Insuficiencia Resp Aguda Flashcards
qual fisiopatologia normal dos pulmões que mantem ambiente adequado para trocas gasosas
Há troca de gases entre Hb dos capilares que rodeiam os alvéolos no espaço intersticial para o espaço alveolar que renova a troca. Os linfáticos e força osmotica no interior dos capilares auxiliam na volta de qualquer quantidade de liquido e proteína que extravase para espaço intersticial evitando que liquido escape escape ou permaneça no interstício (o que levaria a diminuição da complacência pulmonar e prejudicaria as trocas)
Resumidamente:
● A proteína intravascular mantém um gradiente oncótico, favorecendo a reabsorção
● Os linfáticos intersticiais devolvem grandes quantidades de líquido à circulação
● Junções estreitas entre epitelio alveolar evitam vazamentos para dentro dos espaços alveolares
qual mecanismo explica a fisiopatologia da SDRA
Ocorrem danos a estrutura normal do pulmão como aumento de citocinas inflamatórias e recrutamento de neutrófilos que causam liberação de mediadores químicos que danificam o endotélio capilar e o epitélio alveolar
●O dano ao endotélio capilar permite que a proteína escape do espaço vascular. A pressão oncótica dos capilares é perdida e o líquido é perdido para o interstício, sobrecarregando os linfáticos. Os alvéolos são também afetados : os espaços aéreos se enchem de líquido e edema além do colapso de algumas unidades alveolares pela perda do surfactante
Isso causa
● prejuízo das trocas gasosas
● hipertensão pulmonar
● diminuição da complacencia pulmonar
causas de SDRA
● Broncoaspiração/ Sd mendelson ● Sepse ● PAC ● TRansfusão maçiça ● Trauma torácico ● Embolia gordurosa após fratura de ossos longos ● pancreatite ● inalação de fumaça
quais podem ser características clinicas de SDRA
agravdos dentro de 7d ou de inicio em menos de 7d
!! ●Dispneia/taquipneia aguda com piora da SpO2
● Taquicardia e confusão mental
● sinais de desconforto respiratório como uso de musculatura acessória
● Estertores
● Rx opacidade alveolares difusas bilaterais dentro 6-72h do inicio do quadro que não seja explicada por provavel etiologia cardíaca ou sobrecarga fluidos renal
●Achados laboratoriais podem ser inespecíficos mas ajudam a avaliar provavel etiologia
avaliação inicial de paciente com suspeita de SDRA
● Avaliar sinais infecciosos ou de aspiração
● Avaliar dor abdominal e sinais de pancreatite
● Avaliar hemoptise (cancer)
● Avaliar sinais de IC (B3, edema, turgencia, ortopneia e DPN), EAP hipertensivo ou causa renal de edema pulmonar
Exames complementares
● Rx
● ECG
● Hemograma
Classificação da severidade da SDRA
PaO2/ FiO2 pela gaso
● LEve ≤300 (leve).
●Moderada ≤ 200 (moderada)
● Grave≤100
exclçuir sempre na SDRA
EAP origem cardiogenica por disfunnçaõ vE (AS grave, sobrecarga de liquido ou doença renal)
