Gastro - Síndrome Ictérica Flashcards

1
Q

Locais onde a icterícia aparece, e os nivéis séricos de BT correspondentes

A

1° Esclera - 2,5 à 3
2° Abaixo da língua
3° Pele - >5

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2
Q

Outras causas de icterícia (3)

A
  • Carotenoderma
  • Quinacrina
  • Exposição excessiva a fenois
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3
Q

Único sinal clínico que ajuda a diferenciar Sindrome hepatocelular de síndrome colestática

A

Prurido - mais característica da sind. colestática

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4
Q

Qual o tipo de Bilirrubina que causa a colúria?

A

BD

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5
Q

Valor de referência:
- AST e ALT

  • BT, BD e BI
A
  • 45

- BT: 1,0 BI: 0,9 BD: 0,3

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6
Q

Transaminase mais específica do fígado

A

ALT

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7
Q

Causas de aumento da FA (2)

A
  • Aumento da pressão nos canalículos biliares

- Doenças infiltrativas hepáticas, como neoplasias e granulomas

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8
Q

Enzimas que mais se elevam na colestase (3)

A
  • FA (cuidado pq pode ter origem óssea)
  • GGT
  • 5-NT
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9
Q

Regras práticas para diferenciar Sind colestática de hepatoceular (4)

A
  • Transaminases > 10x = Hepatocelular
  • FA > 4x = Colestática
  • Transaminases > 1000 = Hepatite viral aguda
  • TGO > 2xTGP = Hepatite alcoolica
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10
Q

Hepatite viral aguda com padrão colestático

A

Hepatite A

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11
Q

Padrão histopatológico de lesão hepática por virus

A
  • Pode ser de 2 tipos: Padrão Periportal ou padrão em ponte

- Infiltração por mononucleares

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12
Q

Padrão histopatológico de lesão hepática por alcool

A
  • Lesão centrolobular

- Infiltração por polimorfonucleares

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13
Q

Padrão histopatológico de lesão hepática por colestase

A
  • Periportal
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14
Q

Padrão histopatológico de lesão hepática isquêmica

A
  • Centrolobular
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15
Q

Fases das hepatites virais agudas (3)

A
  • Prodrômica
  • Ictérica
  • Convalescença
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16
Q

Há uma correlação entre o grau de lesão hepática e níveis de AST e ALT na hepatite viral aguda (V ou F)

A

Falso

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17
Q

Na Hepatite Viral Aguda o predomínio é sempre de _____ (AST ou ALT)

A

ALT

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18
Q

Hemograma na hepatite viral aguda

A

Costuma ser normal. Mas pode ter leucopenia com linfocitose, com linfócitos atípicos

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19
Q

Indicações de terapia específica nas hepatites virais aguda (2)

A
  • Hepatite C

- Formas graves da hepatite B

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20
Q

Em relação às hepatites virais:

  1. Hepatite colestática
  2. Que mais tem Fulminante
  3. Que mais cronifica
A
  1. A
  2. B
  3. C
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21
Q

Primeiro marcador que surge na infecção Hep B

A

HBsAg (surge já na fase prodrômica)

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22
Q

Anticorpo que costuma surgir junto com o final do período de incubação e início da fase sintomática da hepatite B

A

Anti-HBc IgM

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23
Q

Diferença entre o ant-HBc IgM e IgG

A

O IgM surge primeiro, mas permanece positivo só por 4-5 meses. Já o IgG surge depois mas permanece positivo pro resto da vida (cicatriz sorológica)

