LMA e LMC Flashcards

1
Q

LMA é mais comum em homens ou mulheres?

A

Homens

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Q

Incidência de LMA aumenta com a idade?

A

Sim

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3
Q

Idade média de diagnóstico da LMA

A

67 anos

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4
Q

Vírus estão implicados na etiologia na LMA?

A

Não

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5
Q

RT isolada aumenta o risco de LMA?

A

RT isolada aumenta pouco. Contudo, RT + agentes alquilantes aumenta mais.

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6
Q

Benzeno é um FR para que tipo de neoplasia?

A

LMA

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7
Q

Fármacos implicados na etiologia da LMA

A
  • Agentes alquilantes (4-6A após exposição em pessoas c/ alterações nos cr5 e cr7)
  • Inibidores topoisomerase II (1-3A após exposição em pessoas com alterações no cr11q23)
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8
Q

Qual sistema de classificação da LMA inclui características clínicas, anormalidades citogenéticas, anormalidades moleculares e morfologia: FAB ou da OMS?

A

OMS (o esquema FAB girava à volta da citoquímica - aspecto das céls ao microscópio)

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9
Q

% de blastos necessária para fazer o diagnóstico de LMA de acordo o sistema da OMS e o da FAB

A

OMS: 20% blastos
FAB: 30% blastos

Mas... há algumas alterações que definem LMA mesmo com <20% blastos:
inv(16)
t(8;21)
t(16;16)
t(15;17)
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10
Q

Alterações que definem LMA mesmo quando blastos <20% (OMS)

A

inv(16)
t(16;16)
t(15;17)
t(8;21)

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11
Q

CD na LMA minimamente diferenciada

A

CD13 e/ou CD117 (citometria de fluxo necessária para estabelecer diagnóstico uma vez que a morfologia é imatura e não há nenhuma reacção citoquímica específica da linhagem)

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12
Q

As manifestações clínicas (LMA relacionada com terapia prévia; LMA com SMD/SMP antecedente) são importantes para o prognóstico do tipo específico de LMA?

A

Sim.

Por influenciarem o prognóstico do tipo específico de LMA, é importante saber se:

  • Terapia prévia: agentes alquilantes, inibidores da topoisomerase II e RT
  • Presença de SMD/SMP antecedentes
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13
Q

A LMA é primeiramente subclassificada com base na presença ou ausência de…

A

Anormalidades genéticas específicas

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14
Q

LMA M3 FAB hoje é chamada de… e está associada a que translocação?

A

Leucemia pró-mielocítica aguda (LPA)

t(15;17) PML-RARalfa

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15
Q

Factor de ligação central (CBF) LMA é designada com base na presença de…

A
  1. Mutações
    t(8;21)
    inv(16)
    t(16;16)

ou

  1. Respectivo produtos de fusão
    RUNX1-RUNX1T1
    CBFB-MYH11
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16
Q

Na LMA, apenas uma anormalidade citogenética foi INVARIAVELMENTE associada a manifestações morfológicas específicas. Qual?

A

t(15;17)(q22;q12) na LPA

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17
Q

Inv(16)(p13q22) associada a que grupo morfológico

A

LMA com eosinófilos da MO anormais

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18
Q

t(8;21)(q22;q22) associada a que grupo morfológico

A

Bastonetes de Auer, CD19+, aumento normal de eosinófilos

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19
Q

t(8;21) e t(15;17) estão associadas a LMA em idades menores ou mais avançadas?

A

Idades menores

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20
Q

del(5q) e del(7q) estão associadas a LMA em idades menores ou mais avançadas?

A

Idosos

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21
Q

Que translocação está associada a sarcomas mielóides?

A

t(8;21)

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22
Q

Que translocação está associada a CID (coagulação intravasc disseminada)?

A

t(15;17)

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23
Q

t(15;17) resulta na fusão de que genes e qual o seu efeito a nível celular?

A

Fusão do gene PML-RARa (está por ordem) -> proteína quimérica PML-RARa -> bloqueia diferenciação celular (ácido trans-retinóico alivia o bloqueio e promove a diferenciação celular)

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24
Q

t(9;11) rearranjo de que genes?

A

MLLT3-MLL (por ordem)

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25
Q

t(6;9)(p23;q24) rearranjo de que genes?

A

DEK-NUP214

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26
Q

LMA com mutações da nucleofosmina (NPM1) e com mutações CEBPA estão associadas a melhor ou pior px?

