Infecções Respiratórias: VA SUPERIOR Flashcards
Resfriado Comum: também chamado de
Rinossinusite viral aguda
Resfriado Comum: inflamação…
da MUCOSA NASAL e dos SEIOS PARANASAIS
Resfriado Comum: frequência
6-8 vezes/ano nos primeiros 5 anos de vida. 10-12 vezes se frequenta escola.
Resfriado Comum: duração média
1 semanas
Resfriado Comum: etiologia
RINOVÍRUS (>50% dos casos), influenza, Parainfluenza e VSR.
Resfriado Comum: clínica
CORIZA (hialina e 3 dias após mucopurulenta), OBSTRUÇÃO NASAL, espirros, roncos, dor de garganta, hiperemia de mucosa, TOSSE NOTURNA, febre.
Resfriado Comum: tto
ANTIPIRÉTICOS (paracetamol, dipirona e ibuprofeno - >6 meses) e DESOBSTRUÇÃO NASAL.
Resfriado Comum: NÃO usar AAS…
Perigo da SD DE REYE se varicela ou influenza.
Resfriado Comum: evitar
mucolíticos, descongestionantes (especialmente em < 6 anos) e anti-histamínicos.
Resfriado Comum: prevenção
lavar mãos
OMA: 30%…
dos resfriados comuns evoluem para OMA
OMA: infecção…
bacteriana que gera INFLAMAÇÃO no interior da orelha média
OMA: recorrente
≥ 3 em 6 meses
ou
4 ou + em 1 ano
OMA: + em…
cças < 2 anos (tuba auditiva + curta
OMA: clínica
irritabilidade, choro, otalgia, otorreia (se perfuração)
OMA: diagnóstico
OTOSCOPIA: opaca, hiperemiada, abaulada.
OMA: etiologia
S. PNEUMONIAE, H. INFLUENZAE e moraxella catarrhalis.
OMA: tto
ANALGÉSICO e ATBO (analisar idade, gravidade, otorreia e bilateralidade). Em < 6 meses, TRATAR SEMPRE!
OMA: indicações de ATBO
1) 6m- 2anos: GRAVE, OTORREIA, BILATERAL
2) ≥ 2 anos: GRAVE, OTORREIA
OMA grave
T≥39º C, DOR moderada/intensa, dça>48 horas.
OMA: ATBO de escolha
AMOXICILINA por em média 10 dias
Obs: Em < 2 anos, creche ou uso de amoxi nos últimos 30 dias, DOSE DOBRADA (pneumo resistente)
Obs 2: AMOXI + CLAVULANATO se FALHA (48-72 horas por resistÊncia), se OMA+CONJUNTIVITE (hemófilo- “eyemófilo) e se ATBO nos últimos 30 dias.
OMA: complicações
MASTOIDITE AGUDA: inflamação do periósteo retroauricular, deslocamento do pavilhão. Realizar ATBO PARENTERAL (internar).
Otite média com efusão/Serosa
SEM sinais de inflamação COM LÍQUIDO.
Acompanhar por ± 3 meses. Se persistir, encaminhar ao otorrino para TUBO DE VENTILAÇÃO.
Sinusite bact. aguda: inflamação
dos seios paranasais
Sinusite bact. aguda: tempo
AGUDA: 30 dias
- subaguda: 30-90 dias
- crônica: >3 meses
Seios paranasais: <5 anos
ETMOIDAL e MAXILARES
Sinusite bact. aguda: clínica
Resfriado ARRASTADO (>10 dias) com coriza mucopurulenta abundante, tosse intensa (diurna e noturna)
Sinusite bact. aguda: quadro grave
> 3 dias com febre alta e coriza mucopurulenta
Sinusite bact. aguda: diagnóstico
CLÍNICO
Sinusite bact. aguda: tto
ATBO com tempo individualizado. Manter por 7 dias além da melhora clínica.
