MODIFICACOES GRAVIDICAS Flashcards

1
Q

as alteracoes gratificas sao decorrentes do que

A
  1. Alterações hormonais
  2. Alterações enzimáticas.
  3. Presença do feto – efeito massa e compressivo
  4. Aumento do volume uterino.
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2
Q

alteracoes nas mamas

A
  • Aumento a partir de do 2o. mês.
  • Mastalgia – 1o sinal gravídico.
  • Rede de Haller = ↑ vascularização
  • Tubérculos de Montgomery. (hipertrofia das glândulas sebáceas)
  • Anel secundário de Hunter.
  • Estrias.
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3
Q

alteracoes na pele

A

APOS 12 SEMANAS- > ESTROGENIO
gera hiperpigmentação por aumento de hormonios melanotroficos = melasma, linha negra

sudorese e calor por aumento da circulacao

pilificacao por aumento de androgênio. (* Lanugem (Halban) : maior nutrição folicular)

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4
Q

estrias gravídicas. semana que surgem

A

25a semana –> ruptura de colágeno

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5
Q

alteracoes na vagina

A
  • Torna-se elástica
  • Aumento da vascularização e secreção -> arroxeamento (sinal de Jacquemier -Chadwick)
  • Aumento de bacilos de Doderlein –>ac. Lático –>ph acido
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6
Q

sinal de Jacquemier -Chadwick

A

aumento de vascularizacao e secrecao na vagina

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7
Q

sinal de Kluge – Chadwick

A
  • Aumento da vascularização na vulva
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8
Q

alteracoes gravidas na vulva

A
  • Hipertrofia
  • Aumento da vascularização  sinal de Kluge – Chadwick
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9
Q

sinal de goodell e sinal de hegar

A

amolecimento do colo

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10
Q

sinal de bonnaire

A

elasticidade do colo

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11
Q

sinal de nobile budin

A

abaulamento do fundo de saco (por o dedo lateral a vagina)

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12
Q

sinal de puzos

A

rechaço fetal

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13
Q

sinal de osiander

A

percepção da arteria vaginal (aumento da vascularizacao e volemia)

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14
Q

sinal de pskacek

A

abaulamento no local da implantação/ nidacao

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15
Q

sinais e sintomas iniciais ocorrem por:

A

PROGESTERONA E BHCG (ATE 12 A 14 SEMANAS)

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16
Q

sinais e sintomas iniciais gerados por progesterona e bhcg ate 12-14 semanas

A
  • Mastalgia.
  • Náuseas com ou sem vômitos.
  • Aversão ou desejo por alimentos – relacionados à mudanças hormonais.
  • Prisão de ventre.
  • Variações de humor.
  • Desmaios e vertigens.
  • Temperatura basal elevada.
  • Hipotensão.
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17
Q

primeira fase materna

A

anabólica (neoglicogênese) – 27a sem. com recrutamento de glicogênio e gordura (+3,5 kg de gordura - 30 mil kcal) –> hipoglicemia.

18
Q

2 fase materna

A

> 28a sem: fase de crescimento fetal máximo e maior necessidade calórica  catabólica materna (glicogenólise) e anabólica fetal (acumulo de glicose). No 3o trimestre há um aumento do consumo glicêmico materno em 70%.

19
Q
  • Proteínas: incorporação de 1 kg : pra que?
A

desenvolvimento fetal e materno: ↑ hemoglobina, ↑ massa corporal, mamas, imunoglobulina, hipertrofia miometrial (contração uterina).

20
Q
  • Gordura e energia: ↑ HDL e LDL : porque ?
A

por estímulo do estrogênio, progesterona e lactogênio placentário.

21
Q

agua –> retenção . porque ?

A

– controle volêmico (↑ ACTH/ ADH).