A

Melhor

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27
Q

LMA com mutações da tirosina-cinase semelhante a fms (FLT3) é considerada uma entidade distinta?

A

Não

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28
Q

Nos pacientes com LMA com citogenética normal devemos pesquisar…

A

Duplicações internas-FLT3 em tandem (DIT) no domínio justamembranoso. Por transportarem um mau prognóstico, são clinicamente significativas.

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29
Q

Mutação FTL3 + comum e em que pacientes é mais frequente?

A

DIT no domínio justamembranoso

LMA-CN

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30
Q

Mutações do FTL3 estão presentes em que % dos adultos com LMA?

A

30%

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31
Q

Importância da identificação da FTL3-DTI

A
  • Pior prognóstico

- Permite prever resposta ao tratamento específico

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32
Q

Efeito a nível celular das mutações do FLT3

A

++ Proliferação

++ Sinais antiapoptóticos

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33
Q

Factor de prognóstico independente mais importante na LMA

A

Achados relacionados com os cromossomas (na altura do diagnóstico)

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34
Q

% que vai ter remissão completa na LMA t(15;17)

A

85%

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35
Q

% que vai ter remissão completa na LMA t(8;21) ou inv(16)

A

55%

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36
Q

Cariótipo complexo, t(6;9), inv(3) ou -7 estão associados a prognóstico…

A

Muito reservado

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37
Q

LMA: cariótipo monossómico afecta adversamente o prognóstico excepto em que casos?

A

LMA CBF:

  • t(8;21)
  • t(16;16)
  • inv(16)

t(15;17)

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38
Q

Doente com LMA sem anormalidades citogenéticas de prognóstico, o que devemos pesquisar para determinar o prognóstico?

A

Anormalidades genéticas moleculares:
NPM1
CEBPA
= ambos bom prognóstico, especialmente se simultaneamente presentes em dois alelos diferentes.

FLT3-DTI
= mau prognóstico.

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39
Q

V-ras e KRAS associam-se a melhor/pior resposta na LMA CBF

A

Melhor

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40
Q

Em que medida é que a idade é um factor de prognóstico importante na LMA?

A

Geralmente, aumento da idade = pior prognóstico.

Porquê?

  • Menor capacidade do paciente para sobreviver à terapia de indução (estado de desempenho é importante!)
  • LMA biologicamente diferente: MDR1 expressado mais frequentemente (resistência aos agentes derivados de produtos naturais); menor tendência a ter alterações citogenéticas associadas a bom px.
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41
Q

Pacientes idosos com LMA têm maior ou menor probabilidade de ter alterações citogenéticas associadas a bom px?

A

Menor

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42
Q

Estado de desempenho influencia o prognóstico dos pacientes idosos?

A

Sim, porque influencia a capacidade de sobreviverem à indução e, portanto, a resposta ao tratamento.

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43
Q

LMA: As células leucémicas em pacientes (…) expressam mais frequentemente a MDR1: consequência?

A

Idosos

MDR1 confere resistência aos agentes derivados de produtos naturais (ex: antraciclinas).

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44
Q

Na LMA, pacientes com citopenias >3 meses antes do diagnóstico têm…

A

Taxa de RC mais baixa (e consequentemente uma menor sobrevida)

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45
Q

Sucesso do tratamento da LMA 2ª ao tratamento com agentes citotóxicos

A

Difícil tratar com sucesso

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46
Q

LMA: hiperleucocitose como factor de prognóstico

A

Diminui a probabilidade de se atingir RC. Podem sofrer hemorragia precoce no SNC e leucostase pulmonar.

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47
Q

Entre os pacientes com LMA e hiperleucocitose (>100.000/uL), a (…) e a (…) contribuem para o mau px com a terapia inicial

A

Hemorragia SNC

Leucostase pulmonar

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48
Q

Na LMA o atingimento da (…) associa-se a melhor prognóstico e maior sobrevida

A

RC

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49
Q

LMA: os pacientes que atingem RC após 1 ciclo de indução têm duração mais longa da RC do que os que precisam de vários ciclos?

A

Sim

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50
Q

LMA: remissão completa

A

Exame do sangue + MO:

  • Neutrófilos >1000/uL
  • Plaquetas >100.000/uL
  • Ausência blastos circulantes (*)
  • Blastos na MO <5%
  • Ausência bastonetes de Auer
  • Ausência leucemia extramedular

(*) raros blastos podem ser detectados no sangue durante a regeneração da MO, mas deverão desaparecer nos exames subsequentes

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51
Q

Hb é considerada na determinação da RC na LMA?