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24
Q

Anticorpo que surge junto com o início da fase de convalescença da Hep B

A

anti-HBs

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25
Antígenos do vírus HBV (3)
- HBcAg: está dentro do vírus - HBeAg: secretado quando há replicação viral - HBsAg: presente na superfície
26
Primeiro passo no diagnóstico laboratorial da Hep B
Olhar o HBsAg: - Se for positivo: Hep B confirmada, so não sei se é aguda ou crônica - Se for negativo: Pode ter infecção oculta ou pode não estar infectado
27
Segundo passo no diagnóstico laboratorial da Hep B
Olhar o anti-HBc - Se o IgG e IgM forem negativos: Nunca teve contato com o vírus - Se IgM e IgG positivos: Infecção aguda - Se só o IgG positivo: infecção crônica/ ou curado
28
O vírus HBV é RNA ou DNA?
DNA
29
Significados do HBsAg + (3)
- Hepatite B aguda - Hep B crônica - Portador assintomático
30
Quando pode ocorrer a janela imunológica da Hep B?
- No final da fase ictérica, quando o HBsAg pode começar a circular em níveis indetectaveis ou estar realmente ausente. Nesse momento o anti-HBs está começando a positivar, mas ainda pode estar negativo
31
O que significa HBsAg - / Anti-HBc IgM e IgG - / Anti-HBs +?
Vacinação
32
Tipos de Fluxogramas indicados pelo MS para diagnóstico de Hep B (4)
- Triagem por teste rápido - Diagnóstico laboratorial - Diagnóstico da infecção oculta - Diagnóstico em < 18 meses
33
Caso permaneça dúvida em relação ao diagnóstico de Hep B, o que pode ser solicitado?
Pesquisa do DNA viral
34
Paciente na fase sintomática, com HbsAg positivo e anti-HBc IgM e IgG negativos. Significado?
- Nessa fase o Anti-HBc já deveria estar positivo, portanto trata-se de um perfil sorológico atípico. Avaliar erro laboratorial e consulta com especialista
35
HBsAg + e Anti-HBs +. Significado
- Erro laboratorial ou mutação resistente ao Anti-HBs (escape)
36
Quando solicitar dosagem do HBV-DNA? (3)
- Menores de 18 meses (pois ainda podem ter anticorpos maternos, logo a detecção de anticorpos não é acurada) - Suspeita de Infecção oculta (HBsAg negativo com uma forte suspeita clínica) - Suspeita de mutação pré-core (HBsAg +, HBeAg -, anti HBe +)
37
Achado histopatológico de Hep B crônica ou crônica agudizada
Graund-Glass inclusions (inclusões em vidro-fosco) Obs: na forma aguda não é encontrada
38
Tipos principais de mutações do HBV (2)
- Pré-core (associada a maior taxa de cronificação e hep fulminante): falha na síntese de HBeAg. Desconfiar quando HBsAg +, transaminases elevados, e HBeAg -. - Mutação por escape: HBsAg + e Anti-Hbs +
39
Manifestações extra-hepáticas da Hep B
- Poliarterine Nodosa (PAN) - Glomerulonefrite membranosa - Doença de Gianotti-Crosti (Acrodermite Papular)
40
Definição de hepatite fulminante
Evolução para encefalopatia em até 8 semanas a partir do início do quadro clínico
41
Características laboratoriais da Heb B fulminante (3)
- Desenvolvimento precoce dos anticorpos anti-HBs, HBe e HBc, e desaparecimento dos antígenos e do próprio HBV - O ANTI-HBC EM ALTOS TÍTULOS É UM ACHADO IMPORTANTE - Transaminases em queda com leucocitose com neutrofilia com desvio para a esquerda
42
Liste em ordem decrescente as faixas etárias com maior risco de cronificação da Hep B
- Recém-nascidos (90%) - Crianças (20-30%0 - Adultos (1-5%)
43
- Tratamento da Hep B aguda
- Apenas Sintomático - Repouso relativo até normalização das transaminases - Dieta hipercalórica com muito carboidrato e pouca gordura - Alcool suspenso por, no mínimo 6 meses - Se hepatite fulminante, pode-se fazer o tratamento contra o vírus (tenofovir, entecavir...)