22
Q

modificações no sistema circulatorio

A
  • ↑ Volemia em 30-50%: maior em gestações múltiplas.
  • ↑ volume cardíaco – hipertrofia ventricular e rotação, desvio do eixo e sopro.
  • ↑ Freq. Cardíaca + sopro cardíaco
  • ↑ Débito cardíaco em 50%.
  • PA= DC x RP
  • ↓ Pressão arterial (1o e 2o trimestre).
  • 2o trimestre -↑ compressão da veia cava inferior e segunda onda de invasão trofoblástica (vasodilatação).
  • Síndrome da hipotensão supina: compressão da VCI – quando em decúbito dorsal
23
Q

alteracoes endocrinologias

A
  • βHCG: aumenta progesterona (corpo lúteo), estrógenos e HLP (↑ mamas, fetal, metabolismo glicose, insulina e gordura).
  • PRL, GH: aumento.
  • Melanotrófico: aumenta.
  • ACTH: aumenta a volemia pelo aumento da aldosterona - fator natriurético; aumento da resistência periférica e insulínica.
  • Pâncreas: ↑ insulina  ↑ resistência periférica.
  • Hiperlipidemia: ↑ cortisol.
24
Q

bhcg e tsh relacao

A

βHCG semelhante ao TSH –> estímulo dos receptores do TSH. –> aumenta TGB e T4–> Feedback negativo –> reduz TSH (7-16 semana) = HIPERTIREOIDISMO no inicio da gestacao