A

Não

Relembrar: - Neutrófilos >1000/uL

  • Plaquetas >100.000/uL
  • Ausência blastos circulantes (*)
  • Blastos na MO <5%
  • Ausência bastonetes de Auer
  • Ausência leucemia extramedular
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52
Q

Na RC da LMA a MO deve conter

A

5%

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53
Q

Na RC da LMA podem haver blastos circulantes?

A

Não! Raros blastos podem ser detectados no sangue durante a regeneração da MO, mas deverão desaparecer nos exames subsequentes.

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54
Q

Nº de ciclos para atingir RC na LMA é um factor de prognóstico?

A

Sim, doentes que alcançam RC após 1 ciclo de indução têm melhor px dos que precisam de vários ciclos.

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55
Q

LMA: quase 1/2 dos pacientes começou a ter sintomas quanto tempo antes do diagnóstico?

A

Quase metade dos pacientes apresentam sintomas há menos de 3 meses antes da leucemia ser diagnosticada

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56
Q

Queixas de fadiga/fraqueza no momento do diagnóstico são frequentes na LMA?

A

Sim, a maioria queixa-se disso.

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57
Q

LMA: metade dos pacientes mencionou (…) como o 1º sintoma

A

Fadiga

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58
Q

Apresentação inicial de LMA: anorexia e perda ponderal são comuns?

A

Sim

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59
Q

LMA: febre é o sintoma inicial em % dos doentes

A

10%

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60
Q

LMA: % dos pacientes têm sinais de hemostasia anormal inicialmente

A

5%

Relembrar: fadiga > anorexia/perda ponderal (comuns) > febre (10%) > hemostasia anormal > outros

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61
Q

Raramente, LMA pode ser precidida ou coincidir com o aparecimento de um…

A

Sarcoma mielóide (pele, GG, trato GI, tecidos moles, testículos)

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62
Q

LMA: sarcoma mielóide pode raramente preceder/coincidir/suceder a LMA

A

Preceder ou coincidir c/ LMA

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63
Q

LMA: febre, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, hipersensibilidade esternal e evidência de infecção e hemorragia são comuns ao dx?

A

Sim

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64
Q

LMA: qual o subtipo em que hemorragia intracraniana, gastrointestinal ou intrapulmonar são mais frequentes?

A

LPA

Mnemo: “CGTP intersindical nacional”

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65
Q

LMA: % dos pacientes que tem hemorragias retinianas

A

15%

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66
Q

LMA: infiltração das gengivas, pele, tecidos moles ou meninges com blastos leucémicos no momento do dx é típico dos subtipos (…) e daqueles com anormalidades cromossómicas em (…)

A

Monocíticos
11q23

Mnemo: Tiago Monteiro: Grande Prémio F1
T = tecidos moles
M = meninges
G = gengivas
P = pele
1 = MONOcitos
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67
Q

Anemia na LMA

A
  • Presente ao diagnóstico
  • Pode ser intensa
  • Normo/Normo
  • O seu grau é independente de outros achados hematológicos, esplenomegalia ou duração dos sintomas
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68
Q

A anemia observada na LMA vai-se correlacionar com a duração dos sintomas?

A

Não. A anemia na LMA é independente de outros achados hematológicos, esplenomegalia ou duração dos sintomas.

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69
Q

LMA: contagem mediana dos Leu à apresentação

A

15 000/uL

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70
Q

LMA: 25-40% dos pacientes têm contagens de Leu (?)

A

<5000/uL

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71
Q

LMA: 20% dos pacientes têm contagens de Leu (?)

A

> 100 000/uL (hiperleucocitose = associada a hemorragia precoce do SNC e leucostase pulmonar)

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72
Q

LMA: que % não apresenta céls leucémicas detectáveis no sangue?

A

<5%

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73
Q

LMA: granulócitos imaturos podem ter vários nucléolos?

A

Sim

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74
Q

LMA: os bastonetes de Auer estão sempre presentes?

A

Não. Mas se presentes -> linhagem mielóide

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75
Q

LMA: bastonetes de Auer = linhagem mielóide?

A

Sim (mas nem sempre estão presentes)

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76
Q

LMA: plaquetas

A

75%: <100.000
25%: <25.000

Podem ser morfologicamente e funcionalmente anormais

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77
Q

Que % dos doentes com LMA tem plaquetas <100.000?

