limitações ao poder de tributar Flashcards

1
Q

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não viola o princípio da legalidade tributária a lei que permite aos conselhos de fiscalização das categorias profissionais econômicas em geral a fixação e o aumento das anualidades devidas pelos respectivos profissionais inscritos.

A

Errada. Em desacordo com o entendimento firmado em repercussão geral do STF no RE 704.292, com a seguinte tese: “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.

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2
Q

A alteração de alíquotas do imposto de exportação não se submete à reserva constitucional de lei tributária, tornando-se admissível a atribuição dessa prerrogativa a órgão integrante do Poder Executivo.

A

certo

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3
Q

Ofende o princípio da legalidade decreto que antecipa data de recolhimento de tributo.

A

Errada. Em desacordo com a súmula vinculante nº 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

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4
Q

A correção monetária não deve ser considerada majoração para nenhum tipo de princípio constitucional tributário, na medida em que se trata de mera recuperação do valor da moeda, razão pela qual a correção da base de cálculo poderá ocorrer por atos infralegais.

A

certo

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5
Q

Não permitiu é ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas da contribuição ao PIS e da COFINS por meio de ato infralegal por configurar afronta ao princípio da legalidade.

A

Errada. Diverge do entendimento do STF, em sede de repercussão geral, exposto no tema nº 939: “É constitucional a flexibilização da legalidade tributária constante do § 2º do art. 27 da Lei nº 10.865/04, no que permitiu ao Poder Executivo, prevendo as condições e fixando os tetos, reduzir e restabelecer as alíquotas da contribuição ao PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas por pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo, estando presente o desenvolvimento de função extrafiscal”.

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6
Q

Medida provisória pode tratar sobre a criação de empréstimo compulsória diante de relevância urgência.

A

O item deve ser julgado como errado. Embora as medidas provisórias possam tratar de matéria tributária, a CF/88 veda a utilização das mesma diante da reserva à lei complementar. Veja o art. 62, §1º, III, da CF/88.

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

III - reservada a lei complementar;

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7
Q

A lei estadual que concede isenção de ICMS para operações de aquisição de automóveis por oficiais de justiça estaduais é constitucional.

A

errado

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8
Q

É constitucional a previsão em lei ordinária que introduz a sistemática da não-cumulatividade à COFINS dado que observa os princípios da legalidade, isonomia, capacidade contributiva global e não-confisco

A

certo

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9
Q

viola o princípio da isonomia e o livre acesso à jurisdição a restrição de ingresso no parcelamento de dívida relativa à Cofins dos contribuintes que questionaram o tributo em juízo com depósito judicial dos débitos tributários.

A

errado. nao viola

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10
Q

Não há violação ao princípio da igualdade tributária a cobrança da contribuição para o PASEP das sociedades de economia mista e das empresas públicas que exploram atividade econômica.

A

certo

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11
Q

A lei que restringe a cobrança da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município é inconstitucional por violação ao princípio da isonomia.

A

falso

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12
Q

O princípio da isonomia tributária impacta diretamente os princípios da livre concorrência e da livre iniciativa, uma vez que o Estado deve garantir as mesmas regras do jogo para todos os contribuintes.

A

Alternativa certa, conforme preceitua o Art. 146-A da Constituição Federal. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo

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13
Q

O Supremo Tribunal Federal entende que não viola o princípio da isonomia a redução de imposto predial urbano (IPTU) sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro.

A

Alternativa certa, nos exatos termos da Súmula 539 do Supremo Tribunal Federal. O que o princípio da isonomia estabelece é que não se deve dar tratamento diferenciado para contribuintes em situação econômica equivalente. A lei pode conceder tratamento diferenciado na concessão de benefícios. O que se veda é o chamado privilégio odioso.

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14
Q

A exportação para o exterior, assim considerada a saída do produto nacional ou nacionalizado, para fins de incorporação ou não à economia interna de outro país, configura hipótese de incidência do Imposto sobre a Exportação.

