LEISHMANIOSE Flashcards

1
Q

A leishmaniose ou leishmaníase é a doença provocada pelos protozoários do

A

gênero Leishmania

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2
Q

Transmissão

A

picada do vetor fêmea Lutzomyia sp. também chamados de mosquito palha ou birigui, que inocula as formas promastigotas no hospedeiro vertebrado.

Entretanto, outros mecanismos são registrados na literatura:

Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas;

Transfusões sanguíneas;

Transmissão congênita e acidente de laboratório.

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3
Q

O gênero Leishmania (Ross, 1903) pertence a ordem Kinetoplastida, à família Trypanossomatidae e agrupa
espécies de protozoários unicelulares, digenéticos (heteroxenos), encontradas nas formas

A

promastigota (contém LPGs contribuindo p/ fixação e resistência ao complementoe macrófago, GP63 e PPG)

paramastigota, flageladas livres ou aderidas ao trato digestivo dos hospedeiros invertebrados,

amastigota, sem flagelo livre, parasito intracelular.

A reprodução ocorre por divisão binária simples em ambos os hospedeiros.

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4
Q

A leishmaniose pode ser dividida nos seguintes tipos:

A

Leishmaniose tegumentar americana (LTA): caracterizada por alterações na pele e nas mucosas. Manifestase nas formas: leishmaniose tegumentar cutânea (nódulo que evolui para ulcerações na pele),

leishmaniose tegumentar cutâneamucosa (pacientes com comprometimento cutâneo e, posteriormente, com acometimento de mucosas, a respiratória),

leishmaniose tegumentar cutânea difusa (não forma ulceras típicas, mas forma lesões tegumentares tipo nódulos não-ulcerativos).

Leishmaniose tegumentar do velho mundo: não existe no Brasil.

Leishmaniose visceral (LV; calazar): acomete os aparelhos viscerais.

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5
Q

Para diferenciar os epimastigotas (T. cruzi) da forma promastigota da leishmania não pode ser pela posição do cinetoplasto (em ambas as formas, estão anteriormente ao núcleo). A diferenciação se dá

A

pelo tamanho do flagelo: no caso das epimastigotas, encontramos flagelos mais encurtados e contidos à membrana ondulante. Já a forma promastigota, encontramos um flagelo maior e mais livre

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6
Q

Na Leishmaniose, a forma morfológica que parasita o hospedeiro vertebrado (sist. fagocitário mononuclear = macrófagos, baço, fígado e medula) é…

As formas que são encontradas no hospedeiro invertebrado (vetor: Lutzomya sp.) são as formas…

A

amastigota

paramastigotas, promastigota e promastigota metacíclica.

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7
Q

Os principais hospedeiros invertebrados transmissores da LTA são:

Os principais vetores da LV são:

A

Complexo“Leishmania braziliensis” = Lutzomyia whitmani, L. wellcomei, L.
intermedia, L. umbratillis, L. flaviscutellata, L. pessoal.

Complexo “Leishmania donovani” = Lutzomyia longipalpis, L. cruzi (apontado como possível transmissor da LV no Mato Grosso do Sul).

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8
Q

CB

A

O ciclo é heteroxeno, apresentando um hospedeiro invertebrado e vertebrado. Os hospedeiros vertebrados são infectados quando formas promastigotas metacíclicas são inoculadas pelas fêmeas dos insetos vetores, durante o repasto sanguíneo.

Nos hospedeiros vertebrados, os parasitos habitam os fagossomos dos macrófagos teciduais apresentando-se em forma amastigota (sem flagelo), que é intracelular obrigatória. Os parasitos crescem e se multiplicam no interior do macrófago por divisão
binária, até que rompem a membrana da célula hospedeira e são liberados no meio intercelular para serem fagocitados por outros macrófagos - dando continuidade a ciclo de destruição tecidual e replicação parasitária. É esta forma mastigota a responsável pelas manifestações clínicas encontradas no indivíduo infectado.