A

75%

Mnemo: pensar que TODOS os doentes com LMA vão ter trombocitopenia.
25% têm plq <25 000

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78
Q

LMA: plaquetas podem ser morfologicamente e funcionalmente anormais?

A

Sim

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79
Q

LMA: factores com significado prognóstico (ex: citogenética, marcadores moleculares) devem ser determinados quando?

A

Antes do início do tratamento

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80
Q

LMA: devem-se obter células leucémicas de todos os pacientes? (para crioconservação e uso futuro)

A

Sim

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81
Q

LMA: que pacientes devem ser avaliados em busca de infecção?

A

TODOS

Relembrar: 10% tem febre como sintoma inicial

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82
Q

LMA: maioria/minoria vai ter anemia e trombocitopenia à apresentação

A

Maioria

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83
Q

Num doente com LMA e evidência de hemorragia devemos fazer transfusão imediata de plaquetas mesmo que a contagem esteja apenas moderadamente diminuída?

A

Sim! Disfunção plaquetária ou presença de infecção aumentam o risco de hemorragia nestes doentes pelo que qualquer evidência -> transfusão imediata de plaquetas

84
Q

LMA: hiperuricemia leve-moderada é vista em que % à apresentação?

A

50%

10% têm hiperuricemia acentuada

85
Q

LMA: que % dos doentes tem hiperuricemia acentuada à apresentação

A

10% (50% tem hiperuricemia leve-moderada)

86
Q

LMA: precipitação renal de ác úrico e nefropatia resultante são complicações comuns?

A

Não, são incomuns.

Relembrar:

  • 50% tem hiperuricemia leve-moderada à apresentação.
  • 10% tem hiperuricemia acentuada à apresentação.
87
Q

LMA: a presença de altas concentrações de (…), marcador de diferenciação monocítica, pode causar disfunção tubular renal

A

Lisozima

88
Q

Fases do tratamento do paciente recém-diagnosticado com LMA

A
  1. Indução: para atingir rapidamente a RC

2. Controle pós-remissão: prolongar sobrevida e alcançar cura

89
Q

Como são escolhidos o tratamento de indução e terapia subsequente pós-remissão?

A

Com base na idade do paciente:

  • Jovens (<60A): terapia intensiva
  • Mais velhos: terapia intensiva é controverso
90
Q

LMA: esquema de indução

A

Esquema 7 e 3:
1. Citarabina IV contínua durante 7 dias (ou doses altas 6 dias durante 12h)

  1. Antraciclina (Daunorrubicina ou da Idarrubicina) IV nos 1º, 2º e 3º dias
91
Q

Esquema 7 e 3 de indução

A

LMA (++ doentes jovens que conseguem tolerar as altas doses)

92
Q

LMA: os esquemas baseados em altas/baixas doses de Citarabina apresentam taxas de RC mais altas

A

Altas

93
Q

Toxicidades da Citarabina

A
  • Hematológica (++ altas doses)
  • Pulmonar
  • Cerebelar (pode ser irreversível; todos os pacientes devem ser monitorizados com exame cerebelar completo antes de cada dose de Citarabina)
94
Q

Toxicidade cerebelar por Citarabina é + frequente em quem?

A
  • Disfx renal

- Idosos (>60A): limita o uso da Citarabina

95
Q

Toxicidade cerebelar por citarabina pode ser irreversível?

A

Sim

96
Q

Porque é que os idosos têm LMA com pior px?

A
  • Morrem mais com o tratamento

- Doença mais resistente

97
Q

LMA: pacientes >65A, doses altas de Daunorrubicina mostraram maior eficácia?

A

Não. E associam-se a > toxicidade.

98
Q

LMA: o que fazer quando o doente não atinge RC com o esquema 7-3?

A

Esquema 5-2 e pesquisar terapêuticas alternativas.

99
Q

Porque é que após atingir RC na LMA é necessário tratamento pós-remissão?

A

Porque caso contrário, praticamente TODOS os doentes sofreriam recidivas (erradica céls leucémicas residuais)

100
Q

Relevância da detecção de doença residual mínima (LMA) em doentes em RC

A
  • Não se sabe bem
  • Requer uma investigação mais aprofundada
  • Pode-nos informar quais os pacientes em RC que precisam de terapias alternativas/adicionais
101
Q

LMA: transfusões de plaquetas devem ser realizadas quando necessário para manter uma contagem plaquetária (?)

