limitações ao poder de tributar Flashcards

1
Q

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não viola o princípio da legalidade tributária a lei que permite aos conselhos de fiscalização das categorias profissionais econômicas em geral a fixação e o aumento das anualidades devidas pelos respectivos profissionais inscritos.

A

Errada. Em desacordo com o entendimento firmado em repercussão geral do STF no RE 704.292, com a seguinte tese: “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.

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2
Q

A alteração de alíquotas do imposto de exportação não se submete à reserva constitucional de lei tributária, tornando-se admissível a atribuição dessa prerrogativa a órgão integrante do Poder Executivo.

A

certo

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3
Q

Ofende o princípio da legalidade decreto que antecipa data de recolhimento de tributo.

A

Errada. Em desacordo com a súmula vinculante nº 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

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4
Q

A correção monetária não deve ser considerada majoração para nenhum tipo de princípio constitucional tributário, na medida em que se trata de mera recuperação do valor da moeda, razão pela qual a correção da base de cálculo poderá ocorrer por atos infralegais.

A

certo

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5
Q

Não permitiu é ao Poder Executivo reduzir e restabelecer as alíquotas da contribuição ao PIS e da COFINS por meio de ato infralegal por configurar afronta ao princípio da legalidade.

A

Errada. Diverge do entendimento do STF, em sede de repercussão geral, exposto no tema nº 939: “É constitucional a flexibilização da legalidade tributária constante do § 2º do art. 27 da Lei nº 10.865/04, no que permitiu ao Poder Executivo, prevendo as condições e fixando os tetos, reduzir e restabelecer as alíquotas da contribuição ao PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas por pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo, estando presente o desenvolvimento de função extrafiscal”.

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6
Q

Medida provisória pode tratar sobre a criação de empréstimo compulsória diante de relevância urgência.

A

O item deve ser julgado como errado. Embora as medidas provisórias possam tratar de matéria tributária, a CF/88 veda a utilização das mesma diante da reserva à lei complementar. Veja o art. 62, §1º, III, da CF/88.

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

III - reservada a lei complementar;

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7
Q

A lei estadual que concede isenção de ICMS para operações de aquisição de automóveis por oficiais de justiça estaduais é constitucional.

A

errado

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8
Q

É constitucional a previsão em lei ordinária que introduz a sistemática da não-cumulatividade à COFINS dado que observa os princípios da legalidade, isonomia, capacidade contributiva global e não-confisco

A

certo

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9
Q

viola o princípio da isonomia e o livre acesso à jurisdição a restrição de ingresso no parcelamento de dívida relativa à Cofins dos contribuintes que questionaram o tributo em juízo com depósito judicial dos débitos tributários.

A

errado. nao viola

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10
Q

Não há violação ao princípio da igualdade tributária a cobrança da contribuição para o PASEP das sociedades de economia mista e das empresas públicas que exploram atividade econômica.

A

certo

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11
Q

A lei que restringe a cobrança da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município é inconstitucional por violação ao princípio da isonomia.

A

falso

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12
Q

O princípio da isonomia tributária impacta diretamente os princípios da livre concorrência e da livre iniciativa, uma vez que o Estado deve garantir as mesmas regras do jogo para todos os contribuintes.

A

Alternativa certa, conforme preceitua o Art. 146-A da Constituição Federal. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo

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13
Q

O Supremo Tribunal Federal entende que não viola o princípio da isonomia a redução de imposto predial urbano (IPTU) sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro.

A

Alternativa certa, nos exatos termos da Súmula 539 do Supremo Tribunal Federal. O que o princípio da isonomia estabelece é que não se deve dar tratamento diferenciado para contribuintes em situação econômica equivalente. A lei pode conceder tratamento diferenciado na concessão de benefícios. O que se veda é o chamado privilégio odioso.

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14
Q

A exportação para o exterior, assim considerada a saída do produto nacional ou nacionalizado, para fins de incorporação ou não à economia interna de outro país, configura hipótese de incidência do Imposto sobre a Exportação.

A

alternativa errada. O fato gerador do imposto de exportação é a saída do território nacional, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado. Considerando que o fato gerador é exportar, pressupõe-se saída do produto para incorporação a economia interna de outro país.

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15
Q

capacidade contributiva, ao lado da propriedade, como princípio, fundamenta a vedação do confisco;

A

certo

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16
Q

Entre os princípios constitucionais de Direito Tributário, a capacidade contributiva encontra aplicação plena aos tributos com fato gerador vinculado, na medida em estes apontam critérios de justiça comutativa.