Quando os flebotomíneos picam o humano ou animal parasitado, absorvem do sangue ou da linfa as leishmanias, que ao chegarem ao tubo digestivo
evoluem para a forma promastigota (flagelada). Esta é a forma infectante que circula no sangue. Existe reprodução abundante nos intestinos do vetor, o que faz com que os parasitos alcancem o estômago. No momento da picada de um novo mamífero, esse conteúdo rico em parasitos é regurgitado, inoculando o novo hospedeiro.

Ao serem fagocitados por macrófagos teciduais, os parasitos retornam à forma amastigota e dão início a um novo ciclo.

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9
Q

REPRODUÇÃO

A

divisão binária: os amastigotas se multiplicam dentro
dos macrófagos do hospedeiro vertebrado;

os promastigotas, no trato digestivo do vetor; os paramastigotas nunca foram encontrados em divisão

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10
Q

A principal célula hospedeira da leishmania é

A

o macrófago

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11
Q

Manifestações clínicas LTA

A

Trata-se de uma doença parasitária da pele e mucosas

A lesão inicial ocorre no local da picada do inseto.

Entretanto, nem toda lesão originada da picada pode gerar úlcera: as pápulas pruriginosas e avermelhadas formas depois da picada podem regredir, permanecer em estado estacionário (úlcera leishmaniótica típica) ou evoluir. A úlcera leishmaniótica típica apresenta uma borda elevada e plano fundo, bem delimitada e arredondada.

A forma cutânea localizada é caracterizada por lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas;

a forma cutaneomucosa é caracterizada por lesões mucosas agressivas que afetam as regiões nasofaríngeas;

a forma disseminada apresenta múltiplas úlceras cutâneas por disseminação hematogênica ou linfática

e, finalmente, a forma difusa com lesões nodulares não-ulceradas em toda a pele contendo amastigotas. TM negativo com perda de resposta imune

A LTA pode se manifestar nas seguintes formas: leishmaniose cutânea (presença da úlcera típica isolada), leishmaniose cutaneomucosa (presença de lesões de úlcera tanto na pele quanto nas mucosas), leishmaniose cutâneodifusa (manifestação de nódulos não-ulcerativos na pele).

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12
Q

PATOGENIA

A

No inicio da infecção, as formas promastigotas são inoculadas na derme durante o repasto sanguíneo do
flebotomineo. As células destruídas pela probóscida do inseto e a saliva inoculada atraem para a área células fagocitárias mononucleares, os macrófagos e outras células da série branca. Ao serem fagocitadas, as promastigotas transformam-se em amastigotas e iniciam reprodução por divisões binárias sucessivas; mais macrófagos são atraídos ao sítio, onde se fixam e são infectados. A úlcera inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e de macrófagos na derme, estando estes últimos abarrotados de parasitas. Gradualmente forma-se um infiltrado celular circundando a lesão, consistindo principalmente em pequenos e grandes linfócitos, entre os quais alguns plasmócitos. Como resultado, forma-se no local uma reação inflamatória do tipo tuberculoide. Ocorre necrose resultando na desintegração da epiderme e da membrana basal que culmina com a formação de uma lesão úlcero-crostrosa.

Após a perda da crosta, observa-se uma pequena úlcera com bordas ligeiramente salientes e fundo recoberto por exsudato seroso ou seropumlento. Esta lesão progride, desenvolvendo-se em uma típica úlcera leishmaniótica que, por seu aspecto morfológico, pode ser reconhecida imediatamente. Trata-se de uma úlcera de configuração circular,
bordos altos (em moldura), cujo fundo é granuloso, de cor vermelha intensa, recoberto por exsudato seroso ou seropurulento, dependendo da presença de infecções secundárias.
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13
Q

A leishmaniose cutânea é caracterizada pela formação de úlceras únicas (L. braziliensis, que causam a
formação da

A

úlcera de Bauru no homem) ou múltiplas (L. guyanensis) confinadas na derme, com a epiderme ulcerada.

É causada por todas as espécies do complexo Leishmania braziliensis.

A densidade de parasitos nos bordos da úlcera formada é grande nas fases iniciais da infecção, com tendência a escassez nas úlceras crônicas. A leishmaniose cutâneo-disseminada é uma variação da forma cutânea e geralmente está relacionada com pacientes imunossuprimidos (HIV positivos, por exemplo).