A

> 10.000/uL (níveis mais altos se febre, hemorragia activa ou CID)

102
Q

LMA: doentes trombocitopénicos nos quais a contagem de plaquetas não sobe o suficiente após transfusão -> alternativa

A

Administração de plaquetas de dadores HLA-compatíveis

103
Q

LMA: Hb alvo

A

> 8g/dL (transfusões de GR devem ser realizadas para manter esse nível)
Níveis mais elevados se: hemorragia activa, CID, ICC

Relembrar: Hb alvo na DRC 10-11.5g/dL

104
Q

LMA: que situações requerem uma Hb acima de 8g/dL?

A
Normalmente, na LMA a Hb alvo é 8g/dL. Mas se:
- Hemorragia activa
- CID
- ICC
Níveis mais elevados necessários!
105
Q

Principal causa de morbilidade e mortalidade durante a QT para LMA

A

Infeções

106
Q

LMA: profilaxia antiviral se…

A

Ac anti-HSV

Ac anti-VZV

107
Q

A maioria dos pacientes com LMA apresenta febre. Em que % são documentadas infeções?

A

50%

Iniciar precocemente ATB empíricos de largo espectro (evitar aminoglicosídeos em insuficientes renais) + antifúngicos

108
Q

Doente com LMA: quando iniciar Vanco empiricamente

A
  1. Pacientes neutropénicos com infecções relacionadas com o catéter
  2. HC positiva para Gram+ (antes do teste de susceptibilidade)
  3. Hipotensão/choque
  4. Risco ++ de bacteriémia por MRSA ou pneumococo resistente às penicilinas/cefalosporinas
109
Q

LMA: se febre persistente por 7 dias após o início da terapia antibiótica empírica num paciente que recebeu profilaxia com Fluconazol…

A

Dar Caspofungina ou Anfotericina B (Voriconazole tem eficácia similar à Anfotericina mas é menos tóxico)

110
Q

LMA: doente febril e neutropénico -> ATB + antifúngicos -> manter até quando?

A

Até o doente não estar neutropénico, independentemente de ter sido encontrada uma fonte para a febre ou não.
i.e. ainda tem neutropenia? não quero saber de mais nada, não pára o tx.

111
Q

LMA: uso de factores de crescimento

A

Controverso:

  • Não aumentam taxa de RC
  • Não aumenta sobrevida livre de doença
  • Não aumentam sobrevida global
  • Mas também não prejudicam a eficácia da terapêutica
  • USAR QUANDO? Idosos com cursos complicados; submetidos esquemas intensivos pós-remissão; infecções não-controladas; estudos clínicos.
112
Q

Esquema 7-3 para LMA: % dos doentes jovens e dos idosos que alcançam RC

A

Jovens: 65-75%
Idosos: 50-60%

113
Q

Esquema 7-3 para LMA: que proporção entra em RC após 1 ciclo de QT?

A

2/3 (1/3 necessita de 2 ciclos)

114
Q

Pacientes com AML e que têm RC mais longas (>12meses) geralmente recidivam com doença farmacossensível ou farmacoresistente?

A

Farmacossensível (maior probabilidade de alcançar RC)

115
Q

Pacientes tratados para AML que têm recidiva precoce (<12meses) têm um resultado precário?

A

Sim, devemos explorar novas abordagens (novos fármacos, imunoterapias)

116
Q

Em doentes tratados para AML que recidivam, a cura é frequente?

A

Não, é rara, pelo que devemos considerar novas abordagens no caso de não ser possível o transplante alogénico.

117
Q

Qual o problema de se tratar doentes com LPA com citarabina e daunorrubicina?

A

Morrem de CID

118
Q

Efeito da Tretinoína nos doentes com LPA t(15;17)

A

Induz a diferenciação das células leucémicas

119
Q

A Tretinoína usada no tratamento da LPA produz CID?

A

Não, mas provoca síndrome de diferenciação da LPA.

120
Q

Síndrome de diferenciação da LPA

A

Febre, retenção de líquidos, dispneia, dor torácica, infiltrados pulmonares, derrame pleural e pericárdico e hipoxemia que ocorre nas primeiras 3 semanas de tratamento da LPA com Tretinoína.

Resulta da adesão de células neoplásicas diferenciadas ao endotélio da vasculatura pulmonar.