44
Principal via de contaminação da Hep B
Sexual
45
Chance de transmissão vertical da Hep B de acordo com o HBeAg
- Mãe HBeAg (+): 90% | - Mãe HBeAg (-): 10-15%
46
Como o HBV permanece viável por um longo período fora do corpo humano (ao contrário do HIV), a transmissão através do contato com superfícies, como escova de dente e lâminas de barbear seria possível (V ou F)
Verdadeiro
47
Esquema vacinação hep B para população geral e para imunodeprimidos
- Geral: 0/1/6 meses - < 5 anos: 1 mono + 3 penta - Imunodeprimidos, transplantados e renais crônicos: Deve- fazer o dobro da dose e fazer esquema com 4 doses: 0/1/2/6 meses
48
Todos vacinados pra Hep B tem que avaliar a soroconversão dosando o anti-HBs?
Não. Apenas o grupos de risco (incluindo profissionais de saúde) que devem avaliar a soroconversão 30-60 dias após a última dose
49
Conduta em relação ao esquema vacinal Hep B na pré-exposição para profissionais de saúde: - Nunca vacinado, presumidamente susceptível
Fazer esquema zero/1/6meses, com dose habitual
50
Conduta em relação ao esquema vacinal Hep B na pré-exposição para profissionais de saúde: - Sorologia (anti-HBs) negativa de 1-2 meses após a terceira dose do esquema inicial
Repetir o esquema zero/1/6meses
51
Conduta em relação ao esquema vacinal Hep B na pré-exposição para profissionais de saúde: - Sorologia (anti-HBs) negativa de 1-2 meses após a terceira dose do segundo esquema
- Não vacinar mais, considerar susceptível não respondedor; | - Testar AgHBs para excluir portador crônico
52
Conduta em relação ao esquema vacinal Hep B na pré-exposição para profissionais de saúde: - Sorologia (anti-HBs) negativa, 6 meses ou mais após a 3° dose do primeiro esquema
Aplicar 1 dose e repetir a sorologia após 1 mês: - Se positiva: considerar vacinado - Se negativa: completar o esquema convencional (zero/1/6)
53
Como é a profilaxia pós-exposição Hep B?
Imunoglobulina Hiperimune (IGHAHB) + Vacina
54
Situações onde há indicação de profilaxia pós-exp Hep B (5)
Precisa ser uma pessoa não vacinada (com 1 exceção), que tenha sido exposta ao HBV nas seguintes situações: - Prevenção de infecção perinatal - Acidentes com material biológico positivo para HBV ou com forte suspeita - Comunicantes sexuais de casos suspeitos de Hep B - Vítimas de abuso sexual - Imunodeprimindos após exposição de risco (MESMO QUE PREVIAMENTE VACINADOS)
55
Profilaxia pós-exp Hep B na prevençao da infecção perinatal. | Cite as indicações e como/quando deve ser feita
- Deve ser feito em todo RN de mãe HbsAg positivas - Preferencialmente nas primeiras 12h, podendo ser feito até 48h - O aleitamento materno não é contraindicado - Em relação à gestante: Iniciar TDF no 3° trimestre se HBeAg (+)
56
Profilaxia pós-exp Hep B em comunicantes sexuais de casos agudos de Hep B. Cite as indicações e como/quando deve ser feita
- Faz se a pessoa exposta seja susceptível (baixos títulos de anti-HBs) - Tempo máximo de 14 dias
57
o vírus Delta é DNA ou RNA
RNA incompleto
58
Condição necessária para infecção com o vírus Delta
Infecção pelo HBV (HBsAg positivo)
59
Trasmissão vírus Delta
Mesma do HBV
60
Região brasileira com prevalência do vírus Delta
Amazônica
61
O que é coinfecção HBV-HDV e quais os riscos que ela traz?
- Infecção aguda pelos 2 vírus. | - Não aumenta risco de cronificação
62
O que é superinfecção HBV-HDV e quais os riscos que ela traz?