A

alternativa errada. O fato gerador do imposto de exportação é a saída do território nacional, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado. Considerando que o fato gerador é exportar, pressupõe-se saída do produto para incorporação a economia interna de outro país.

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15
Q

capacidade contributiva, ao lado da propriedade, como princípio, fundamenta a vedação do confisco;

A

certo

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16
Q

Entre os princípios constitucionais de Direito Tributário, a capacidade contributiva encontra aplicação plena aos tributos com fato gerador vinculado, na medida em estes apontam critérios de justiça comutativa.

A

O item julgado está errado. O princípio da capacidade contributiva encontra-se previsto no Art. 145, § 1.º, da Constituição Federal, tendo por objetivo a consecução do ideal de justiça fiscal ou justiça distributiva. São dois os principais aspectos a serem observados: I) a Constituição Federal faz menção exclusiva a impostos; e II) a expressão sempre que possível, a qual denota que não há que se falar em aplicação plena do princípio.

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17
Q

A Constituição Federal expressamente determina que seja observado o princípio da capacidade contributiva na estruturação de todos os tributos.

A

Alternativa errada. A Constituição Federal, em seu Art. 145, § 1º, estabelece que: “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.

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18
Q

Para cumprir os objetivos do princípio da capacidade contributiva, é facultado à administração identificar o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

A

certto

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19
Q

A Constituição Federal contempla várias regras que têm por finalidade limitar o poder de tributar das pessoas jurídicas de direito público interno. De acordo com essas regras, é vedado aos entes federativos cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

A

Alternativa errada. O item julgado está errado.

O princípio da Irretroatividade proíbe a cobrança de tributos antes da VIGÊNCIA da lei que os houver instituído ou aumentado.

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20
Q

A lei que altere a base de cálculo do IPTU, majorando-o, não está sujeita ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal.

A

Alternativa certa.

Não se sujeitam ao princípio da anterioridade nonagesimal:

  • II, IE, IOF - todos impostos extrafiscais
  • Imposto sobre Grandes Fortunas
  • Empréstimos Compulsórios (apenas as despesas extraordinárias de guerra externa ou sua eminência e de calamidade pública)
  • Base de cálculo do IPVA e do IPTU
  • IR
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21
Q

princípio da irretroatividade aplica-se a todo tributo; o da anterioridade, por sua vez, admite exceções.

A

Alternativa certa. Todos os tributos devem observar o princípio da irretroatividade (Art. 150, III, “a”, CF). Porém, nem todos os tributos devem observar o princípio da anterioridade. As exceções estão previstas no art. 150, §1º, da Constituição Federal.

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22
Q

O Código Tributário Nacional estabelece que “a lei aplica-se a ato ou fato pretérito, em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados”.

A

certo

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23
Q

STF: a norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

A

Alternativa certa, em consonância com o teor da Súmula 669 do Supremo Tribunal Federal: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”.

Bem como com o enunciado 50 da súmula vinculante: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

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24
Q

STJ: na execução fiscal é necessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo do cálculo do débito, para assegurar a ampla defesa do contribuinte.

A

Alternativa errada. Conforme dispõe a Súmula 559 do Superior Tribunal de Justiça, “Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980”.

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25
Q

STF: isenções tributárias, como favor fiscal que são, podem ser livremente suprimidas mesmo se concedidas sob condição onerosa.

A

Alternativa errada, na medida em que não se coaduna com o disposto na Súmula 544 do Supremo Tribunal Federal: “isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas”.

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26
Q

qual principio que diz que as pessoas políticas não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

A

anterioridade

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27
Q

qual principio que diz que as pessoas políticas não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

A

principio da irretroatividade

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28
Q

o Supremo Tribunal Federal tem adotado entendimento no sentido de que, embora o confisco seja conceito jurídico indeterminado, o princípio da vedação do confisco deve ser utilizado para limitar o percentual de multa imposta ao contribuinte.