121
Q

Mortalidade do Síndrome de diferenciação da LPA

A

10%

122
Q

Síndrome de diferenciação da LPA: quanto tempo após o início do tratamento ocorre?

A

3 semanas após o início do tratamento da LPA com Tretinoína

123
Q

Síndrome de diferenciação da LPA: pode ser necessário descontinuar a Tretinoína?

A

Sim, nos casos graves (LRA, internamento em UCI por dificuldade respiratória)

124
Q

Taxas de RC na LPA tratada com Tretinoína + Antraciclinas concomitantes

A

95% (seguro e eficaz)

125
Q

A adição de Citarabina ao tratamento da LPA com tretinoína + antraciclinas tem que efeito?

A

Diminui o risco de recidiva (apesar de não aumentar a taxa de RC)

126
Q

LPA: após ser atingida a RC, como proceder?

A

2 ciclos de QT à base de antraciclinas

127
Q

Trióxido de Arsénico: potencialmente eficaz no tratamento de que leucemia?

A

LPA

128
Q

LPA: quando é que o Trióxido de Arsénico oferece melhores resultados?

A

Quando usado após atingir-se RC e ANTES da terapia de consolidação (Antraciclinas)

129
Q

Trióxido de Arsénico quando usado para tratar LPA acarreta risco de síndrome de diferenciação da LPA?

A

Sim, especialmente quando administrado durante a indução ou tratamento de salvação após recidiva (ou seja, em alturas em que não é recomendado que se faça)

Relembrar: Trióxido de Arsénico tem melhores resultados quando usado após atingimento da RC e antes da tx de consolidação.

130
Q

LPA: terapia de consolidação

A

Antraciclinas

131
Q

Trióxido de Arsénico: efeito no intervalo QT

A

Prolonga

Relembrar: os fármacos normalmente vão prolongar o QT. As únicas coisas que encurtam o QT vão ser a Digoxina e a HiperCa.

132
Q

A detecção de (…) pela amplificação PCR-RT dos produtos
do gene quimérico de t(15;17) após o ciclo final de QT é importante na gestão
dos pacientes com LPA

A

Doença residual mínima

Relembrar: ao contrário do que acontece na LMA, na qual o significado da detecção de doença residual mínima é controverso.

133
Q

Padrão para monitorizar a pós-remissão da LPA

A

Monitorização sequencial da PCR-RT para t(15;17). Se persistência de doença residual mínima em 2 exames consecutivos com 2 semanas de intervalo -> Recidiva

134
Q

Pacientes com LPA em remissão molecular podem beneficiar da terapia de manutenção com…

A

Tretinoína (especialmente doentes de alto risco)

135
Q

Pacientes com LPA e recaída molecular, citogenética ou clínica

A

Dar Trióxido de Arsénico (respostas em 85% dos pacientes e pode ser seguido por transplante autólogo ou alogénico)

136
Q

Translocação observada na LMC resultada da fusão de que genes?

A

Gene BCR (cr22) com o gene ABL (cr9)

Mnemo: t(9;22) BCR-ABL está ao contrário; diferente do que acontece na LPA

137
Q

Quando não tratada, a doença caracteriza-se por ser bifásica ou
trifásica, com uma fase crónica seguida frequentemente de uma
fase acelerada a uma crise blástica terminal: qual?

A

LMC t(9;22)

138
Q

LMC: como se alterou a sobrevida com o surgimento dos inibidores da tirosina cinase (TKI)?

A

A sobrevida passou de <30% aos 10A, para 85% aos 10A

30% -> TKI -> 85% :-)

139
Q

LMC é responsável por que % de todas as leucemias?

A

15%

140
Q

LMC: homens ou mulheres?

A

Homens

141
Q

LMC: idade média de diagnóstico

A

55-65A

142
Q

LMC: como varia a incidência com a idade

A

Aumenta lentamente até aos 50A e a partir daí eleva-se rapidamente

143
Q

LMC é comum em crianças?

A

Rara

144
Q

Como variou a incidência de LMC nas últimas décadas?

A

Manteve-se estável (= Doença de Hodgkin)

145
Q

Como se alterou a mortalidade da LMC com o surgimento dos TKIs?

A

Passou de 20% -> 2%

Sobrevida passou de 30% aos 10A -> 85% aos 10A

146
Q

LMC: tem associação familiar, agentes etiológicos, exposição a toxinas ou vírus?