- Infecções pelo vírus D em portadores crônicos do HBV | - Traz pior prognóstico, aumentando a chance de hepatite fulminante e cirrose
63
Diagnóstico Hep D
anti-HDV positivo + HBsAg positivo
64
Anticorpo algumas vezes positivo na Hep D
Anti-LKM-3
65
Diferença laboratorial entre coinfecção e superinfecção Hep B e D
- Coinfecção: HBsAg positivo + Anti-HBc IgM positivo + anti-HDV positivo - Superinfecção: HBsAg positivo + Anti-HBc IgM negativo + Anti-HBc IgG positivo + anti-HDV positivo
66
Qual a única hepatite viral que não cronifica?
Hep A
67
Transmissão Hep A
Fecal-oral
68
Diagnóstico Hep A
Anti-HVA IgM Obs: Anti-HVA IgG não serve pra nada, só diz que a pessoa já teve contato em algum momento da vida
69
É preciso isolar os acometidos pela Hep A?
Sim. Por 15 (MS) ou 7 (Nelson) dias a partir do surgimento da icterícia Obs: Não evita muito a transmissão, pois a fase contagiosa ocorre semanas antes de qualquer sintoma
70
Vacina para Hep A
- SBP: primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 18 meses - MS: Dose única aos 15 meses
71
Profilaxia Pré-exp Hep A
- < 1 ano: IG | - > 1 ano: Vacina
72
Profilaxia Pos-exp Hep A
Só faz se o tempo desde a exposição for < 2 semanas - < 1 ano: IG - > 1 ano: Vacina + IG (opcional)
73
Características de Hep E
Tudo igual a Hep A (Transmissão fecal-ral, ocorre em epidemia e tem vacina disponível), exceto por uma condição: em gestantes tem 20% de chance de cronificação
74
Transmissão Hep C
Principal é a parenteral | Sexual/perinatal/familiar
75
Diagnóstico Hep C
Anti-HCV + HCV-RNA (se < 18 meses faz só a carga viral)
76
Semelhança entre Hep C e Hep autoimune tipo II
Existe uma certa sobreposição sorológicas entre as duas. Alguns casos de Hep C são AntiLKM-1 positivos. Por outro lado, alguns casos de Hep autoimune são anti-HCV positivos. A GRANDE DIFERENÇA ENTRE AS DUAS DOENÇAS É O HCV-RNA: SE FOR POSITIVO, É HEP C
77
Manifestações extra-hepáticas da Hep C (6)
- Crioglobulinemia mista tipo II - Glomerulonef. membranoproliferativa - Líquen plano - Porfiria cutânea tarda - Resist à insulina - PTI
78
Existe vacina ou IG eficaz para Hep C?
Não
79
Laboratório hepatite alcoolica
- Leucocitose neutrofílica - Aumento das transaminases (AST>ALT, geralmente < 400U) - Aumento de BT e elevação discreta de FA e GGT
80
Achado na biópsia da Hep alcoolica
- Corpúsculos de Mallory - Infiltrado neutrofílico (PMN), - Lesão de padrão perivenular (central ou centrolobular)
81
Formas clínicas da Hepatite Autoimune (HAI) (3)
- Hepatite aguda - Hep fulminante - Hep crônica
82
HAI tipo I 1. Picos de incidência 2. Anticorpos
1. Tipo mais comum. Maior incidência em mulheres jovens e próximas à menopausa 2. FAN (padrão homogêneo), anti-musculo liso (antiactina)
83
HAI tipo II 1. Picos de incidência 2. Anticorpos
1. Mais comum em crianças e mulheres | 2. Anti-LKM-1 e/ou anticorpo anticitosol hepático tipo I
84
Doenças associadas aos anticorpos: 1. Anti-LKM1 2. Anti-LKM2 3. Anti-LKM3
1. HAI tipo II e Hep C crônica 2. Hep por drogas 3. Hep D crônica
85
Achados laboratoriais da HAI
- Hipergamaglobulinemia com predomínio de IgG e baixa IgA - FR + - Baixos níveis de C3 e C4 - Anticorpos (em outro flashcard)
86
Tratamento da HAI
- Corticoide + azatioprina ou 6-mercaptopurina
87
Hepatite viral que menos "fulmina"
Hep C (muito raro ou inexistente)
88
Fatores de mau prognóstico na hepatite fulminante (5)
- Hep B + D - Idade < 10 ou > 40 - Instalação de encefalopatia > 7 dias após início da icterícia - TAP > 50 seg ou RNI > 6,5 - Bilirrub > 18