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14
Q

LEISHMANIOSE CUTÂNEO-MUCOSA
É causada pelas seguintes espécies: Leishmania (V.) braziliensis e Leishrnania (V.) guyanensis. Esta forma
clínica é conhecida por

A

espúndia e nariz de tapir ou de anta. O curso da infecção nas fases iniciais ocorre como já visto
anteriormente na forma cutânea provocada por este parasito.

Trata-se de um processo lento, de curso crônico. Estas lesões secundárias podem ocorrer por extensão direta
de uma lesão primária ou então através da disseminação hematogênica. As regiões mais comumente afetadas pela disseminação metastática são o nariz, a faringe, a boca e a laringe.

O primeiro sinal de comprometimento mucoso
manifesta-se por eritema e discreto infiltrado inflamatório no septo nasal, resultando em coriza constante e posteriormente em um processo ulcerativo. Estas úlceras culminam em lesões desfigurantes que geram dificuldades na fala, na respiração e na alimentação. O óbito é consequência de infecções secundárias.

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15
Q

LEISHMANIOSE CUTÂNEO-DIFUSA (LCD)

Caracteriza-se pela formação de

A

lesões não-ulcerativas (difusas com erupções papulares ou nodulares não ulceradas) por toda a pele, contendo grande número de amastigotas. É causado pela L. (Leishmania) amazonensis.

A LCD está estritamente associada a uma deficiência imunológica do paciente.

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16
Q

DIAGNÓSTICO DA LTA

A

O diagnóstico clínico da LTA pode ser feito com base na característica da lesão que o paciente apresenta,
associado a anamnese, na qual os dados epidemiológicos são de grande importância.

O diagnóstico laboratorial pode ser feito por meio da pesquisa do protozoário (por exame direto de esfregaços corados; exame histopatológico; cultura; e inoculo em animais) ou por métodos imunológicos (PCR)

A pesquisa do protozoário pode ser feita por meio da coleta da lesão (Ex: biópsia ou aspirado da borda da
lesão), encontrando, principalmente, a forma amastigota.

Os métodos imunológicos são feitos por meio do Teste de Montinegro que avalia a resposta celular mediante a ativação dos linfócitos.

A avaliação da resposta humoral se dá por meio da Reação da Imunofluorescência Indireta (RIFI) = Como o teste não é específico, ocorrem reações cruzadas com outros tripanossomatídeos, dificultando o seu uso em áreas endêmicas onde ocorrem a doença de Chagas e o calazar.+ ELISA (Ensaio Imunoenzimático), IFI e IDRM.

17
Q

A leishmaniose visceral é uma doença causada por parasitos do complexo

A

Leishmania donovani na África, Ásia, Europa e nas Américas. Na Índia é conhecida como Kala-Azar, palavra de origem indiana que em sânscrito significa “doença negra”, e febre Dum-Dum. Na América Latina, leishmaniose visceral americana ou calazar neotropical.

18
Q

Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença LV incluem

A

a desnutrição, o uso de drogas imunossupressoras e a coinfecção com HIV.

19
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS LV

A

A leishmaniose visceral ou calazar é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, caracterizada por febre irregular de intensidade média e de longa duração, esplenomegalia, hepatomegalia, acompanhada dos sinais biológicos de anemia, leucopenia, trombocitopenia (a pancitopenia pode ocorrer devido ao acometimento de órgãos
hematopoiéticos), hipergamaglobulinemia e hipoalbuminemia.

A linfoadenopatia periférica é comum em alguns focos da doença. O emagrecimento, o edema e o estado de debilidade progressiva contribuem para a caquexia e o óbito, se o paciente não for submetido ao tratamento específico.

20
Q

a transmissão da doença LV é

A

vetorial (por meio da Lutzomya longipalpis), de modo que no local da lesão surge apenas uma lesão transitória e discreta

21
Q

PATOGENIA LV

A

O protozoário atinge as vias linfáticas e promove uma disseminação. hematogênica/linfática, chegando aos órgãos linfoides (linfonodos, baço) ou mesmo órgãos ricos em macrófagos (como o fígado).