A

O item julgado está errado. O princípio da capacidade contributiva encontra-se previsto no Art. 145, § 1.º, da Constituição Federal, tendo por objetivo a consecução do ideal de justiça fiscal ou justiça distributiva. São dois os principais aspectos a serem observados: I) a Constituição Federal faz menção exclusiva a impostos; e II) a expressão sempre que possível, a qual denota que não há que se falar em aplicação plena do princípio.

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17
Q

A Constituição Federal expressamente determina que seja observado o princípio da capacidade contributiva na estruturação de todos os tributos.

A

Alternativa errada. A Constituição Federal, em seu Art. 145, § 1º, estabelece que: “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.

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18
Q

Para cumprir os objetivos do princípio da capacidade contributiva, é facultado à administração identificar o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

A

certto

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19
Q

A Constituição Federal contempla várias regras que têm por finalidade limitar o poder de tributar das pessoas jurídicas de direito público interno. De acordo com essas regras, é vedado aos entes federativos cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

A

Alternativa errada. O item julgado está errado.

O princípio da Irretroatividade proíbe a cobrança de tributos antes da VIGÊNCIA da lei que os houver instituído ou aumentado.

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20
Q

A lei que altere a base de cálculo do IPTU, majorando-o, não está sujeita ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal.

A

Alternativa certa.

Não se sujeitam ao princípio da anterioridade nonagesimal:

  • II, IE, IOF - todos impostos extrafiscais
  • Imposto sobre Grandes Fortunas
  • Empréstimos Compulsórios (apenas as despesas extraordinárias de guerra externa ou sua eminência e de calamidade pública)
  • Base de cálculo do IPVA e do IPTU
  • IR
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21
Q

princípio da irretroatividade aplica-se a todo tributo; o da anterioridade, por sua vez, admite exceções.

A

Alternativa certa. Todos os tributos devem observar o princípio da irretroatividade (Art. 150, III, “a”, CF). Porém, nem todos os tributos devem observar o princípio da anterioridade. As exceções estão previstas no art. 150, §1º, da Constituição Federal.

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22
Q

O Código Tributário Nacional estabelece que “a lei aplica-se a ato ou fato pretérito, em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados”.

A

certo

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23
Q

STF: a norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

A

Alternativa certa, em consonância com o teor da Súmula 669 do Supremo Tribunal Federal: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”.

Bem como com o enunciado 50 da súmula vinculante: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

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24
Q

STJ: na execução fiscal é necessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo do cálculo do débito, para assegurar a ampla defesa do contribuinte.

A

Alternativa errada. Conforme dispõe a Súmula 559 do Superior Tribunal de Justiça, “Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980”.