25
hormonios tireoidianas apos 16 semanas
↑Estrogênio--> ↑TBG*em2a3X---> ↓T3eT4 LIVRES e ↑ TSH --> tendência a hipotireoidismo **Com o aumento da TBG, há mais hormônios tireoidianos circulando ligados a essa proteína (FORMA INATIVA) , o que resulta em uma diminuição na quantidade de T3 e T4 livres (aqueles que não estão ligados à TBG). Os hormônios tireoidianos livres são os que têm atividade biológica e regulam o metabolismo. = HIPOTIREOIDISMO
26
valpres de tsh
TSH > 4,0 mUI/L e ≤ 10,0 mUI/L demandam a solicitação de T4L. T4L normal – subclínico. --> Trata-se na dose inicial de 1 mcg/kg/dia de LT4 T4L baixo – hipotitordismo clínico; -> dobrar a dose TSH > 2,5 e ≤ 4,0 mUI/L, deve-se dosar o ATPO. -->Se + positivo : LT4 50 mcg/dia -->Se ATPO desconhecido, : niciar tratamento com dose inicial de 1 mcg/kg/dia. Mulheres com hipotireoidismo prévio devem ter ajuste de dose de LT4 de modo a atingirem TSH < 2,5 mUI/L
27
TSH > 4,0 mUI/L e ≤ 10,0 mUI/L
O que significa: O valor do TSH está acima do limite superior da faixa de normalidade, mas não é tão alto quanto em casos de hipotireoidismo grave. Próximo passo: Quando o TSH está entre 4,0 e 10,0 mUI/L, é necessário medir o T4 livre (T4L) para avaliar o status da função tireoidiana. Se o T4L estiver baixo, isso indica que há hipotireoidismo clínico, ou seja, a tireoide não está produzindo hormônios suficientes para o corpo. Se o T4L estiver normal, isso sugere que o caso é de hipotireoidismo subclínico, ou seja, o corpo está tentando compensar a deficiência de hormônios tireoidianos, mas a glândula ainda está funcionando de forma razoável.
28
tratamento para hipotireoidismo subclinico (tsh alto mas t4 l normal)
Para hipotireoidismo subclínico, tratamento inicial é com levotiroxina (LT4) na dose de 1 mcg/kg/dia (por quilograma de peso corporal)
29
Se for diagnosticado hipotireoidismo clínico (T4L baixo), (tsh alto)
a dose inicial pode ser dobrada para corrigir mais rapidamente a deficiência de hormônios tireoidianos.
30
TSH > 2,5 mUI/L e ≤ 4,0 mUI/L
Próximo passo: Nesse caso, a dosagem do ATPO (anticorpos antiperoxidase tireoidiana) é importante. Se o ATPO for positivo, a mulher pode ter uma doença autoimune (como a tiroidite de Hashimoto) afetando a função da tireoide. O tratamento indicado é levotiroxina (LT4) 50 mcg/dia, que pode ajudar a controlar os níveis de TSH e evitar complicações. Se o ATPO for desconhecido ou negativo, o tratamento inicial será com levotiroxina (LT4) na dose de 1 mcg/kg/dia, igual ao caso anterior, para corrigir qualquer possível deficiência.
31
Mulheres com hipotireoidismo prévio
Durante a gravidez, elas precisam ajustar a dose de levotiroxina (LT4) para garantir que o TSH esteja abaixo de 2,5 mUI/L. Isso é importante para prevenir complicações durante a gestação, já que níveis mais altos de TSH podem estar associados a riscos para o feto, como parto prematuro ou baixo peso ao nascer.
32
Resumo das orientações: sobre TSH
TSH > 4,0 mUI/L e ≤ 10,0 mUI/L: Solicitar T4L. Se T4L baixo, é hipotireoidismo clínico e trata-se com LT4; se T4L normal, é hipotireoidismo subclínico e trata-se com LT4 1 mcg/kg/dia. TSH > 2,5 mUI/L e ≤ 4,0 mUI/L: Dosar ATPO. Se ATPO positivo, tratar com LT4 50 mcg/dia; se ATPO negativo ou desconhecido, iniciar LT4 1 mcg/kg/dia. Mulheres com hipotireoidismo prévio: Ajustar a dose de LT4 para manter TSH < 2,5 mUI/L durante a gravidez.
33
alteracoes no sistema digestivo
* Êmese/ hiperêmese * Aumento do apetite: ↓ da taxa de glicose e aminoácidos. * Diminuição do esvaziamento gástrico--> hipotonia das musculaturas lisas.= Refluxo * Desejo ou aversão aos alimentos. * Perversão alimentar. * Cavidade bucal: hipertrofia gengival, ↑ salivação, ↑ cárie, * Obstipação intestinal. * Doença hemorroidária.
34
alteracoes no sistema respiratorio
dispneia * Respiração diafragmática. ◦ Elevação e retificação do diafragma. ◦ ↑ freq. Respiratória. ◦ ↑ vol. corrente (volume de sangue/ min)  ↑ volemia e DC.  ↑ capacidade inspiratória ◦ ↑ vol. reserva expiratório = devido a compressão torácica. ◦ ↓ vol. residual.
35
antihemeticos
(Plasil, Dramin, Plamet).
36
como evitar desmaios
evitar movimentos bruscos, decúbito elevado ou lateral esquerdo.
37
porque apositos 12-16 semanas, ocorre aumento de estrogenio ???
. Mudança na origem hormonal: placenta assume o controle Nas primeiras semanas de gestação, a produção hormonal é sustentada principalmente pelo corpo lúteo, que secreta estrogênio e progesterona. A partir da 10ª a 12ª semana, a placenta começa a se desenvolver completamente e, por volta da 16ª semana, ela assume a função endócrina principal. Essa transição é chamada de "transição luteo-placentária
38
alterações no sistema urinario
Aumento da taxa de filtração glomerular; --> ativação do SRAA - aumentou da secreção e cálcio - maior chance de pre eclampsia queda da ureia e creatinina glicosuria fisiologica compressão ureteral a direita - extroversão uterina - pode levar a hidronefrose leve a moderada
39
alterações no sist respiratório
Aumento da frequência respiratória: alcalose leve compensada; o Mecanismo de “lavagem” de CO2 para proteção fetal; * Aumento do volume corrente; * Aumento da expansão torácica – padrão respiratório diafragmático;
40
alterações no sistema hematológico
* Aumento do volume plasmático em 50%, aumento na série vermelha em 20 a 30%; ---> Tendência a anemia fisiológica dilucional (Normo/Normo): tolerado Hb até 11; * Leucocitose fisiológica – tolerável até 15 mil ----> Sem aumento de bastões associados; * Aumento dos fatores de coagulação: tendência a fenômenos tromboembólicos principalmente no puerpério; (recomendação de andar assim que possível)
41
gravidas tem triade de virchow
aumento da coagulação + estase + lesão endotelial;