A

Alternativa certa. O Supremo Tribunal Federal entende inconstitucional a multa que supere 100% o valor do tributo devido, por violação ao princípio do não-confisco. Ainda que a legislação não forneça parâmetros objetivos para a configuração do caráter confiscatório do tributo, há julgados do Supremo no sentido de que a multa que ultrapasse o valor do tributo devido violará o princípio do não-confisco.

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29
Q

lei municipal que antecipa data de recolhimento da taxa de coleta de lixo não se sujeita ao principio da anterioridade anual e nem da anterioridade nonagesimal?

A

certo. “Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”.

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30
Q

Às taxas é aplicado o princípio da anterioridade de exercício, mas não o da anterioridade nonagesimal, que é restrita a impostos e contribuições.

A

Alternativa errada. Às taxas é aplicado o princípio da anterioridade de exercício e o princípio da anterioridade nonagesimal.

31
Q

Ofende o princípio da legalidade decreto que antecipa data de recolhimento de tributo.

A

Alternativa errada, uma vez que o STF possui o entendimento de que não ofende o princípio da legalidade o decreto que altera a data de vencimento da obrigação tributária.

32
Q

IPVA se submete à anterioridade nonagesimal, sem necessidade de observância da anterioridade anual

A

Errada. Não há aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal. Deve observância ao princípio da anterioridade de exercício com fulcro no art. 150, §1º e art. 155, III da CF/1988.

33
Q

A União pode instituir uma contribuição social cobrada do empregador e incidente sobre as aplicações financeiras da empresa, desde que se submeta ao princípio da anterioridade nonagesimal.

A

Alternativa certa. O item julgado está correto.

A contribuição social, embora não respeito ao princípio da anterioridade, deve respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal. Somente respeitam o princípio da noventena, não observando à anterioridade, os seguintes tributos:

ICM combustíveis
CIDE combustíveis;
IPI;
Constribuição social.

34
Q

NÃO se submetem às regras da anterioridade anual e nonagesimal, ao mesmo tempo, a majoração de alíquota do imposto sobre: (5)

A

acerca dos tributos que não se submetem nem à anterioridade nem à anterioridade nonagesimal. São eles:

(i) Imposto de Importação
(ii) Imposto de Exportação
(iii) IOF
(iv) Empréstimo Compulsório
(v) Imposto Extraordinário de Guerra

35
Q

A multa correspondente a 90% do valor do tributo devido não tem caráter confiscatório.

A

Alternativa certa. O Supremo Tribunal Federal entende ser confiscatória a multa que ultrapasse 100% do valor do tributo. No julgamento do Recurso Extraordinário 833.106, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal especificou e caracterizou a prática do confisco, nos casos de aplicações de multas tributárias. Ou seja, o Poder Público somente poderá aplicar sanções aos contribuintes até o teto de 100% sobre o valor do tributo devido.

36
Q

O art. 150, IV, da Constituição Federal estabelece o não confisco como princípio a ser aplicado aos tributos, vale dizer, a restrição não se aplica as multas tributárias.

A

errado. aplica-se as multas tbm

37
Q

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, isenções tributárias, como favor fiscal que são, podem ser livremente suprimidas mesmo se concedidas sob condição onerosa.

A

A alternativa se encontra errada, tendo em vista o teor da Súmula 544 do Supremo Tribunal Federal, a qual estabelece que: “isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas”. Trata-se de um verdadeiro direito adquirido, não podendo a autoridade tributante simplesmente extinguir uma isenção que possui contrapartida.

38
Q

a imunidade está no plano constitucional e proíbe a própria instituição do tributo relativamente às situações e pessoas imunizadas.

A

certo

39
Q

isenção é criada diretamente pela Constituição Federal de 1988, sendo uma norma negativa de competência tributária.

A

falso. a imunidade é criada pela cf

40
Q

A isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação legal em contrário.