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25
STF: isenções tributárias, como favor fiscal que são, podem ser livremente suprimidas mesmo se concedidas sob condição onerosa.
Alternativa errada, na medida em que não se coaduna com o disposto na Súmula 544 do Supremo Tribunal Federal: "isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas".
26
qual principio que diz que as pessoas políticas não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
anterioridade
27
qual principio que diz que as pessoas políticas não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
principio da irretroatividade
28
o Supremo Tribunal Federal tem adotado entendimento no sentido de que, embora o confisco seja conceito jurídico indeterminado, o princípio da vedação do confisco deve ser utilizado para limitar o percentual de multa imposta ao contribuinte.
Alternativa certa. O Supremo Tribunal Federal entende inconstitucional a multa que supere 100% o valor do tributo devido, por violação ao princípio do não-confisco. Ainda que a legislação não forneça parâmetros objetivos para a configuração do caráter confiscatório do tributo, há julgados do Supremo no sentido de que a multa que ultrapasse o valor do tributo devido violará o princípio do não-confisco.
29
lei municipal que antecipa data de recolhimento da taxa de coleta de lixo não se sujeita ao principio da anterioridade anual e nem da anterioridade nonagesimal?
certo. "Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade".
30
Às taxas é aplicado o princípio da anterioridade de exercício, mas não o da anterioridade nonagesimal, que é restrita a impostos e contribuições.
Alternativa errada. Às taxas é aplicado o princípio da anterioridade de exercício e o princípio da anterioridade nonagesimal.
31
Ofende o princípio da legalidade decreto que antecipa data de recolhimento de tributo.
Alternativa errada, uma vez que o STF possui o entendimento de que não ofende o princípio da legalidade o decreto que altera a data de vencimento da obrigação tributária.
32
IPVA se submete à anterioridade nonagesimal, sem necessidade de observância da anterioridade anual
Errada. Não há aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal. Deve observância ao princípio da anterioridade de exercício com fulcro no art. 150, §1º e art. 155, III da CF/1988.
33
A União pode instituir uma contribuição social cobrada do empregador e incidente sobre as aplicações financeiras da empresa, desde que se submeta ao princípio da anterioridade nonagesimal.
Alternativa certa. O item julgado está correto. A contribuição social, embora não respeito ao princípio da anterioridade, deve respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal. Somente respeitam o princípio da noventena, não observando à anterioridade, os seguintes tributos: ICM combustíveis CIDE combustíveis; IPI; Constribuição social.
34
NÃO se submetem às regras da anterioridade anual e nonagesimal, ao mesmo tempo, a majoração de alíquota do imposto sobre: (5)
acerca dos tributos que não se submetem nem à anterioridade nem à anterioridade nonagesimal. São eles: (i) Imposto de Importação (ii) Imposto de Exportação (iii) IOF (iv) Empréstimo Compulsório (v) Imposto Extraordinário de Guerra
35
A multa correspondente a 90% do valor do tributo devido não tem caráter confiscatório.
Alternativa certa. O Supremo Tribunal Federal entende ser confiscatória a multa que ultrapasse 100% do valor do tributo. No julgamento do Recurso Extraordinário 833.106, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal especificou e caracterizou a prática do confisco, nos casos de aplicações de multas tributárias. Ou seja, o Poder Público somente poderá aplicar sanções aos contribuintes até o teto de 100% sobre o valor do tributo devido.
36
O art. 150, IV, da Constituição Federal estabelece o não confisco como princípio a ser aplicado aos tributos, vale dizer, a restrição não se aplica as multas tributárias.
errado. aplica-se as multas tbm
37
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, isenções tributárias, como favor fiscal que são, podem ser livremente suprimidas mesmo se concedidas sob condição onerosa.
A alternativa se encontra errada, tendo em vista o teor da Súmula 544 do Supremo Tribunal Federal, a qual estabelece que: "isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas". Trata-se de um verdadeiro direito adquirido, não podendo a autoridade tributante simplesmente extinguir uma isenção que possui contrapartida.
38
a imunidade está no plano constitucional e proíbe a própria instituição do tributo relativamente às situações e pessoas imunizadas.
certo
39
isenção é criada diretamente pela Constituição Federal de 1988, sendo uma norma negativa de competência tributária.
falso. a imunidade é criada pela cf
40
A isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação legal em contrário.
Alternativa certa, pois se coaduna com o teor do Art. 155 da Constituição Federal. Senão vejamos: "§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores".
41
De acordo com a CF, são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, não incidindo, portanto, ITBI sobre títulos da dívida agrária por terceiro adquirente.
certo
42
As imunidades recíprocas são limitações constitucionais ao poder de tributar e têm status de cláusulas pétreas.
Certo
43
empresa estatal que presta serviços de saúde exclusivamente pelo SUS, não tendo por finalidade a obtenção de lucro, goza da imunidade tributária recíproca.
certo
44
a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não goza de imunidade tributária recíproca ao exercer atividades em regime de concorrência com a iniciativa privada.
Alternativa errada. Em razão do que o Supremo Tribunal Federal convencionou chamar de subsídio cruzado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) goza de imunidade tributária recíproca no exercício de atividades em regime de concorrência com a iniciativa privada.
45
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a imunidade tributária recíproca não se estende às empresas estatais prestadoras de serviços públicos em regime não concorrencial.
Assertiva incorreta. O Supremo Tribunal Federal entende que a imunidade tributária recíproca alcança as estatais prestadoras de serviços públicos de prestação obrigatária e exclusiva do Estado. A imunidade, portanto, somente não se estenderia às empresas estatais prestadoras de atividades econômicas sob o regime de concorrência.
46
Os estados e os municípios estão imunes à instituição de contribuições sociais, pela União, sobre os seus serviços.
