Amebíase Flashcards

1
Q

Movimentação é por

A

pseudópodes

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2
Q

O gênero Entamoeba alberga

A

um conjunto de espécies comensais que, em grande parte, não são patológicas.

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3
Q

único agente etiológico da amebíase

A

A E. histolytica

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4
Q

A E. dispar (comensal) é uma espécie que acomete o homem de forma

A

assintomática, quadro denominado colite não-disentérica

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5
Q

a E. dispar e a E. hitolytica apresentam importantes semelhanças morfológicas que dificultam ainda mais o diagnóstico. Por esse motivo,

A

em exames de fezes, o achado laboratorial deve constar: “Cistos de Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar”

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6
Q

As amebas citadas se distinguem umas das outras pelo

A

o tamanho do trofozoíto e do cisto, pela estrutura e pelo número dos núcleos nos cistos, pelo número e formas das inclusões citoplasmáticas (vacúolos nos trofozoítos e corpos cromatoides apenas nas fases iniciais e menos madura dos cistos).

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7
Q

Entamoeba com cistos contendo 8 núcleos:

A

E. coli. Os corpos cromatoides da E. coli apresentam-se pontiagudos, como agulhas.

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8
Q

Entamoeba com 4 núcleos:

A

E. histolytica, E. E. dispar e E. hartmanni (bem menor que as demais). Os corpos cromatoides na E. histolytica e E. hartmanni apresentam corpos cromatoides em forma de bastão.

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9
Q

Entamoeba com 1 núcleo:

A

E. polecki (comum em porcos e macacos).

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10
Q

Outra forma de distinguir a espécie de Entamoeba é por meio da morfologia do núcleo do trofozoíto

A

As espécies E. histolytica, E. dispar, E. hartmannni
apresentam uma cromatina periférica bastante regular e uniforme, e um cariossoma central e pequeno.

A espécie E. coli apresenta uma cromatina periférica um tanto que irregular e um cariossoma mais excêntrico, um poço deslocado do centro do núcleo.

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11
Q

Formas trofozoíto

A

Forma magna: é a forma invasiva, sendo a única capaz de invadir tecidos. Por ser hematófago, apresenta
hemácias engolfadas em seu interior. Suas parasitoses são sintomáticas e não apresenta a capacidade de
formar cistos. Apresenta-se apenas na espécie E. hitstolytica (por isso que esta é considerada patogênica), sendo um indicador de diagnóstico diferencial.

Forma minuta: é a forma não-invasiva, apresentando apenas bactérias em seu interior. Suas parasitoses são
assintomáticas e, por serem capazes de formar cistos, disseminam-se facilmente (uma vez que o portador não
se tratar, por estar assintomático). Tanto a E. histolytica quanto a E. dispar podem apresentar esta forma e, por
isso, não serve como meio de diagnóstico diferencial.

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12
Q

MORFOLOGIA PRÉ-CISTO

A

É uma fase intermediária entre o trofozoíto e o cisto. É oval ou ligeiramente arredondado, menor que o trofozoíto. O núcleo é semelhante ao do trofozoíto.

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13
Q

MORFOLOGIA CISTO

A

Oval, 1 a 4 núcleos, axonema, fibrilas, corpos parabasais e membrana externa bem destacada do citoplasma.Duram 2 MESES OU MAIS NA ÁGUA. o desencistamento ocorre em temperatura e pH adequados.

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14
Q

Reprodução trofozoíto

A

Divisão binária

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15
Q

Habitat

A

Os trofozoítas da E. histolytica normalmente vivem na luz do intestino grosso podendo, ocasionalmente, penetrar na mucosa e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, no rim e, raramente, no cérebro. Os trofozoítos de E. histolytica são essencialmente anaeróbios. Contudo, amebas são hábeis para consumir oxigênio, podendo crescer em atmosferas contendo até 5% de oxigênio.

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16
Q

CB

A

MONOXÊNICO simples com 4 estágios consecutivos:
Adesão; agressão (lib. enzimas proteolíticas); ulceração (progressão em todas as direções na submucosa); disseminação (penetração na CS e circulação porta)

ingestão dos cistos maduros ou transmissão direta pelas mãos, junto de alimentos e água contaminados.

Passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico, chegam ao final do intestino delgado ou início do intestino grosso, no qual ocorre o desencistamento, com a saída do metacisto, através de uma pequena fenda na parede cística.

Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois a oito trofozoítos (cada cisto dá origem a 8 trofozoítos com apenas um núcleo), chamados trofozoítos metacísticos. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso no qual se colonizam. A partir daí, podem tomar dois rumos fisiológicos diferentes:

Ciclo não-patogênico: em geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como um comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Através de
divisões nucleares sucessivas, se transformam, primeiramente em pré-cisto e, depois, em cistos tetranucleados, que são eliminados com as fezes normais ou formadas. Geralmente não são
encontrados em fezes liquefeitas ou disentéricas.

Ciclo patogênico: o equilíbrio parasito-hospedeiro pode ser rompido e os trofozoítos invadem a submucosa
intestinal, multiplicando-se ativamente no interior das úlceras e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos, como o fígado e, posteriormente, pulmão, rim, cérebro ou pele, causando a amebíase extraintestinal. O trofozoíto presente nas úlceras é denominado forma invasiva ou virulenta (forma magna). Não formam cistos e são hematófagos (se alimentam de hemácias).

17
Q

Nas fezes encontramos

A

Nas fezes formadas, é possível encontrar cistos com 4 núcleos.

Nas fezes pastosas e formadas, é comum encontrar, também, a forma do pré-cisto.

Entretanto, em fezes diarreicas, é comum a presença de trofozoítos.

18
Q

A forma minuta dos trofozoítos pode viver de forma comensal e dar continuidade ao ciclo, estabelecendo a
forma colite não-disentérica (quadros de diarreia sem presente de fezes mucossanguinolentas). Por não ter a capacidade de invadir outros tecidos, é considerada.

A

não patogênica, mesmo causando os sintomas da colite não-disentérica

Entretanto, algumas formas (como a magna) podem liberar citocinas e enzimas proteolíticas e invadir a mucosa intestinal, se multiplicar na submucosa e atingir outros órgãos via corrente sanguínea (causando a forma patogênica da doença). Este ciclo
patogênico representa a forma mais grave da amebíase, sendo caracterizada pela presença de fezes diarreicas mucossanguinolentas.

19
Q

A E. histolytica pode, portanto, evoluir de comensal para invasor, realizando o ciclo patogênico da doença devido a uma quebra do equilíbrio parasita-hospedeiro. Os fatores determinantes relacionam-se

A

hospedeiro (idade, estado nutricional e resposta imune, hábito sexual) e ao meio no qual a ameba vive (flora bacteriana e reinfecções sucessivas). Alem disso, número de cepas ou cistos ingeridos.

20
Q

TRANSMISSÃO

A

ingestão de cistos maduros, com alimentos (sólidos ou líquidos). Alimentos também podem ser contaminados por cistos veiculados nas patas de baratas e moscas. Bem como mãos de pessoas contaminadas.

21
Q

Problema do assintomático

A

Os “portadores assintomáticos” que manipulam alimentos são os principais disseminadores dessa protozoose por dois motivos:

(1) porque apenas os assintomáticos apresentam a forma minuta, ou seja, capaz de formas cistos;
(2) por não apresentar sintomas, dificilmente realiza tratamento para debelar o parasito.

22
Q

ASPECTOS BIOLÓGICO

A

Localização: intestino grosso

Locomoção: pseudópodes

Alimentação: fagocitose e pinocitose

Multiplicação: divisão binária longitudinal, encistamento e desencistamento.

23
Q

PATOGENIA

A

Uma vez invadida a mucosa, os trofozoítos se multiplicam na submucosa e prosseguem penetrando nos tecidos sob a forma de microulcerações. As lesões amebianas são mais frequentes no ceco e na região retossigmodiana. Mais raramente, os trofozoítos podem induzir uma resposta inflamatória proliferativa com formação de uma massa granulomatosa, chamada “ameboma” (que pode ser confundido com um tumor do intestino), caracterizado por um grande nódulo (ameboma) que comumente causa obstrução intestinal.