Sinusite bact. aguda: complicações
CELULITE ORBITÁRIA: seios etmoidais, infecção de GLOBO OCULAR + TEC. ADJACENTES. Os critérios são PROPTOSE OCULAR, REDUÇÃO DA MOBILIDADE e QUEMOSE (edema da conjuntiva).
Faringite Aguda: etiologia
Streptococcus beta hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
Faringite Aguda: idade
Em geral, de 5 a 15 anos. “Não” há em <2 anos por AUSÊNCIA de sítio de ligação.
Faringite Aguda: clínica
febre e manifestações inespecíficas (dor de garganta, vômitos, dor abdominal, exsudato amigdaliano, hiperemia no pilar anterior, PETÉQUIAS no palato)
Faringite Aguda: NÃO tem…
TOSSE!!
Faringite Aguda: avaliação complementar
Testes antigênicos rápidos (alta especificidade e baixa sensibilidade), Cultura de orofaringe.
Faringite Aguda: tto
Analgésico, antipirético e ATBO (PENICILINA BENZATINA DU é a 1ª escolha. Opções são amoxicilina por 10 dias ou eritro/azitromicina-há resistência).
*NÃO tratar com SMX-TMP
Faringite Aguda: complicações- ABSCESSO PERITONSILAR
Amigdalite, disfagia, SIALORREIA, TRISMO, desvio da úvula. DRENAR abscesso + ATBO.
Faringite Aguda: complicações- ABSCESSO RETROFARÍNGEO
Consequência da adenite do espaço retrofaríngeo. IVAS recente, febre ALTA, ODINO e DISFAGIA, SIALORREIA, DOR à mobilização do pescoço.
Faringite Aguda: diagn. diferencial
1) HERPANGINA: coxsackie A. Úlceras APENAS em região POSTERIOR.
2) ADENOVÍRUS: CONJUNTIVITE. Febre faringoconjuntival.
3) MONONUCLEOSE: EBV. Linfadenopatia GENERALIZADA e ESPLENOMEGALIA. Linfocitose com ATIPIA. RASH APÓS AMOXI.
Infecções LARÍNGEAS cursam com…
ESTRIDOR ( + inspiratório e audível)
Epiglotite Aguda: pode cursar com
OBSTRUÇÃO respiratória
Epiglotite Aguda: etiologia
Haemophilus Influenzae B (PNI: Hib)
Epiglotite Aguda: clínica
Início AGUDO e evolução FULMINANTE. Febre ALTA, TOXEMIA, dor de garganta, disfagia, sialorreia, dificuldade de respirar, ESTRIDOR (obstrução eminente) e POSIÇÃO DE TRIPÉ.
Epiglotite Aguda: conduta imediata
VA (IOT ou traqueo) e O2.
NÃO tentar visualizar orofaringe e NÃO solicitar exames (se solicitado RX, há o SINAL DO POLEGAR)
Laringotraqueíte viral aguda (“Crupe”): etiologia
PARAINFLUENZA
Outros: adenovírus, vsr e influenza
Laringotraqueíte viral aguda (“Crupe”): clínica 🐕⛓
pródromos catarrais, TOSSE METÁLICA (ladrante, “de cachorro”), AFONIA, ROUQUIDÃO, ESTRIDOR
Laringotraqueíte viral aguda (“Crupe”): diagnóstico
CLÍNICO
*Ao Rx, surge o “SINAL DA TORRE” (inespecífico) ⛪
Laringotraqueíte viral aguda (“Crupe”): tto
1) COM estridor(em repouso): ADRENALINA (nebulizar com 0,5ml/kg até 5ml sem diluir) e CE (dexametasona VO ou IM).
2) SEM estridor: CE
Laringotraqueíte viral aguda (“Crupe”): complicações
TRAQUEÍTE BACTERIANA: S. aureus. Secreção PURULENTA na traquéia, NÃO melhorando com adrenalina. Conduta é INTERNAÇÃO + ATBO.