ANCILOSTOMOSE Flashcards

1
Q

A ancilostomose, também conhecida por … ou…(devido aos quadros de anemia apresentados pelo paciente), é uma doença causada por…

A

amarelão ou doença do Jeca Tatu

Necator americanus e Ancylostoma duodenale

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2
Q

MORFOLOGIA: VERME ADULTO: 2

A

Quando a fresco possuem cor róseo-avermelhada, mas esbranquiçada após mortos.

Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida na extremidade posterior

Fêmeas com extremidade posterior afilada

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3
Q

MORFOLOGIA: OVOS

A

São ovais / elípticos. Apresentam casca fina e
blastômeros. Desenvolvem-se no meio externo em presença de alta umidade, boa oxigenação e temperatura elevada, para que ocorra a embrionia e possa dar origem a larva L1

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4
Q

Característica marcante das LARVAS L3: 2

A

Essas larvas são de vida livre, apresentando uma preferência especial pelo microambiente do solo: dependem diretamente da sua temperatura, umidade e reserva de nutrientes.

Podem se locomover, movimentando-se no solo
rapidamente quando em temperaturas de 35 a 40oC (abaixo de 15oC são muito lentas).

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5
Q

LARVAS L3 dependem de 3 tipos de afinidade:

A

geotropismo negativo (tendendo a permanecer na superfície do solo),

hidrotropismo

tigmotropismo (afinidade pela pele do hospedeiro).

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6
Q

CICLO BIOLÓGICO até a infecção: 3

A

Ciclo biológico direto. Durante o desenvolvimento, duas fases são bem definidas: a primeira, que se desenvolve no meio exterior, é de vida livre e a segunda, que se desenvolve no hospedeiro definitivo, obrigatoriamente de vida parasitária.

Os ovos dos ancilostomídeos depositados pelas fêmeas (após a cópula) no intestino delgado do hospedeiro, são eliminados para o meio exterior através das fezes. No ambiente as larvas sofrem as mudas para L2 E L3.

A infecção pelos ancilostomídeos para o homem só ocorre quando as L3 (larva filarioide ou infectante) penetram ativamente, através da pele, conjuntiva e mucosas, ou passivamente por via oral.

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7
Q

Como ocorre a infecção ativa? 4

A

Quando a infecção é ativa, as L3 ao contatarem o hospedeiro, produzem enzimas, semelhantes a colagenase, que facilitam o seu acesso através dos tecidos do hospedeiro. Da pele, as larvas alcançam a circulação sanguínea elou linfática, e chegam
ao coração, indo pelas artérias pulmonares, para os pulmões.

Em seguida, sobem pela árvore brônquica e então são ingeridas, alcançando o intestino delgado, seu hábitat final.

Durante a migração pelos pulmões, transformam-se em L4 e, no intestino delgado, L5 e verme adulto.

A cópula tem início e os ovos logo em seguida começam a ser postos, sendo eliminados através das fezes.

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8
Q

Como ocorre a infecção passiva? 4

A

As L3 perdem a cutícula externa no estômago e migram para o intestino delgado.

À altura do duodeno, atingem as células de
Lieberkuhn, onde mudam para L4

Em seguida, as larvas voltam a luz do intestino,
se fixam a mucosa e iniciam o repasto sanguíneo, devendo depois mudar para L5 e verme adulto.

A cópula tem início e os ovos logo em seguida começam a ser postos, sendo eliminados através das fezes.

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9
Q

Diferença entre os ciclos da ancilostomose e da estrongiloidíase:

A

Mecanismo efetor de autoinfecção na 2ª que não existe na ancilostomose.

A quantidade de larvas L3 que penetrarem na pele do indivíduo determinará a carga parasitária do mesmo.

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10
Q

PATOGENIA E PATOLOGIA: 4

A

A intensidade das lesões depende da sensibilidade do hospedeiro e da carga parasitária. Se manifestam em três níveis:

Cutâneas - uma sensação de “picada”, hiperemia, prurido e edema resultante do processo inflamatório

Pulmonar - Pouco comum, mas pode ocorrer tosse de longa ou curta duração e febrícula

Intestinal - dor epigástrica, diminuição de apetite, indigestão, cólica, indisposição, náuseas, vômitos, flatulências, às vezes, podendo ocorrer diarreia sanguinolenta ou não e, menos frequente, constipação.

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11
Q

Principal sinal de ancilostomose:

A

A anemia e hipoalbuminemia

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12
Q

Fase da anemia:

A

Uma fase aguda - determinada pela migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar e pela instalação dos vermes adultos no intestino delgado (duodeno). Há Eosinofilia e pequeno aumento de IgE e IgG.

Uma fase crônica - determinada pela presença do verme adulto que, associado à espoliação sanguínea e à deficiência nutricional irão caracterizar a fase de anemia. Há eosinofilia com elevados níveis de IgE, IgM, IgA e IgG

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13
Q

A fase crônica, por sua vez, apresenta sinais e

sintomas de dois tipos:

A

(1) primários: associados diretamente à atividade dos parasitos;
(2) secundários: decorrentes da anemia e hipoproteinemia.

Os sinais primários cessam com o tratamento (vermífugo) do paciente e os sinais secundários desaparecem após reversão da anemia (melhoria da dieta), sem necessariamente remover os vermes.

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14
Q

Um hábito bem característico da ancilostomose é…

A

O hábito de comer substancias não nutritivas como

terra (geofagismo) e cabelo no intuito irracional de obter nutrientes para o corpo.

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15
Q

Registro imunológico mais marcante na ancilostomose:

A

Eosinofilia

A ancilostomose crônica, além de induzir a eosinofilia, provoca elevação de IgE total e de anticorpos específicos IgG, IgA e IgM, detectados pela imunofluorescência, fixação de complemento, ELISA e hemaglutinação.

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16
Q

DIAGNÓSTICO:

A

Clínico-epidemiológico: Baseia-se na anamnese e na associação de sinais e sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou não de anemia. É importante considerar também o quadro geral da população na qual o paciente está inserido.

Laboratorial: Coproparasitológico (Sedimentação espontânea, Método quantitativo de Stoll ou Centrifugação e flutuação)

Avaliação Imunológica (alto custo e baixa praticidade)

17
Q

TRATAMENTO: 5

A

Pamoato de pirantel: 10 a 11 mg/Kg/dia durante 3 dias.

Mebendazol: 100mg 2x ao dia por 3 dias

Albendazol: 400mg dose única

Alimentação suplementar rica em proteínas e ferro

Sulfato ferroso dependendo do grau de anemia

Se recomenda um segundo tratamento, após 20 dias do primeiro. Esta conduta é preconizada porque os vermífugos não matam as larvas que estão nos pulmões e os pacientes podem contribuir para contaminação de fontes de infecção, e até mesmo se reinfectar.

18
Q

PROFILAXIA:

A

Implantação de saneamento básico nas regiões prevalentes e ar destino seguro às fezes

Tratar doentes

Educação em saúde quanto a hábitos de higiêne (lavagem das mãos e dos alimentos)

Alimentação suplementar rica em proteínas e ferro em regiões endêmicas

Uso de calçado;

19
Q

Infecções por….são mais agressivas

A

A. duodenale