As amebas podem penetrar nos vasos sanguíneos para causar a amebíase extra-intestinal. Através da circulação porta, as amebas podem atingir primeiramente o fígado, que é o principal órgão com acometimento extra-intestinal, formando abscessos ou, mais propriamente, “necrose coliquativa”. Podem também atingir o pulmão e mais raramente o cérebro. Atingem ainda, em certas circunstâncias, a pele e as regiões anal ou vaginal (períneo)

24
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

A

formas assintomáticas (80% dos casos, pode
ser causada tanto por E. histolytica e E. dispar) quanto por formas sintomáticas (causada apenas pela E. histolytica).

Estas podem ainda serem dividias em intestinais
colites desintéricas: cólicas abdominais intensas, nausea, vômito e cefaleia aguda com perda de peso, febre e tenesmo, anemia. Pode haver associação com bacterias = gangrena. Pode ser reincidivas ou de autocura.

não-desintéricas: Multiplicação lenta, evacuação diarreica ou não, fezes moles ou pastosas sem mucoe sangue, flatulência, desconforto abdominal, ventre crescido; cólica, fadiga e perda de peso. Tem cura espontânea, mas pode ter repetição dos sintomas; amebomas com consequente formação de granulomas teciduais devido à intensa proliferação local, levando a estenoses e até mesmo suboclusão intetesnal) e apendicite amebiana

extraintestinais: abscessos hepáticos, hepatomegalia, febre intermitente que pode atingir 40ºC, sudorese noturna, perda de peso e astenia.No exame físico, pode ser verificado o Sinal de Torres-Homem que é o aparecimento agudo de dor na região da loja hepática durante a percussão digito-digital.

25
Q

Diagnóstico:

A

as espécies Entamoeba histolytica x Entamoeba dispar, que são morfologicamente indistinguíveis. Por esta razão, quando encontradas nos exames laboratoriais, independente de qual seja espécie, o paciente deve ser tratado.

Diagnóstico clínico: Síndrome do cólon irritável ou colite mucosa + disenteria. Na extraintestinal: dor e febre, sinais de septicemia com calafrios, sudorese noturna, mal-estar, anorexia, emagrecimento e tosse não produtiva. No exame físico: Paciente toxêmico, com palidez cutânea e de mucosa, febril, dor a palpação do hipocôndrio direito e hepatoesplenomegalia.

Parasitolófico: EPF e punção de abcesso com o objetivo de identificar cistos e trofozoítos. A coleta deve sersem urina, contaminações com outros materiais e nunca do solo.

Para fezes diarreicas ou liquefeitass: Schaudinn, SAF e álcool polivinllico

Para fezes formadas ou semi-sólidas: MIF ou SAF e Método de Faust

Exames de imagem escolha em caso de abcesso hepático: TOMO, ULTRA, RM, CINTILOGRAIA C/ RADIOSÓTIPOS, ANGIOGRAFIA HEPÁTICA

Imunológico: Elisa-captura e anti-giap, RIFI, HAI,

26
Q

Tratamento

A

NA LUZ INTESTINAL:
Teclosan - comprimidos 100 ou 500mg e suspensão com 50mg/5ml

Furamida - comprimidos de 500mg

Etofamida - comprimidos de 200 ou 500 mg e suspensão com 100mg/5ml

NOS TECIDOS (forma assintomática):

Metronidazol - 25 a 30 mg/Kg de peso, por dia, dividida em 3 tomadas via oral por 7 a 10 dias;

Tinidazol - 2 mg por dia após as refeições

Ornidazol - 500mg 2x/dia durante 5 a 10 dias, via oral

Nimorazol - 400mg/Kg de peso por dia durante 5 a 10 dias via oral

27
Q

PROFILAXIA

A

educação sanitária;

Medidas de saneamento básico com destino adequado das fezes;

Evitar a ingestão de cistos;

Impedir a contaminação fecal e de alimentos;

Controle dos manipuladores de alimentos;

Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral;

Investigação e tratamento da fonte de infecção e de portadores assintomáticos.

28
Q

Pode ocorrer de 2 formas

A

Presença do parasita no organismo de qualquer hospedeiro vertebrado com ou sem manifestação clínica;

Infecção sintomática ou assintomática causada pelo parasita

29
Q

Resp imune

A

tipo I (TH1) + INF-gama (induz macrófago a matar trofozoíto + ativação de T CD8+) = macrófagos ativados por T citotóxico.