciclo de Loeffler não pode ser identificado no EPF
  2. Albendazol com ou sem corticoide
102
Q

Ancilostomíase

  1. Agentes
  2. Ciclo
  3. Quadro clínico
A
  1. Ancylostoma duodenale/ Necator americanus
  2. Ovo (fezes) >> Solo (larvas filarioide “fura” e rabdoide) >> Pele >> Pulmão >> Verme (intestino)
  3. Lesão cutânea + Sind de Loeffler + ANEMIA FERROPRIVA
103
Q

Ancilostomíase

  1. Habitat
  2. Dx
  3. Tratamento
A
  1. Delgado
  2. EPF
  3. ..bendazol
104
Q

Estongiloidíase

  1. Agente
  2. Ciclo
  3. Quadro clínico
A
  1. Strongyloides stercoralis
  2. Lembrar da autoinfecção (ovo eclode nas fezes >> Larva rabdtoide >>larva filarioide (fura) >> intestino)
  3. Sind de Loeffler + lesão cutânea + Autoinfestação (forma disseminada e sepse)
105
Q

Estrongiloidíase

  1. Dx
  2. Tratamento
A
  1. EPF com Baermann-Moraes (para identificar larva)
  2. Ivermectina (de escolha) ou …bendazol
106
Q

Parasita prolapso retal

A

Trichuris trichiura (tricuríase)

107
Q

Enterobíase

  1. Agente
  2. Quadro característico
  3. Dx
A
  1. Enterobius Vermiculares
  2. Prurido anal e corrimento vaginal na infância
  3. Fita gomada (Graham)
108
Q

Corrimento vaginal na infância

A

Enterobíase

109
Q

Parasitose prurido anal

A

Enterobíase

110
Q

Parasitoses com lesão cutânea (2)

A
  • Ancilostomíase
  • Estrongiloidíase
111
Q

Parasitose anemia ferropriva

A

Ancilostomiase

112
Q

Parasitose obstrução

A

Ascaridíase

113
Q

Parasitose cólica biliar e pancreatite

A

Ascaridíase

114
Q

Parasitose cujo Dx precisa ser feito com EPF com Baermman - Moraes devido à presença de larvas nas fezes

A

Estrongiloidíase

115
Q

Parasitose cujo Dx é com sorologia

A

Toxocaríase

116
Q

Parasitose cuja primeira opção de tratamento é a ivermectina

A

Estrongiloidíase

117
Q

Bactéria associada a SHU

A

EHEC - O157:H7

118
Q

Bactéria associada a alterações de SNC

A

Shigella

119
Q

Bactéria associada à Sd de Guillain-Barré

A

Campylobacter jejuni

120
Q

Bactéria associada à infecções à distância

A

Salmonella (não typhi e não paratyphi)

121
Q

Sind Hemolítico-Urêmica

A
  • Anemia hemolítica microangiopática
  • Plaquetopenia
  • Insuficiência renal
122
Q

Sind. de Loeffler

A
  • Tosse seca
  • Infiltrado pulmonar migratório
  • Eosinofilia
123
Q

Local de absorção va Vit B12

A
  • Íleo terminal
124
Q

Espru tropical

A

Doença celíaca em moradores/viajantes de área tropical e que respondem a ATB (infecção?)

125
Q

Melhor método para diagnóstico de Ancilostomíase

A

Método de Willis

126
Q

Ciclo Esquistossomose

A

Sistema venoso msentérico >>> postura de ovos no plexo venoso na junção sigmoide >>> (1) ovos nas fezes, (2) orgão retidos na mucosa, (3) ovos que vão pra outros orgão (principalmente fígado, pulmão e SNC) >>> ovos na água >>> miracídio >>> caramujo >>> cercária >>> penetração na pele de humanos

127
Q

Agente etiológico Esquistossomose

A

Schistosoma mansoni

128
Q

Febre de Katayama

  1. Qual a parositose que causa?
  2. Quadro clínico
  3. Diagnóstico
A
  1. Esquistossomose aguda
  2. Febre alta, calafrios, sudorese etc + dermatite + polimicrolinfadenopatia + hepatoesplenomegalia + eosinofiia
  3. Sorologia (não é detectado pelo EPF ainda)
129
Q

Fibrose hepática que ocorre na esquistossomose

A

Fibrose de Symmers

130
Q

Diagnóstico esquistossomose crônica

A
  • Lutz e Kato-Katz
  • Biopsia da mucosa retal (também faz no após o tratamento)
131
Q

Tratamento Esquistossomose

A

Praziquantel ou Oxaminique

132
Q

Apendicectomia e tabadismo nas DII

A
  • Protetores para RCU e fatores de risco para D. de Crohn
133
Q

Cassificação da gravidade da D. de Crohn

A
  • Leve a moderada: Tolera bem dieta oral, sem sinais de inflamação sistêmica e sem complicação ou perda de peso > 10%
  • Moderada a grave: Sinais de inflamação sistêmica, não tolera bem dieta oral (vômitos), perda ponderal > 10% ou anemia. Aqueles que tem leve a moderada e não respondem ao tratamento inicial

Grave a fulminantes: Presença de complicações, sindrome consuptiva. Aqueles que não respondem ao TNF

134
Q

Classificação de gravidade da RCU

A
  • Leve: =< 4 evacuações/dia, ausência de sinal de inflamação sistêmica, VHS normal
  • Moderada: > 4 evacuações/dia, anemia leve e dor abdminal moderada. Sinais discretos de inflamação sistêmica. NÃO HÁ DESNUTRIÇÃO
  • Grave: => 6 evac/dia, dor abdominal intensa, inflamação sistêmica exuberante, hb < 10,5 e VHS alta. EM GERAL HÁ DESNUTRIÇÃO
135
Q

RCU

Tratamento de Indução da remissão de acordo com a gravidade

A

- Colite distal: (1)Mesalamina retal/ (2) + corticoide retal ou 5-ASA oral/ (3)+ corticoide oral ou Biológico

- Colite leve a moderada: (1)Derivado do 5-ASA/ (2) + Corticoide/ (3) Imunomodulador

- Colite grave a fulminante: ATB + Corticoide IV/ (2) + Biológico (anti-TNF) ou Cicosporina ou cirurgia

136
Q

RCU

Tratamento de manuntenção de acordo com a gravidade

A

- Colite distal: Sem medicação ou mesalamina retal

- Colite leve a moderada: Não está bem especificado no livro e na aula, acredito que seja mesalamina retal

  • Grave a fulminante: (1) 5-ASA/ (2) + Imunomodulador se 2 recidivas em um ano
137
Q

O que é a pelagra?

A

Deficiência de niacina (Vit B3)

138
Q

3 D’s da pelagra

A
  • Demência
  • Diarreia
  • Dermatite (em areas fotoexpostas)