89
Tratamento hepatite fulminante
- Tranplante. Se não fizer ou o paciente se recupera espontaneamente (20%) ou ele morre (80%) - O restante é tratamento de suporte para HIC e encefalopatia, síndrome hepatorrenal etc
90
Estruturas que formam o triângulo de Callot (hepatocístico)
- Ducto hepático comum - Borda inferior do fígado - Ducto cístico
91
Causas de aumento de Bilirrubina Ind (3)
- Hemólise - Sind de Gilbert - Sind de Crigler Najjar
92
Síndrome de Gilbert | Características
- Comum (8%) - GT preguiçosa - Bb < 4 - Precipitado por: jejum, estresse alcool, exercício - Melhora com: fenobarbital, dieta hipercalórica - Menor risco de aterosclerose e alguns tipo de Ca
93
Sind de Crigler-Najjar | Características
- GT deficiente - Tipo I: total, a criança vai a óbito por kernicterus. Tratamento é o transplante - Tipo II: parcial. Tratamento é fenobarbital
94
Sind genética que causa aumento da BD
Sind de Routor-Dubin-Jhonson
95
Tipos de cálculos biliares (3)
- Amarelo - Preto - Castanho
96
Quais os únicos cálculos biliares que podem se formar na via biliar e não na vesícula?
Marrons/castanhos
97
Características e fatores de risco do cálculo biliar amarelo
- Mais comum - Formado por colesterol >>> Radiotransparente - Fatores de risco: Mulher, obesidade, doença ileal (Crohn, ressecção)
98
Características e fatores de risco do cálculo biliar Preto
- 2° mais comum - Formado por bilirrubinato de cálcio >>> Radiopaco - Fatores de risco: Hemólise, cirrose, doença ileal
99
Características e fatores de risco do cálculo biliar castanho
- Origem na via biliar - Formado por bilirrubinato de cálcio - Fatores de risco: colonização bacteriana por obstrução (cisto, tumor) ou parasita (C. sinensis)
100
Quadro clínico colelitíase
- Maioria assintomático - Dor após libação gordurosa < 6 horas - Não tem icterícia
101
Diagnóstico e achados colelitíase
- USG abd: imagens circulares hiperecogênicas com sombra acústica posterior
102
Tratamento colelitíase
- Sintomáticos: Colecistectomia laparoscópica - Assintomáticos só opera se (FR para CA): - Vesícula em porcelana - Associação com pólipos - Cálculo> 2,5-3cm - Anemia hemolítica - Obs: Avaliar o risco de coledolitíase sempre (em outro flashcard). Portanto, SEMPRE QUE FOR FAZER A COLECISTECTOMIA TEM QUE SOLICITAR USG E HEPATOGRAMA
103
Opção de tratamento farmacológico na colelitíase
Ac. ursodesoxicólico se cálculo de colesterol < 1 cm
104
Quadro clínico e laboratorial de colecistite aguda
- Dor> 6h + febre + Murphy - Sem icterícia - Leucocitose com Bilirrubinas normais
105
Exames para o diagnóstico de colecistite aguda 1. O de escolha e seus achados 2. Padrão-ouro
1. O exame de escolha é a USG: espessamento da parede > 4mm (halo hipoecoico); coleção pericolecistica (halo hipodenso); Murphy USG 2. Padrão ouro é a cintilografia biliar
106
Tratamento colecistite aguda
- ATB para cobrir Gram - e anaeróbio - Colecistectomia laparoscópica precoce em até 72h - Em casos graves sem condição cirúrgica: colecistostomia percutânea (temporário)
107
Complicações colecistite aguda (3)
- Empiema - Gangrena >> perfuração (livre, fístula) - Colecistite enfisematosa (diabéticos): ar no interior e na parede da vesícula>>>PATOGNOMÔNICO DE CLOSTRIDIUM PERFRINGENS
108
Ar no interior e na parede da vesícula biliar:
CLOSTRIDIUM PERFRINGENS
109
Cite as possibilidade de comunicação na gangrena + perfuração como complicação da colecistite aguda (3)