a) BNP
b) sopros, B3, B4, ortopneia, edema mmii
c) cardiomegalia e historia de ICC
d) ECG para avaliar sobrecargas e arrotmias
e) ETT se houver duvias ainda sobre origem cardiaca
tratamento da SDRA
Ventilação pressão controlado ou volume controlado
1. ↓Volume Corrente: 3-6mL/kg peso predito*
2. ↑PEEP < 15cmH2O
3. Pressão de platô ≤ 30 cmH2O.
4. usar a menor FiO2 para obter SpO2 >92%
hipercapnia permissiva desde que pH > 7,2 porem é contraindicada se HIC
5. cisatracurio por 48h em infusão continua nos casos mod-grave PaO2/FiO2 < 120
é pulmão heterogene com complacencia reduzida e que tem uma mistura de alveolos colapsados com distendidos para dividir entre eles a mesmo volume corrente, logo a pressão resultante nos volume ainda distendidos é maior o que significa que ele acomoda volume gerando pressões altas . Por isso o volume corrente deve ser baixo. As áreas já distendidas são menos distendidas, gera menor pressão e isso tende a reter CO2, mas para compensar, uma alternativa é aumentar Fr
valor de hipoxemia
PAO2 < 60mmHg em ar ambiente (0,21 ou 21% O2)
PAO2/FiO2 > 300 é normal PAO2 da gaso em função da FiO2 fornecida pois, PAO2 normal = 60 FIO2 normal = 0,21 (21%)
SE ao retirar a fonte de fornecimento de O2 for < 300, há hipoxemia
ajuste de FiO2
Refere-se a concentração de O2 no ar inalado/fornecido
1-no ventilador tem FiO2
2-na mascara de venturi conforme cores das peças
ex.: laranja 50% 16L/min
3-no cateter nasal 2-4L/min
(cada 1L/min de O2 aumenta FiO2 em 3-4% de O2)
4- mascara não reinalante
5- VNI (cpap ou bipap): EAP e DPOC
Taquipneia + SpO2 normal
CAD
a Fr elevada é mecanismo de compensação respiratória e não por causa de alteração nas trocas gasosas
iniciar VM
conectar tudo... 1- usar peso ideal (formula) 2- escolher tipo ventilação 3- modalidade AC 4- escolher V ou P
volume minuto e utilidade
ar que passa no alveolo por minuto e realiza troca: (Vc -Espaço morto) X Fr
está relacionado com PCO2, logo maior , mais lava PCO2
volume corrente na VM
6ml/kg peso predito e reavaliar com evolução do quadro
• Se SDRA, usar Vc 3-6ml/kg
Pressão de pico
pressão de ar fornecido inpsiratorio + pressão muscular do paciente para puxar ar + Pressão pela resistencia do ar que passa na VA
- pressão que tive de fazer para colocar ar dentro do paciente (relação com resitencai das vias aereas)
Pressão de plato , importancia e utilidade
pressão gerada nos alvéolos para acomodar o ar (relação com a complacneica pulmonar)
após atingir a Ppico, realiza-se pausa inspiratoria para obte-la sem abrir a vavlula expiratoria. O fluxo entaõ zera, e a presão resistiva zera levando a Pplato. Sendo medida indireta da pressão alveolar
Driving pressure
P plato - PEEP
resulta na pressão para distender os alvéolos
modo ventilatorio AC
– podem ser VCV e PCV
Dispara a tempo
Fr varaivel
Tins fixo
Texp varia
modo VCV
CURVA FLUXO QUADRADA ou não
NÃO TEM PLATO NA PRESSÃO
Limite: fluxo
• Disparada: Fr
• Ciclada : Vcorrente
modo PCV
curva fluxo não quadrada
curva de pressão PLATO
Limite: PRESSÃO INSPIRATORIA CONTINUA nas VAS durante toda insp
• Disparada: PRESSAO
• Ciclada : TEMPO (insp)
Pressão controlada 20-30
• Tinsp = 1 ou 0,8-1,2 (velocidade com que ar vai entrar, inversamente fluxo)
• Obstrutivas: < 0,8
• Restritivas : > 1,2
• FIO2 ajuste conforme gasometria para SpO2 93-97%
• (diretamente proporcional a PaO2)
identifiação da curvas
1) curva de fluxo
a) VCV pode ser quadrada ou não.
b) nãos senod quadrada, avalair curva de pressão
2) curva de pressão tem plato?
a) Se pcte entrar em todos ciclos: VCV
b) Se não entra: PCV
O que é determinante para lavar CO2
Volume minuto (Vm =Vc x Fr) (↑ volume corrente ou ↑ Frequência respiratória
• ↑Fr e ↓PaCO2
Como ajustar PaO2?
• ↑ FiO2 e ↑ PaO2
De maneira diretamente proporcional a FiO2, FIO2 (de 21-100%) para atingir SatO2 > 92% ou até 92% (DPOC)
Ou
Presão media VA
Quais variáveis de ciclagem
- Tempo (PCV)
- Volume (VCV)
- Fluxo (PSV)
Qual principal função PEEP
iniciar 3-5cm H2O inicialmente. uma das formas de melhora a hipóxia é elevar PEEP
- Diminuir incidência de lesão pulmonar associada a ventilação pela abertura e fechamento dos alvéolos a cada ciclo e que poderiam levar a resposta inflamatória
- melhorar o recrutamento dos alvéolos (leva aumento PaO2), agora abertos e realizando trocas gasosas melhorando oxigenaç
COMPLICAÇÃO
NSTABILIDADE HEMODINAMICA
• Leva ao aumento da pressão intratorácica acarretando diminuição do retorno venoso e
consequentemente, diminuição do DC e HIPOTENSÃO ARTERIAL E BAROTRAUMA
parâmetro que determina oxigenação do paciente
Pmédia via aérea (área sob a curva)
1-aumentando Pressão pico inspiratória
2-aumentando Tinsp
3- aumentando PEEP*
quando se altera a Fr no ventilador qual alteração é consequência disso para a relação I::E
odo ajuste leva a alteração na Tinsp e quando aumenta Fr aumenta Tinsp levando ao encurtamento do Texp que é passiva pelas características próprias do pulmão
12-16 irpm + relação Insp/Exp = 1:3
• Se DPOC Fr < 12
• Se D restritiva Fr > 20