O item julgado está errado. A imunidade recíproca se limita à instituição de impostos, de acordo com a literalidade do Art. 150, VI, "a", da Constituição Federal. Senão vejamos: "Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros".
47
Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público.
Correta. Este é o entendimento do STF em repercussão geral. Tema nº 685: "Não incide IPVA sobre veículo automotor adquirido, mediante alienação fiduciária, por pessoa jurídica de direito público".
48
Não se aplica às execuções fiscais movidas pelos conselhos de fiscalização profissional ou pelas autarquias federais o arquivamento provisório, dirigido aos débitos inscritos como dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados.
certo
49
A empresa, quanto à parte da contribuição social devida por seus empregados, atua como agente arrecadador, não tendo legitimidade ativa para discutir o direito à compensação ou à restituição do indébito.
certo
50
As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, mesmo quando integradas noutro serviço social.
Incorreta. Súmula 499, STJ: As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, salvo se integradas noutro serviço social.
51
As pessoas físicas titulares de serviços notariais e de registro não se enquadram na definição de sujeito passivo da contribuição para o salário-educação.
certo
52
É inconstitucional, por afronta ao princípio da legalidade estrita, a majoração da base de cálculo de contribuição social por meio de ato infralegal.
certo
53
O não exercício da competência tributária a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
Incorreta. Art. 6º, CTN: A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos
54
Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos
Correta. Art. 8º, CTN: O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
55
– Salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, a competência tributária é indelegável.
– Correta. Art. 7º, CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.
56
A competência tributária pode ser classificada em privativa, comum, residual e cumulativa.
falso. Incorreta. Competência comum: art. 145 e 149, § 1º, CF/88 – todos os entes. *Impostos – privativa quanto às espécies Competência privativa: arts. 148, 149, 149-A, 154, 195, § 4º, todos da CF/88 Competência cumulativa: art. 147, CF/88 Competência residual: art. 154, I, e 195, § 4º, CF/88 Competência extraordinária: art. 154, II, CF/88 Competência compartilhada: art. 156-A, CF/88 – EC 132/23.
57
A capacidade tributária ativa é indelegável, contudo a competência tributária pode ser delegada.
Incorreta. A competência tributária é indelegável e a capacidade tributária ativa é delegável. Art. 7º, CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.
58
A competência tributária é imprescritível, ou seja, caso ente não exerça sua aptidão de criar um determinado tributo, tal faculdade não se exaure, nem se encerra
Correta. A competência tributária é imprescritível, improrrogável, indelegável, irrenunciável e inalterável. A imprescritibilidade diz respeito ao fato de não perder a atribuição por não usá-la, o que se reproduz na questão.
59
No que diz respeito à atribuição de competência tributária, a norma proíbe que o ente competente transfira funções de arrecadação de tributos ao setor privado
Incorreta. Art. 7º, § 3º, CTN: Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
60
A atribuição de capacidade tributária ativa não pode ser revogada por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
Incorreta. Art. 7º, § 2º, CTN: A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
61
– A competência privativa é o poder legislativo das entidades tributantes para criar tributos que lhes são genuínos e exclusivamente peculiares.
– Correta. A competência privativa é atribuída a um ente político em específico, como a relativa aos impostos sobre a renda, produtos industrializados (União), circulação de mercadorias (Estado) e prestação de serviços (Município).
62
A CF ao estabelecer que competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais, estabeleceu uma espécie de competência chamada de cumulativa.
– Correta. A competência cumulativa é exercida pela União nos Territórios e DF: CF/88, art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais
63
O novo imposto sobre bens e serviços (IBS), que deverá ser instituído por lei complementar, é de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios.
– Correta - Art. 156-A, CF: Lei complementar instituirá imposto sobre bens e serviços de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios.
64
A competência residual ou remanescente se refere ao poder de instituir um tributo diferente daqueles já existentes e está prevista em dois dispositivos do texto constitucional: o art. 154, I, e o art. 195, § 4º.
certo
65
Os Municípios e o DF poderão, nos termos da CF, instituir a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP, que poderá ser cobrada na fatura de consumo de energia elétrica
Correta. Art. 149-A, CF: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio, a expansão e a melhoria do serviço de iluminação pública e de sistemas de monitoramento para segurança e preservação de logradouros públicos,
66
– A instituição da Contribuição de Iluminação Pública – COSIP, por estar prevista na CF, independe de lei, podendo ser feita por ato infralegal.
– Incorreta. Depende de lei
67
– Instituída a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP, esta deverá respeitar tanto a anterioridade nonagesimal como a de exercício.
certo
68
emprestimos compulsorios podem ser por lei ordinária.
falso. LC
69
POSSO INSTITUIR Contribuições social-previdenciárias POR POR ORDINÁRIA
CERTO
70
A instituição dos emolumentos cartorários pelo Tribunal de Justiça não afronta o princípio da legalidade, não tendo os emolumentos natureza tributária.
FALSO. A instituição dos emolumentos cartorários pelo tj afronta o princípio da reserva legal. Somente a lei pode criar, majorar ou reduzir os valores das taxas judiciárias.
71
Estados e Distrito Federal estão proibidos de instituir o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) sem a intervenção da lei complementar exigida pela CF.
certo
72
Afronta a legalidade tributária a lei que permite que conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas fixem ou aumentem, sem base legal, o valor das contribuições cobradas das categorias profissionais e econômicas (normalmente chamadas de anuidades).
certo
73
É vedado aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas atualizarem o valor das anuidades em um percentual superior aos índices legalmente previstos.
certo
74
Aos municípios é vedado atualizar o IPTU em percentual superior ao índice oficial de correção monetária, mediante decreto
certo