- Perfuração bloqueada: Abscesso perivesical - Perfuração livre: peritonite - Fístula colecistoentérica: Íleo biliar
110
Quadro clínico coledocolitíase
- Icterícia flutuante | - Vesícula não palpável
111
Diagnóstico coledocolitíase
- Exame inicial: USG | - Melhores: CPRE e CPRM
112
Paciente que vai fazer colecistectomia, e foi avaliado quanto ao risco de coledocolitíase 1. Definição de risco alto 2. Conduta
1. Ictérico, USG com cálculo em colédoco, BT > 4 | 2. CPRE pré-op
113
Paciente que vai fazer colecistectomia, e foi avaliado quanto ao risco de coledocolitíase 1. Definição de risco intermediário 2. Conduta
1. - Colédoco > 6mm - BT entre 1,8 e 4 - Outro laboratório anormal 2. Colangiografia intra-op ou CPRM/USG pré-op
114
Paciente que vai fazer colecistectomia, e foi avaliado quanto ao risco de coledocolitíase 1. Definição de risco baixo 2. Conduta
1. Tudo negativo | 2. Só faz a colecistectomia
115
Quadro clínico da colangite não supurativa (não grave)
Tríade de Charcot - Dor abdominal - Icterícia - Febre
116
Quadro clínico da colangite supurativa (grave)
Péntade de Raynolds - Tríade de Charcot - Hipotensão - Queda do sensório
117
Tratamento da colangite
- Se for não grave: ATB IV + drenagem biliar eletiva (CPRE ou colecistectomia + colangiografia intra-op) - Se for grave: ATB IV + drenagem biliar de urgência (se obstrução baixa faz CPRE; se for obstrução alta faz drenagem transhepática percutânea)
118
Tratamento da coledocolitíase
- De escolha: CPRE (papilotomia endoscópica) - Se descoberto durante colecistectomia: Exploração cirúrgica do colédoco - Derivação bileo-digestiva (se indicações)
119
Indicações de Derivação bileo-digestiva na coledocolitíase (6)
- Colédoco muito dilatado (>1,5 cm) - > 6 cálculos - Cálculos intra-hepáticos - Coledocolitíase primária (cálculos castanhos) - Dificuldade para cateterizar a ampola - Divertículo duodenal
120
Tumores periampulares em ordem decrescente de frequência
1. Ca de cabeça de pâncreas 2. Ca de ampola 3. Colangiocarcinoma 4. Tumor de Duodeno próximo à ampola de Vater
121
Tumor de via biliar mais comum
Tumor de vesícula biliar
122
Tipo mais comum de colangiocarcinoma e localização
Tumor de Klatskin, localizado na região peri-hilar, na confluência dos ductos hepáticos
123
Outras localizações do colangiocarcinoma além da região peri-hilar (2)
- Colédoco (distal), considerado tumor peri-ampular | - Intra-hepático
124
Classificação de Bismuth-Corlette para tumor de Klatskin
- Tipo I: Acomete só o hepático comum - Tipo II: Acomete hep comum e a bifucarção dos hepáticos - Tipo IIIa: Acomete hep comum, a bifurcação e o hep Direito - Tipo IIIb: Acomete hep comum, a bifurcação e o hep Esquerdo - Tipo IV: Acomete hep comum, a bifurcação, o hep Esquerdo e o Direito
125
Lei de Couvoisier-Terrier
- O tumor de Klatskin NÃO DISTENDE A VESÍCULA, cursando com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas. A vesícula e as vias extra-hepáticas ficam murchas - O colangiocarcinoma distal DISTENDE A VESÍCULA (vesícula de Courvoisier-Terrier) e dilata as vias biliares intra e extra-hepáticas
126
Quadro clínico dos tumores periampulares
Icterícia colestática progressiva + Vesícula de Courvoisier + Emagrecimento
127
Dx dos tumores periampulares
- exame incial: USG | - Padrão-ouro: TC
128
Tratamento curativo para os tumores periampulares
- Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia). Retira duodeno, pancreas, vesícula, colédoco e, às vezes, parte do estômago Obs: só nos tumores ressecáveis