A

Alternativa certa, pois se coaduna com o teor do Art. 155 da Constituição Federal. Senão vejamos:

“§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores”.

41
Q

De acordo com a CF, são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, não incidindo, portanto, ITBI sobre títulos da dívida agrária por terceiro adquirente.

A

certo

42
Q

As imunidades recíprocas são limitações constitucionais ao poder de tributar e têm status de cláusulas pétreas.

A

Certo

43
Q

empresa estatal que presta serviços de saúde exclusivamente pelo SUS, não tendo por finalidade a obtenção de lucro, goza da imunidade tributária recíproca.

A

certo

44
Q

a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não goza de imunidade tributária recíproca ao exercer atividades em regime de concorrência com a iniciativa privada.

A

Alternativa errada. Em razão do que o Supremo Tribunal Federal convencionou chamar de subsídio cruzado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) goza de imunidade tributária recíproca no exercício de atividades em regime de concorrência com a iniciativa privada.

45
Q

Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a imunidade tributária recíproca não se estende às empresas estatais prestadoras de serviços públicos em regime não concorrencial.

A

Assertiva incorreta. O Supremo Tribunal Federal entende que a imunidade tributária recíproca alcança as estatais prestadoras de serviços públicos de prestação obrigatária e exclusiva do Estado. A imunidade, portanto, somente não se estenderia às empresas estatais prestadoras de atividades econômicas sob o regime de concorrência.

46
Q

Os estados e os municípios estão imunes à instituição de contribuições sociais, pela União, sobre os seus serviços.

A

O item julgado está errado. A imunidade recíproca se limita à instituição de impostos, de acordo com a literalidade do Art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal. Senão vejamos:

“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros”.

47
Q

Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público.

A

Correta. Este é o entendimento do STF em repercussão geral.

Tema nº 685: “Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público”.

48
Q

Não se aplica às execuções fiscais movidas pelos conselhos de fiscalização profissional ou pelas
autarquias federais o arquivamento provisório, dirigido aos débitos inscritos como dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados.

A

certo

49
Q

A empresa, quanto à parte da contribuição social devida por seus empregados, atua como agente arrecadador, não tendo legitimidade ativa para discutir o direito à compensação ou à restituição do
indébito.

A

certo

50
Q

As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, mesmo quando
integradas noutro serviço social.

A

Incorreta. Súmula 499, STJ: As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e
Senac, salvo se integradas noutro serviço social.

51
Q

As pessoas físicas titulares de serviços notariais e de registro não se enquadram na definição de sujeito
passivo da contribuição para o salário-educação.

A

certo

52
Q

É inconstitucional, por afronta ao princípio da legalidade estrita, a majoração da base de cálculo de contribuição social por meio de ato infralegal.

A

certo

53
Q

O não exercício da competência tributária a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela
a que a Constituição a tenha atribuído.

A

Incorreta. Art. 6º, CTN: A atribuição constitucional de competência tributária compreende a
competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições
dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de
direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos

54
Q

Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito
público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos

A

Correta. Art. 8º, CTN: O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de
direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

55
Q

– Salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a
outra, a competência tributária é indelegável.

A

– Correta. Art. 7º, CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

56
Q

A competência tributária pode ser classificada em privativa, comum, residual e cumulativa.

A

falso. Incorreta. Competência comum: art. 145 e 149, § 1º, CF/88 – todos os entes.
*Impostos – privativa quanto às espécies
Competência privativa: arts. 148, 149, 149-A, 154, 195, § 4º, todos da CF/88
Competência cumulativa: art. 147, CF/88
Competência residual: art. 154, I, e 195, § 4º, CF/88
Competência extraordinária: art. 154, II, CF/88
Competência compartilhada: art. 156-A, CF/88 – EC 132/23.

57
Q

A capacidade tributária ativa é indelegável, contudo a competência tributária pode ser delegada.