A

Não

tudo diferente da LMA, excepto vírus - LMA também não tinha relação com vírus

147
Q

LMC é frequente após QT com agentes alquilantes e/ou RT?

A

Não (diferente da LMA)

148
Q

t(9;22) está presente em que % dos casos de LMC?

A

90% (só nas células hematopoiéticas)

149
Q

Efeito da mutação t(9;22) na LMC

A

Ativa uma TKI -> ++ proliferação celular & diminui apoptose

150
Q

p190 pode aparecer em raros casos de LMC e na LLA com Ph+: melhor ou pior px?

A

Pior

151
Q

LMC com p230 tem um curso mais agressivo ou mais indolente?

A

Mais indolente

152
Q

LMC: Onde é que se ligam os TKIs?

A

Os TKIS (ex: Imatinib) ligam-se ao domínio da cinase BCR-ABL -> inibem proliferação + estimulam apoptose

153
Q

Rearranjo BCR-ABL é suficiente para causar LMC?

A

Na maioria dos indíviduos NÃO. Vide: este rearranjo está presente em 25% dos adultos, mas a LMC é uma doença rara (15% das leucemias).

154
Q

Doentes com LMC nos quais o Ph não é detectável por citogenética (mas o BCR-ABL é detectável por FISH e PCR) têm história da doença semelhante ou diferente daqueles nos quais se detecta o Ph?

A

Semelhante. E também respondem da mesma forma aos TKIs.

i.e. quer se detecte ou não o Ph, a evolução da doença é a mesma e vão responder aos TKIs de igual forma.

155
Q

Na LMC, é o próprio (…) que induz instabilidade genética que leva à aquisição de novas mutações e transformação blástica

A

BCR-ABL

156
Q

LMC: os mecanismos de resistência aos TKIs envolvem…

A

Local de ligação dos TKIs ao dominio catalítico da cinase

157
Q

TKIs de 2ª geração

A

Dasatinib
Nilotinib
Bosutinib

158
Q

Mutação que conferia resistência da LMC a todos os TKIs excepto o Ponatinib (3ª geração)

A

T315L

159
Q

A maioria (90%) dos doentes com LMC apresenta-se em que fase?

A

Fase crónica ou indolente

160
Q

Achado físico mais comum da LMC

A

Esplenomegalia (20-70%)

161
Q

Contagens elevadas de basófilos na LMC podem causar que sintomas?

A

Basófilos -> Histamina:

  • Prurido
  • Diarreia
  • Flushing
  • Úlceras GI
162
Q

Em doentes com LMC não tratada: Leu

A

Leucocitose 10 000 - 500 000

163
Q

LMC: achados hematológicos

A

Desvio para a esquerda da hematopoiese:

  • Neutrófilos
  • Céls em banda
  • Mielócitos
  • Metamielócitos
  • Promielócitos
  • Blastos <5%

Basófilos e eosinófilos podem estar aumentados

Anemia em 1/3

164
Q

LMC: o que é mais comum? Trombocitopenia ou Trombocitose?

A

Trombocitose.

Trombocitopenia é rara e se presente sugere pior prognóstico, aceleração da doença ou etiologia não relacionada.

165
Q

LMC: em doentes não tratados, a oscilação cíclica da contagem celular ocorre em %

A

25%

166
Q

LMC: FA está + ou - ?

A

Reduzida

167
Q

LMC: VitB12, DHL, ác úrico, lisozima estão + ou -?

A

+

168
Q

Pacientes com LMC e translocações complexas em 3,4 ou 5 cromossomas (incluindo os cromossomas 9 e 22) têm prognóstico e resposta à terapêutica semelhantes aos que não têm?

A

Sim

169
Q

LMC: FISH e PCR são preferíveis à análise citogenética da MO ao dx?

A

Não. Podem ter FP e FN.

170
Q

LMC: em 10% dos doentes a % de blastos e basófilos da MO é (maior/menor) que no sangue periférico, sugerindo pior px ou até transformação da doença

A

Maior

171
Q

LMC: Resposta citogenética parcial

A

<35% de metafases Ph+ ou ≤ 10% de BCRABL

172
Q

LMC: Resposta citogenética completa

A

Ausência de metafases Ph (end-point terapêutico)

173
Q

LMC: resposta molecular major

A

BCR-ABL≤ 0,1% ou redução ≥ 3-log

174
Q

LMC: resposta molecular completa

A

BCR-ABL indetetável ou redução ≥ 4.5-log

175
Q

LMC fase acelerada sobrevida

A

<1.5A

176
Q

Critérios para LMC em fase acelerada

A
  1. Evolução clonal citogenética
  2. Blastos sanguíneos >15%
  3. Blastos sanguíneos + promielócitos >30%
  4. Basófilos sanguíneos >20%
  5. Plaquetas <100.000/uL
177
Q

Que % dos doentes com LMC se apresenta de novo na fase acelerada ou blástica?