129
Ca de cabeça de pâncreas 1. Marcador 2. Tipo histológico mais comum
1. CA 19.9 | 2. Adenocarcinoma ductal
130
Tratamento de tumores periampulares irressecáveis
Terapia paliativa - Se icterícia: colocação de stent para drenagem da via biliar via CPRE. Ou pode fazer derivação bileo-digestiva nos que se submeteram a laparotomia - Analgesia, bloqueio do plexo celíaco, etc. - QT paliativa
131
Ca da ampola de Vater | 1. Característica clínica
1. Pode ocorre icterícia intermitente e melena (ambas devido a necrose do tumor)
132
O que é a sind. de Mirizzi?
Obstrução do ducto hep comum por um cálculo impactado no infundíbulo da vesícula ou no ducto cístico
133
Da mesma forma que a colelitíase, a sind de Mirizzi está relacionada com CA de vesícula (V ou F)
Verdadeiro
134
Classificação da sind de Mirizzi
- Tipo I: sem fístula - Tipo II: fístula < 1/3 do ducto hepático ou colédoco - Tipo III: fístula < 2/3 do ducto hepático ou colédoco - Tipo IV: fístula >2/3 do ducto hepático ou colédoco
135
Tratamento sind de Mirizzi
- Colecistectomia aberta, pois na laparoscópica tem maior risco de iatrogenia Obs: no tipo I pode fazer via laparoscópica
136
O que a colangite esclerosante primária (CEP) ataca?
Ductos biliares extra e intra-hepáticos, principalmente a bifurcação do hep comum
137
Doença muito associada à CEP
RCU
138
Quadro clínico e população acometida na CEP
- Homens 35-50 anos - Prurido e fadiga - Icterícia obstrutiva FLUTUANTE E PROGRESSIVA - Dor biliar - Febre baixa
139
Anticorpo associado a CEP
p-ANCA (não tem uma acurácia boa)
140
Diagnóstico CEP
CPRE
141
Achado na CPRE na CEP
Padrão em contas de rosário
142
Tratamento CEP
- Não existe terapia medicamentosa eficaz | - Tratamento definitivo para doença avançada: transplante ortotópico de fígado
143
Complicações da CEP (2)
- Cirrose biliar secundária | - Colangiocarcinoma
144
Quais estruturas atingidas pela Cirrose Biliar primária (CBP)?
Pequenos e médios ductos biliares dos espaços porta hepáticos
145
Anticorpo muito específico para CBP
Antimiticôndria
146
População mais atingida pela CBP
Mulheres 30-60 anos
147
Primeiro sintoma a surgir na CBP
Sempre é o prurido!! Obs: Lembrar que elevação de FA e GGT também são precoces, às vezes são as primeiras alterações
148
Diagnóstico diferencial de prurido a esclarecer (4)
- Colestase - Policitemia vera - Insuf renal - Linfoma de Hodgkin
149
Tríade da CBP
- Prurido - Icterícia - Hiperpigmentação cutânea
150
Doenças associadas com CBP
- Art reumatóide - Sd de Sjogren - Sd CREST - Tireoidite de Hashimoto - Dç celíaca
151
Diagnóstico CBP
- Anticorpo antimitocôndria | - Biopsia hepática está sempre indicada
152
Tratamento CBP
- Medicamentoso: Ac. Ursodesoxicólico | - Em casos de cirrose avançada: Tranplante
153
População mais atingida pela CEP
Homens 35-50 anos
154
O que é a doença de Caroli?
Anomalia congênita na qual uma ou mais porções da via biliar sofrem uma dilatação cística permanente
155
Quadro clínico da doença de Caroli
- Icterícia flutuante - Massa palpável - Dor no QSD
156
Características e fatores de risco da colecistite alitiásica
- Representa menos de 10% dos casos de colecistite - Evolução mais grave do que a litiásica - Ocorre devido à LAMA BILIAR, associado à doenças/situações onde há ma perfusão ou redução da contratilidade da vesícula (grande queimado, choque, nutrição parenteral, jejum prolongado)
157
Melhor momento é melhor via para fazer colecistectomia na grávida
- 2º trimestre, por via laparoscópica