A

Incorreta. A competência tributária é indelegável e a capacidade tributária ativa é delegável.
Art. 7º, CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por
uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.

58
Q

A competência tributária é imprescritível, ou seja, caso ente não exerça sua aptidão de criar um determinado tributo, tal faculdade não se exaure, nem se encerra

A

Correta. A competência tributária é imprescritível, improrrogável, indelegável, irrenunciável e
inalterável. A imprescritibilidade diz respeito ao fato de não perder a atribuição por não usá-la, o que se
reproduz na questão.

59
Q

No que diz respeito à atribuição de competência tributária, a norma proíbe que o ente competente
transfira funções de arrecadação de tributos ao setor privado

A

Incorreta. Art. 7º, § 3º, CTN: Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de
direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

60
Q

A atribuição de capacidade tributária ativa não pode ser revogada por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

A

Incorreta. Art. 7º, § 2º, CTN: A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da
pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

61
Q

– A competência privativa é o poder legislativo das entidades tributantes para criar tributos que lhes
são genuínos e exclusivamente peculiares.

A

– Correta. A competência privativa é atribuída a um ente político em específico, como a relativa aos
impostos sobre a renda, produtos industrializados (União), circulação de mercadorias (Estado) e prestação
de serviços (Município).

62
Q

A CF ao estabelecer que competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o
Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal
cabem os impostos municipais, estabeleceu uma espécie de competência chamada de cumulativa.

A

– Correta. A competência cumulativa é exercida pela União nos Territórios e DF:
CF/88, art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for
dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos
municipais

63
Q

O novo imposto sobre bens e serviços (IBS), que deverá ser instituído por lei complementar, é de
competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios.

A

– Correta - Art. 156-A, CF: Lei complementar instituirá imposto sobre bens e serviços de competência
compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios.

64
Q

A competência residual ou remanescente se refere ao poder de instituir um tributo diferente
daqueles já existentes e está prevista em dois dispositivos do texto constitucional: o art. 154, I, e o art.
195, § 4º.

A

certo

65
Q

Os Municípios e o DF poderão, nos termos da CF, instituir a Contribuição de Iluminação Pública –
COSIP, que poderá ser cobrada na fatura de consumo de energia elétrica

A

Correta. Art. 149-A, CF: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública e de sistemas de
monitoramento para segurança e preservação de logradouros públicos,

66
Q

– A instituição da Contribuição de Iluminação Pública – COSIP, por estar prevista na CF, independe de lei, podendo ser feita por ato infralegal.

A

– Incorreta. Depende de lei

67
Q

– Instituída a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP, esta deverá respeitar tanto a anterioridade
nonagesimal como a de exercício.

A

certo

68
Q

emprestimos compulsorios podem ser por lei ordinária.

A

falso. LC

69
Q

POSSO INSTITUIR Contribuições social-previdenciárias POR POR ORDINÁRIA

A

CERTO

70
Q

A instituição dos emolumentos cartorários pelo Tribunal de Justiça não afronta o princípio da legalidade, não tendo os emolumentos natureza tributária.

A

FALSO. A instituição dos emolumentos cartorários pelo tj afronta o princípio da reserva legal. Somente a lei pode criar, majorar ou reduzir os
valores das taxas judiciárias.

71
Q

Estados e Distrito Federal estão proibidos de instituir o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) sem a intervenção da lei complementar exigida pela CF.

A

certo

72
Q

Afronta a legalidade tributária a lei que permite que conselhos de fiscalização de profissões
regulamentadas fixem ou aumentem, sem base legal, o valor das contribuições cobradas das categorias
profissionais e econômicas (normalmente chamadas de anuidades).

A

certo

73
Q

É vedado aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas atualizarem o valor das anuidades em um percentual superior aos índices legalmente previstos.

A

certo

74
Q

Aos municípios é vedado atualizar o IPTU em percentual superior ao índice oficial de correção monetária,
mediante decreto

A

certo