A

10% (90% apresentam-se na fase crónica)

178
Q

Crise blástica na LMC

A

> 30% blastos periféricos ou na MO

OU

Acumulações de blastos na doença extramedular (pele, tecidos moles, lesões líticas ósseas)

179
Q

Crise blástica tipicamente é (…), mas pode também ser eritróide, promielocítica, monocítica ou megacariocítica.

A

Mielóide (60%)

180
Q

Crise blástica linfóide em que % dos casos

A

25% (tipicamente responsiva à QT para LLA em combinação com TKIs)

181
Q

Crise blástica LINFÓIDE responde a…

A

QT para LLA + TKIs

182
Q

Na LMC as transformações para fase aguda podem surgir sem sinais de recidiva citogenética-hematológica?

A

Não

183
Q

LMC: resposta citogenética completa é associa-se a um aumento na sobrevida, independetemente de se atingir ou não resposta molecular major?

A

Sim

184
Q

Objectivo terapêutico na LMC

A

Resposta citogenética completa

185
Q

Em que condições é que podemos interromper tratamento temporariamente no caso de uma mulher com LMC querer engravidar?

A

Se resposta molecular major por mais de 2 anos

186
Q

LMC: não atingimento de resposta molecular major ou completa deve ser considerada uma falha do tratamento e uma indicação para o alterar?

A

Não

187
Q

LMC: único fármaco eficaz contra a mutação T315L

A

Ponatinib (resposta citogenética completa em 50-70%)

188
Q

LMC: TKIs de 2ª geração têm benefício na sobrevida?

A

Não (terapia de resgate com outros TKIS é muito eficaz)

189
Q

LMC: terapia de resgate associa-se a resposta citogenética completa em %?

A

30-60%

190
Q

LMC: TKIs reduziram a mortalidade anual após recidiva de 15% para…

A

<5%

191
Q

LMC: cura molecular / erradicação da doença

A

BCR-ABL indetetável >2A

192
Q

Quando é que se deve mudar o tratamento na LMC?

A
  • Recidiva citogenética

- Efeitos laterais intoleráveis

193
Q

LMC: alteração de TKI
em doentes com resposta citogenética completa com perda da
resposta molecular é melhor que apenas mudar quando
ocorre recidiva citogenética?

A

Não.

194
Q

Efeitos laterais dos fármacos usado na LMC são dose-dependente ou dose-independente?

A

Dose-dependente e reversíveis

195
Q

Efeitos laterais dos fármacos usado na LMC são reversíveis?

A

Sim

196
Q

Efeitos laterais sérios do tratamento da LMC são clinicamente significativos para o px a longo prazo?

A

Sim, apesar de serem pouco comuns (<5-10% dos doentes).

197
Q

LMC: que usamos para tratar uma recidiva pós-transplante?

A

TKIS (altamente eficazes!) ou infusões de linfócitos do dador ou 2º transplante

198
Q

Imatinib pode causar teratogenicidade?

A

Raramente, sim.

199
Q

LMC: IFN é seguro na gravidez mas pode causar…

A

Abortos espontâneos (antiangiogénico)

200
Q

LMC: 1ª linha tratamento nos locais onde os TKIs não estejam disponíveis

A

Transplante

201
Q

Sobrevida a longo-prazo do transplante alogénico na LMC fase crónica

A

60%

202
Q

Achados na MO numa LMC

A
  • Hiperplasia mielóide (razão M/E 15-20/1)
  • <5% blastos
  • Reticulina ++ (nos doentes sob TKI não é indicador de mau px)
203
Q

LMC: >15% blastos na MO representa…

A

Aceleração da doença (normal <5%)

204
Q

LMC: reticulina ++ na MO é indicador de mau px em doentes sob TKI?

A

Não

205
Q

LMC: A presença de leucocitose inexplicada e sustentada, com ou
sem esplenomegalia, deve levar a…

A

Examinação da MO ou

análise citogenética