A febre é o primeiro sinal de presença de amastigotas já disseminaram em vias diversas e alcançaram as
vísceras.

No homem, entretanto, os parasitas localizam-se em órgãos linfoides, como medula óssea, baço, fígado e linfonodos, que podem ser encontrados densamente parasitados.

Raramente, as amastigotas podem ser encontradas no sangue, no interior de leucócitos, íris, placenta e timo. Porém, mesmo sendo raro, o encontro e a contaminação via sangue de portadores pode acontecer.

Em muitos casos, os nódulos regridem espontaneamente e não ocorre evolução visceral,
porém em uma parcela de indivíduos pode iniciar adinamia, perda de apetite, palidez, febre irregular e eosinofilia. A esses achados, seguem-se aumento marcante do baço e moderado do fígado (hepatoesplenomegalia), secundário à hiperproliferação de macrófagos que passam a obstruir a drenagem venosa desses órgãos e gerar congestão.

Na medula óssea vermelha, a intensidade da proliferação de macrófagos passa a substituir outras linhagens celulares, gerando anemia, leucopenia com monocitose e plaquetopenia (pancitopenia). Nessa fase,
o paciente fica suscetível a infecções oportunistas e a sangramentos.

A evolução clínica pode ser rápida com caráter fulminante ou pode cronificar gerando desnutrição
e fibrose dos órgãos acometidos.

22
Q

RESPOSTA IMUNE LV

A

Um paciente com LV assintomático apresenta um perfil de resposta imunológica Th1.

O paciente portador de LV que apresenta os sinais e sintomas desta doença apresenta um perfil de resposta Th2, uma vez que é por meio da ativação dos macrófagos (e não por meio de imunoglobulinas, como ocorre na Th1) que o sistema imunológico tenta responder contra a parasitose.

23
Q

PATOGENIA LV

A

Alterações esplênicas: é o achado mais importante e frequente da LV. Os fatores determinantes são a
hiperplasia e hipertrofia das células do sistema fagocitário mononuclear do baço.

Alterações hepáticas: acometimento das células de Kupffer, que serão densamente parasitadas, causando a dilatação dos sinusoides hepáticos (diferentemente dos granulomas formado na esquistossomose). Este fato gera hipertensão portal e ascite.

Alterações no tecido hemocitopoiético: a medula óssea é densamente parasitada (tanto que um dos meios de diagnóstico da LV é feito por punção da medula óssea) e ocorre alterações hematológicas importantes: pancitopenia, anemia, leucopenia, plaquetopenia, etc.

Alterações renais: a invasão do parasita nos rins causa glomerulonefrites e albuminúria (em 50% dos
pacientes).

Alterações pulmonares: acontecem geralmente devido a infecções bacterianas secundárias que possam
existir. Geralmente, causam pneumonite e broncopneumonias que podem gerar o óbito.

Alterações nos linfonodos: hipertrofia dos linfonodos.

Alterações no tubo digestivo: edema e alongamento das vilosidades, gerando quadros de diarreia.

Alterações cutâneas: descamação e queda de cabelo, como ocorre com os animais domésticos com calazar

24
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS LV

A

FASE ASSINTOMÁTICA DA LV
Os indivíduos podem desenvolver sintomatologias pouco específicas, que se manifestam por febre baixa
recorrente tosse seca, diarreia, sudorese, prostração e apresentar cura espontânea ou manter o parasito, sem nenhuma evolução clínica por toda a vida. Sorologia, IDRM positivo e MO negativo. Hemograma e função hepática normais.

SUBLÍCINA: O diagnóstico pode ser acidental ou epidemiológico.A forma aguda desta fase corresponde ao período inicial da doença. Observam-se febre alta, palidez de mucosas e hepatoesplenomegalia discretas. Sorologia, IDRM e MO positivo. Pode progredir p/ cura ou LV clássica.

O equilíbrio apresentado por estes indivíduos pode, entretanto, ser rompido pela desnutrição ou por um estado imunossuprimido, como na AIDS, ou pela infecção por HTV ou decorrente do uso de fármacos pós-transplante.

Aparentemente esta ruptura é induzida pela quebra da barreira funcional dos linfonodos acompanhada de
aumento da prostaglandina E e baixa na produção de IL-10.

FASE SINTOMÁTICA DA LV
E SINTOMÁTICA DA LV
Forma de evolução prolongada caracterizada por febre irregular e associada ao contínuo agravamento dos
sintomas. O emagrecimento é progressivo e conduz o paciente para desnutrição proteico-calórica, caqueixa acentuada, mesmo com apetite preservado.

A hepatoesplenomegalia, associada à ascite determinam o aumento do abdome. É comum edema
generalizado, dispneia, cefaleia, dores musculares, perturbações digestivas, epistaxe e retardos da puberdade.

Uma vez que o calazar é uma doença de caráter debilitante e imunodepressivo, as infecções bacterianas são especialmente importantes na determinação do óbito: São infecções comuns: pneumonia, broncopneumonia, tuberculose, diarreia, otite média, estomatite, infecções concomitantes por Plasmodium ou Schistosoma. A LV é considerada infecção oportunista para indivíduos com AIDS e em portadores de HIV.

LV AGUDA: Febre alta, tosse seca, e hepatoesplenomegalia discreta. Sorologia, e MO positivo e DTH negativo. Leucopenia com aumento de IgG e M

LV CLÁSSICA: Curso crônico. Febre alta, tosse, anorexia, diarreia e hepatoesplenomegalia, baço também. Sorologia, e MO positivo e DTH negativo. Hipergamaglobulinemia ,anemia, trompocitopenia e leucopenia, albuminúria, elevação da ureia e creatinina

25
Q

DIAGNÓSTICO DA LV

A

baseia-se nos sinais e sintomas clínicos, em parâmetros epidemiológicos, e na grande produção de anticorpos.

Diagnóstico clínico: baseia-se nos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes associados a história de
residência em área endêmica. Em particular, nos pacientes com AIDS, os sintomas mais relatados são as lesões de pele, manifestações hemorrágicas gastrointestinais e respiratórias, por vezes, na completa ausência de febre e esplenomegalia. É necessário, por muitas vezes (principalmente na região Nordeste), realizar diagnóstico diferencial de outras dermatoses granulomatosas

Diagnóstico laboratorial:
Pesquisa do parasito: baseia-se na observação direta do parasito em preparações de material obtido de
aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodo, através de esfregaços em lâmina de vidro, corados
pelo Giemsa, inoculados em meio de cultura NNN ou em animais de laboratório e PCR. A punção de medula
óssea é a técnica mais simples e representa menos risco para o paciente. Padrão ouro e teste rápido Rk39

Métodos imunológicos: uma característica clínica imunológica marcante do calazar é a
hipergamaglobulinemia, decorrente da expansão policlonal de linfócito B, que caracteriza a resposta
especifica, através da produção de imunoglobulinas G (IgG e IgM), com grande produção de proteínas
inespecíficas. Outras técnicas são: RIFI (Reação de Imunofluorescência Indireta), ELISA (Ensaio
Imunoenzimático), IFI e IDRM.

Diferentemente da Leishmaniose Tegumentar, a reação de Montenegro é negativa na atividade de doença visceral.

26
Q

TRATAMENTO

A

CUTÂNEA: Glucantime: 10 - 20mg kg/dia por via endovenosa ou intramuscular, durante 20 dias. (15 criança e 20 adulto)

CUTÂNEOMUCOSA: 20mg kg/dia por 30 dias seguidos

LV: 20mg kg/dia por 30 dias seguidos

27
Q

PROFILAXIA LTA

A

Proteção individual: utilização de repelentes e mosqueteiros;

Construção de casas a uma distância de 500m da
mata;

  • Prevenção da infecção em engenheiros, topógrafos,
    geólogos, militares quando eles se expõem ao contato
    em áreas endêmicas.
28
Q

PROFILAXIA LV

A

Tríade:

Diagnóstico e tratamento dos doentes;

Animais domésticos com leishmaniose cutânea devem ser tratados e para aqueles com calazar, deve-se avaliar a necessidade de interrupção da vida.

Eliminação dos cães com sorologia positiva;

Combate às formas adultas do inseto vetor.